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FUNDAMENTOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA MICROSCOPIA ELETRÔNICA MICROSCOPIA ÓPTICA LUZ VISÍVEL ELÉTRONS Fundamentos da Microscopia Microscópio eletrônico ≠ Microscópio elétrico! Limite de resolução Definição: É a menor distância entre dois pontos em que eles podem ser vistos como objetos distintos. Limite de resolução do olho humano: ~ 0,2 mm Limite de resolução (d) d = 0,61 NA 0,61 Constante determinada experimentalmente Comprimento de onda da radiação utilizada na observação NA Número de abertura (é considerada como sendo a quantidade de luz que efetivamente penetra na objetiva) Obs. Luz visível ~ 550 nm. Limite de resolução do microscópio óptico: 200 nm (0,2m) d = 0,61 NA d(1) = 0,61 550 nm = 450 nm (ou 0,45 µm) 0,75 d(2) = 0,61 550 nm = 240 nm (ou 0,24 µm) 1,4 Aumento (ou magnificação) não é tudo: Qual a melhor objetiva de 100×? Uma com NA de 0,75 ou outra com NA de 1,4? MICROSCOPIA ÓPTICA Radiação empregada para obtenção da imagem: Luz visível Espectro eletromagnético próximo da faixa da luz visível Microscopia óptica Luz visível Lentes ! Imagem direita e virtual Imagem invertida real (projetada) MICROSCOPIA ÓPTICA MICROSCÓPIO COMPOSTO Microscópio simples Microscópio composto Microscopia óptica Partes básicas de um microscópio O caminho da luz em um microscópio Lentes Objetivas & Lentes Condensadoras Lentes objetivas Fabricante Correção de aberração Número de aberturaMagnificação Lentes oculares Número de abertura d = 0,61 NA = n sen n = índice de refração do meio entre o espécime e a objetiva Óleo de imersão: Quando e porque usar! Só utilizamos óleo de imersão quando a objetiva tiver NA > 1,0 (o que ocorre normalmente com a objetiva de 100 ) Magnification N.A. Theorectical Resolution (micrometers) Practical Resolution (micrometers) 4X 0.10 3.05 3.40 10X 0.25 1.22 1.30 40X 0.65 0.47 0.52 100X 1.30 0.24 0.26 Expressão do aumento ou Magnificação em um microscópio. Aumento fornecido pela lente objetiva Aumento fornecido pela lente ocular Ex. Aumento da objetiva 4 Aumento da ocular 10 Aumento total = 4 10 = 40 Microscopia óptica de campo claro Problemas básicos: -As células, em geral, são transparentes; -São muito hidratadas e frágeis; -Estão presentes em tecidos e órgãos que precisam ser cortados em lâminas finas o suficiente para permitir a passagem da luz. Portanto temos pouco contraste em preparações simples: Esfregaço não corado de epitélio da mucosa bucal observado em microscópio óptico de campo claro Etapas da preparação de amostras para observação em microscópio óptico de campo claro: -Fixação – visa a preservação da amostra, matando-a sem danificar muito sua estrutura. O formaldeido é um fixador bastante comum; -Desidratação – Substituição da água por um solvente como metanol ou etanol. Evita que a deterioração e facilita a inclusão em resina; -Inclusão em resina e microtomia – Resinas como a parafina enrijecem a amostra e permitem que sejam cortadas em fatias finas (microtomia); -Coloração - Imprime contraste a diferentes constituintes da amostra (dependendo do corante utilizado). Existem dezenas de corantes, como azul de metileno, hematoxilina, eosina, etc. Amostras não corada observada em microscopia óptica de campo claro Esfregaço não corado de epitélio da mucosa bucal observado em microscópio óptico de campo claro Microscopia óptica de campo claro Amostras coradas Túbulos seminíferos e espermatozóides. Giensa Schistosoma mansoni. Giensa Observação de células vivas. Obtenção de contraste na amostra. Utilização de filtros, lentes especiais e prismas em diferentes sistemas que produzem contraste pela forma como a luz interage com a amostra! Contraste de fase Contraste interferencial diferencial de Normanski Configuração de um microscópio óptico de contraste de fase Campo claro vs. Contraste de fase Contraste interferencial-diferencial Contraste interferencial diferencial Campo claro Contraste de fase Contraste interferencial Campo claro Contraste de fase Contraste interferencial Contraste interferencial diferencial vs. Contraste de fase Hemácias observadas em Microscopia óptica de contraste de fase Hemácias observadas em Microscopia óptica de contraste interferencial diferencial Fibroblastos observados em Microscopia óptica de contraste de fase Fibroblastos observados em Microscopia óptica de contraste interferencial diferencial Microscopia óptica de fluorescência Fluorescência e corantes fluorescentes (fluoróforos) Microscopia de fluorescência Imunofluorescência para o citoesqueleto de Giardia intestinalis Fluorescência para proteína citoplasmática Vermelho – Retículo endoplasmático Amarelo - Peroxissomos Microscopia de fluorescência Vermelho – Mitocôndrias Azul - DNA Verde – Filamentos de actina Lilás – Filamentos intermediários (vimentinas) Amarelo - Peroxissomos Microscopia de fluorescência Microscopia Óptica Confocal de Varredura a Laser Cortes ópticos Embrião de mosca Fluorescência convencional Microscopia confocal Microscopia Óptica de Fluorescência Convencional Vs Microscopia Óptica Confocal de Varredura a Laser Microscopia Óptica de Fluorescência Convencional Vs Microscopia Óptica Confocal de Varredura a Laser Fluorescência Convencional Confocal de Varredura a Laser Fibras musculares Grão de Pólem Reconstrução tridimensional de estruturas utilizando a Microscopia óptica confocal de varredura a laser Um sistema ideal de observação e registro em microscopia óptica pode combinar os vários recursos disponíveis em um único aparelho. Microscópio óptico invertido Pode ser equipado com recursos como contraste de fase, DIC ou fluorescência Lente Condensadora Lentes Oculares Lentes Objetivas Células humanas HeLa vivas mantidas em cultura Combinação de técnicas de microscopia óptica Contraste de fase Fluorescência Microscopia Eletrônica Microscopia eletrônica de Transmissão Microscopia eletrônica de Varredura Século XX Revolução nas ciências físicas: Relatividade & Mecânica quântica Dualidade onda partícula: Toda partícula ou objeto em movimento possui uma “onda” associada! (De Broglie) Elétrons são ondas e partículas simultaneamente! Quanto maior a velocidade de um elétron, menor o seu comprimento de onda (). d = 0,61 NA d = 0,2 A (0,02 nm) Prêmio Nobel 1986 1931- Construção do primeiro microscópio eletrônico. Em microscopia eletrônica as “lentes” que focalizam o feixe de elétrons são bobinas eletromagnéticas: O microscópio eletrônico de transmissão Filamento de tungstênio Microscópio óptico e microscópio eletrônico Na MET a imagem é visualizada em uma tela fluorescente, que acende ao impacto dos elétrons transmitidos! Como é formada a imagem no microscópio eletrônico? Amostra Resolução MO vs. MET Preparação amostras para microscopia eletrônica de transmissão 3 mm Número de identificação amostra Amostra é incluída em resina para utramicrotomia Bloco com amostraLâmina de diamante Espelho d’ água Ultramicrótomo Ultramicrotomia: preparando cortes ultrafinos Cortes ultrafinos (60 a 100 nm)no espelho d’água Microscópio eletrônico de transmissão: imagens diversas Glândula, MET Epitélio intestinal, MET Microscópio eletrônico de transmissão: imagens diversas Cuidado na Interpretação das Imagens de Microscopia Eletrônica de Transmissão M.O. campo claro, corado Microscopía Eletrônica de Transmissão O microscópio eletrônico de varredura Imagens de superfície: sensação de profundidade! O microscópio eletrônico de varredura (MEV) Geração de elétrons secundários pela amostra MET MEV Preparo de amostras para microscopia eletrônica de varredura Metalização da superfície é necessária para que amostras biológicas gerem elétrons secundários Inseto metalizado para ser observado em M. E. de Varredura Microscópio Eletrônico de varredura (MEV) Microscopia eletrônica de varredura vs. Microscopia óptica (Lupa estereoscópica) Microscopia eletrônica de varredura vs. Microscopia óptica (campo claro, amostra corada) Schistosoma mansoni , M. O. de campo claro. Amostra corada com Giensa Esmalte dentário, MEV Microscópio eletrônico de varredura: imagens diversas Ascaris, MEV Microscópio eletrônico de varredura: imagens diversas Microscópio eletrônico de varredura: imagens diversas Fio de cabelo Hemácias Microscópio eletrônico de varredura: imagens diversas Toxoplasma gondii penetrando em célula hospedeira Bactérias (Streptococus) sobre uma célula animal em cultura Microscópio eletrônico de varredura de alta definição: Emissão de Campo (field emission) Citoesqueleto do tripanossomatídeo Herpetomonas megaseliae Sant’Anna et al., 2005. Improvement on the visualization of cytoskeletal structures of protozoan parasites using high- resolution field emission scanning electron microscopy (FESEM). Histochem Cell Biol. v. 124, p. 87–95 Microscópio eletrônica: Não há cores!!!! Trichomonas vaginalis interagindo com epitélio intestinal, MEV, colorido artificialmente Comparação múltipla: MEV vs MET vs MO: Estereocílios em células sensitivas no ouvido interno. MEV MET MO-CID
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