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estágio 7°.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES ESCOLARES
STELLA HARMÔNICA TEIXEIRA FELIX
Cabo Frio
2015
STELLA HARMÔNICA TEIXEIRA FELIX
Prática e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Escolares
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações Escolares, sob a orientação do Professor Renato Cerqueira de Carvalho.
 
 Curso: Pedagogia
 Cabo Frio
 2015
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer a todos que colaboram direta e indiretamente para o desenvolvimento dessa pesquisa, como minha família, professor Renato Cerqueira por todo suporte, os funcionários da Escola Municipal João Bessa Teixeira que me receberam de braços abertos me apoiando em tudo, gostaria de agradecer também para a diretora Ileide Ana de Figueiredo que tem sido um divisor de águas na construção deste estágio, com todas as suas dicas e sua generosidade de me apoiar e dizer com verdade tudo que acontece dentro da escola e também a equipe técnica da escola.
“A principal possibilidade de construção do projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva”. (VEIGA, p.14).
SUMÁRIO
	
INTRODUÇÃO
O presente relatório foi realizado a partir da observação na Escola Municipal João Bessa Teixeira, com intuito de analisar o fazer pedagógico da mesma, mas principalmente na parte técnica e administrativa, analisando as ações realizadas pela supervisão, orientação, direção, inspeção escolar e secretaria.
Apresentará também a parte histórica, aspectos sócio econômicos, estrutura e funcionamento da escola, como foi elaborado o Projeto Político Pedagógico e se ele é posto em prática, quais as funções dos cargos existentes e todo processo de gestão da escola.
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
O Patrono, o Senhor João Bessa Teixeira, nasceu no primeiro distrito de Cabo Frio, em 25 de Maio de 1882, sendo seus pais José Bessa Teixeira e Amélia Maria da Conceição. Era um grande batalhador, sendo seu maior desejo ajudar nos problemas educacionais e políticos de sua cidade. Ingresso na vida marítima, fazendo navegações conhecida como “pequena Cabotagem”.
	Grande conhecedor de sua profissão fazia dela uma escola para ensinar aqueles que precisavam aprender os manejos perfeitos dos instrumentos de navegação. Homem de grande personalidade acompanhava de perto a evolução do país e com isso, aumentava a cada dia o seu desejo de implantar na comunidade em que vivia, juntamente com seus descendentes, uma “escola” para acabar com analfabetismo.
	Sua Filosofia de vida era: “ O homem sem preparo é um homem morto à sua sociedade”.
	A Escola Municipal João Bessa Teixeira fica situada à Avenida Antônio Feliciano de Almeida nº 374 no Bairro União.
	Foi construída para fins escolares e com objetivo de atender as crianças da comunidade local na fase da pré-escola e alfabetização.
	Após dois anos de criação a pedido da comunidade foi implantado demais anos de escolaridades do primeiro segmento do Ensino Fundamental. 
	Fundada no dia 11 de março de 1972, pelo Prefeito Otime dos Santos teve como seu patrono João Bessa Teixeira.
	A estrutura física foi modificada com a construção de um novo prédio. Este também já foi ampliado com o anexo de mais salas.
	A escola atende 139 alunos em dois turnos ( manhã e tarde). Oferece 2 turmas de Educação Infantil e 5 turmas de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
	A sua filosofia é desenvolver seu trabalho baseado no seu Projeto Político Pedagógico, que tem como uns de seus objetivos a participação da comunidade no processo educacional e a formação de cidadãos críticos e conscientes do seu papel na sociedade. Na prática diária percebe-se e é creditado que a importância da leitura espontânea, não obrigatória favorece o desenvolvimento de habilidades necessárias a compreensão da língua, esse mecanismo é necessário para o exercício da cidadania, pois a leitura amplia e integra os conhecimentos, possibilitando cada vez mais os horizontes do saber.
	A escola funciona com 7 professores regentes, 2 dinamizadores de sala de leitura, 2 multiplicadoras de tecnologia, 1 professora de Educação física, 1 auxiliar de classe.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Nome: Escola Municipal João Bessa Teixeira
Localização: Localizada no Bairro União, atende a comunidades adjacentes (Centro, Passagem, Barra, Jacaré, Vila Nova e Jardim Esperança).
Telefone: (22) 26201484
E-mail: emjoaobessateixeira@semecabofrio.rj.gov.br
Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Cabo Frio
Endereço: Rua Antonio Feliciano de Almeida, 374 – Bairro União – Cabo Frio – RJ/ Cep.: 28906240
Decreto de criação: Ato de criação: nº 562/CEDERJ/82 D.O. de 22/03/83
Portaria nº 3941/ECDATde 31/01/83 D.O de 03/02/83
	
O espaço físico que a Unidade Escolar oferece, é composto de 6 salas de aulas, sendo 2 salas de aula no prédio anexo, 8 banheiros ( sendo 4 para alunos, 2 no prédio anexo, 1 para funcionários, 1 para professores), 1 refeitório, 1 cozinha, 1 sala de professores, 1 sala para equipe técnica, 1 secretaria, 1 sala de direção, 1 despensa, 1 depósito, 1 sala de leitura, 1 sala de informática, 1 refeitório, 1 cozinha, 1 cisterna e um pátio de tamanho razoável.
A Escola oferece à Comunidade do Bairro União e seus arredores, a seguinte modalidade de ensino.
Educação infantil: Turmas de Pré I / Pré II, com 2 turmas, dispostas no 2º turno.
Ensino Fundamental I: 1º ao 5º ano de escolaridade, com 5 (cinco) turmas, dispostas nos dois turnos.
1º turno – das 7:30 às 12horas
2° turno – das 13h às 17h 30 minutos
Em sua dinâmica diária, a Escola prevê:
Desjejum
Almoço
Lanche
Núcleo Comum: disciplinas curriculares.
Núcleo Diversificado: Laboratório de Informática, Sala de Leitura, Oficinas Mais Educação.
Público- alvo: Alunos da Educação Infantil e alunos do 1º ao 5º ano de escolaridade do 1º e 2º turnos, da Unidade Escolar.
Recursos físicos e didáticos: 
A escola possui dois aparelhos de TV, três aparelhos de DVD, dois projetores multimídia com tela de projeção. Estes recursos são utilizados de acordo com as necessidades dos professores, conforme o planejamento prévio apresentado ao Supervisor Escolar durante as reuniões de coordenação semanais e mediante agendamento junto ao Dirigente de Turno da Escola, com no mínimo uma semana de antecedência.
	Há ainda um laboratório de informática equipado com ar condicionado, sistema de alarme, computadores, distribuídos na Secretaria da Escola e na Sala da Direção.
	Na escola há três aparelhos de som micro system, duas caixas de som, dois microfones sem fio. Possui acervo literário enviado pelo MEC, além de CDs, DVDs. Todos os alunos fazem uso do livro didático.
Refeitório, sala da Direção, banheiros dos professores, Secretaria, Sala dos Professores e Secretaria Escolar. Ainda no 1º piso, há um pátio interno coberto e área livre, na parte externa. No 2º piso Sala de Leitura, Laboratório de Informática, Sala do Pré II e banheiros de alunos (masculinos e femininos). O terceiro piso é exclusivo para 4 salas de aula ( que comportam 5 turmas), além de banheiros dos alunos. Possui também um prédio anexo onde é atendido o Projeto Mais Educação no segundo andar e no primeiro andar a turma do Pré I e dois banheiros na parte inferior.
A quadra de esportiva utilizada para as aulas de Educação Física, recreação, festas e oficinas do Programa Mais Educação se localiza na entrada da escola – onde se pretende realizar a coberturada mesma para um melhor aproveitamento do espaço.
IDENTIFICAÇÃO DO SETOR ONDE FOI REALIZADO O ESTÁGIO
O setor administrativo e o setor de gestão foram observados neste estágio, tive a oportunidade de conhecer um pouco de cada área da gestão que atua dentro da Escola João Bessa Teixeira, como o papel do diretor que em muitas vezes se vê tendo atitudes rígidas e necessárias para que haja ordem dentro da Unidade Escolar, dentro da secretaria também participando do fechamento o ano letivo na cobrança da Inspeção Escolar com relação aos documentos e diários dos professores, a Dirigente de turno auxiliando a diretora e substituindo-a quando necessário, observei também a Orientadora Educacional com seu papel importante, fazendo com que os responsáveis consigam enxergar a importância de sua participação dentro da escola de seu filho e a Supervisora Escolar trazendo ideias transformadoras para agregar conhecimento aos professores em suas construções educativas, todos visando o melhor atendimento ao ator principal que é o aluno.
IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS: NOMES E CARGOS
APRESENTAÇÃO DO ORGANOGRAMA
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES, FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS DE CADA CARGO.
Regimento Escolar da Educação Básica da Rede Municipal de Ensino
Estrutura Técnica- Administrativa
Direção
Secretaria
Estrutura Técnico Pedagógica
Supervisão Escolar
Orientação Educacional
Coordenação de Área ( Ensino Médio)
Corpo Docente
Corpo Discente
Apoio Pedagógico
Auxiliar de Classe
Inspetor de Alunos
§1º: Além das equipes de Orientação Educacional e Supervisão Escolar, as Unidades Escolares contam em seu corpo técnico com Inspetores Escolares lotados na SEME, que fazem o acompanhamento funcional, legal e documental da instituição.
§2º: É vedado a qualquer membro citado neste artigo fumar nas dependências da escola.
§3º. O conselho Escolar, órgão colegiado de direção, comunidade escolar, uma vez instituído, tem natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização o trabalho pedagógico e administrativo da unidade escolar, em conformidade com a legislação vigente. (Incluído pelo Parecer n º 85/CME/2014)
Da Estrutura Técnico-Administrativa
Seção I
Da Direção
Art. 8°A direção é responsável pela coordenação e funcionamento geral da escola, assessorada por uma equipe técnico-pedagógica, competindo-lhe cumprir e fazer cumprir a legislação sobre o ensino e as orientações e normas emanadas da Secretaria Municipal de Educação.
Art.9º. A Direção é responsável por todo o processo de planejamento, orientação, supervisão, coordenação, integração, execução e avaliação dos trabalhos educativos, culturais e comunitários desenvolvidos pelo colégio, assessorada, assistida ou auxiliada pelos órgãos que lhe estão subordinados.
Art. 11. As funções de Direção são privativas de membro efetivo do magistério Municipal habilitado com a formação exigida pela legislação vigente.
Parágrafo único. Em suas faltas ou impedimentos, o Diretor é substituído por um os membros da equipe diretiva, não podendo a Unidade Escolar ficar, em nenhuma hipótese, sem a presença de um desses elementos.
Art. 12. São atribuições do Diretor:
planejar, orientar, supervisionar, coordenar, integrar, executar e avaliar os trabalhos educativos, culturais e comunitários desenvolvidos pela Unidade Escolar.
coordenar e participar da construção e elaboração coletiva da proposta pedagógica da escola.
Estimular e apoiar a capacitação contínua dos profissionais sob sua administração através de grupos de estudos, seminários, fórum de debates, palestras, oficinas, organizados pela Secretaria Municipal de Educação e por outras instituições;
Receber, informar e despachar too tipo de documentação, encaminhando-a às autoridades competentes;
Definir a matrícula do aluno, observando os aspectos legais e as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação;
Acompanhar o processo pedagógico desenvolvido na Unidade Escolar, favorecendo a implantação de estratégias que visem à redução dos índices de retenção e evasão escolar constatados;
Encaminhar ao Conselho Fiscal da Unidade Executora a prestação de contas do movimento financeiro da Unidade Escolar, para apreciação e aprovação, conforme o que prevê o Estatuto da Unidade Executora;
assinar, juntamente com o Secretário Escolar ou Inspetor Escolar, os documentos expedidos relacionados com a vida escolar do aluno;
controlar a frequência diária dos servidores, preparar a escala de férias e atestar a frequência mensal, encaminhando-a pontualmente à Secretaria Municipal de Educação;
zelar para que a frequência mínima estabelecida pela legislação em vigor seja cumprida pelos alunos e garantir a execução do calendário escolar;
supervisionar a qualidade e a distribuição da merenda escolar, o controle do estoque de gêneros, atestando o mapa mensal de distribuição;
zelar pela conservação do patrimônio que lhe é confiado e encaminhar anualmente cópia do inventário dos bens patrimoniais sob sua responsabilidade à Secretaria Municipal de Educação;
representar o estabelecimento de ensino perante as autoridades federais, estaduais, municipais e junto à comunidade escolar;
garantir a divulgação, a circulação e o acesso de toda e qualquer informação do interesse da comunidade escolar;
organizar o horário de funcionamento da Unidade Escolar em conjunto com a equipe técnico-pedagógica, zelando pelo seu cumprimento;
garantir o cumprimento do horário de coordenação semanal do docente e das reuniões da equipe da equipe técnico-administrativa pedagógica;
organizar, convocar e participar das reuniões técnico-administrativas e pedagógicas, bem como dos Conselhos de Classe, proporcionando boas condições para o seu funcionamento;
promover medidas destinadas a propiciar o entrosamento do estabelecimento com outras instituições educacionais e culturais da comunidade, do Município e do Estado;
entregar na data estabelecida os documentos solicitados pelos diversos setores;
adotar medidas administrativas em conjunto com o Conselho Escolar quanto às possíveis irregularidades constatadas na Unidade Escolar, comunicando-as à Secretaria Municipal de Educação para análise e providências;
conhecer e divulgar o Regimento Escolar para toda comunidade escolar, cumprindo e fazendo cumprir as disposições legais nele expressas;
solicitar à Secretaria Municipal de Educação os recursos humanos e materiais necessários ao pleno funcionamento da Unidade Escolar;
Informar à Secretaria Municipal de Educação os casos de afastamentos de funcionários para que se tomem as providências necessárias quanto à substituição os mesmos.
§1º. Verificado o não cumprimento das atribuições acima, o Diretor estará sujeito às seguintes penalidades administrativas, aplicadas pelo Secretário Municipal de Educação:
advertência verbal;
repreensão escrita;
suspensão do mandato, nos termos da legislação específica.
2º. As demais penalidades disciplinares previstas no Estatuto do Funcionalismo Público Municipal serão aplicadas pela Secretaria Municipal de educação, após apuração dos fatos nos termos da legislação vigente.
Art. 13. São atribuições do Diretor-Adjunto:
substituir o Diretor em suas faltas e impedimentos, assumindo, nessas ocasiões todas as atribuições da função;
assessorar o Diretor no exercício de suas atribuições, partilhando com o mesmo decisões e responsabilidades relativas à função.
Art. 14. O Diretor-Adjunto está sujeito a penalidades, graduadas em função do ato cometido por falta de cumprimento às determinações do artigo anterior.
§1° As penalidades de advertência verbal ou de até três repreensões escritas, aplicadas pelo Diretor, devem ser sempre precedias de apuração dos fatos, seno assegurado ao Diretor-Adjunto o direito de defesa e recurso junto à Secretaria Municipal de Educação, com efeito suspensivo da decisão, se for o caso.
§2°. As demais penalidadesdisciplinares previstas no Estatuto do Funcionalismo Público Municipal são aplicadas pela Secretaria Municipal de Educação, após comunicação escrita do Diretor da Escola e apuração dos fatos nos termos da legislação vigente.
Art. 15. São atribuições do Dirigente de Turno:
coordenar os trabalhos do seu turno, mantendo a disciplina e zelando pelo bom funcionamento;
zelar pelo cumprimento rigoroso dos horários de funcionamento de sua unidade escolar.(Nova redação dada pelo Parecer nº 85/CME/2014).
Comunicar ao Diretor e ao Diretor-Adjunto enfermidades eventuais, acidentes com os alunos ou qualquer outra ocorrência durante o seu horário de trabalho, registrando-as em livro próprio;
Registrar as faltas de professores e do pessoal administrativo do seu turno, como também encerrar o ponto;
colaborar com o Diretor e com o Diretor-Adjunto no levantamento de dados de natureza estatística e no controle da merenda escolar;
participar da construção e elaboração coletiva da proposta pedagógica da escola;
participar das reuniões pedagógicas, administrativas e do Conselho de Classe;
executar as demais tarefas que lhe forem atribuídas pelo Diretor e/ou Diretor-Adjunto;
observar e fazer observar as leis, regulamentos, instruções e ordens superiores;
participar da elaboração dos horários de aula juntamente com o Diretor;
encaminhar ao Diretor e ao Diretor-Adjunto as ocorrências que transcendam às normas estabelecidas no âmbito da sua atuação, e articular-se com a equipe técnico-administrativa e pedagógica da Unidade Escolar;
substituir o Direito e o Diretor- Adjunto em suas faltas e impedimentos assumindo, nessas ocasiões as atribuições que lhes forem delegadas.
Art. 16. Em caso de eventual ausência do professor regente nas turmas da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano escolar do Ensino Fundamental, estando Unidade Escolar sem condições de suprir a carência, deve o Dirigente de turno assumir a turma temporariamente.
Art. 17. O Dirigente de Turno está sujeito a penalidades, graduadas função do ato cometido por falta de cumprimento às determinações dos dois artigos anteriores.
§1º. As penalidades de advertência verbal ou d até três repreensões escritas, aplicadas pelo diretor, devem ser sempre precedidas de apuração dos fatos, sendo assegurado ao Dirigente de Turno o direito de defesa e recurso junto à Secretaria Municipal de Educação, com efeito suspensivo da decisão, se for o caso.
§2º. As demais penalidades disciplinares previstas no Estatuto do Funcionalismo Público Municipal são aplicadas pela Secretaria Municipal de Educação, após comunicação escrita da escola e apuração dos fatos nos termos da legislação vigente.
Seção II
Da Secretaria
Art. 18 A secretaria escolar, composta pelo Secretário Escolar e auxiliar de secretaria, é o setor responsável por toda a documentação do estabelecimento de ensino, competindo-lhe zelar pela legalidade, autenticidade, guarda, conservação e sigilo da mesma.
Art. 19. É dever de todos os funcionários da secretaria atender cordialmente ao público e, se necessário, encaminhá-lo aos devidos setores da unidade escolar.
Parágrafo único: É vedada a permanência de pessoas estranhas na Secretaria, para que seja preservado o sigilo profissional.
Art. 20. A função de Secretário Escolar é exercida por um profissional devidamente habilitado para a função de acordo com a legislação vigente.
Parágrafo único: Cabe ao secretário das Unidades Escolares assinarem, juntamente com o Diretor, toda a documentação da vida escola do aluno.
Art. 21. Os trabalhos de secretaria na UEs de Educação Infantil e do 1º segmento do Ensino Fundamental que não possuírem secretário escolar serão executados por profissionais designados pela Secretaria Municipal de Educação, sob a orientação e supervisão de um membro da direção da Unidade Escolar.
Capítulo II
Da Estrutura Técnico – Pedagógico
Seção I
Da Supervisão Escolar
Art. 24. As atividades de Supervisão Escola são exercidas por profissionais devidamente habilitados para essa função de acordo com a legislação vigente.
Art. 25. O Supervisor Escolar é lotado na Unidade Escolar em que atua, sendo responsável pela orientação e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem com o assessoramento técnico da equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação.
Art. 26. Ao Supervisor Escolar compete:
Participar da elaboração e avaliar permanentemente o projeto político-pedagógico da Unidade Escolar, oferecendo suporte técnico-pedagógico na implementação do mesmo, com base nas orientações e diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e em consonância com a realidade da comunidade escolar;
elaborar o seu plano de ação em consonância com a proposta política pedagógica da escola e com as orientações da equipe central da SEME;
acompanhar continuamente o processo ensino-aprendizagem, avaliando o trabalho docente e encaminhando, sempre que necessário, o resultado dessa avaliação à direção da escola com vistas à reavaliação e tomada de decisão pela mesma.
participar, junto com os demais membros da equipe técnica da Unidade Escolar, do processo de caracterização da clientela atendida; 
planejar, junto com toda a equipe técnico-administrativo-pedagógica, o Conselho de Classe e reuniões pedagógicas;
planejar e participar do horário de coordenação semanal dos professores;
dinamizar o currículo da escola, coordenando e orientando atividades de planejamento de ensino e de execução de projetos didáticos;
atualizar e/ou modificar o planejamento de ensino com a participação direta dos professores e da direção, adaptando-o à realidade da unidade de ensino, em conformidade com as leis em vigor;
acompanhar, criteriosamente, a execução dos planos de ensino, visando ao aprimoramento dos mesmos;
reunir, periodicamente, o corpo docente para avaliar os planejamentos, trocar experiências e estudar modificações que se fizerem necessárias, visando à melhoria da qualidade o ensino;
examinar, periodicamente, os diários de classe para verificar se o registro dos conteúdos está condizente com o plano curricular;
analisar e acompanhar, de forma articulada com os demais membros da equipe técnico-pedagógica, a execução das estratégias a serem utilizadas pelos professores nos estudos de recuperação;
preencher e analisar, junto à equipe docente, o perfil de resultados alcançados pelos alunos após o Conselho de Classe, a fim de diagnosticar os índices de aprovação e reprovação propondo alternativas de melhoria, superação ou correção dos desajustes detectados;
elaborar ações pedagógicas, junto aos docentes para atendimento aos alunos com deficiência, dificuldades e transtornos de aprendizagem, operacionalizando, quando necessário, o processo de adaptação curricular dos alunos deficientes;
apresentar à Direção da Escola e à Secretaria Municipal de Educação, mensalmente, relatório das atividades realizadas;
participar de atividades específicas da questão pedagógica, como: organização de turmas, escolha do professor com perfil para determinada etapa ou modalidade de ensino, análise e escolha de livros didáticos;
analisar, junto com a equipe técnico-administrativo-pedagógica, a situação de alunos egressos de outros estabelecimento e assegurar recursos à Secretaria Municipal de Educação, com efeito suspensivo da decisão, se for o caso.
 §2º. As demais penalidade disciplinares previstas no Estatuto do Funcionalismo Público Municipal são aplicadas pela Secretaria Municipal de Educação, após comunicação escrita da direção da escola e apuração dos fatos nos termos da legislação vigente.
Seção II
Da Orientação Educacional
Art. 28. As atividades de Orientação Educacional são exercidas por profissionais devidamente habilitados para a função, de acordo com a legislação vigente.
Art. 29. O orientador Educacional é lotado na Unidade em que atua, sendo responsável pelo acompanhamento do aluno no processo de construção de seu conhecimento, incluindo os aspectos conceitual procedimental e atitudinal a sua formação integral.
Art.30. São atribuiçõesdo Orientador Educacional:
participar da elaboração do projeto político-pedagógico da Unidade Escolar;
elaborar o seu plano de ação em consonância com a Proposta Político-Pedagógica da Escola;
participar, junto com os demais membros da equipe técnica da Unidade Escolar, do processo de caracterização da clientela escolar;
analisar e acompanhar, de forma articulada com os demais membros da equipe técnico-administrativo-pedagógica a execução das estratégias a serem utilizadas pelos professores nos estudos de recuperação;
analisar, junto à equipe docente, o perfil de resultados alcançados pelos alunos, logo após o Conselho de Classe, a fim de diagnosticar os índices de aprovação e reprovação propondo alternativas de melhoria, superação ou correção dos desajustes detectados;
participar de reuniões técnico-administrativo-pedagógicas da Unidade Escolar e da Secretaria Municipal de Educação;
participar da elaboração do planejamento escolar, visando ao sucesso do processo ensino-aprendizagem;
promover integração entre o corpo discente e docente, visando harmonizar o ambiente escolar;
acompanhar a comunidade escolar nos assuntos, extracurriculares e orientá-la a buscar serviços de apoio especializados;
desenvolver estudos e pesquisas sobre a prática educativa com temas de interesse da comunidade;
planejar e coordenar, junto com a equipe técnico-administrativo pedagógica, o Conselho de Classe e as reuniões pedagógicas objetivando a avaliação e tomadas de decisões relativas aos processos pedagógico;
orientar o corpo discente da Unidade Escolar quanto à representação de turma e de sua participação nos Conselhos de Classe;
registrar o desenvolvimento das atividades planejadas e realizada na Unidade Escolar, apresentando, mensalmente, à direção da escola e à SEME, relatório do trabalho realizado;
acompanhar o aluno em seu desenvolvimento escolar, quanto o rendimento e à frequência, informando aos órgãos competentes segundo legislação vigente;
informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos.
Promover integração família-escola registrando todas as atividades as atividades intervenções realizadas no processo educacional;
Participar junto com a Supervisão Escolar e a Inspeção Escolar elaboração do laudo técnico de crianças da Educação Infantil com vistas à sua matrícula fora da faixa etária definida ela legislação vigente.
Participar junto com a Supervisão Escolar e a Inspeção Escolar da elaboração do técnico de alunos do Ensino Fundamental submetidos a processos de classificação e reclassificação;
Promover a informação profissional e levantamento de dados referentes ao mercado de trabalho e outros subsídios indispensáveis à orientação do aluno do Ensino Médio;
Participar da organização das turmas;
Participar de capacitações, seminários, cursos, buscando domínio de técnicas de trabalho e instrumentalização própria, tendo em vista a permanente melhoria de seu desempenho profissional;
Participar das reuniões gerais convocadas pela central e das reuniões de coordenação com a equipe técnica e a direção das UEs em que atuam.
Art. 31. O Orientador Educacional está sujeito a penalidade, graduadas em função do ato cometido por falta de cumprimento às determinações do artigo anterior.
§1°As penalidades de advertência verbal ou de até três repreensões escritas, aplicadas pela direção, devem ser sempre precedidas de apuração dos fatos, sendo assegurado ao Orientador Educacional o direito de defesa e recurso à Secretaria Municipal de Educação, com efeito suspensivo da decisão, se for o caso.
§2°. As demais penalidades disciplinares previstas no Estatuto do Funcionalismo Público Municipal são aplicadas pela Secretaria Municipal de Educação, após comunicação escrita da direção da escola e apuração dos fatos nos termos da legislação vigente.
 
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Na primeira semana por trabalhar na escola já tinha conhecimento da estrutura da escola e conheço todos os funcionários, mas com o estágio consegui ter um olhar diferenciado de funcionária, por isso passei a manhã observando e conversando com a diretora sobre suas funções dentro da Unidade escolar, no qual ela compartilhou as dificuldades que escola vem passando ao longo do tempo por falta de verba.
Na segunda semana tive a oportunidade o observar a ação da Orientadora Educacional, ela descreveu um pouco sobre o seu trabalho e sobre a importância dessa cargo no funcionamento da escola.
Na terceira semana foi realizado uma reunião com os funcionários de outros segmentos da escola como: porteiro, merendeira auxiliar de serviço gerais e pessoal de apoio, ressaltando a importância da função de cada um deles para o bom funcionamento da escola, pois ocorrem muitos conflitos entre eles nesses setores, foram apontado algumas falhas nos serviços prestados pelos mesmos e também enfatizado alguns pontos positivos no trabalho de cada um. Foi reservado um dia da semana para reunir-se com cada segmento para que não interrompesse o trabalho de todos ao mesmo tempo, todos gostaram muito da iniciativa inclusive os próprios funcionários que se sentiram mais valorizados em seu trabalho. 
 Na quarta semana, somente observei a movimentação da secretaria, pois estavam organizando os diários juntamente com Inspetora Escolar.
Na quinta semana conversei mais um pouco com Diretora, de acordo com a mesma dos gestores tentam resolver todos os conflitos que surgem entre as professoras, alunos, demais funcionários e pais através dos diálogos entre os envolvidos, buscando esclarecer o máximo possível a situação problema e relatou que a maior dificuldade para que escola cresça em qualidade não é gerir os alunos, mas sim os profissionais envolvidos.
 Na sexta semana participei da reunião interna com a Equipe Técnica para discutirmos sobre administração das verbas da escola.
 Na sétima semana observei atendimentos aos responsáveis com a Orientadora Educacional durante dois dias com total discrição e fiquei na secretaria aprendendo a fazer declarações e analisando os diários dos funcionários.
 Na oitava semana acompanhei o trabalho da dirigente quando mesma fazia o senso escolar, ela me orientava em todo processo e nas conversas com os responsáveis.
 Na nona semana fui a Secretaria de Educação com a diretora, após fiquei na sala dela ajudando a Dirigente a fazer o mapa da merenda da escola.
 Na décima semana participei da pude conversar com a Supervisora Escolar com relação aos procedimentos utilizados para o bom desempenho dos professores em sala de aula e pude participar de uma pequena reunião com os professores para discutirem o melhor método para fazer com que os alunos conseguissem assimilar certa disciplina.
 Na décima primeira semana não aconteceu nada de diferente fiquei sentada na secretaria observando a dinamização do funcionários e tirava dúvidas se necessário.
 Na décima segunda semana não realizei nenhuma tarefa.
 Na décima terceira semana participei da Reunião Pedagógica onde foram discutidos tópicos como: Orientação quanto ao relatório de retenção do aluno, competências e habilidades mínimas para aprovação dos alunos no Ciclo de Alfabetização e a Diretora falou sobre a realidade que escola vem passando, sobre a festa de fim de ano e as possibilidades da escola, sugestões do que fazer sem gastar muito.
 Na décima quarta semana tirei dúvidas sobre o Projeto Político Pedagógico a escola e fui bem atendida pela Supervisora Escola, após fiquei na secretaria novamente.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O exercício do poder talvez seja um dos aspectos mais complicados para a equipe diretiva das escolas. Portanto, é necessário que se discuta, antes de mais nada, sua forma de exercício: a serviço de que e de quem o poder se coloca. Hoje, mas do que nunca, é preciso que a escola garanta a função social de formar indivíduos para uma vida digna, trabalhar para sua humanizaçãoe emancipação, onde os mesmos possam crescer como pessoa e cidadãos, através do exercício constante de sua participação nas tomadas de decisão.
“A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora.” (VEIGA, 1995, p.18).
Partindo dessa concepção de escola, a Escola Municipal João Bessa Teixeira vem ao longo de sua história, construindo- se como escola. A escola luta por melhores condições de trabalho e dignidade para os profissionais da educação, com enfrentamento a governos autoritários. Hoje, o colégio apresenta um perfil de gestão democrática. A grande tarefa do colégio é fazer funcionar pautado num projeto coletivo. 
A intenção é garantir que:
O tentando desenvolver nos alunos essa consciência para que os mesmos assumam seu papel de sujeitos históricos e que se sintam protagonistas do processo de educação.
A escola entende que construção participativa do Projeto Político Pedagógico é um grande momento para escola tentar superar o isolamento, as práticas individualistas e a fragmentação do trabalho.
A função política da escola passa hoje por dois aspectos importantes: a socialização do conhecimento e a construção da cidadania. Para isso, necessariamente, o projeto de gestão deve ser democrático, o que implica no envolvimento direto, participativo de deliberativo da comunidade escolar. Neste sentido, o desafio permanente de substituir ações isoladas pela construção coletiva.
A relação professor aluno se da a partir dos princípios filosóficos e pedagógicos do Colégio, através de práticas que contribuam para a construção de convivência baseada no respeito, na liberdade e na autonomia.
Várias são as formas que utilizam para garantir, efetivamente, um espaço de convivência democrática, onde a comunidade escolar se relaciona e constrói a escola coletivamente.
“há que se pensar que o movimento de luta e resistência dos educadores é indispensável para ampliar as possibilidades e apressar as mudanças que se fazem necessárias dentro e fora dos muros da escola.” (VEIGA, 1995, p.33).
ANÁLISE DOS DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS – PPP, PPC, PDI
A Escola Municipal João Bessa Teixeira não dispõe do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e do Projeto Pedagógico de Curso – PPC; o documento que norteia todo o funcionamento da Unidade Escolar é Projeto Político Pedagógico – PPP, a formulação do documento iniciou no ano de 2011, tendo a conclusão em 2012.
Os textos que formam o documento foram elaborados tendo sido ouvidos toda a Equipe Pedagógica e Professores presentes nas reuniões para discussões do PPP com o objetivo de registrar a filosofia e o perfil da escola, suas necessidades, detectando fatores que interferem na aprendizagem dos educandos direcionando assim, as propostas de trabalho da escola visando oferecer uma melhor qualidade de ensino.
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O Projeto Político Pedagógico vai além de agrupamentos de planos de ensino. Representa uma direção, um rumo a ser perseguido por todos, representa, portanto, um compromisso com a mudança e a qualidade de ensino, articulado com os interesses de cada comunidade educativa.
“Ao construirmos os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar.”(VEIGA, 1995).
Partindo desse entendimento o momento histórico vivenciado, no contexto educativo escolar, aponta para uma Filosofia de Educação que possa contemplar as múltiplas dimensões do homem, enquanto sujeito inserido em um determinado contexto. A ideia que direciona o PPP da escola é a busca em salientar o papel do professor e do aluno na consolidação do conhecimento, dentro de uma concepção sócio-interacionista, a partir dos quais o conhecimento deve ser visto como resultado de uma interação entre o sujeito que quer conhecer e o objeto a ser conhecido, desta maneira o aluno pode vivenciar e construir o seu conhecimento, baseado nos valores das relações éticas, solidariedade, cooperação, consciência planetária, responsabilidade e respeito, tenta trabalhar também a interdisciplinaridade e a transversalidade.
Portanto é relevante a forma com que esses gestores tentam conduzir funcionamento dessa escola, mesmo com suas falhas a equipe trabalha de maneira participativa para solucionar as questões importantes, para que haja melhores resultados.
ANÁLISE DOS CONSELHOS E DEMAIS ESTRUTURAS DE GESTÃO E DE GESTÃO PARTICIPATIVA.
Como se observa no organograma da Escola Municipal João Bessa Teixeira toda a escola trabalha em prol do aluno conduzindo para uma gestão participativa, mas com o entendimento do autor Libâneo que diz em seu artigo: 
“ Embora ambas tenham entendimentos das relações de pode dentro da escola, concebem a participação de todos nas decisões como importante ingrediente para a criação e desenvolvimento das relações democráticas e solidárias.”(2001; p.4).
 A estrutura de organização dessa escola consiste em que a direção não toma nenhuma decisão sem que entrem em comum acordo, todos os assuntos que são trazidos pelo professor um algum outro funcionário relacionado aos alunos que não poderem ser solucionados naquele momento pela direção são passados para Orientadora Educacional para tentarem resolver juntas e os assuntos coletivos que diz respeito aos demais funcionários são resolvidos em reuniões coletivamente.
 Existem questões mais sérias que a Direto depende de um órgão superior para solucionar e ela só pode concluir aquela ação a partir de aprovação deste órgão que neste caso Secretária Municipal de Educação.
 Dentro da escola existe um conselho de pais responsáveis que assinam pelas ações realizadas pela direção, como por exemplo, uma compra, etc.
Portanto a partir do que foi observado neste estágio a Equipe desta Unidade Escolar tenta na maior parte do tempo por em prática e solucionar os problemas coletivamente, passando total transparência para os pais, responsáveis e funcionários.
APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
As atividades observadas foram os procedimentos utilizados pelas professionais da educação já citadas neste relatório.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fui muito bem recebida e atendida por todos. E para tirar minhas dúvidas entrevistei a Diretora, a Supervisora, os secretários e a Orientadora Educacional. A elaboração deste relatório e o estudo sobre o projeto político pedagógico da escola, bem como os conceitos sobre gestão escolar, foram muito importantes para minha aprendizagem. 
Portanto a Escola Municipal João Bessa Teixeira ao longo do tempo superou os limites e barreiras para proporcionar uma melhor educação para os alunos, apoiado pelo município em pratica a ideia de que com muito trabalho e dedicação é possível construir uma escola pública que faz com que os alunos se tornem cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres.
 Finalizo mais um ciclo de aprendizagens com a convicção de ter adquirido muitos conhecimentos, conhecimentos estes de grande relevância para minha vida profissional e também acreditando que é vivenciando a prática que se descobre cada vez mais a importância de estar revendo a própria prática.
	  
REFERÊNCIAS
- VEIGA, Ilma Passos Alencastro: Projeto Político Pedagógico da escola – Uma construção possível. 24ª Ed. 1995, Editora PAPIRUS
- LIBÂNEO, José Carlos. “O sistema de organização e gestão da escola” In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e prática.4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001.
- PARO Vitor Henrique. Formação de Gestores Escolares: A Atualidade de José Querino Ribeiro 
Educ. Soc., Campinas, vol. 30, n. 107, p. 453-467, maio/ago. 2009
- Projeto Político Pedagógico – Escola João Bessa Teixeira – 2011
- Regimento Escolar da Educação Básica da Rede Municipal de Ensino.

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