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Social democracia e as ideias liberais de John Locke. A social-democracia é uma ideologia política que apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista. É uma política envolvendo Estado de bem-estar social, sindicatos, regulamentações econômicas para o interesse geral da população, intervenções para promover uma distribuição de renda mais igualitária e um compromisso para com a democracia representativa. É uma ideologia política surgida no fim do século XIX por partidários que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista deveria ocorrer sem uma revolução, mas sim por meio de uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário. Mas o movimento que caracteriza efetivamente a Social-democracia como a entendemos hoje é resultado de uma ruptura ocorrida no interior do movimento socialista no início do século XX. Tal ruptura fez a distinção entre os que acreditavam ser preciso haver uma revolução para implantação do socialismo e os que entendiam que o objetivo poderia ser alcançado através de um caminho natural. A Social-democracia também passou por uma divisão ideológica, após a Segunda Guerra Mundial. De um lado, estavam os que acreditavam que o capitalismo deveria ser substituído pelo socialismo. Percebendo-se que as desigualdades sociais e econômicas do mundo não são resultado somente dos acontecimentos atuais. Mas sim de um longo processo histórico que tem por base a acumulação de riquezas de uma minoria á custa exploratória de uma grande maioria da população. De outro lado, havia um grupo que defendia que não era necessário acabar com o capitalismo, mas reformá-lo. Esta reforma teria como diretrizes a nacionalização das grandes empresas, implantação e investimento em programas sociais e a redistribuição da riqueza. Hoje grande parte da população tem eneficio social que traz grandes vantagens em favor de comunidades carentes e da população em geral. A social democracia é um conceito quase que contrario as ideias liberais de John Locke. Na social democracia o Estado é cuidadosamente encorajado a promover políticas de intervenção na economia a fim de favorecer a justiça social. Está ligado fortemente com a ideia de tratar os iguais com igualdade e os desiguais com desigualdade. Já para John Locke, o ser humano é naturalmente Livre ("estado de natureza") e deve permanecer assim sem interferência externa (no caso, a do Estado). O filósofo inglês John Locke (1632-1704) foi o primeiro a articular os princípios Liberais de Governo, a saber, que o propósito do governo era: Reservar os direitos dos cidadãos à vida, à liberdade, e à propriedade, buscar o bem público, e punir quem violasse os direitos dos outros. Para Locke, uma das principais razões pelas quais as pessoas estariam dispostas a aceitar um Contrato Social e se submeter ao Governo é que elas esperariam que o governo regulasse os desacordos e conflitos com neutralidade. Locke disse que as leis deveriam ser criadas e aplicadas tendo em mente a condição e a natureza inicial do Homem. Esta seria a situação na qual as pessoas coexistiriam em relativa harmonia boa parte do tempo, mas na qual não haveria um poder político legítimo, ou juiz, para arbitrar disputas com neutralidade. Assim como muitos teóricos do Contrato Social, ele considerou os homens iguais, livres e independentes. Para Locke Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençam em comum a todos os homens, cada um guarda a propriedade de sua própria pessoa; sobre esta ninguém tem qualquer direito, exceto ela. Toda a humanidade aprende que, sendo todos iguais e independentes, ninguém deve lesar o outro em sua vida, sua saúde, sua liberdade ou seus bens. (John Locke) Fonte bibliográfica: web 03 E 04 Fonte bibliográfica: O Livro da Política. São Paulo; Globo, 2013.
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