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Caso Concreto 4

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Caso concreto 1 
Tema: Estado para Max Weber 
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Weber para caracterizar o 
Estado. 
 
A expressão monopólio da violência (do alemão Gewaltmonopol des Staates) refere-se à 
definição de Estado exposta por Max Weber em A política como vocação (Politik als Beruf), 
conferência proferida na Universidade de Munique em 1918, e publicada 1919. 
Neste ensaio, Weber fundamenta uma definição de Estado que se tornou clássica para o 
pensamento político ocidental, atribuindo-lhe o monopólio do uso legítimo da força física 
dentro de um determinado território, da coerção. 
Assim, uma única entidade, que é o Estado, pode exercer a autoridade, com o uso da violência, 
sobre determinado território, sendo que o território é também uma característica do Estado. 
Tal monopólio, segundo o autor, pressupõe um processo de legitimação. Esse é um princípio 
de todos os Estados modernos. Portanto, o Estado soberano moderno se define pelo 
monopólio do uso da força legítima. 
O monopólio da violência legítima significa que o emprego da coerção é função de exclusiva 
competência de certos agentes do Estado - de uma organização ou de uma "máquina" 
institucional - e não de outros agentes da sociedade. 
Esses agentes do Estado seriam as forças policiais ou militares em alguns casos. Elas teriam a 
função de empregar a força para garantir a paz e a segurança através da coerção, isto é, da 
imposição. Em tese, isso legitimaria as ações do Estado 
A palavra monopólio se associa à administração de escassez, que por sua vez traz a idéia de 
“conflito, tensão, disputa, busca de hegemonia”, logo o que se disputa no jogo de violência é o 
poder (PORTO, 2000, p. 312). 
 
O monopólio da força é de competência de algumas instituições, estas por sua vez são 
formadoras do que conhecemos como ciclo de segurança e defesa social. Destacamos o 
sistema prisional, o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Judiciária Civil e a Polícia Militar, 
esta última possui algumas características peculiares, quando comparadas com as instituições 
civis, entre elas os pilares de sustentação institucional, hierarquia e disciplina, fundada na linha 
de pensamento comando-obediência. É claro que não podemos restringir a violência legítima 
proposta por Weber de maneira a legitimar qualquer ato de violência por agentes estatais que 
extrapolem os limites da racionalidade-legalista. 
 
FONTES: 
http://www.uel.br/grupo-
estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais12/artigos/pdfs/comunicacoes/C_Rondon_Filho.p
df 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%B3lio_da_viol%C3%AAncia

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