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Caderno de questões OAB - Tributário

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Caderno de questões 
Direito Tributário – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Robinson Sakiyama Barreirinhas 
 
 
 
1
 
Capítulo 1 – Tributo – Definição e espécies 
1. (OAB SP 133.°) Com o objetivo de viabilizar financeiramente a 
conservação de estradas de rodagem, foi editada lei municipal 
instituindo taxa de conservação a ser cobrada dos 
proprietários de imóveis sediados na zona rural, tendo como 
base de cálculo o número de hectares de propriedade do 
contribuinte. A aludida taxa 
a) é constitucional, por representar valorização da propriedade do 
contribuinte. 
b) é inconstitucional, dentre outras razões, por determinar base de 
cálculo típica de imposto. 
c) é constitucional, uma vez que se refere a uma atuação estatal 
específica, relativa ao contribuinte. 
d) é inconstitucional, dentre outras razões, por determinar base de 
cálculo típica de contribuição de melhoria. 
2. (OAB/SP 107) Determinado município institui taxa de cadastro e 
inscrição, a ser cobrada dos proprietários de imóveis em sua 
área geográfica, a qual tem por suporte os serviços de criação 
de um cadastro imobiliário e da inscrição dos contribuintes 
nesse mesmo cadastro, tendo este a finalidade de facilitar a 
tributação pelo Imposto Predial e Territorial Urbano. Tal taxa é 
a) legal, por representar efetivo exercício do poder de polícia, 
considerando-se que os municípios têm a faculdade de estabelecer 
um controle dos imóveis sob sua circunscrição administrativa. 
b) legal, por corresponder a serviço efetivamente prestado ao 
contribuinte. 
c) ilegal, por não corresponder ao efetivo exercício do poder de polícia. 
d) ilegal, por não corresponder a serviço específico e divisível 
relativamente ao contribuinte. 
3. (OAB/SP 110) O custeio dos sistemas de previdência social 
mantidos pelos Estados e pelos Municípios 
a) não poderá ser realizado por meio de contribuições, cuja competência 
impositiva é exclusiva da União Federal. 
b) poderá ser realizado por meio de contribuições de intervenção no 
domínio econômico, instituídas pelos Estados e Municípios 
respectivos. 
c) poderá ser realizado por meio de contribuições instituídas pelos 
Estados e Municípios respectivos, cobradas de seus servidores. 
d) deverá necessariamente ser feito mediante repasses efetuados pela 
União Federal, por meio dos Fundos de Participação de Estados e 
Municípios. 
4. (OAB/SP 111) Em relação às taxas, é correto afirmar que: 
a) A sua instituição é matéria reservada à lei complementar. 
b) Não constituem espécies de tributos. 
c) Podem ser cobradas independentemente da existência de lei que 
defina todos os elementos de seu fato gerador. 
d) Não podem ter base de cálculo própria de impostos. 
5. (OAB/SP 111) Dentre os fatos geradores que podem, em tese, 
ensejar a cobrança de taxas, não se encontra a 
a) fiscalização de mercadorias importadas pela autoridade aduaneira. 
b) prestação de serviço público de gás canalizado. 
c) prestação de serviço de segurança pública. 
d) fiscalização de atividades potencialmente poluidoras pela autoridade 
ambiental. 
6. (OAB/SP 112) Um dos elementos que diferenciam as taxas das 
contribuições de melhoria é o fato de que as taxas 
a) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de 
melhoria têm como contrapartida a realização de obras públicas. 
b) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao 
passo que as contribuições de melhoria apresentam o atributo da 
referibilidade. 
c) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo 
que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos 
específicos e divisíveis. 
d) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que 
apenas postos à disposição do usuário, ao passo que o 
pagamento das contribuições de melhoria é facultativo. 
7. (OAB/SP 115) Não é hipótese de instituição de empréstimos 
compulsórios: 
a) o atendimento a despesas extraordinárias decorrentes de 
calamidade pública. 
b) o investimento público de caráter urgente e relevante. 
c) a obtenção de superávit primário nas contas governamentais. 
d) o atendimento a despesas decorrentes de guerra externa. 
8. (OAB/SP 117) A instituição e cobrança das contribuições de 
melhoria 
a) é de competência exclusiva da União Federal. 
b) está sujeita ao princípio da anterioridade nonagesimal. 
c) não depende de lei complementar. 
d) tem fundamento na efetiva utilização, pelo contribuinte, de serviço 
público colocado a sua disposição pelo ente tributante. 
9. (OAB/SP 119) A competência para a instituição de taxas é 
comum à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, não podendo estes, entretanto, 
a) cobrá-las uns aos outros. 
b) lançá-las contra pessoas jurídicas. 
c) cobrá-las com base de cálculo idêntica à que corresponda aos 
impostos. 
d) cobrá-las em função dos fatores constantes das letras A e C. 
10. (OAB/SP 119) Lei Complementar da União instituiu 
empréstimo compulsório para absorver temporariamente 
poder aquisitivo da população, em face da tendência à 
hiperinflação causada pelo atual Governo. Esse empréstimo 
compulsório 
a) é constitucional, pois trata-se de matéria urgente e de relevante 
interesse nacional. 
b) deveria ter sido criado por lei ordinária federal. 
c) é inconstitucional, pois escapa às hipóteses permissivas de sua 
instituição e cobrança. 
d) é inconstitucional, por ter sido instituído por Lei Complementar. 
11. (OAB/SP 119) A destinação do produto da arrecadação, à luz 
da Carta Magna de 1988, é 
a) irrelevante. 
b) relevante, em se tratando de taxas de poder de polícia. 
c) relevante, em se tratando de empréstimo compulsório. 
d) relevante, em se tratando de contribuição de melhoria. 
12. (OAB/SP 120) Município instituiu contribuição de melhoria 
para custear obra pública de ampliação de via expressa de 
ligação entre bairros. A previsão do custo total da obra é de 
R$ 1.000.000,00 e a previsão de arrecadação da contribuição 
 
Caderno de questões 
Direito Tributário – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Robinson Sakiyama Barreirinhas 
 
 
 
2
é de R$ 1.500.000,00. O valor da contribuição, para cada imóvel, 
foi calculado com base na efetiva valorização imobiliária e em 
plano de rateio previamente publicado. A irregularidade no 
procedimento descrito consiste em não poder 
a) o total de arrecadação ser superior ao custo da obra. 
b) a contribuição de melhoria destinar-se ao custeio de obra viária. 
c) a contribuição de cada imóvel ser calculada com base na sua 
valorização imobiliária. 
d) o plano de rateio ser publicado previamente. 
13. (OAB/MS 77.°) No sistema tributário brasileiro, é característica 
essencial dos tributos: 
a) terem sua destinação vinculada à determinada despesa. 
b) serem decorrentes de um fato lícito, veiculados por meio de lei e 
cobrados compulsoriamente. 
c) terem o produto da arrecadação repartido entre a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios. 
d) a existência de contraprestação direta e imediata ao contribuinte para 
que possam ser exigidos. 
14. (OAB/PI 1.ª – 2004) Com relação às taxas previstas no Sistema 
Tributário Brasileiro, é CORRETO afirmar que: 
a) Não admitem ter por hipótese de incidência o exercício regular do 
poder de polícia. 
b) Remuneram a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos 
gerais, sendo por isso classificadas como tributos não-vinculados. 
c) Dizem respeito à atividade específica realizada por particular, razão 
pela qual o seu pagamento é facultativo. 
d) Não podem ter a mesma base de cálculo dos impostos. 
15. (OAB/RJ – dezembro 2003) A natureza jurídica específica do 
tributo é determinada 
a) pela sua denominação. 
b) em razão da destinação legal doproduto da arrecadação. 
c) pelo fato gerador da respectiva obrigação. 
d) pela lei ordinária que instituir o tributo. 
16. (OAB/SC – novembro 2003) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A natureza jurídica do tributo é determinada por sua denominação, 
fato gerador e destinação legal do produto da sua arrecadação. 
b) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, 
instituída por lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
c) A obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador; 
tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e 
extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 
d) A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de 
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, 
expressamente ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas 
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito 
Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências 
tributárias. 
17. (OAB/SP 123) As taxas: 
a) somente são espécie de receita originária do Estado como 
remuneração dos serviços prestados ao Estado. 
b) somente são cobradas em razão do exercício de poder de polícia 
efetivo ou posto à disposição da comunidade. 
c) somente podem ser instituídas pela União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, em razão do exercício do poder de polícia 
ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos 
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua 
disposição. 
d) terão caráter pessoal e serão graduadas segundo a capacidade 
econômica do contribuinte. 
18. (OAB/SP 123) Os empréstimos compulsórios: 
a) são tributos instituídos pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, criados por lei complementar. 
b) podem ser criados por lei complementar com a finalidade de 
enxugamento da moeda em circulação na economia, desde que 
sejam restituídos no prazo de 2 anos. 
c) instituem-se por lei complementar, observado o princípio da 
anterioridade. 
d) em casos de despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em 
que haja sido publicada a lei que os houver instituído. 
19. (OAB/SP 124) Sobre as espécies tributárias, pode-se afirmar 
que: 
a) as taxas são cobradas em razão da utilização de bens e serviços 
públicos. 
b) as contribuições se distinguem dos impostos em função do seu fato 
gerador. 
c) as contribuições de melhoria são tributos que podem ser instituídos 
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos 
Municípios. 
d) as contribuições não podem ter base de cálculo própria de 
impostos. 
20. (OAB/SP 124) As contribuições: 
a) são de competência exclusiva da União. 
b) sociais e de intervenção no domínio econômico podem ter alíquotas 
ad valorem ou específicas. 
c) são tributos plurifásicos e não-cumulativos. 
d) não incidem sobre os livros, jornais e periódicos, bem como sobre o 
papel destinado a sua impressão. 
21. (OAB/SP 125) As contribuições destinadas ao financiamento 
da seguridade social 
a) somente podem ser cobradas do importador de bens ou serviços 
que for empregador, empresa ou entidade a ela equiparada. 
b) não podem ser cobradas das entidades de educação, sem fins 
lucrativos. 
c) somente poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da 
data em que haja sido publicada a lei que as instituiu ou 
aumentou, vedada sua cobrança no mesmo exercício financeiro 
em que tenha sido publicada aquela lei. 
d) não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação de 
petróleo e seus derivados. 
22. (OAB/SP 125) As taxas: 
a) são tributos compreendidos na competência residual. 
b) não poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
c) são cobradas em decorrência da valorização do imóvel em razão de 
obras públicas. 
d) são tributos cobrados dos presidiários, em razão da atuação da 
polícia. 
23. (OAB AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN 2.° – 2004) Determinada lei 
federal institui contribuição social cuja base de cálculo é a 
mesma de um imposto já previsto constitucionalmente. 
A referida lei é: 
a) ilegal por acarretar bitributação. 
b) constitucional visto ser possível a instituição de contribuições 
sociais com a mesma base de cálculo de imposto. 
c) inconstitucional por ferir a capacidade contributiva do contribuinte. 
 
Caderno de questões 
Direito Tributário – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Robinson Sakiyama Barreirinhas 
 
 
 
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d) ilegal por ferir o princípio da isonomia formal. 
24. (OAB/SP 126) Sobre as contribuições, pode-se afirmar que: 
a) todas as contribuições sociais submetem-se ao princípio da 
anterioridade nonagesimal (art. 195, § 6.°, da CF), mas a elas não se 
aplica a anterioridade relativa ao exercício social (art. 150, III, “b”, da 
CF). 
b) as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas não podem ser 
exigidas das empresas exclusivamente exportadoras. 
c) é vedada a incidência monofásica das contribuições. 
d) é possível a instituição de contribuição de intervenção no domínio 
econômico sobre a importação de produtos estrangeiros. 
25. (OAB SP 132) No que tange à definição de tributo, é correto 
afirmar que é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda, ou cujo valor nela se possa exprimir, 
 a) que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade plenamente vinculada. 
b) que constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade plenamente vinculada. 
c) que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei complementar 
e cobrada mediante atividade plenamente vinculada. 
d) que não constitua sanção de ato ilícito, instituído em lei e cobrada 
mediante atividade legislativa. 
Capítulo 2 – Competência tributária 
1. (OAB SP 133) Por competência tributária residual entende-se 
a) a faculdade de os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também 
instituírem taxas e contribuições de melhoria. 
b) a faculdade da União de instituir, mediante lei complementar, 
empréstimos compulsórios e, mediante lei ordinária, impostos 
extraordinários. 
c) a faculdade de os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também 
instituírem taxas e contribuições sociais, cobradas de seus 
servidores para o custeio, em benefício destes, de sistema de 
previdência e de assistência social. 
d) a faculdade da União de instituir, mediante lei complementar, impostos 
não expressamente previstos em sua competência tributária, desde 
que não-cumulativos e que tenham base de cálculo e fatos 
geradores diversos daqueles já discriminados pela Constituição 
Federal. 
2. (OAB CESPE 2007.II) A Sol Agência de Viagem e Turismo Ltda. 
dedica-se exclusivamente a sua atividade-fim. Um de seus 
sócios diretores, que é domiciliado no México, decidiu que os 
impostos e contribuições da referida pessoa jurídica deveriam 
ser recolhidos pelo regime do Simples Nacional, por considerar 
que a agência se enquadra nos requisitos legais de uma 
microempresa. 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a 
opção correta de acordo com o Estatuto Nacional da 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. 
a) O Simples Nacional implica o recolhimento trimestral de vários tributos, 
mediante documento único de arrecadação. 
b) Inclui-se, entre as contribuições recolhidas pelo sistema do Simples 
Nacional, a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS). 
c) A Sol Agência de Viagem e Turismo Ltda. não pode recolher seus 
impostos e contribuições na forma do Simples Nacional por ter sóciodomiciliado no exterior.1 
 
1 A alternativa “C” também é correta (LC 123/2006, art. 17, II). 
d) Um dos requisitos para que uma pessoa jurídica possa se 
enquadrar na definição legal de microempresa é que a mesma 
aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 
240.000,00. 
3. (OAB/CESPE 2007.I) A União instituiu certo tributo federal e 
atribuiu a uma autarquia a função de arrecadar e fiscalizar o 
mencionado tributo. Tendo como referência inicial a situação 
acima apresentada, assinale a opção correta acerca da 
competência tributária. 
a) Em havendo discussão judicial acerca do tributo instituído, a 
autarquia não será beneficiada pelas garantias e privilégios 
processuais atribuídos à União. 
b) A atribuição das funções de arrecadar e fiscalizar o tributo instituído 
pela União poderia ter sido conferida a pessoa jurídica de direito 
privado.2 
c) É lícito que a União revogue, a qualquer tempo e por ato unilateral, 
as atribuições conferidas à autarquia. 
d) A situação apresentada constitui hipótese de delegação da 
competência tributária da União. 
4. (OAB/CESPE 2006.III) Além dos impostos, a Constituição 
Federal permite à União cobrar as chamadas contribuições 
sociais. Entretanto, não é permitido à União cobrar 
contribuição 
a) sobre o lucro das empresas. 
b) destinada à iluminação pública. 
c) sobre o faturamento das empresas. 
d) sobre a receita de concursos de prognósticos. 
5. (OAB/CESPE 2006.III) Segundo a Constituição Federal, o DF 
não tem competência para 
a) tributar o transporte intermunicipal de pessoas. 
b) tributar os serviços de qualquer natureza. 
c) criar contribuições previdenciárias a serem cobradas dos 
empregados do setor privado. 
d) criar contribuição destinada à iluminação pública. 
6. (OAB/CESPE 2006.II) Determinada sociedade, constituída para 
prestar serviços no ramo de estética corporal, possui 
estabelecimentos em alguns municípios nordestinos e, no 
ano-calendário de 2005, auferiu receita bruta na ordem de R$ 
230.000,00. 
Com base na situação hipotética apresentada, assinale a 
opção incorreta quanto à disciplina do Sistema Integrado de 
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas 
e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES). 
a) A sociedade, ao optar pelo SIMPLES, poderá incluir o pagamento 
do ISS no referido sistema, desde que os municípios onde 
estejam situados seus estabelecimentos tenham aderido ao 
SIMPLES, mediante convênio. 
b) A pessoa jurídica optante pelo SIMPLES deverá pagar, 
separadamente, a contribuição para a seguridade social, relativa 
ao empregado. 
c) As pessoas jurídicas prestadoras de serviços profissionais médicos 
não poderão optar pelo SIMPLES. 
 
2 Apesar do disposto no art. 119 do CTN, há autores que admitem 
que a sujeição ativa possa ser, excepcionalmente, exercida por 
entidade de direito privado (como o SENAI, SESI, SENAC, SESI, 
SEBRAE etc.) e até mesmo pessoa física (tabeliães, “donos de 
cartório”). 
 
Caderno de questões 
Direito Tributário – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Robinson Sakiyama Barreirinhas 
 
 
 
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d) Ao fazer a opção pelo SIMPLES, o contribuinte não poderá se valer de 
parcelamentos quanto aos impostos e contribuições abrangidos pelo 
referido sistema. 
7. (OAB/CESPE 2006.II) A Constituição Federal atribuiu a certa 
entidade política a competência para instituir o imposto sobre a 
propriedade de veículos automotores (IPVA). Acerca da 
competência tributária, assinale a opção correta. 
a) Os municípios são as entidades políticas competentes para instituir 
IPVA. 
b) O ente político detentor da competência tributária poderá delegá-la a 
outra pessoa jurídica de direito público, ou seja, poderá transferir as 
funções de arrecadar ou fiscalizar o IPVA. 
c) A Constituição Federal apenas outorga aos entes tributantes o mister 
de instituir tributos, mas o exercício da competência tributária é uma 
faculdade. 
d) Competência tributária comum é o poder atribuído aos entes 
federativos para instituir os impostos enumerados na Constituição 
Federal. 
8. (OAB/CESPE 2006.II) Segundo a legislação tributária, a União 
pode conceder isenção tributária a empreendimentos 
industriais ou agrícolas que se instalem em unidades da 
federação consideradas subdesenvolvidas, visando ao 
crescimento setorial e ao combate ao desemprego. Com 
relação a essa situação, assinale a opção incorreta acerca das 
normas relativas à legislação tributária. 
a) A isenção outorgada pela União não poderá abranger tributos de 
competência dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. 
b) As pessoas jurídicas beneficiadas com a isenção devem cumprir as 
obrigações tributárias acessórias e se submeter à fiscalização da 
entidade tributante. 
c) Salvo disposição em sentido contrário, a lei tributária começará a 
vigorar no território nacional no prazo de 45 dias após a sua 
publicação. 
d) A isenção somente poderá ser concedida por lei complementar. 
Obs.: Para solução desta questão, consultar também o capítulo que trata da 
vigência das normas e o que estuda a obrigação tributária. 
9. (OAB/CESPE 2006.I) Assinale a opção correta acerca de matéria 
atinente a competência tributária. 
a) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União é competente 
para, mediante lei complementar, instituir impostos extraordinários. 
b) A competência tributária privativa é o poder que têm a União, os 
estados, o Distrito Federal e os municípios para instituírem taxas e 
contribuições de melhoria, no âmbito de suas respectivas atribuições. 
c) A Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar n.o 101/2000, 
estabelece como requisito da responsabilidade na gestão fiscal a 
instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da 
competência do ente político. 
d) A União poderá instituir novas fontes de arrecadação destinadas a 
garantir a manutenção ou expansão da seguridade social e, de 
acordo com entendimento jurisprudencial já sedimentado, novas 
contribuições sociais não poderão ter fato gerador ou base de cálculo 
próprio dos impostos já discriminados na Constituição da República. 
10. (OAB/CESPE 2006.I) Com relação às normas de repartição das 
receitas tributárias, assinale a opção incorreta. 
a) No sistema tributário brasileiro, a repartição das receitas tributárias 
abrange os impostos e a contribuição de intervenção no domínio 
econômico relativa às atividades de importação ou comercialização 
de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool 
combustível (CIDE-combustíveis). 
b) Ao Distrito Federal pertence a metade do produto do imposto de renda 
incidente na fonte sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, por 
ele, por suas fundações públicas e autarquias. 
c) Se determinado município optar por fiscalizar e cobrar o imposto 
sobre a propriedade territorial rural (ITR), de competência da 
União, este não poderá implicar redução do imposto ou qualquer 
outra forma de renúncia fiscal, e a integralidade do produto de sua 
arrecadação caberá ao município. 
d) A Constituição Federal determina que metade dos recursos do 
fundo para os programas de financiamento ao setor produtivo das 
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que forem destinados à 
região Nordeste será assegurada ao semi-árido nordestino. 
11. (OAB/SC – novembro 2003) Assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) Compete à União instituir impostos sobre propriedade territorial 
rural. 
b) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre 
propriedade de veículos automotores. 
c) Compete aos Municípios instituir impostos de quaisquer bens ou 
direitos sobre a transmissão causa mortis e doação. 
d) Compete à União, aosEstados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios instituir contribuição de melhoria, decorrente de obras 
públicas. 
12. (OAB/SP 125) Mediante lei ordinária, a União pode instituir: 
a) imposto sobre operações relativas à circulação de ouro, definido em 
lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, na operação de 
origem, desde que sua alíquota não ultrapasse um por cento. 
b) impostos extraordinários, compreendidos na competência tributária 
dos Estados ou dos Municípios, na iminência de guerra externa. 
c) empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua 
iminência. 
d) imposto sobre doações de bens móveis, quando o doador e 
donatário tiverem domicílio no exterior. 
13. (OAB AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN 2.° – 2004) Assinale a 
alternativa que traduz corretamente dois impostos que 
podem ser exigidos pelo Distrito Federal. 
a) Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação e imposto sobre 
serviços de qualquer natureza. 
b) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana e imposto 
sobre a propriedade territorial rural. 
c) Imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato oneroso e 
imposto sobre produtos industrializados. 
d) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores e imposto 
territorial rural. 
14. (OAB/SP 127) Assinale a alternativa correta: 
a) Somente a União pode instituir, mediante lei ordinária, impostos 
extraordinários cujos fatos geradores e bases de cálculo sejam 
diversos daqueles já previstos na Constituição Federal. 
b) Somente a União pode instituir, mediante lei ordinária, outras fontes 
destinadas a garantir a manutenção da seguridade social, desde 
que os respectivos fatos geradores e bases de cálculo sejam 
diversos daqueles já previstos na Constituição Federal. 
c) Somente a União pode instituir, mediante lei complementar, 
impostos extraordinários cujos fatos geradores e bases de cálculo 
sejam diversos daqueles já previstos na Constituição Federal. 
d) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem, 
concorrentemente, instituir, apenas mediante lei complementar, 
impostos extraordinários cujos fatos geradores e bases de cálculo 
sejam diversos daqueles já previstos na Constituição Federal. 
15. (OAB SP 132) Assinale a alternativa correta. 
 
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a) Em casos excepcionais, os Estados, mediante lei ordinária, poderão 
instituir tributos, desde que ainda não previstos na Constituição 
Federal. 
 b) Somente a União, mediante lei complementar, poderá instituir 
impostos não previstos na Constituição Federal, desde que sejam 
não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo 
próprios dos discriminados na Constituição Federal. 
c) A União, mediante lei complementar, poderá determinar que parcela 
do ICMS (de competência constitucional dos Estados) seja recolhida 
a ela, para fazer frente a programas de erradicação da fome no país. 
d) Os Municípios, mediante lei ordinária, poderão dispor que, do valor do 
I.T.R. – Imposto Federal sobre a Propriedade Territorial Rural – 
devido sobre imóveis rurais existentes nos respectivos municípios, 
80% (oitenta por cento) sejam a eles recolhidos. 
16. (OAB CESPE 2007.I) Para custear serviços públicos de sua 
competência, o município de Vila Bela dispõe de 2 milhões de 
reais, provenientes da distribuição de receitas tributárias do 
imposto de renda (IR), do imposto sobre a propriedade 
territorial rural (ITR), do imposto sobre a propriedade de 
veículos automotores (IPVA) e do imposto sobre operações 
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação (ICMS). Considerando a situação hipotética 
acima, assinale a opção correta acerca da matéria atinente à 
distribuição das receitas tributárias. 
a) Pertencem ao município de Vila Bela 50% do IR incidente na fonte 
sobre rendimentos pagos a qualquer título por essa entidade 
administrativa. 
 b) Caberão ao município de Vila Bela 50% do ITR quanto aos imóveis 
situados em seu território. 
c) Ao município de Vila Bela são cabíveis 30% do IPVA relativo aos 
veículos licenciados em seu território. 
d) São devidos ao município de Vila Bela 20% do ICMS arrecadado pelo 
respectivo estado. 
Capítulo 3 – Princípios da tributação e imunidades 
1. (OAB/SP 125) Para todos os tributos, é correto afirmar que: 
a) sua alíquota deve ser fixada por lei. 
b) não podem ser cobrados em relação a fatos geradores ocorridos antes 
do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. 
c) não podem incidir sobre templos de qualquer culto. 
d) não podem ser cobrados no mesmo exercício em que tenha sido 
publicada a lei que os tenha instituído ou aumentado. 
2. (OAB AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN 2.° – 2004) Caso o Presidente da 
República, por meio de medida provisória, majore o Imposto de 
Renda, é certo que a exigência: 
a) será ilegal, visto que, nos termos do Código Tributário Nacional, 
somente a lei pode estabelecer a majoração dos tributos. 
b) será válida, visto que a Constituição permite a instituição ou majoração 
de impostos, por meio de medida provisória, desde que seja 
convertida em lei até o último dia do exercício financeiro daquele em 
que foi editada. 
c) será ilegítima, visto que o ato normativo adequado para esse fim seria 
o decreto, por emanar do Poder Executivo. 
d) será inconstitucional, visto que a matéria relativa à majoração de 
impostos é matéria reservada à lei complementar. 
3. (OAB AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN 2.° – 2004) De acordo com a 
recente alteração trazida pela Emenda Constitucional 42/2003, 
é vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro 
em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, 
observado ainda o prazo mínimo de 90 dias para que se dê a 
publicação. A exigência do lapso temporal da noventena, 
entretanto, não se aplica ao: 
a) imposto sobre a circulação de mercadorias de comunicação e de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal. 
b) imposto sobre a transmissão causa mortis ou por doação de bens e 
direitos a eles relativos. 
c) imposto de renda. 
d) imposto sobre a transmissão onerosa de bens imóveis. 
4. (OAB/SP 126) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: 
a) instituir imposto sobre a renda das entidades sindicais de 
trabalhadores e empresariais que atendam aos requisitos da lei 
complementar. 
b) instituir impostos no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, ressalvada a 
incidência dos impostos aduaneiros, do IPI, do IOF e 
PIS/COFINS-importação. 
c) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do 
início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. 
d) instituir tributos sobre templos de qualquer culto. 
5. (OAB/SP 126) É vedado à União: 
a) instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do 
Distrito Federal ou dos Municípios, resguardada a possibilidade de 
Lei Complementar prever isenções de caráter nacional, desde que 
atinjam simultaneamente a própria União. 
b) tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, bem 
como a remuneração e os proventos de seus agentes públicos, 
em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para 
seus agentes. 
c) estabelecer diferença entre bens e serviços, de qualquer natureza, 
em razão de sua procedência ou destino. 
d) utilizar tributo com efeito de confisco, ressalvados os casos de 
relevante interesse nacional. 
6. (OAB/SP 127) Os empréstimos compulsórios,instituídos pela 
União para custeio dos investimentos públicos, 
a) estão submetidos ao princípio da anterioridade nonagesimal. 
b) deverão respeitar o princípio da anterioridade. 
c) deverão ser instituídos por lei ordinária, como ocorre com os 
demais tributos. 
d) são uma forma de ingresso de recursos definitivos nos cofres 
públicos. 
7. (OAB/SP 127) Com relação ao Imposto de Importação (II) e ao 
Imposto de Exportação (IE), é correto afirmar: 
a) seguem estritamente o princípio da legalidade e tipicidade cerrada. 
b) apenas o II, por força de um desequilíbrio da balança comercial, 
poderá ter suas alíquotas alteradas por ato do Presidente da 
República. 
c) as alterações de suas alíquotas e base de cálculo somente poderão 
ocorrer por meio de lei ordinária editada pelo Congresso Nacional. 
d) em ambos os casos (II e IE) há uma mitigação do princípio da 
legalidade, de tal forma que estes tributos poderão ter a sua 
alíquota alterada por ato do Presidente da República. 
8. (OAB/SP 123) É vedado: 
a) à União cobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados antes de 
decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que o 
instituiu ou aumentou. 
b) aos Estados cobrar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores antes de decorridos 90 dias da data em que haja 
sido publicada a lei que modificar sua base de cálculo. 
 
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c) à União cobrar o Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer 
natureza antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido 
publicada a lei que o instituiu ou aumentou. 
d) aos Municípios cobrar o Imposto sobre a Propriedade Predial e 
Territorial Urbana antes de decorridos 90 dias da data em que haja 
sido publicada a lei que modificar sua base de cálculo. 
9. (OAB CESPE 2007.II) De acordo com o CTN, para que uma 
instituição de educação sem fins lucrativos goze da imunidade 
tributária relativa ao pagamento de impostos sobre seu 
patrimônio, renda ou serviços, ela deve 
a) abster-se de distribuir mais do que 5% de seu patrimônio ou de suas 
rendas. 
b) nomear apenas diretores brasileiros. 
c) aplicar ao menos 50% de seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais. 
d) manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades que assegurem a exatidão das informações. 
10. (OAB/CESPE 2007.I) O poder de tributar não é absoluto, pois a 
Constituição Federal impõe às entidades detentoras de 
capacidade tributária algumas limitações. Acerca das 
limitações à competência tributária, assinale a opção correta. 
a) A norma constitucional impõe que os impostos sejam criados por lei 
complementar. 
b) É lícito ao presidente da República reduzir a alíquota do imposto sobre 
produtos industrializados por decreto presidencial. 
c) As anuidades devidas aos conselhos de fiscalização profissional são 
fixadas e majoradas por resoluções dos respectivos conselhos. 
d) Pelo princípio da anualidade tributária, é vedado à União, aos estados, 
ao DF e aos municípios cobrar tributos no mesmo exercício 
financeiro em que a lei que os instituiu ou majorou tenha sido 
publicada. 
11. (OAB/CESPE 2006.III) Conforme a Constituição Federal, alguns 
tributos podem ter suas alíquotas modificadas por ato do 
Poder Executivo. Esses tributos incluem o 
a) imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). 
b) imposto sobre a prestação de serviços de qualquer natureza (ISSQN). 
c) imposto sobre importações. 
d) imposto sobre serviços de transporte intermunicipal. 
12. (OAB/CESPE 2006.III) Um dos princípios de maior abrangência e 
relevância para o direito tributário é o da legalidade, cujas 
disposições vão além da mera obrigação de estabelecer tributo 
por meio de lei. Todavia, nem tudo no direito tributário está 
submisso a tal princípio. Nesse contexto, é correto afirmar que 
independe de lei 
a) o estabelecimento de norma interpretativa da lei. 
b) a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvadas 
determinadas hipóteses. 
c) a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a 
seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas. 
d) as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos 
tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 
13. (OAB/CESPE 2006.I) Acerca das limitações ao poder de tributar, 
assinale a opção incorreta. 
a) As matérias atinentes às obrigações tributárias acessórias, como a 
emissão de notas fiscais, não estão sujeitas à reserva legal, podendo 
ser tratadas por atos infralegais. 
b) O imposto sobre produtos industrializados somente poderá ser 
cobrado após o transcurso de noventa dias da data da publicação da 
lei que houver majorado sua alíquota. 
c) Em decorrência do princípio da capacidade contributiva, a lei não 
poderá estabelecer alíquotas progressivas para o imposto de 
transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) com base no valor 
venal do imóvel. 
d) Empresas públicas prestadoras de serviços públicos de prestação 
obrigatória pelo Estado não gozam de imunidade tributária 
recíproca, devendo pagar impostos sobre seus patrimônios, 
rendas e serviços, mesmo que estes estejam vinculados às suas 
finalidades essenciais. 
14. (OAB/SP 111) Pode ser aplicada retroativamente a lei 
tributária que 
a) institua ou aumente tributo. 
b) extinga tributo. 
c) deixe de definir determinado ato como infração, ainda que já 
definitivamente julgado. 
d) seja expressamente interpretativa. 
15. (OAB/SP 112) A Lei 9.960, de 28.01.2000, instituiu a Taxa de 
Fiscalização Ambiental – TFA, que passaria a incidir 
imediatamente, tendo como fato gerador a atividade 
desenvolvida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e 
dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, com vistas ao 
controle de pessoas físicas ou jurídicas potencialmente 
poluidoras. É possível sustentar a ilegitimidade dessa 
exação e obter a restituição do valor porventura já pago no 
exercício de 2000, a partir, dentre outros, do seguinte 
fundamento: 
a) a lei ordinária não é veículo idôneo para a instituição de taxas. 
b) é inadmissível a instituição de taxas, cujo fato gerador seja a 
fiscalização da atividade particular. 
c) é inadmissível a cobrança de taxas, no mesmo exercício financeiro 
da lei que a instituiu. 
d) é vedada a cobrança de taxas, para financiamento de atividades 
desenvolvidas por órgãos da administração indireta. 
16. (OAB/SP 112) O princípio da imunidade recíproca 
a) existe para preservar o princípio federativo, prevenindo atritos entre 
as entidades políticas, decorrentes de relações jurídicas de 
natureza tributária. 
b) aplica-se apenas a impostos, dispensando a entidade imune das 
obrigações acessórias. 
c) aplica-se aos tributos das entidades políticas componentes da 
Federação Brasileira, bem como em relação à renda, ao 
patrimônio ou serviços das autarquias e das fundações mantidas 
pelo Poder Público. 
d) impede a tributação, através de impostos, de rendas, patrimônios 
ou serviços das entidades políticas, bem como de suas autarquias 
e fundações, sendo que, em relação a estas últimas, desde que 
direta e exclusivamente vinculados às suas finalidades essenciais. 
17. (OAB/SP 113) A União Federal poderá efetuar a cobrança, 
sem necessidade de observar o princípio da anterioridade, 
dos Impostos sobre 
a) Importação de Produtos Estrangeiros (II) e Propriedade Territorial 
Rural (ITR). 
b) Produtos Industrializados (IPI) e Renda e Proventos de qualquer 
natureza (IR). 
c) Importação de Produtos Estrangeiros (II) e Produtos 
Industrializados (IPI). 
d) Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) e Propriedade 
Territorial Rural (ITR). 
18. (OAB/SP113) É matéria excluída do princípio da reserva 
legal: 
 
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a) a definição do fato gerador do tributo. 
b) a fixação da alíquota e da base de cálculo do tributo. 
c) a concessão de isenções e anistias. 
d) a definição da data de pagamento do tributo. 
19. (OAB/SP 113) A revogação de isenção tributária concedida por 
prazo indeterminado 
a) pode ser decretada por ato do órgão do Poder Executivo responsável 
pela arrecadação. 
b) depende de lei específica. 
c) depende de decisão judicial passada em julgado em favor do ente 
tributante. 
d) depende de Emenda Constitucional. 
20. (OAB/SP 113) Em 1992, a alíquota do IPI de um certo bem 
industrializado era 8%. No dia 15 de julho do mesmo ano, o 
Poder Executivo baixou um decreto, elevando-a para 10%. No 
ano seguinte, houve novo aumento da alíquota, passando para 
14%, e, a partir de 1994, a alíquota foi reduzida para zero. Em 
março de 1995, um fiscal da Receita Federal autuou o 
estabelecimento industrial Bonsucesso Ltda., pelo não 
recolhimento do IPI incidente sobre este bem, relativo a uma 
operação ocorrida em novembro de 1992. Além da multa e 
juros de mora, o fiscal deverá lançar o imposto aplicando a 
alíquota de 
a) 14%. 
b) 10%. 
c) 8%. 
d) 0%. 
21. (OAB/SP 114) A União Federal institui Imposto de Importação 
com alíquotas menores para as mercadorias importadas por 
uns Estados, em relação a outros, sob a alegação de que 
aqueles Estados são mais pobres e os demais, ricos. Essa 
diferenciação é 
a) legítima, pois a União Federal tem poder para instituir tributos 
diferenciados em relação aos Estados. 
b) legítima, pois compete à União Federal a política de desenvolvimento 
dos Estados mais pobres. 
c) ilegítima, pois a União Federal não pode instituir tributos que não 
sejam uniformes em todo o território nacional. 
d) ilegítima, pois a diferença de riqueza não está prevista como suporte 
para essa diferença de tributos em relação aos Estados. 
22. (OAB/SP 115) O princípio da anterioridade, segundo o qual é 
vedado o aumento da carga tributária no mesmo exercício 
financeiro em que tenha sido publicada a lei majorativa, aplica-
se 
a) a todos os tributos, inclusive contribuições sociais. 
b) às taxas e impostos, ressalvadas apenas as exceções 
constitucionalmente previstas. 
c) apenas às taxas. 
d) apenas aos impostos. 
23. (OAB/SP 116) Sujeitam-se ao princípio da anterioridade mitigada 
ou nonagesimal as seguintes contribuições: 
a) Contribuições de melhoria e contribuição social sobre o lucro. 
b) Contribuições de intervenção no domínio econômico e contribuição 
social sobre a folha de salários. 
c) Contribuição social sobre o lucro e contribuição social sobre a folha de 
salário. 
d) Contribuições de interesse das categorias profissionais e contribuição 
ao salário-educação. 
24. (OAB/SP 117) Lei estadual provendo a incidência de imposto 
sobre operações de circulação de livros e jornais 
a) é valida porque a instituição de imposto sobre circulação de 
mercadorias insere-se na competência do Estado. 
b) é inconstitucional por violar norma de imunidade tributária. 
c) viola o dispositivo constitucional que prevê isenção de impostos 
sobre livros e jornais. 
d) é inconstitucional porque o tributo referido deve ser seletivo, em 
função da essencialidade das mercadorias. 
25. (OAB/SP 117) Das seguintes afirmativas: 
I. Os atos normativos expedidos pelas autoridades 
administrativas, versando sobre tributos, integram a 
legislação tributária. 
II. A extinção de tributos, a fixação da alíquota do tributo e as 
hipóteses de dispensa ou redução de penalidades somente 
poderão ser estabelecidas por lei. 
III. Em matéria tributária, a lei nova jamais pode ser aplicada a 
fatos pretéritos. 
a) apenas I e II estão corretas. 
b) apenas I e III estão corretas. 
c) apenas II e III estão corretas. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
26. (OAB/SP 119) Determinado contribuinte praticou infração à 
legislação tributária, tendo-lhe sido cominada multa 
equivalente a 75% do valor do tributo envolvido. Essa multa 
foi quitada, sem que o contribuinte a tivesse impugnado na 
esfera administrativa. Posteriormente, sobreveio nova 
legislação que reduziu a multa exigível nessa mesma 
hipótese para 50%. O contribuinte 
a) não tem direito à restituição da diferença, uma vez que a nova lei é 
posterior ao pagamento daquele débito. 
b) não tem direito à restituição da diferença, por aplicação do princípio 
da irretroatividade da lei tributária. 
c) tem direito à restituição da diferença, porque a lei tributária retroage 
para beneficiar o contribuinte. 
d) tem direito à restituição da diferença, porque se aplica 
retroativamente a lei que comine penalidade menos severa. 
27. (OAB/SP 120) Lei nova que extinga determinada infração 
tributária 
a) poderá retroagir, quando os atos não tenham sido definitivamente 
julgados. 
b) produzirá efeitos apenas para o futuro. 
c) em hipótese alguma retroagirá. 
d) retroagirá a todos os casos ocorridos na vigência da lei revogada. 
28. (OAB/SP 120) Considere estas afirmações: 
I. É vedado à União conceder isenções de tributos de 
competência dos Estados e dos Municípios. 
II. É vedado aos Estados e ao Distrito Federal estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, em razão de sua 
procedência ou destino. 
III. A instituição de imunidades tributárias é matéria reservada à 
lei complementar. 
Diante das limitações constitucionais ao poder de tributar, são 
corretas as afirmações: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
 
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29. (OAB/SP 121) Empresa sujeita a imunidade tributária está 
desobrigada de adimplir ou cumprir 
a) as obrigações acessórias, nos termos do inciso III, art. 14, do CTN. 
b) as obrigações principais, nos termos da Constituição Federal. 
c) tanto as obrigações principais quanto as acessórias, nos termos da 
Constituição Federal. 
d) a imunidade não desobriga o contribuinte nem das obrigações 
principais e nem das obrigações acessórias. 
30. (OAB/SP 122) Imunidade: 
a) abrange o patrimônio, renda ou serviços das Organizações das 
Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIP). 
b) abrange as empresas públicas exploradoras de atividade econômica 
nos termos do § 1.° do art. 173 da Magna Carta. 
c) pode ser alterada por lei complementar. 
d) impede a incidência de impostos sobre o patrimônio, a renda ou 
serviços das instituições de assistência social, atendidos os 
requisitos da lei. 
31. (OAB/MT 3 2003) A imunidade tributária desobriga o sujeito 
passivo: 
a) das obrigações principais, nos termos da Constituição Federal. 
b) das obrigações acessórias, nos termos da legislação. 
c) tanto das obrigações principais quanto das acessórias. 
d) a imunidade não desobriga o contribuinte nem das obrigações 
principais e nem das acessórias. 
32. (OAB/PI 1.ª – 2004) Não se sujeitam ao princípio da 
anterioridade tributária, tal como previsto no art. 150, inciso III, 
alínea b, CF/88: 
a) as Contribuições de Melhoria, Taxas e Pedágios. 
b) o Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre a 
Importação de Produtos Estrangeiros e o Imposto sobre Operações 
de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores 
Mobiliários. 
c) o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestações de Serviços de Transporte interestadual e 
intermunicipal e de Comunicação, Imposto sobre a Propriedade 
Predial e TerritorialUrbana e Imposto sobre a Propriedade de 
Veículos Automotores. 
d) o Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza, Imposto 
sobre Serviços de Qualquer Natureza e o Imposto sobre a 
Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição. 
33. (OAB/RJ – dezembro 2003) Não estão abrangidos pela 
imunidade recíproca: 
a) o patrimônio, a renda e os serviços das empresas públicas. 
b) o patrimônio e a renda das fundações instituídas e mantidas pelo 
poder público, vinculados às suas atividades essenciais. 
c) os templos de qualquer culto. 
d) os livros, jornais e periódicos. 
34. (OAB RS 1/2004) Com a finalidade de exercer o controle do 
comércio exterior, o Presidente da República, por meio de 
decreto, altera as alíquotas do Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI) relativamente aos produtos de 
informática. Contribuintes que produzem aparelhos elétricos 
insurgem-se contra a medida, alegando, de um lado, violação 
ao princípio da legalidade e, de outro, violação ao princípio da 
capacidade contributiva. Segundo a Constituição Federal e sua 
interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal, pode-se 
afirmar que 
a) há violação ao princípio da legalidade, dada a ausência de lei 
regulando elemento essencial do tributo, e violação ao princípio 
da capacidade contributiva, já que contribuintes com igual 
capacidade econômica são desigualmente tratados. 
b) há violação ao princípio da legalidade, dada a ausência de lei 
regulando elemento essencial do tributo, mas não há violação ao 
princípio da capacidade contributiva, pois existe uma finalidade 
extrafiscal justificativa da diferenciação entre os contribuintes. 
c) não há violação ao princípio da legalidade, já que o IPI pode ter sua 
alíquota modificada por decreto presidencial, nem violação à 
capacidade contributiva, pois existe uma finalidade extrafiscal 
justificativa da diferenciação entre os contribuintes. 
d) não há violação ao princípio da legalidade, dada a ausência de lei 
regulando elemento essencial do tributo, mas há violação ao 
princípio da capacidade contributiva, já que contribuintes com 
igual capacidade econômica são desigualmente tratados. 
35. (OAB/SC – novembro 2003) Assinale a alternativa CORRETA. 
A seletividade, em função da essencialidade do produto: 
a) é princípio obrigatório para o ICMS e permitido, mas não 
obrigatório, em relação ao IPI. 
b) é princípio obrigatório para o IPI e permitido, mas não obrigatório, 
em relação ao ICMS. 
c) é princípio obrigatório para o IPI e ICMS. 
d) é princípio de aplicação facultativo em relação ao IPI e ICMS. 
36. (OAB SP 132) Sobre os Impostos de Importação e 
Exportação, é correto afirmar que 
 a) podem ser instituídos ou aumentados no mesmo exercício 
financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
b) só podem ser aumentados ou instituídos por força do princípio 
constitucional da anterioridade, no exercício financeiro seguinte ao 
da publicação da lei que os aumentou ou instituiu. 
c) só podem ser aumentados ou instituídos no prazo de 90 (noventa) 
dias contados da data da lei que os aumentou ou instituiu. 
d) por serem tributos chamados “extra-fiscais”, podem ser 
aumentados e instituídos por decreto, desde que com vigência a 
partir do exercício financeiro seguinte ao de publicação do decreto 
que os aumentou ou instituiu. 
37. (OAB CESPE 2007.I) Um navio cargueiro, em trânsito para a 
Argentina, atracou em porto brasileiro com três lotes de 
automóveis com as características a seguir. 
lote 1 – automóveis fabricados nos Estados Unidos da América 
para serem vendidos no Brasil; 
lote 2 – automóveis fabricados no Brasil, reimportados para a 
realização de reparos em razão de defeitos técnicos; 
lote 3 – automóveis em trânsito, para serem vendidos na 
Argentina. 
Com relação ao imposto de importação, assinale a opção correta, 
tendo como referência inicial a situação hipotética acima 
apresentada. 
a) Incide imposto de importação apenas sobre os automóveis dos 
lotes 1 e 2. 
b) Incide imposto de importação apenas sobre os automóveis do lote 
3. 
c) O imposto de importação é de caráter marcadamente fiscal. 
 d) A alteração das alíquotas do imposto de importação não se sujeita 
aos princípios constitucionais tributários da legalidade e da 
anterioridade. 
 
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Capítulo 4 – Legislação tributária 
1. (OAB/SP 124) Cabe à lei complementar em matéria tributária: 
a) instituir os tributos de competência da União. 
b) instituir os tributos de competência concorrente da União e dos 
Estados. 
c) instituir os tributos de competência concorrente entre dois Estados ou 
entre dois Municípios. 
d) instituir empréstimos compulsórios. 
2. (OAB AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN 2.° – 2004) Havendo 
necessidade de alteração de disposições previstas no Código 
Tributário Nacional, é correto afirmar que deverão ser 
veiculadas por meio de: 
a) Lei Ordinária. 
b) Lei Complementar. 
c) Emenda Constitucional. 
d) Decreto Legislativo. 
3. (OAB/SP 111) Está sujeita à disciplina específica por meio de lei 
complementar a 
a) concessão de isenção de pagamento dos impostos de competência da 
União Federal. 
b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na 
Constituição Federal. 
c) majoração de alíquota das contribuições para o financiamento da 
seguridade social previstas no art. 195 da Constituição Federal. 
d) instituição de taxas baseadas no poder de polícia. 
4. (OAB/SP 115) A lei complementar é exigida para 
a) majoração de tributo. 
b) criação de contribuição de intervenção no domínio econômico. 
c) revogação de isenção. 
d) instituição de empréstimos compulsórios. 
5. (OAB/SP 116) A partir da promulgação da Emenda Constitucional 
32/2001, as medidas provisórias 
a) não podem instituir ou majorar tributos, em nenhuma hipótese. 
b) podem instituir impostos ou aumentar as alíquotas previstas em lei, 
desde que a respectiva cobrança só tenha lugar no exercício 
seguinte ao da sua conversão em lei. 
c) podem instituir ou majorar impostos, desde que a respectiva cobrança 
tenha lugar apenas no exercício seguinte ao da sua edição e que 
sejam convertidas em lei no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. 
d) podem aumentar a alíquota de quaisquer impostos ou contribuições, 
para serem cobrados imediatamente, excluindo-se apenas os 
impostos de competência dos Estados. 
6. (OAB/SP 118) Com relação aos impostos discriminados na 
Constituição Federal, precisam ser necessariamente 
disciplinados por lei complementar 
a) o fato gerador, a base de cálculo e o prazo de recolhimento do tributo. 
b) o fato gerador, a definição de contribuinte e o prazo de recolhimento 
do tributo. 
c) a definição de contribuinte, o fato gerador e a base de cálculo do 
tributo. 
d) o aumento de alíquota, o prazo de recolhimento e a base de cálculo do 
tributo. 
7. (OAB/SP 120) Medida provisória editada em 10.04.2003 aumentou 
as alíquotas do Imposto de Renda, mantendo inalteradas as 
faixas de rendimento sobre as quais se dá a incidência do 
imposto. A majoração de alíquotas promovida pela medida 
provisória 
a) produzirá efeitos em 90 dias a contar de sua publicação, em 
obediência ao princípio da anterioridade mitigada. 
b) é inconstitucional, por tratar-se de matéria reservada a lei 
complementar. 
c) é inconstitucional, por ser a matéria tributária vedada às medidas 
provisórias. 
d) produzirá efeitos a partir de 2004 se for convertida em lei até o 
término de 2003. 
8. (OAB/SP 121) Não é matéria reservadaà lei complementar a 
a) instituição de empréstimos compulsórios. 
b) definição de fato gerador e base de cálculo de impostos 
discriminados na Constituição. 
c) criação de impostos não previstos na Constituição. 
d) instituição de contribuição de melhoria. 
9. (OAB/MT 3 2003) Quais dos seguintes impostos poderão ter 
suas alíquotas alteradas pelo Poder Executivo, desde que 
atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei: 
a) renda e proventos de qualquer natureza, importação de produtos 
estrangeiros e produtos industrializados; 
b) exportação de produtos nacionais ou nacionalizados, propriedade 
de veículos automotores e propriedade rural em atendimento a 
função social; 
c) importação de produtos estrangeiros, exportação de produtos 
nacionais ou nacionalizados e produtos industrializados; 
d) exportação de produtos industrializados e semi-elaborados, 
transmissão inter vivos e prestação de serviço de comunicação 
internacional. 
10. (OAB/PI 1.ª – 2004) Cabe à lei complementar dispor sobre 
a) a fixação das alíquotas máximas do Imposto sobre a transmissão 
causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. 
b) a definição das infrações tributárias relativamente ao Imposto de 
Renda. 
c) conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
d) as isenções, reduções de base de cálculo, anistias ou remissões do 
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou 
relativas a Títulos ou Valores Mobiliários. 
11. (OAB/SP 123) As microempresas e as empresas de pequeno 
porte: 
a) poderão ter regimes diferenciados de tributação na União, no 
Estado e no Município, mas não será possível a unificação de 
todos os tributos num regime único de arrecadação, em virtude do 
regime federativo. 
b) podem optar por um regime único de arrecadação dos impostos e 
contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, na forma que dispuser a lei complementar. 
c) sendo seu faturamento enquadrado nas hipóteses em que cabe a 
tributação pelo lucro presumido, não podem optar por calcular seu 
imposto de renda com base no lucro real. 
d) seu regime tributário diferenciado está condicionado a que sejam 
organizadas na forma de cooperativas empresariais. 
12. (OAB/SP 123) A propósito da legislação tributária, pode-se 
dizer que: 
a) é expressão empregada no Código Tributário Nacional como 
sinônimo de lei tributária. 
b) sua observância exclui a imposição de penalidades, mas não a 
cobrança de juros. 
c) inclui as normas complementares das leis, dos tratados e das 
convenções internacionais e dos decretos, tais como as práticas 
reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas. 
d) salvo disposição em contrário, entra em vigor 45 dias contados de 
 
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sua publicação. 
13. (OAB CESPE 2007.I) Assinale a opção correta acerca da 
legislação tributária. 
a) Os empréstimos compulsórios somente serão instituídos mediante lei 
complementar. 
b) A discriminação dos serviços a serem tributados pelo imposto sobre 
serviços de qualquer natureza (ISS) será veiculada por lei ordinária. 
c) Apenas emendas constitucionais estabelecerão as alíquotas do ICMS 
aplicáveis às operações de exportação. 
d) É lícito que a matéria atinente à fixação das alíquotas mínimas para o 
IPVA seja disciplinada por decreto. 
14. (OAB/CESPE 2006.III) A base normativa do direito tributário 
compreende não apenas as leis, mas também, entre outras, as 
normas complementares. Não se classificam como normas 
complementares 
a) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas. 
b) os decretos. 
c) as decisões dos órgãos singulares de jurisdição administrativa, a que a 
lei atribua eficácia normativa. 
d) os convênios que entre si celebrem a União, os estados, o DF e os 
municípios. 
Capítulo 5 – Vigência, aplicação, interpretação e integração da 
legislação 
1. (OAB/SP 112) Na ausência de disposição expressa, a autoridade 
competente aplica a lei tributária utilizando-se 
a) dos princípios gerais do direito tributário; da lei interpretativa; da 
retroatividade benigna; da vontade das partes. 
b) da interpretação genérica do direito público; da analogia; dos efeitos 
econômicos dos atos, e não da sua forma jurídica; de todos os 
métodos desde que atinjam as finalidades da lei. 
c) da analogia; dos princípios gerais do direito tributário; dos princípios 
gerais do direito público; da eqüidade. 
d) dos princípios gerais do direito público; do pensamento da lei; da 
eqüidade; dos atos normativos. 
2. (OAB/SP 115) Na interpretação e na integração da legislação 
tributária, 
a) interpretam-se literalmente as leis que outorgam isenções. 
b) admite-se que os conceitos de direito privado sejam alterados pelas 
leis tributárias. 
c) admite-se a analogia para ampliar a definição legal de sujeito passivo 
do tributo. 
d) interpretam-se extensivamente as leis que dispõem sobre a 
suspensão do crédito tributário. 
3. (OAB/SP 118) Assinale a alternativa inverídica: 
a) O conceito de “poder de polícia” encontra-se no CTN. 
b) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, 
temporariamente, impostos extraordinários. 
c) Não constitui majoração de tributo a atualização do valor monetário da 
respectiva base de cálculo. 
d) Existe método próprio para a interpretação das normas tributárias. 
4. (OAB/SP 122) Lei tributária que, simultaneamente, i) disponha 
sobre suspensão do crédito tributário, ii) sobre dispensa do 
cumprimento de obrigações acessórias iii) e que defina 
infrações, interpreta-se, respectivamente: 
a) literalmente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado. 
b) literalmente, literalmente e de maneira mais favorável ao acusado. 
c) analogicamente, extensivamente e de maneira mais favorável ao 
acusado. 
d) extensivamente, literalmente e analogicamente. 
5. (OAB/SP 122) O aumento, por medida provisória, de alíquota 
de contribuição social: 
a) é inconstitucional porque a matéria é reservada à lei complementar. 
b) produz efeitos imediatamente. 
c) produz efeitos no exercício seguinte, independentemente da sua 
conversão em lei. 
d) está sujeito à anterioridade nonagesimal. 
6. (OAB/MT 3 2003) A lei tributária poderá ser aplicada a fato 
anterior à sua vigência quando: 
a) extingue o tributo. 
b) reduz a alíquota do tributo. 
c) institui a substituição tributária. 
d) deixa de definir como infração ato não definitivamente julgado. 
7. (OAB/MG – agosto 2003) No ano de 2001, certo contribuinte 
deixou de recolher um imposto cuja alíquota, à época, era de 
10%. A lei então em vigor previa multa de 20% do valor 
devido, em caso de inadimplência. No decorrer do ano de 
2002, a legislação foi alterada, para majorar a alíquota desse 
imposto para 15% e reduzir a multa por inadimplência para 
10% do valor devido. Eventual auto de infração a ser lavrado 
em 2003 contra esse contribuinte, pelo não-pagamento do 
imposto referente ao fato gerador ocorrido em 2001, deve 
levar em conta: 
a) alíquota de 10% e multa de 20%. 
b) alíquota de 10% e multa de 10%. 
c) alíquota de 15% e multa de 20%. 
d) alíquota de 15% e multa de 10%. 
8. (OAB/PI 1.ª – 2004) Em que situação admite-se a aplicação 
retroativa da lei tributária? 
a) Tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando a lei nova 
deixar de defini-lo como infração. 
b) Para exigir o pagamento de tributo relativamente a fatos geradores 
ocorridos antes da lei que o houver instituído. 
c) Quando o novo regramento cominar à determinada infração 
penalidade mais severa do que a prevista quando da ocorrência 
do ilícito. 
d) Sempreque a autoridade administrativa tiver dúvida quanto à 
capitulação legal do ilícito tributário. 
9. (OAB/SP 123) Assinale a alternativa correta quanto à 
interpretação e integração em matéria tributária. 
a) A lei tributária que define infrações interpreta-se de maneira mais 
favorável ao acusado, em caso de dúvida, quanto à capitulação 
legal do fato. 
b) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para 
aplicar a legislação tributária não pode empregar a analogia. 
c) A definição, o conteúdo e o alcance de institutos, os conceitos e 
formas de direito privado empregados pela lei tributária devem ser 
buscados no próprio direito privado, vedado ao legislador tributário 
empregar definições próprias para os efeitos tributários. 
d) A lei que dispuser acerca de uma isenção deve ser interpretada de 
modo amplo, buscando atingir sua finalidade, ainda que para tanto 
se vá além do texto literal. 
10. (OAB/SP 124) Sobre a vigência da legislação tributária, é 
correto afirmar que: 
a) a lei aplica-se a ato ou fato pretérito quando deixe de definir um ato, 
não definitivamente julgado, como infração. 
b) os atos administrativos expedidos pelas autoridades administrativas 
 
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entram em vigor no prazo de 45 dias de sua publicação. 
c) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição 
administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa, entram em vigor 
na data de sua publicação. 
d) a lei tributária apenas pode prever, em sua hipótese de incidência, 
circunstâncias que se limitem ao território da pessoa jurídica de 
direito público que instituir o tributo 
11. (OAB/SP 126) Sobre a aplicação da legislação tributária, é 
correto afirmar que a lei se aplica a ato ou fato pretérito: 
a) quando deixe de defini-lo como infração, desde que se trate de ato 
não definitivamente julgado. 
b) mesmo fraudulento, desde que não definitivamente julgado, quando 
deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou 
omissão. 
c) quando lhe comine penalidade mais severa que a prevista ao tempo 
da sua prática, exigida a revisão do lançamento, se for o caso, para 
cominar a maior penalidade, exceto se tiver sido efetuado o 
pagamento. 
d) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista ao tempo 
da sua prática, facultada a revisão do julgamento, mesmo que 
definitivo, para cominar a menor penalidade. 
12. (OAB/SP 126) Sobre a interpretação e a integração da legislação 
tributária, é correto afirmar que 
a) o emprego da eqüidade é permitido em matéria tributária, desde que 
não resulte na dispensa do pagamento de tributo devido. 
b) o emprego da analogia é vedado em matéria tributária. 
c) a lei tributária interpreta-se de maneira mais favorável ao contribuinte, 
ressalvados os casos de dolo ou fraude do contribuinte. 
d) os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da 
definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e 
formas, bem como para a definição dos respectivos efeitos 
tributários. 
13. (OAB SP 132) Assinale a alternativa correta. 
a) Mesmo que a nova lei comine penalidade menos severa a uma 
determinada infração do que a lei existente ao tempo de sua prática, 
pelo princípio constitucional da irretroatividade, a nova lei não poderá 
ser aplicada. 
 b) A lei aplica-se a ato ou fato pretérito, quando lhe comine penalidade 
menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 
c) A nova lei que cominar penalidade menos severa a uma determinada 
infração do que a lei existente ao tempo de sua prática, só pode ser 
aplicada 90 (noventa dias) após sua promulgação. 
d) Somente entrará em vigor no exercício financeiro seguinte ao da 
publicação, a lei que cominar penalidade menos severa a uma 
determinada infração, comparada com a lei vigente ao tempo de sua 
prática. 
14. (OAB SP 133.°) Determinado contribuinte teve contra si lavrado 
auto de infração, com aplicação de multa de 100% sobre o 
valor do imposto devido. Antes que a defesa apresentada na 
esfera administrativa fosse julgada, foi editada lei reduzindo a 
referida multa para 75% do valor do imposto devido. 
Considerando que o sujeito passivo efetivamente cometeu a 
infração que lhe foi imputada, a multa devida é de 
a) 100%, em face do princípio da anterioridade. 
b) 100%, em face do princípio da irretroatividade. 
c) 75%, em face do princípio da retroatividade benigna. 
d) 75%, em face do princípio da isonomia. 
15. (OAB CESPE 2007.II) Interpretar a norma jurídica consiste em 
identificar o seu sentido e alcance. Chama-se hermenêutica a 
ciência da interpretação. A interpretação (ou exegese) é 
necessária para que se possa aplicar a lei às situações 
concretas que nela se subsumam (Luciano Amaro. Direito 
tributário brasileiro. 11.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 
205). 
A partir do texto acima, é correto afirmar que se interpreta 
literalmente a legislação que disponha sobre 
a) dispensa do cumprimento de obrigações tributárias principais. 
b) exclusão do crédito tributário. 
c) extinção do crédito tributário. 
d) prescrição e decadência. 
16. (OAB/CESPE 2006.I) Acerca da legislação tributária, assinale 
a opção correta. 
a) As decisões provenientes dos Conselhos de Contribuintes do 
Ministério da Fazenda a que a lei atribuir eficácia normativa 
entrarão em vigor trinta dias após a data de sua publicação. 
b) Deverá obediência ao princípio da anterioridade tributária a 
revogação de isenção não onerosa concedida para promover o 
desenvolvimento de precária região brasileira. 
c) Estão sob reserva de lei complementar as matérias atinentes à 
concessão de isenções, à disposição sobre parcelamento do 
crédito tributário e à autorização de dações em pagamento. 
d) A disciplina da integração da legislação tributária determina que o 
emprego do princípio da eqüidade não pode resultar na dispensa 
do pagamento de penalidade pecuniária. 
Capítulo 6 – Obrigação, fato gerador, crédito e lançamento 
1. (OAB SP 133.°) No que respeita ao lançamento tributário, é 
correto afirmar que 
a) o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que 
posteriormente modificada ou revogada. 
b) o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode 
ser alterado. 
c) lançamento de ofício é a modalidade em que o contribuinte declara, 
apura e recolhe o tributo devido, para ulterior homologação pelo 
fisco. 
d) havendo decisão administrativa definitiva que anule determinado 
lançamento fiscal por vício formal, fica impedido o fisco de efetuar 
novo lançamento para constituição do crédito tributário. 
2. (OAB SP 133.°) Quando o fato imponível (ou fato gerador) da 
obrigação tributária é um negócio jurídico sob a condição 
suspensiva, considera-se nascida a obrigação 
a) desde o momento em que se verificar a condição. 
b) desde o momento da celebração do negócio, salvo disposição de 
lei em contrário. 
c) desde o momento da celebração do negócio, salvo disposição 
expressa avençada entre as partes negociantes. 
d) desde o momento em que o Fisco tiver conhecimento da 
celebração do negócio. 
3. (OAB CESPE 2007.II) A Nuporanga Indústria e Comércio de 
Alimentos Ltda. atua no ramo de venda de produtos 
alimentícios e, pela natureza de sua atividade, deve cumprir 
várias obrigações tributárias, tais como prestar declarações 
ao fisco, emitir nota fiscal, recolher o imposto sobre 
operações relativas à circulação de mercadorias (ICMS) e, 
eventualmente, pagar penalidades pecuniárias. 
Considerando a situação hipotética acima e as normas atinentes 
à obrigação tributária, assinale a opção correta.a) A obrigação de empresas, como a Nuporanga, de pagar eventuais 
penalidades pecuniárias constitui obrigação tributária principal. 
b) A obrigação tributária acessória é dependente da obrigação 
tributária principal. 
 
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c) Segundo o CTN, as obrigações tributárias, principal e acessória, 
decorrem da lei em sentido estrito. 
d) A obrigação da Nuporanga de recolher o ICMS constitui obrigação 
tributária acessória. 
4. (OAB/CESPE 2006.III) Na composição do lançamento tributário, 
são observados alguns fatores necessários ao cálculo do valor 
dos tributos. Esses fatores não incluem o(a) 
a) vencimento. 
b) base de cálculo. 
c) alíquota. 
d) identificação do contribuinte. 
5. (OAB/CESPE 2006.III) Na história da legislação tributária 
brasileira, freqüentemente ocorreu de entes da Federação 
criarem verdadeiros impostos, dando-lhes, entretanto, o nome 
de taxa. Isso ocorria para se evitar que fosse declarada 
inconstitucional a lei instituidora, por falta de competência 
tributária. Considerando essa afirmação, assinale a opção 
correta, relativamente à natureza jurídica do tributo. 
a) Não procede a preocupação do ente federado, pois um tributo será 
considerado taxa desde que seja criado com esta denominação. 
b) Para a definição da natureza jurídica, é relevante levar-se em 
consideração a destinação do produto da arrecadação. 
c) Todas as características formais do tributo estabelecidas na lei de 
criação devem ser consideradas na definição da espécie tributária. 
d) O fato gerador é critério de exame da natureza jurídica específica do 
tributo. 
6. (OAB/CESPE 2006.I) Assinale a opção incorreta, acerca de 
crédito e lançamento tributários. 
a) O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza é tributo 
sujeito ao lançamento por homologação, procedimento em que o 
contribuinte antecipa o pagamento do tributo, e a autoridade 
tributária, posteriormente, o homologa. 
b) No caso de tributo definitivamente constituído em janeiro de 2006, a 
pretensão da Fazenda Pública à execução do respectivo crédito 
tributário prescreverá em janeiro de 2011. 
c) Considere que, em fevereiro, determinado contribuinte prestou 
serviços sujeitos à incidência do imposto sobre serviços (ISS), à 
alíquota de 1%. Em março, foi publicada lei que majorou a alíquota 
do imposto para 2%. Nesse caso, sendo o lançamento efetivado em 
abril, a alíquota utilizada para cálculo do tributo deverá ser de 1%. 
d) Sendo o sujeito passivo da obrigação tributária regularmente notificado 
quanto ao lançamento, este somente poderá ser alterado por força 
de decisão judicial, assegurando-se ao contribuinte o contraditório e 
a ampla defesa. 
7. (OAB/SP 117) Pessoa física, em determinado exercício, deixou de 
apresentar à Secretaria da Receita Federal sua declaração de 
Imposto de Renda. Porém, no ano-calendário a que a 
declaração se referia, este mesmo contribuinte não auferiu 
renda superior ao limite de isenção, de modo que não há 
imposto devido. Nessa hipótese, a autoridade administrativa 
a) pode cobrar multa pela não entrega da declaração, porque a 
obrigação acessória independe da obrigação principal. 
b) pode cobrar multa pela não entrega da declaração, 
independentemente de lei que a preveja. 
c) não pode cobrar multa pela não entrega da declaração, porque a 
obrigação acessória não subsiste se não há obrigação principal. 
d) não pode cobrar multa pela não entrega da declaração, porque não é 
possível cobrar penalidade pelo descumprimento de obrigação 
acessória. 
8. (OAB/SP 117) Em relação ao lançamento, pode-se afirmar que 
I. Após notificado o sujeito passivo, não pode ser revisto de 
ofício. 
II. No lançamento por homologação incumbe ao sujeito passivo 
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade 
administrativa. 
III. Reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela 
lei então vigente. 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I e II. 
b) apenas as afirmativas I e III. 
c) apenas as afirmativas II e III. 
d) todas as afirmativas. 
9. (OAB/SP 118) O lançamento de ofício pode ser revisto 
a) sempre que a autoridade administrativa assim o desejar, a qualquer 
tempo. 
b) apenas nas hipóteses previstas em lei, a qualquer tempo. 
c) sempre que a autoridade administrativa assim o desejar, enquanto 
não extinto o direito da Fazenda Pública. 
d) apenas nas hipóteses previstas em lei, enquanto não extinto o 
direito da Fazenda Pública. 
10. (OAB/SP 119) Determinada pessoa exerce posse clandestina 
“invasora” de terra sobre área urbana destinada à 
preservação de mananciais, onde são proibidas a ocupação 
do solo e a edificação. Todavia, ali constrói casa destinada à 
residência sua e de sua família. Eventual exigência de IPTU 
do possuidor é 
a) lícita, pois o sujeito passivo do IPTU é sempre o possuidor de 
imóvel urbano. 
b) lícita, pois considera-se ocorrido o fato gerador do tributo, 
independentemente da validade jurídica da natureza de seu 
objeto. 
c) ilícita, pois o IPTU apenas pode ser exigido do proprietário de 
imóvel urbano. 
d) ilícita, pois o Município não poderia tolerar a ocupação e edificação 
irregular das áreas. 
11. (OAB/SP 119) O lançamento é efetivado e revisto de ofício 
pela autoridade administrativa quando 
I. A lei assim o determine. 
II. A pessoa legalmente obrigada atenda pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, 
sobre declaração prestada no prazo e na forma da legislação 
tributária. 
III. Se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa 
legalmente obrigada no exercício do lançamento por 
homologação. 
IV. Deva ser apreciado o fato conhecido ou provado por ocasião 
do lançamento anterior. 
Aponte as hipóteses verdadeiras: 
a) I e III, apenas. 
b) II e IV, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) I, II, III e IV. 
12. (OAB/SP 120) A modalidade de lançamento em que o sujeito 
passivo deve fornecer à autoridade fiscal informações sobre 
matéria de fato indispensável a sua efetivação, sem contudo 
adiantar o respectivo pagamento, é denominada: 
a) por declaração. 
 
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b) de ofício. 
c) por homologação. 
d) autolançamento. 
13. (OAB/SP 122) Quando o fato gerador for situação jurídica de 
natureza condicional, a respectiva obrigação tributária surgirá 
a partir do momento 
a) do implemento da condição resolutiva, ou da celebração do negócio 
jurídico, se suspensiva a condição. 
b) da prática do ato jurídico, se suspensiva a condição. 
c) do implemento da condição suspensiva. 
d) da publicação da lei que defina como fato gerador essa situação 
jurídica. 
14. (OAB/MT 3 2003) O lançamento, que ocorre quando o sujeito 
passivo deve antecipar o pagamento sem prévio exame da 
autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida 
autoridade, tomando conhecimento da atividade assim 
exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. Tem-se 
nessa situação: 
a) lançamento de ofício. 
b) lançamento por declaração. 
c) revisão de ofício. 
d) lançamento por homologação. 
15. (OAB/PI 1.ª – 2004) De acordo com o Código Tributário Nacional 
(Lei 5.172/66): 
a) a atividade administrativa de lançamento é discricionária, cabendo ao 
agente do Fisco decidir, segundo os critérios de conveniência e 
oportunidade, proceder à constituição do crédito tributário. 
b) a autoridade responsável pela prática do lançamento tributário, 
quando do levantamento fiscal a ser efetuado, reporta-se à data da 
ocorrência do fato gerador, e por tal motivo deve aplicar a legislação

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