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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
nome do curso
maria das graças de oliveira c. pereira
política social no brasil:
construção dos direitos e políticas sociais no brasil a apartir do século xx
Brumado 
2013
maria das graças de oliveira c. pereira
política social no brasil:
construção dos direitos e políticas sociais no brasil a partir do século xx
Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos Serviço Social, Direito e Legislação Social, Políticas Sociais I
Prof. Paulo Sérgio Aragão, Jossan Batistute, Maria Lucimar Pereira, Clarice Kernkamp
Brumado
2013
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO.....................................................................	�
42 DESENVOLVIMENTO...........................................................	�
73 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................�
8BIBLIOGRAFIA.............................................................................	�
�
1 Introdução
Este trabalho vem apresentando um pouco das construções das políticas sociais e os direitos do cidadão brasileiro a partir do século XX, apesar de que compreender política social não seja uma tarefa fácil.
 Em fins do século XIX e meados do XX, um fluxo de transformações atingiu vários níveis das relações sociais, partindo do capitalismo, surge a política social, na qual se destina prioritariamente à classe trabalhadora reivindicando seus direitos de proteção social, nasceu como forma de auxiliar os trabalhadores para que eles pudessem se manter e manter suas famílias quando não tivessem condições de trabalhar. A política social faz se necessária na intervenção do governo nas relações sociais originadas no mundo da produção, ou seja, foi relacionada a um processo de mediação, como estratégia estatal entre interesses de conflitos. A globalização que está em curso provoca profundas mudanças em vários setores da sociedade em um movimento acelerado de reorganização e reordenação social, cultural e institucional subordinado em linhas gerais à economia.
 As políticas públicas passam a serem discutidos em espaços em espaços dentro e fora do país, cujos acordos são impostos e aceitos a ponto de modificarem e influírem na execução e definição das políticas nacionais. Diante dos desafios apontados, é necessário o serviço social desenvolver ações relativas ao planejamento estratégico ante a nova gestão dos serviços. Tendo o projeto ético-político abordando o reconhecimento da liberdade como valor ético central, a liberdade concebida historicamente, como possibilidade de escolher entre alternativas concretas, e é neste sentido que surge o compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. 
 
2 Desenvolvimento
 No início do século XX, a economia brasileira vivia uma situação de caráter transitório. Por um lado, o meio rural ainda representava uma parcela significativa dos contingentes populacionais e da movimentação da economia nacional., por outro, os centros urbanos cresciam promovendo a criação de fábricas onde uma classe de trabalhadores ganhava espaço paulatino, a única garantia de subsistência para os trabalhadores que sofressem acidentes, adoecessem, ou para as viúvas e os órfãos daqueles que morressem, eram os caixas beneficentes e as associações de auxílio criadas pelos próprios trabalhadores. 
 A Constituição Federal de 1934 foi a primeira das constituições brasileiras a colocar ordem econômica e social no Brasil, ampliando os direitos tanto sociais quanto politicos O presidente Getúlio Vargas foi um dos personagens mais emblemáticos da história do Brasil, Vargas iniciou a construção das condições objetivas para a implantação das primeiras políticas socias, com a criação do Ministério do Trabalho e a Justiça do Trabalho, CAPs, IAPs e outras medidas que culminou na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT em 1943. Por outro lado Vargas foi o ditador mais contraditório que o mundo já teve, criou legislações de proteção ao trabalhador e por outro lado fez uso da repressão e da perseguição aos seus opositores.
 Porém, o Estado, como centro de exercício do poder político, é a via privilegiada através da qual as diversas frações das classes dominantes, em conjunturas históricas especificas, impõem seus interesses de classe ao conjunto da sociedade, como ilusório interesse geral. O Estado supõe, pois uma aliança de segmentos sociais, cujos interesses são conflitantes, embora não antagônicos. Porem, se o poder de Estado exclui as classes dominadas, não pode desconsiderar totalmente suas necessidades e interesses como condição mesma de sua legitimação. As políticas sociais surgiram como forma de amenização e até mesmo de enfrentamento, da situação de precariedade de direitos humanos, existentes em governos autoritários. Portanto, houve a preocupação de inseri-las na Constituição Federal de 1988, como preconizado em seu art. 3º: Constituem objetivos fundamentais da república Federativa do Brasil: 
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II – garantir o desenvolvimento nacional; 
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV – promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação (BRASIL, 1988).
 Nos últimos anos a Sociedade Civil concentrou sua força na consolidação de direitos que foram afiançados pela Constituição de 1988.A Constituição foi marcada pela personificação do desejo do povo brasileiro, que além do Estado democrático sonhava com o fim da ditadura militar e com ela o fim das perseguições, restrições de direitos e opressão de pensamentos.Não podemos deixar de enfatizar que, na história da política brasileira, há a supremacia da política econômica sobre a política social. É bastante habitual a arbitrariedade presente na forma de selecionar as ações, predominando os interesses das forças dominantes e a disponibilidade financeira. E evidencia-se notoriamente nas situações de crise do capital, que os primeiros cortes apontam para o orçamento estatal da política social, assim como nas empresas privadas os cortes são feitos, principalmente com a demissão de trabalhadores e com a redução de salários. Assim, o Estado não consegue garantir a efetiva proteção das pessoas que concerne as prestações materiais indispensáveis. A política social brasileira, até os dias atuais, assume características imbricadas com o modo de relação entre Estado-sociedade-capitalismo. 
3 Considerações Finais
	Ao longo da historia do Brasil,as mudanças ocorrem a passos lentos. Na ocasião em que ocorreram mudanças sociais, motivadas por guerra, fome ou epidemias, as adaptações a uma nova realidade foram motivos suficientes para o avanço das Políticas Sociais. Foi com o impacto da Segunda Guerra Mundial, marcado por diversas atrocidades ocorridas nos campos de concentração, que os direitos da pessoa humana ganham destaque e relevância, transformando-se no foco de atenção internacional, estabelecendo a dignidade humana mediante os princípios universais e absolutos. É no século XX que surgem os direitos sociais, pautadas nos atendimentos as necessidades humanas como alimentação, saúde, educação e habitação. Diante da realidade do país, onde as pessoas são atingidas pela pobreza, miséria, doenças, analfabetismo e as mais diversas formas de violência e desigualdades sociais e econômicas, nos remetem a uma sociedade ausente de liberdade. A partir dessa reflexão, constata-se a urgência de efetivare proteger os direitos sociais como forma de garantir os mínimos sociais.
 A Constituição foi responsável por marcar uma nova era dos direitos sociais, consagrando no art.6:“São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. (BRASIL,p.10).
	A Constituição significou um marco na história das políticas sociais, legitimou e ampliou a proteção social no âmbito legal, ultrapassando o atrelamento com o emprego formal. Consagrou os direitos sociais e o tripé da seguridade social.
	Afirmar os direitos sociais como responsabilidade do Estado e direito do cidadão não é tarefa fácil. É uma tarefa a ser exercida, e só pode ser exercida, por toda a sociedade que deve lutar de forma organizada e exigir o cumprimento da legislação para garantir a parte de investimentos que devem ser empregados no sentido de minimizar ou reduzir os efeitos da exploração capitalista.Assim os direitos sociais serão executados por uma participação ativa da população com o Estado permeado pelo exercício docontrole social que definirá os rumos a serem traçados e executados pelas políticas sociais.
BIBLIOGRAFIA
BATISTUTE, Jossan, Roberto Wagner Marquesi, Vinicio C. Martinez, Daniel Bofill Vanoni, José Ricardo Caetano Costa. Direito e legislaçao social, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
BEHRING,Elaine Rossetti; Boschetti, Ivonete. Politica social: Fundamentos e Historia, 2 edição. São Paulo, cortez Editora, 2007.
BRASIL. Constituição(1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponivel em : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/constitui%C3%A7ao.htm Acesso em:03 de outubro de 2013.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CFSS). Código de Ética Profissional de Assistentes Sociais de 1993. Disponível em <http://www.cfess.org.br/legislacao.php/>. Acesso em: 02 de outubro de 2013.
FERREIRA, Claudia Maria, Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social IV, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
KERNKAMP, Clarice da Luz,Maria Lucimar Pereira Políticas Sociais I, São Paulo:Pearson Education do Brasil, 2013.
OLIVEIRA, Heloisa Maria José. Cultura Política e Assistência Social. São Paulo: Cortez, 2003.

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