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* SISTEMA DE LEQUES TERRÍGENOS * Conceito: depósitos em forma de leque ou cones compostos de sedimentos mal classificados, ocorrentes: no sopé de montanhas ou de cadeias de montanhas, na base de escarpas de falhas em crescimento na parte inferior dos vales e planícies submarinas, relacionadas à foz de alguns rios onde as encostas íngremes se tornam mais suaves. * Incluem: LEQUES ALUVIAIS LEQUES DELTÁICOS OU COSTEIROS (Fan deltas) CUNHAS DE CLÁSTICOS * LEQUES ALUVIAIS Leque aluvial (alluvial fan) sistemas aluviais onde padrão de canais é mais distributário que tributário distinguindo dos sistemas fluviais típicos: padrão de drenagem dominantemente tributário * LEQUE ALUVIAL * * * * * LEQUES ALUVIAIS Sistemas deposicionais clásticos, em forma de leque aberto ou de segmento de cone, acumulado na base de regiões montanhosas, onde a corrente confinada em vales estreitos, emerge em uma região baixa adjacente Formam- se planícies ou vales largos onde rios provenientes de relevos altos adjacentes, se espraiam adquirindo padrão radial pelo desconfinamento do fluxo * Gradiente topográfico decresce da cabeceira para a base perfis longitudinal côncavo e transversal convexo * * * Padrão distributário: redução no gradiente topográfico desconfinamento do fluxo queda na velocidade diminuição na profundidade da água * Mudanças no perfil de equilíbrio do canal alimentador incisão fluvial na parte superior do leque geração de terraços Assim expansão e desconfinamento do fluxo ocorre a partir do ponto de intersecção gerando espaço de acomodação formação de novo lobo ponto de intersecção intersecção da superfície topográfica do leque com o perfil de equilíbrio (nível de base de erosão) * * * Classificação com base na declividade Leques dominados por fluxos de gravidade Leques fluviais * LEQUE DOMINADOS POR FLUXOS DE GRAVIDADE Declive >1,5 Gradiente >0,026m/m Dimensões pequenas a médias centenas de m a pouco km Formação interação processos gravitacionais e fluviais Ex: leques coalescentes adjacentes às escarpas de falha da borda da bacia atual do Vale da Morte, Califórnia * Modelo * Leques coalescentes no Vale da Morte * Leque aluvial em Badwater, Vale da Morte * Processos Fluxo de detritos (coesivos e não coesivos) peso do sedimento >80% do total da massa Fluxo fluidificado peso entre 40 a 80% do total da massa Fluxos de correntes (streamflow) * Fluxos de detritos Clastos de grandes dimensões (calhaus e matacões) podem ser transportados em massa, praticamente sem fricção, mesmo em taludes e baixo gradiente fluxos podem ocorrer confinados em canais porções axiais quando o canal não comporta o volume expansão lateral do fluxo formação diques marginais e lobos de depósitos de fluxo de detritos * * Fluxos de detritos: não coesivos e coesivos Fluxos de detritos não coesivos: conglomerados clasto-sustentados (ortoconglomerados) muitas vezes com gradação inversa podendo apresentar imbricação * Fácies características das porções proximais de leques dominados por fluxos de gravidade * Fluxos de detritos: não coesivos e coesivos Fluxos de detritos coesivos: conglomerados matriz-sustentados (paraconglomerados) seleção pobre clastos maiores de dimensões anômalas podem ocorrer flutuando no interior do depósito ou projetar-se acima do topo * Fácies características das porções proximais de leques dominados por fluxos de gravidade * * Fluxos de detritos: não coesivos e coesivos espessuras dos depósitos de cada fluxo variáveis (comum >2m) presença de gradação normal e alinhamento dos clastos viscosidade baixa aspecto maciço viscosidade alta parte basal pode apresentar gradação inversa pressão dispersiva e peneiramento cinético * Fluxos fluidificados conglomerados clasto-sustentados gradação normal dispostos em camadas tabulares ou canalizadas podendo ocorrer no topo arenitos estratificados depositados por correntes geradas na dissipação do fluxo * Fácies características das porções proximais de leques dominados por fluxos de gravidade * * * Depósitos de peneiramento (Hooke, 1967) Formam-se a jusante do ponto de intersecção devida à súbita perda de capacidade de transporte + desconfinamento do fluxo + acentuada infiltração de água lobos de cascalhos grossos clasto-sustentados presença de clastos mais finos preenchendo os espaços entre os maiores * * Conglomerados clasto-sustentados interpretados como depósitos de peneiramento, For. Tombador (Mesoproterozóico) – Chapada Diamantina - Bahia * * Fluxos de correntes Predominam nos períodos sem atuação dos fluxos de gravidade Confinadas nos canais fluviais ou sob forma de inundações * Modelo * nos canais alimentadores e distributários: barras de cascalho conglomerados clasto-sustentados, maciços ou estratificados quando domina fração areia no suprimento sedimentar arenitos com estratificações cruzadas planar e acanaladas migração de barras arenosas DEPÓSITOS * aumento do volume de água durante grandes chuvas transbordamento fluxos ou inundações torrenciais (sheetflow ou sheetflood) principalmente a jusante do ponto de intersecção: lençóis de areia bem selecionada + estratificação plano-paralela ou c/ondulações de corrente; fração mais fina (areias muito finas, silte e argila) carreada em suspensão depósitos heterolíticos delgados e lateralmente contínuos na parte mais distal DEPÓSITOS * * * * ASSOCIAÇÕES DE FÁCIES diminuição do tamanho do grão das cabeceira para a base, em decorrência: redução no gradiente topográfico diminuição da energia da corrente desconfinamento do fluxo perda d’água por infiltração e/ou evaporação * ASSOCIAÇÕES DE FÁCIES Corpos d’água efêmero nas partes distais: deposição por decantação de sedimentos finos podem sofre dessecamento gretas de contração presença de icnofósseis * 2- LEQUES FLUVIAIS Declive < 0,4 Gradiente < 0,007m/m Dominados por rios permanentes ou intermitentes sistemas de dezenas a centenas de km de extensão Tipos básicos: de rios entrelaçados rios de baixa sinuosidade /meandrantes * LEQUES FLUVIAIS DE RIOS ENTRELAÇADOS Formados: planícies de lavagem (outwash) proglacial em condições climáticas não glaciais rios perenes + descarga fluvial contínua (Ex: leque do Rio Kosi, na Índia; * * * * LEQUE FLUVIAIS DE RIOS DE BAIXA SINUOSIDADE/MEANDRANTES presença de vegetação responsável estabilização dos canais + descarga sedimentar mais concentrada e contínua Ex: megaleque do Rio Taquarí no Pantanal Mato -grossense) ; do Rio Okavango, em Botswana * * * Leque aluvial do Rio Taquari no Pantanal Mato-grossense * LEQUES ALUVIAIS Recursos minerais e energéticos Depósitos de placer (cassiterita, monazita, platina, ouro, diamante e outros) fácies de canal presentes nas cabeceiras e porção média dos leques; Ex: diamantes encontrados nos conglomerados da For. Tombador do Proterozóico da Chapada Diamantina na Bahia * Conglomerados polimítico clasto-suportado da For. Tombador, Lençóis, Bahia * LEQUES ALUVIAIS Recursos minerais e energéticos Jazidas de Au e U de 2,0 a 2,8Ga Depósitos auríferos de Witwatersrand, África do Sul deposição em leques aluviais costeiros com cerca de 45 km de extensão Depósitos auríferos da Serra Jacobina concentrado em conglomerados * LEQUES ALUVIAIS Recursos minerais e energéticos Jazidas de carvão Rochas reservatório para petróleo Conglomerados Ex: For.Muribeca – Bacia Sergipe/Alagoas; For. Lagoa Feia – Bacia de Campos * TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO constituem elemento básico de preenchimento sedimentar de bacias com bordas tectonicamente ativas formam-se no bloco baixo de falha sempre presentes nos tratos deposicionais de bacias de rifte constituem sistemas proximais adjacentes às falhas que definem a geometria das bacias * Modelo de preenchimento de meio-graben de bacias rifte continentais: Drenagem endorreica Drenagem axial * TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO comuns nas sequências rifte das bacias cretáceas das bacias marginais brasileiras presentes nos tratos deposicionais das bacias terciárias do sistema de riftes continentais do sudeste brasileiro * TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO muitas bacias rifte têm lago na porção central leque progada e adentra leque aluvial costeiro depósitos da For. Salvador – Eocretáceo da Bacia do Recôncavo-Tucano em função do gradiente da superfície deposicional depósitos podem sofrer instabilização gravitacional gerando sistemas turbidíticos de água profunda * * Fácies da For. Salvador, Mont Serrat, Bahia; Conglomerado de calhaus, desorganizados ou com gradação normal; B) detalhe mostrando a intercalação de arenitos laninados, finos a agrossos * TECTÔNICA E SEDIMENTAÇÃO São também comuns: em bacias pull-apart margens limitadas por falhas transcorrentes possuem íngremes escarpas de falha nas bacias antepais (foreland) adjacentes às frentes de cavalgamento * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Rio deixa o vale encaixado na bacia de drenagem e adentra numa planície deposição ocorre em resposta à existência de espaço de acomodação leques primários são abandonados formam-se leques secundários por progradação em direção às áreas mais baixas repetição destes processos promove o preenchimento sedimentar do espaço de acomodação * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Padrão de empilhamento estratigráfico vertical dos depósitos depende: de fatores inerentes à dinâmica processos autocíclicos de fatores extrabacinais processos alocíclicos (clima e tectônica) * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Variações laterais decorrentes da dinâmica sedimentar (da cabeceira para a base): redução no tamanho dos clastos diminuição na espessura das camadas decréscimo no número e na profundidade dos canais diminuição progressiva de fácies de fluxos gravitacionais aumento dos locais onde a água infiltrada emerge * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Mudanças climáticas: afetam o grau de intemperismo disponibilidade em água taxa de erosão na bacia de drenagem * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Mudanças climáticas: mudança de clima árido para úmido aumento da energia hidráulica nos canais + rebaixamento do nível de base erosão no leque primário + aprofundamento do talvegue do rio alimentador + formação de vales entrincheirados leque primário abandonado sujeito a processos erosivos origem de leques secundários a jusante do ponto de intesecção * * Entrincheiramento e formação de leques secundários * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Mudanças climáticas: aumento de água no sistema advento de climas úmidos soerguimento do nível de base agradação nos vales entricheirados originando planícies fluviais meandrantes dentro do vale entricheirado * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Movimentos tectônicos na bacia de sedimentação derivados de basculamentos e/ou soerguimentos diferenciais de blocos: produzem entricheiramento + formação de leques secundários * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA Interação tectônica e clima resultam sequências com diferentes padrões de empilhamento vertical de fácies se soerguimento tectônico relativo da área fonte excede a capacidade de dissecação do relevo pelos rios suprimento sedimentar progressivamente aumentado progradação dos leques em direção à planície megassequência progradacional, com granocrescência ascendente * Sequência vertical de fácies em leques aluviais: A) Granocrescência ascendente produzida por soerguimento contínuo da área fonte e progradação do leque (1 a 3). * Sequência vertical de fácies em leques aluviais: C) Ciclos menores com granocrescência ascendente devido à progradação de lobos em megassequências progradacional * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA se a taxa de dissecação do relevo pelos rios excede soerguimento tectônico relativo da área fonte rebaixamento do relevo + retração da escarpa + redução do suprimento sedimentar megassequência retrogradacional com granodecrescência ascendente (associações de fácies distais se superpõem às proximais) * Sequência vertical de fácies em leques aluviais: B) Granodecrescência ascendente produzida por denudação da área fonte, retração da escarpa e retrogradação do leque (4 a 5). * Sequência vertical de fácies em leques aluviais: D) Ciclos menores com granocrescência ascendente devido à progradação de lobos em megassequências retrogradacional; E) O padrão granocrescente de progradação dos lobos pode ser interrompido localmente pela presença de sucessões de fácies de canal. * ARQUITETURA ESTRATIGRÁFICA as megassequências progradacionais e retrogradacionais constituem ciclos estratigráficos maiores espessuras de centenas a milhares de m as megassequências comportam ciclos menores dezenas de m de espessura sucessões de fácies com granocrescência ascendente * LEQUES DELTÁICOS OU COSTEIROS (Fan deltas) leque aluvial que prograda em um corpo aquoso (lago ou oceano) caracterizado pela associação distal com as fácies do ambiente subaquoso biota lacustre/marinha e associação com folhelhos lacustres/marinho ( reservatórios de HC) * LEQUES DELTÁICOS OU COSTEIROS (Fan deltas) leque aluvial que prograda em um corpo aquoso (lago ou oceano) caracterizado pela associação distal com as fácies do ambiente subaquoso biota lacustre/marinha e associação com folhelhos lacustres/marinho ( reservatórios de HC) * apresentam evidências de retrabalhamento por processos subaquosos partes: subaéreas, costeira, subaquosa processos similares aos dos leques aluviais; Ex: Formação Pendência * * Fonte: Tomazzelli, 2009 * * * * * CUNHAS CLÁSTICAS complexo de leques aluviais ou deltáicos, considerados com as fácies marginais associadas formados pela coalescência de leques aluviais ou fan deltas (bajadas) ou ao longo de falhas * espessa unidade de clásticos do registro geológico, geralmente associada com tectônica, blocos de montanhas, etc. persistentes em uma faixa linear e a maioria limitada por escarpas de falhas Contemporâneas cascalhos e matacões próximos à fonte gradando rapidamente para material fino e para fácies de outros sistemas, podendo passar a turbiditos * * * Onde se formam ? em regiões áridas e semi-áridas (principalmente) alguns em regiões húmidas (Himalaias, Japão) alguns em regiões árticas ou planícies glaciais (“glacial outwash”) * morfologia em leque nem sempre preservada alinhamento longitudinal dos corpos depósitos podem estar associados com vários ambientes (topografia + condições climáticas) – fluvial, desértico, glacial, costeiro * Condicionantes para origem: contexto tectônico ativo responsável por fortes gradientes (1°– 25°) súbita mudança no mergulho, favorecendo a deposição e ação da corrente intermitente (gerada por tempestades sazonais em climas áridos ou da fusão da neve. grande suprimento de material (influenciado pelo clima e a tectônica (falhas normais, rifteamento) * vegetação escassa alta energia deposição rápida * Fonte: Tomazzelli, 2009 ** CARACTERÍSTICAS vão se irradiando com presença de canais mais profundos na região proximal e a medida que se distanciam tornam-se mais rasos mais comuns em regiões de climas árido e semi-árido fluxos episódicos * GEOMETRIA Cunha/Lobo Espessura até 104 m Extensão até 105 m * GEOMETRIA EXTERNA: depósitos cônicos-côncavos longitudinalmente convexos transversalmente GEOMETRIA INTERNA complexa devido à rápida progradação * * CONTROLES DA EVOLUÇÃO E GEOMETRIA: CLIMÁTICO alta precipitação declividades são suaves climas áridos mergulhos íngremes LITOLÓGICO controla a forma e o tamanho rocha fonte argilitos e folhelhos mais íngremes e largos TECTÔNICO escarpa de falha * MORFOLOGIA GERAL LEQUES DE CLIMA ÁRIDO determinada porção do leque cresce num determinado tempo e o restante fica abandonado centenas de km2 – 2 a 8 km alto gradiente – dezenas m/km rios efêmeros fluxos gravitacionais comuns (fluxos de massa) paleossolos raros presença de caliche * * * LEQUES DE CLIMA ÚMIDO canalização intensa (rede de canais entrelaçados na parte proximal e meandrantes na distal) centenas de km2 baixo gradiente – m/km rios perenes fluxos gravitacionais raros (associados mais a água limpa – fluvial) paleossolos comuns caliche raro * * UNIDADES MORFOLÓGICAS E FACIOLÓGICAS: Radialmente subdivididos em: LEQUE SUPERIOR (upper segment) gradiente > 5° canal principal (canyon) poucos canais conglomerado * LEQUE MEDIANO (middle) gradiente 5 – 2° múltiplos canais conglomerado + arenito * LEQUE INFERIOR (lower) gradiente < 2° diamictitos + arenitos/pelitos * PROCESSOS DEPOSICIONAIS TIPOS fluxos trativos (fluxos torrenciais canalizados e não canalizados) fluxos gravitacionais (fluxo de detritos e outros) * FLUXOS DE CORRENTES processos atuantes em sistema fluvial sedimentos transportados por tração, saltação e suspensão por fluxos de água canalizados ou não depósitos característicos das fácies distais de leques úmidos * DEPÓSITOS Fluxos canalizados preenchimento de canais margem de canais áreas inter-canais Fluxos não-canalizados (menos canalizados) áreas externas ao canal lençóis de sedimento depósitos de peneiramento * DEPÓSITOS DE CANAIS canais longos e estreitos tornam-se mais rasos para jusante padrão retílíneo – parte mais interna do leque padrão entrelaçado – parte mediana e externa camadas conglomeráticas >2 m espessura superfície basal côncava c/contatos erosionais com depósitos subjacentes e laterais * * Depósitos marginais (dique) e inter-canal pouco preservados em sequências antigas devido mudanças do canal camadas pouco espessas, granulometria fina a medida que se afastam do canal geometria em lençol (sheet) * Depósitos de inundação em lençol (sheetflood deposits) espalhamento da corrente fluvial durante evento de inundação fluxo emerge do canal (ponto de interseção) partes mais inferiores do leque diminuição da velocidade do fluxo + emergência dos canais + declive suave deposição de lençóis de sedimento barras de cascalho ou areia dissecados ou não por pequenos canais * Depósitos de inundação em lençol arenosos com pouca argila bem selecionados estratificação planar e cruzada * * DEPÓSITOS DE PENEIRAMENTO (SIEVE DEPOSITS) depósitos de corrente lobos permeáveis de cascalho que afinam para montante descarga da inundação se infiltra antes de atingir as bordas do leque típicos de regiões áridas * * * Fonte: Tomazzelli, 2009 * Depósitos de leques atuais: camadas maciças e extensas lateralmente de cascalho, bem selecionado, c/clastos angulosos e monomíticos, imbricados Depósitos antigos: pouco representativos devido deposição e cimentação preenchimento poros com argilominerais Pré-Cambriano Texas; placeres de Au e U da África do Sul * Depósitos de fluxos de detritos pobremente selecionados gradação inversa na parte basal camadas desorganizadas contendo bastante matriz argilosa impermeáveis e não porosos declives fortes * formam-se onde área fonte fornece abundante material lamoso vegetação escassa chuvas sazonais ou irregulares ocorrem misturados com depósitos de fluxo de corrente podem ser confinados em canais ou se espalhar lateralmente como lençóis ou lobos * * * DEPÓSITOS ASSOCIADOS A FLUXOS GRAVITACIONAIS depósitos de queda de rocha, deslizamento, escorregamento, avalanches de neve lama, areia, cascalho difícil de distinção dos de fluxo de detritos em sequências antigas * * FÁCIES E PROCESSOS TRATIVOS sistema baseado em Miall (1977, 1986) * Litofácies conglomeráticas * Gms * Gm * Gc * Gt * Gp (+ pavimento Gc) * Litofácies arenosas * St * St * Stf - dunas menores * Sp * Sm St * Arenito com estratificação oblíqua de ripples Ripples de ondulação: Simétricos e com bifurcações Sr * Sh (+ fragmentos carbonosos) * Estratificação horizontal de alto regime de fluxo Lineação de fluxo (“parting lineation”), criado por vórtices helicoidais Caso raro, não contemplado nesta classificação * antidunas Caso raro, não contemplado nesta classificação * Litofácies heterolíticas e lutíticas * Ht * Fm (pedogénese incipiente) * Fml (+ concreções óxidos Fe) * Forg * Intraclasto F(m, ml?) * SISTEMAS ASSOCIADOS #19. Slide 19 Fluvial Eólico Lacustre/Sabkha Parálico/Marinho * EXEMPLOS DE LEQUES NO BRASIL Leques deltáicos: For. Salvador – Bacia do Recôncavo For. Resende - Bacia de Resende For. Rio das Conta/Morro do Barro – Bacia de Camamu For. Maceió – Bacia Alagoas * Leques aluviais For. Cabo – Bacia de Pernambuco For. Poção – Bacia Alagoas For. Rio Pitanga – Bacia Sergipe
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