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Introdução à Administração Apostila Revisada

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Anotações Complementares de Aula 
Resumo elaborado pelo professor Hamilton de Souza Pinto, MSc. (Versão 16) 
hamilton.adm@gmail.com 
 
1 
 
 
 
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Introdução à Administração 
Anotações Complementares de Aula 
Resumo elaborado pelo professor Hamilton de Souza Pinto, MSc. 
(Versão 16) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
hamilton.adm@gmail.com 
https://www.facebook.com/groups/professorhamiltondesouzapinto/ 
http://lattes.cnpq.br/2851693375512881 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Anotações Complementares de Aula 
Resumo elaborado pelo professor Hamilton de Souza Pinto, MSc. (Versão 16) 
hamilton.adm@gmail.com 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor Hamilton de Souza Pinto, MSc. 
Administrador 
 
 
 
Currículo resumido: 
 Mestre em Sistemas de Gestão – Ênfase em Sistema de Gestão pela Qualidade 
Total (Universidade Federal Fluminense - Escola de Engenharia: Laboratório de 
Tecnologia, Gestão de Negócios & Meio Ambiente); 
 MBA em Gerenciamento Avançado de Finanças – Ênfase em Engenharia 
Econômica e Financeira (Universidade Federal Fluminense - Escola de 
Engenharia: Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios & Meio Ambiente); 
 MBA em Organizações e Estratégia – Ênfase em Arranjos Produtivos Locais e 
Desenvolvimento Local Sustentável (Universidade Federal Fluminense - Escola 
de Engenharia: Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios & Meio 
Ambiente); 
 Pós-graduação em Gestão Empresarial (Centro Universitário Metodista Bennett); 
 Pós-graduação em Gestão Estratégica e Qualidade (Universidade Candido 
Mendes); 
 Pós-graduação em Marketing (Universidade Candido Mendes); 
 Bacharel em Administração (Centro Universitário Metodista Bennett); 
 Experiência na área empresarial como consultor, diretor, gerente, assessor e 
assistente desde 1982. 
 Experiência na área acadêmica como professor e coordenador de cursos de 
graduação e pós-graduação desde 2001. 
 
 
Currículo Lattes 
http://lattes.cnpq.br/2851693375512881 
 
 
 
hamilton.adm@gmail.com 
https://www.facebook.com/groups/professorhamiltondesouzapinto/ 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Anotações Complementares de Aula 
Resumo elaborado pelo professor Hamilton de Souza Pinto, MSc. (Versão 16) 
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3 
 
 
MÓDULO 
1 
 
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
A disciplina Introdução à Administração converte-se numa condição orientadora e consequentemente 
necessária ao desenvolvimento de todo processo de formação do futuro profissional. Cada vez mais a 
sociedade mostra-se dependente da administração e suas especificidades para sua prospecção e 
atendimento às constantes demandas do mercado globalizado. Esta disciplina tem o objetivo de apresentar 
o quanto a administração está presente e, por conseguinte, torna-se estratégica para o desenvolvimento 
das organizações, do mercado e da sociedade contemporânea. Numa perspectiva acadêmica (didático-
pedagógica), a disciplina também está totalmente alinhada com as legislações vigentes fundamentadas nas 
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Administração (RESOLUÇÃO 
CNE/CES Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2005) e no Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Dessa forma, 
pretende-se proporcionar aos alunos capacitação necessária para se manterem responsivos às intensas e 
variadas demandas do mercado, as quais são sempre imprevisíveis. Tal condição mostra o quanto a 
administração vem se expandindo para atender as mais diversas áreas, assim fazendo com que o 
profissional de administração se aproprie continuadamente de novas áreas de conhecimento. Pois, são 
essas condições que tanto denotam a relevância da interdisciplinaridade capaz de proporcionar o melhor 
entendimento e facilitar a articulação da teoria com a prática. Ademais, a contextualização passa a ser um 
imperativo para o desenvolvimento da disciplina, porquanto o conhecimento necessitar a partir das 
especificidades de variados contextos, tornar a aprendizagem mais significativa e por conseguinte mais 
orgânica e dinâmica; assim, favorecendo mais a inter-relação da teoria com a prática contribuindo para a 
melhoria do processo formativo. 
 
EMENTA 
Organizações. A Administração como campo do conhecimento. Competências e papéis gerenciais do 
administrador. Processo administrativo. Áreas funcionais da Administração. Áreas funcionais da 
administração. Ambiente Interno. O administrador profissional. 
 
OBJETIVOS GERAIS 
Compreender a história, conceitos, princípios e variados processos de áreas funcionais da administração a 
fim de iniciar um processo formativo em administração consonante às demandas da sociedade 
contemporânea. 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Anotações Complementares de Aula 
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Analisar os princípios básicos da administração orientadores de todo processo de desenvolvimento 
das organizações; 
 Compreender as organizações/empresas e suas diversas necessidades diante das constantes demandas 
de um mercado globalizado e cada vez mais competitivo; 
 Identificar os conceitos fundamentais orientadores da Administração para lidar com as mudanças 
constantes das organizações demandadas pelo mercado; 
 Comparar os ambientes organizacionais, suas características e necessidades que influenciam e, da 
mesma forma, são influenciadoras do seu próprio processo de evolução; 
 Demonstrar a complexidade e a dinamicidade da ciência da Administração e, portanto, da atuação do 
próprio administrador em um ambiente de crescente competitividade e internacionalização de 
mercados; 
 Conhecer a importância e a contribuição da cultura organizacional e suas peculiaridades para a 
desenvoltura das organizações; 
 Compreender e diferenciar a atuação do administrador nos níveis organizacionais: estratégico, tático e 
operacional; 
 Identificar as estruturas básicas dos processos decisórios; 
 Analisar o processo administrativo e as suas expressivas variáveis que se convertem em condição 
norteadora essencial à funcionalidade da administração; 
 Compreender os princípios das funções administrativas - Planejamento, Organização, Direção e 
Controle - como condicionantes orgânicas e dinâmicas imprescindíveis para o desenvolvimento da 
administração; 
 Comparar as funcionalidades das áreas da Administração - operações, produção, logística, recursos 
humanos, marketing, finanças e pesquisa e desenvolvimento (P&D) - e suas necessárias 
interdependências em prol do desenvolvimento mais orgânico e dinâmico das organizações; 
 Compreender e refletir sobre a importância da Administração e sobre o papel (missão) do 
administrador nas organizações e na sociedade de um modo geral; 
 Conhecer as oportunidades de mercado, o dilema “especialista X generalista”, as áreas de atuação do 
administrador e o perfil do mercado de trabalho no Brasil e no mundo contemporâneo; 
 Desenvolver um espírito crítico que contribua para a identificação das características individuais 
(habilidades, competências e atitudes) do futuro administrador e o como essas características poderão 
ser potencialmente aplicadas, objetivando o sucesso (dos alunos) na profissão; 
 Compreender a necessidade inexorável de o administrador adotar uma atitude de autocrítica 
permanente, ciente da necessidade de manter-se sempre atualizado na vida profissional e no ambienteINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Anotações Complementares de Aula 
Resumo elaborado pelo professor Hamilton de Souza Pinto, MSc. (Versão 16) 
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das organizações, bem como de desenvolver permanentemente novas atitudes e comportamentos que 
possibilitem a transferência de aprendizado para o enriquecimento do grupo no âmbito das 
organizações; 
 Conhecer o aparato legal que regulamenta a profissão no Brasil, bem como suas insígnias. 
 
CONTEÚDOS 
Unidade 1 - Organizações 
1.1 Conceitos básicos 
1.2 Componentes das organizações 
1.3 Tipos de organizações 
1.4 Níveis organizacionais 
Unidade 2 - A Administração como campo do conhecimento 
2.1 Antecedentes históricos da Administração 
2.2 O conceito de Administração 
2.3 Eficiência e eficácia (efetividade) 
2.4 A Administração como ciência 
2.5 Desafios à Administração 
2.6 Considerações finais 
Unidade 3 - Competências e papéis gerenciais do administrador 
3.1 Habilidades do administrador 
3.2 Papel do administrador 
3.3 Papéis interpessoais 
3.4 Papéis informacionais 
3.5 Papéis decisórios 
3.6 Atividades do administrador 
Unidade 4 - Processo administrativo 
4.1 Funções administrativas 
4.2 Planejamento 
4.3 Organização 
4.4 Direção 
4.5 Controle 
4.6 Considerações finais 
Unidade 5 - Áreas funcionais da Administração 
5.1 Operações/produção 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Anotações Complementares de Aula 
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5.2 Recursos Humanos (Gestão de pessoas) 
5.3 Marketing 
5.4 Finanças 
5.5 Pesquisa & Desenvolvimento 
Unidade 6 - Áreas funcionais da administração (Ambiente) 
6.1 Ambiente externo 
6.2 Globalização e competitividade 
6.3 Ética e responsabilidade social 
Unidade 7 - Ambiente Interno 
7.1 Liderança, poder e autoridade 
7.2 Cultura e comportamento organizacional 
7.3 Clima organizacional 
7.4 Comportamento organizacional 
7.5 Tomada de decisão 
7.6 Negociação e conflitos 
Unidade 8 - O administrador profissional 
8.1 O campo privativo de atuação profissional 
8.2 História da profissão 8.3 Profissão e carreira. 
 
PROCEDIMENTOS DE ENSINO 
Promover aulas expositivas-interativas; estudos dirigidos com o material didático; brainstorming; estudos 
de casos; atividades em equipe (Phillips 66); workshops; palestras com especialistas; simulação 
empresarial; reflexão sobre os exercícios constantes nos Planos de Aula da disciplina; atividades que 
integrem a teoria e a prática no ambiente de sala de aula/instituição, atividades nos laboratórios; visitas 
técnicas e atividades na biblioteca (IES/Virtual). O material customizado da disciplina - Introdução à 
Administração foi elaborado, especialmente, com a intenção de suscitar no aluno uma visão da 
administração e sua relevância à sociedade, logo início do curso; assim, denotando a magnitude e 
significação da administração diante do mercado orientador da sociedade contemporânea. Nessa 
dimensão, considera-se necessário que seja evidenciado para o aluno que os conteúdos elencados serão, 
novamente em momentos tempestivos do curso, objeto de maiores aprofundamentos. Outrossim, tais 
orientações corroboram a necessidade do docente conhecer em sua totalidade o desenvolvimento de toda 
a matriz curricular do curso, condição que favorecerá a não repetição de conteúdos objetos de reflexões e 
com foco e tratamentos semelhantes. 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
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ATIVIDADES ESTRUTURADAS 
As Atividades Estruturadas estão contextualizadas no âmbito desta disciplina, compondo a sua carga 
horária, privilegiando a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e 
o processo de autoaprendizagem. O desenvolvimento das atividades estruturadas está previsto nos planos 
de aula desta disciplina e disponibilizadas na webaula de estudantes e professores, cujo acesso é feito por 
meio do ícone, no SIA. No primeiro dia de aula, ao fazer a apresentação do plano de ensino da disciplina, 
o professor deverá: a) destacar a importância das atividades estruturadas e estimular o interesse dos 
estudantes em realizá-las. b) enunciar o tema, os objetivos e as competências/habilidades, apresentando as 
etapas da atividade estruturada a ser desenvolvida pelos estudantes. c) informar que o produto/resultado 
das atividades estruturadas deverá, na maioria dos casos, ser postado pelos estudantes na webaula, 
possibilitando o acompanhamento pelo professor da disciplina. d) nas atividades estruturadas cujo 
produto, por sua natureza (filmes, clipes, produção fonográfica, maquetes etc.) não possa ser postado na 
webaula, caberá ao professor arquivar, por amostragem, o produto/resultado junto à Gerência Acadêmica, 
para registro e apresentação a eventuais Comissões do MEC. Ao longo do período letivo, o professor 
deverá abordar a temática das atividades estruturadas nas aulas, promovendo discussões/debates e outras 
ações que acompanhem e estimulem o desenvolvimento da produção dos estudantes. O desenvolvimento, 
bem como os resultados das atividades estruturadas, devem integrar os debates em sala de aula, podendo 
o professor fazer a avaliação, por amostragem, dos produtos das atividades estruturadas, postados pelos 
estudantes de cada turma na webaula, com o propósito de abordar em aula suas impressões sobre o 
conjunto da obra e sugerir caminhos, fontes de consulta, etc. 
 
RECURSOS 
Material didático customizado da instituição para a disciplina; quadro branco; flip chart; computador 
desktop/notebook; projetor de imagem; aparelhos de TV, DVD, CD e tablet; conexão de internet livre 
(banda larga), Wi-fi e Biblioteca Virtual. 
 
PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO 
O processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e 
Avaliação 3 (AV3). As avaliações poderão ser realizadas através de provas teóricas, provas práticas, e 
realização de projetos ou outros trabalhos, representando atividades acadêmicas de ensino, de acordo com 
as especificidades de cada disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final 
de cada avaliação não poderá ultrapassar o grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às 
avaliações. Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de provas teóricas 
e/ou práticas contemple outras atividades acadêmicas de ensino, estas não poderão ultrapassar 20% da 
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composição do grau final. A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o 
das atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das 
atividades estruturadas. Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 1. Atingir resultado igual ou 
superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas 
apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média 
aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo 
menos, duas das três avaliações. 3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. 2. ed. 
rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2008. 
CHIAVENATO,Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. 3. 
ed. Manole: São Paulo, 2014. 
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2008. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Manole: São Paulo, 2014. 
DECENZO, David; ROBBINS, Stephen P; WOLTER, Robert. Fundamentos de Gestão. São Paulo: 
Saraiva, 2013. 
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 
2007. 
NOGUEIRA, Arnaldo José França Mazzei. Teoria Geral da Administração para o século XXI. São Paulo: 
Ática, 2007. 
STONER, James Arthur Finch; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 
1999. 
 
OUTRAS INFORMAÇÕES 
A apropriação das mais variadas áreas de conhecimento passa a ser uma exortação à formação 
profissional, tanto do docente quanto do discente, situação possível de favorecer a maior interação dos 
supracitados atores como protagonistas do processo de construção do conhecimento e formação 
profissional. Ainda, sinaliza-se que o Mapa Conceitual contribui para se compreender o quanto a 
integração dos conhecimentos, norteada por uma visão sistêmica e complexa, proporciona o melhor 
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entendimento, em especial, para lidar com as diferentes demandas de um mercado iminentemente 
incontrolável. 
 
INDICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO 
 
Administração: Teoria e Prática No Contexto Brasileiro 
Felipe Sobral e Alketa Peci 
Editora Pearson 
2ª Edição (2013) 
 
 
INDICAÇÃO DE LEITURA COMPLEMENTAR 
 
 
INDICAÇÃO DE SITES PARA PESQUISAS 
 www.cra-rj.org.br 
 www.cfa.org.br 
 www.administradores.com.br 
 www.hsm.com.br 
 www.valoreconomico.com.br 
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MÓDULO 
2 
 
A ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES 
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 A história da administração como ciência é recente. No decorrer da história da humanidade, a 
administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do início do Século 
XX é que ela surgiu e apresentou um desenvolvimento de notável pujança e inovação. 
 Atualmente, a sociedade é pluralista de organizações na qual a maior parte das obrigações sociais 
(como a produção de bens ou serviços em geral) é confiada às organizações empresariais (indústrias, 
comércio varejista, universidades, escolas, hospitais, comunicações, serviços públicos etc.). 
 Até o final do Século XIX, contudo, a sociedade era completamente diferente. As organizações eram 
poucas e pequenas: predominavam as pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, 
profissionais autônomos (como médicos, alfaiates, que trabalhavam por conta própria). 
 
OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
Anos Autores Eventos 
4000 
a.C. 
Egípcios Necessidade de planejar, organizar e controlar. 
2600 
a.C. 
Egípcios Descentralização na estrutura da organização. 
2000 
a.C. 
Egípcios Necessidade de ordens escritas. Uso de consultoria de staff. 
1800 
a.C. 
Hamurabi (Babilônia) Uso e controle escrito e testemunhal. Estabelecimento do salário 
mínimo. 
1491 
a.C. 
Hebreus Conceito de organização, princípio escalar, princípio de exceção. 
600 a.C. Nabucodonosor 
(Babilônia) 
Controle de produção e incentivos salariais. 
500 a.C. Mencius (China) Necessidade de sistemas e padrões. 
400 a.C. Sócrates (Grécia) 
Ciro (Pérsia) 
Platão (Grécia) 
Enunciado da universalidade da Administração. Necessidade de 
relações humanas, estudo de movimentos, arranjo físico e 
manuseio de materiais. 
Princípio da especialização 
175 a.C. Cato (Roma) Descrição de funções 
284 Dioclécio (Roma) Delegação de autoridade. 
1436 Arsenal de Veneza Contabilidade de custos, balanços contábeis, controle de 
inventários, linha de montagem, Administração de pessoal, 
padronização. 
1525 Maquiavel (Itália) Princípio do consenso e de coesão na organização, enunciado 
das qualidades de liderança, táticas políticas. 
1767 James Stuart (Inglaterra) Teoria da fonte de autoridade, impacto da automação, 
diferenciação entre gerentes e operários, especialização. 
1776 Adam Smith (Inglaterra) Princípio de especialização dos operários, conceito de controle. 
1799 Eli Whitney 
(Estados Unidos da 
América) 
Método científico, contabilidade de custos e controle de 
qualidade, amplitude administrativa. 
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1800 James Watt 
Mathew Boulton 
(Inglaterra) 
Procedimentos padronizados de operação, especificações, 
métodos de trabalho, planejamento, incentivo salarial, tempos 
padrões, gratificações natalinas, auditoria. 
1810 Robert Owen (Inglaterra) Práticas de pessoal, treinamento dos operários, planos de casas 
para operários. 
1832 Charles Babbage 
(Inglaterra) 
Ênfase na abordagem científica e na especialização, divisão do 
trabalho, estudos dos tempos e movimentos, contabilidade de 
custos, efeito das cores na eficiência do operário. 
1856 Daniel C. McCallum 
(Estados Unidos da 
América) 
Uso do organograma para a estrutura organizacional, 
administração sistemática em ferrovias. 
1886 Henry Metcalfe (Estados 
Unidos da América) 
Arte da Administração, ciência da Administração. 
1903 Frederick W. Taylor 
(Estados Unidos da 
América) 
Primeira teoria da administração: Administração Científica. 
A proposta da teoria da Administração Científica era de 
cooperação entre operários e gerência, prêmios de produção, 
princípio de execução, estudo de tempos e métodos, ênfase no 
planejamento e controle. 
 
 
PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS À FORMAÇÃO DO PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 As influências dos filósofos 
 
Sócrates (470 a.C. a 399 a.C.), 
filósofo grego. 
Em sua discussão com Nicomaquides, expõe seu ponto de vista sobre a 
Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento 
técnico e da experiência. 
Platão (429 a.C. a 347 a.C.), 
filósofo grego, discípulo de 
Sócrates. 
Analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do 
desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra, A 
República, expõe a forma democrática de governo e de Administração 
dos negócios públicos. 
Aristóteles (384 a.C. a 322 
a.C.), filósofo grego, discípulo 
de Platão. 
Deu o impulso inicial à Filosofia, Cosmologia, Nosologia (classificação 
das doenças), Metafísica, Lógica e Ciência Naturais, abrindo as 
perspectivas do conhecimento humano. 
Francis Bacon (1561 a 1626), 
filósofo e estadista inglês. 
Fundador da Lógica Moderna baseada no método experimental e 
indutivo, mostra a preocupação prática de se separar experimentalmente 
o que é essencial do que é acidental ou acessório. Bacon antecipou-se 
ao princípio da prevalência sobre o acessório. 
René Descartes (1596 a 1650), 
filósofo, matemático e físicofrancês. 
Fundador da Filosofia moderna. Criou as coordenadas cartesianas e deu 
impulso à Matemática e à Geometria da época. Na Filosofia, 
celebrizou-se pelo livro O discurso do método, no qual descreve seu 
método filosófico denominado Método Cartesiano, cujos princípios são: 
 Princípio da dúvida sistemática ou da evidência: consiste em 
não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber 
com evidência – clara e distintamente – aquilo que é realmente 
verdadeiro. Com essa dúvida sistemática evita-se a prevenção e a 
precipitação, aceitando-se apenas como certo o que seja 
evidentemente certo. 
 Princípio da análise ou de decomposição: consiste em dividir e 
decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
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sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução e resolve-
las cada uma, separadamente. 
 Princípio da síntese ou da composição: consiste em conduzir 
ordenadamente nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando 
pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de se conhecer, 
para passarmos gradualmente aos mais difíceis. 
 Princípio da enumeração ou verificação: consiste em fazer 
recontagens, verificações e revisões tão gerais que se fique seguro 
de nada haver omitido ou deixado à parte. 
Vários princípios da Administração, como os da divisão do trabalho, da 
ordem e do controle, estão contidos nos princípios cartesianos. 
Thomas Hobbes (1588 a 1679), 
filósofo político inglês. 
Defendeu o governo absoluto em função de sua visão pessimista da 
humanidade. Na ausência do governo, os indivíduos tendem a viver em 
guerra permanente e conflito interminável para obtenção de meios de 
subsistências. 
Jean-Jacques Rousseau (1712 a 
1778) 
Desenvolveu a teoria do Contrato Social: o Estado surge de um acordo 
de vontades. Contrato Social é um acordo entre os membros de uma 
sociedade pelo qual reconhecem a autoridade igual sobre todos de um 
regime político, governante ou de um conjunto de regras. 
Karl Marx (1818 a 1883) e 
Friedrich Engels (1820 a 1895) 
Propuseram uma teoria da origem econômica do Estado. O poder 
político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação 
econômica do homem pelo homem. O Estado vem a ser uma ordem 
coativa imposta por uma classe social exploradora. Afirmaram que a 
história da humanidade é uma história da luta de classes. 
 
 As influências da Igreja Católica 
 Ao longo dos Séculos, a Igreja Católica estruturou sua organização com uma hierarquia de 
autoridade, um estado-maior e a coordenação funcional para assegurar integração. 
 A estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo para as organizações que, ávidas de 
experiências bem-sucedidas, passaram a incorporar os princípios e as normas administrativas 
utilizados pela Igreja Católica. 
 As influências das organizações militares 
 O princípio da unidade de comando, pelo qual cada subordinado só pode ter um superior, é o 
núcleo das organizações militares. A escala hierárquica – ou seja, os escalões hierárquicos de 
comando com graus de autoridade e responsabilidade – é um aspecto típico da organização militar 
utilizado em outras organizações. 
 Com o passar dos tempos, na medida em que o volume de operações militares aumenta, cresce 
também a necessidade de se delegar autoridade para os níveis mais baixos da organização militar. 
 Outra contribuição da organização militar é o princípio de direção, que preceitua que todo soldado 
deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. 
 
 As influências da Revolução Industrial 
 Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736 a 1819) e sua aplicação à produção, 
surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a estrutura social e 
comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e 
social que, em um lapso de um Século, foram maiores do que as mudanças ocorridas em todo o 
milênio anterior. É a chamada Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e que pode ser 
dividida em duas épocas distintas: 
 1780 a 1860: Primeira Revolução Industrial – a revolução do carvão e do ferro. 
 1860 a 1914: Segunda Revolução Industrial – a revolução do aço e da eletricidade. 
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 A Revolução Industrial alcançou todo seu ímpeto a partir do Século XIX. Ela surgiu como uma 
bola de neve em aceleração crescente. 
 A primeira Revolução Industrial passou por quatro fases: 
 Primeira fase: Mecanização da indústria e da agricultura (invenção da máquina de fiar e do 
tear). 
 Segunda fase: A aplicação da força motriz à indústria (invenção da máquina a vapor). 
 Terceira fase: O desenvolvimento do sistema fabril (o artesão e sua pequena oficina 
desapareceram para ceder lugar ao operário e às fábricas e usinas baseadas na divisão do 
trabalho). 
 Quarta fase: Aceleramento dos transportes e das comunicações (navegação a vapor em 
1807, locomotiva a vapor em 1825, telégrafo elétrico em 1835, correio em 1840, telefone 
em 1876). 
 A partir de 1860, a Revolução Industrial entrou em sua segunda fase: a Segunda Revolução 
Industrial, foi provocada por três fatos importantes: 
 O aparecimento do processo de fabricação do aço (1856); 
 O aperfeiçoamento do dínamo (1873); 
 A invenção do motor de combustão interna (1873). 
 As características da Segunda Revolução Industrial foram as seguintes: 
 Substituição do ferro pelo aço; 
 Substituição do vapor pela eletricidade; 
 O uso dos derivados de petróleo como fonte de energia; 
 Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador; 
 Crescente domínio da indústria pela ciência; 
 Transformações radicais nos transportes e nas comunicações; 
 Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista; 
 Expansão da industrialização desde a Europa até o extremo Oriente. 
 A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial. 
 
 As influências dos economistas liberais 
 A partir do Século XVII desenvolveu-se uma variedade de teorias econômicas centradas na 
explicação dos fenômenos empresariais (microeconômicos) e baseadas em dados empíricos, ou 
seja, na experiência cotidiana. 
 As ideias básicas dos economistas clássicos liberais constituem os germes iniciais do pensamento 
administrativo atuais. Adam Smith (1723 a 1790) foi o fundador da economia clássica, cuja ideia 
central é a competição. 
 
 As influências dos pioneiros e empreendedores 
 As influências dos pioneiros e dos empreendedores foram fundamentais para a criação das 
condições básicas para o surgimento da teoria administrativa. 
 
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS PRINCIPAIS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 Cada teoria proposta foi uma resposta aos problemas que ocorriam nas organizações em suas 
respectivas épocas. A seguir uma visão geral e resumida das principais teorias: 
 
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
Época aproximada 1903 
Principal nome Frederick W. Taylor 
Destaque Ford 
Ideias centrais Economias de escala, produção em série, subordinação funcional. 
 
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TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Época aproximada 1916 
Principal nome Henry Fayol 
Destaque Gulick 
Ideias centrais Centralização, unidade decomando, normas, divisão do trabalho, 
economia em escala. 
 
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
Época aproximada 1927 
Principal nome George Elton Mayo 
Destaque Kurt Lewin, Mary Parker Follett 
Ideias centrais Pessoas têm qualidades que precisam ser estimuladas; fatores 
emocionais interferem na eficiência do trabalho; o comportamento 
humano é complexo. 
 
TEORIA DO COMPORTAMENTO HUMANO 
Época aproximada 1932 a 1940 
Principal nome Chris Argyres 
Destaques Herbert Simon, Chester Barnard e Douglas McGregor 
Ideias centrais Os indivíduos participam, tomam decisões e resolvem problemas. 
 
TEORIA BUROCRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Época aproximada 1940 
Principal nome Max Weber 
Destaques Merton, Selznick 
Ideias centrais Padronização; racionalidade burocrática; administração impessoal; 
responsabilidade dos cargos definidas. 
 
TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO 
Época aproximada 1950 
Principal nome Amitai Etzioni 
Destaques Blau e Scott 
Ideias centrais Procura integrar o formal e o informal, estudando as relações dentro e 
fora da organização; não apresenta novos conceitos a respeito da 
organização formal nem da informal, mas busca um equilíbrio entre 
elas, e sua interação com o ambiente. 
 
TEORIA SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Época aproximada 1951 
Principal nome Ludwig Von Bertalanffy 
Destaques Daniel Katz, Robert Kahn e James E. Rosenzewig 
Ideias centrais A empresa como um sistema. Os sistemas existem dentro dos sistemas; 
os sistemas são abertos; as funções de um sistema dependem de sua 
estrutura. 
 
TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Época aproximada 1954 
Principal nome Peter F. Drucker 
Destaques Alfred Sloan Jr. 
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16 
 
Ideias centrais Planejamento e formulação de estratégias organizacionais. Formulação 
de políticas organizacionais e estabelecimento de relações estratégicas 
com clientes. 
 
TEORIA DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 
Época aproximada 1962 
Principal nome Leland Bradford 
Destaques Warren G. Bennis, R. R. Blake, J. S. Mouton Edgard Schein, Chris 
Argrys, P. R. Lawrence, William J. Reddin. 
Ideias centrais Percepção do que está ocorrendo nos ambientes interno e externo da 
organização; análise e decisão do que precisa ser mudado e a 
intervenção necessária para provocar a mudança, tornando a empresa 
mais eficaz. 
 
TEORIA DA CONTINGÊNCIA 
Época aproximada 1972 
Principais nomes Paul Lawrence e Jay Lorsch (professores da Universidade de Harvard)
 
Destaques Alfred Chandler 
Ideias centrais São as características ambientais que condicionam as características 
organizacionais. 
Necessidade de identificação das variáveis que produzem maior 
impacto sobre a organização, como o ambiente de negócios e a 
tecnologia. 
 
PERSPECTIVAS TEÓRICAS CONTEMPORÂNEAS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
Qualidade Modelo de negócios baseado na proposta de estabelecer produtividade 
com lucratividade e redução de custos na produção de produtos e/ou 
serviços adequados aos clientes. 
Qualidade é a totalidade de aspectos e características de um produto ou 
serviço que propiciam a habilidade de satisfazer dadas necessidades. 
 
Modelo evolucionista Modelo de administração baseado no modelo de seleção natural da 
ecologia biológica (processo de evolução das espécies). 
De acordo com o modelo de ecologia biológica, a capacidade de se 
adaptar ao ambiente assegura a sobrevivência, enquanto os não capazes 
de se adaptar desaparecem. 
O modelo evolucionista procura explicar as mudanças organizacionais 
a partir da análise da natureza e da distribuição dos recursos no 
ambiente de negócios das empresas. 
As pressões do ambiente de negócios tornam a competição por recursos 
a força central das atividades organizacionais. 
A perspectiva de dependência de recursos organizacionais procura 
enfocar as estratégias e as táticas que devem ser usadas pelos 
administradores para a sua empresa ser perene (sobreviver) na 
dinâmica evolucionista do mercado. 
 
 
 
 
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Modelo de aprendizagem 
organizacional (learning 
organization) 
Modelo de administração baseado numa rede de relacionamentos de 
pessoas que ensinam e aprendem uma com as outras o tempo todo e em 
que líderes e liderados formam um todo indivisível em contínua 
educação organizacional. 
A liderança integrativa tem uma forma sistêmica de pensar, assim 
como competência coletiva em lidar coma complexidade. 
O modelo de aprendizagem organizacional é um modelo de 
administração baseado na “liderança integrativa” – a excelência se 
alcança com o todo interconectado, o sucesso depende da sinergia das 
pessoas, a competição é um exercício de inovação e o futuro depende 
das decisões do presente. 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 O termo “administração” tem origem no termo em latim “Administratione”. Tem como sinônimo o 
termo “gestão”. Em inglês, corresponde ao termo “management”. 
 Administração, ou gestão, ou, ainda, management, é um pensamento harmônico e sinérgico
1
 que tem 
como objetivo pesquisar, analisar e avaliar viabilidades de negócios; definir objetivos e metas, 
formular estratégias para atingir esses objetivos e as suas respectivas metas; elaborar planos 
estratégicos, táticos e operacionais, implementar estes planos através da organização da infra-estrutura 
e das pessoas em suas respectivas funções; e controlar os recursos e as ações mensurando os 
resultados. 
 Administração é uma filosofia de negócios focada no governo e na regência de empreendimentos 
públicos e privados. 
 Administração é um conjunto de fundamentos, normas e funções que têm por fim ordenar a 
estrutura e o funcionamento de uma organização (empresa, órgão público, etc.). 
 Administração é um processo dinâmico e contínuo que visa manter uma organização como um 
conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente operacional e aos seus recursos. 
 Administração é a ciência das decisões – é a ciência que cria e desenvolve conhecimentos que 
permitem decidir com o objetivo de gerar resultados (financeiros e sociais) para empreendimentos. 
 Administração é a estruturação de um pensamento estratégico para a consecução de objetivos 
econômicos e sociais. 
 Administração realiza objetivos organizacionais através das pessoas para obter os melhores 
resultados tanto para as organizações quanto para as pessoas. 
 Administrar não significa executar tarefas ou operações, mas sim fazer com que elas sejam executadas 
por outras pessoas em conjunto. 
 
A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 Estamos vivendo uma era de mudanças, transformações, incertezas e perplexidade. 
 Estamos em plena “era do conhecimento”– e a velocidade e a expansão do conhecimento2 estão 
trazendo novas oportunidades e novos desafios para as organizações. 
 As organizações e o mercado de trabalho já não têm mais espaço para empirismos3 – é necessário 
conhecimento científico! Conhecimento para ver o que ninguém viu, projetar novos negócios, criar 
soluções para os negócios existentes, entender e atender clientes, estabelecer produtividade e 
lucratividade, reduzir custos, otimizar processos, ser uma organização competitiva, estabelecer 
vantagem competitiva, agregar valor à sociedade e ser perene. 
 
1 Ato ou esforço coordenado de vários órgãos na realização de uma função.Associação simultânea de vários fatores que contribuem para uma ação coordenada. Ação simultânea, em comum. 
2
 Conjunto de informações, conceitos, idéias, experiências, aprendizagens. 
3 Conhecimentos práticos provenientes meramente da experiência. 
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 Estudar a Administração e praticá-la de forma científica4 tornou-se imprescindível para o sucesso das 
organizações. 
 
CONCEITO TEÓRICO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 Existem muitos conceitos teóricos de Administração fundamentados por diversos autores. Porém, 
adotar-se-á apenas um conceito teórico como referência: 
 “Administração é a maneira de governar organizações ou parte delas. É o processo de planejar, 
organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados 
objetivos de maneira eficiente e eficaz” [CHIAVENATO, 2003, p. 22]. 
 Demais conceitos que merecem análise e consideração: 
 Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente eficaz dos recursos, no 
sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas organizacionais [SILVA, 2002, p. 6]. 
 Administração é o processo de consecução dos objetivos organizacionais de uma maneira 
eficiente, eficaz e efetiva, por meio do planejamento, da organização, da liderança e do controle 
dos recursos organizacionais [CARAVANTES; PANNO; KLOECKNER, 2005, p. 385]. 
 Administração é simplesmente o processo de tomada de decisão e o controle sobre as ações dos 
indivíduos, para o expresso propósito de alcance de metas predeterminadas [DRUCKER, 1965 in 
SILVA, 2002, p. 6]. 
 Administração é o ato de realizar coisas por meio das pessoas [AMERICAN MANAGEMENT 
ASSOCIATION, 1979 in MORAES, 2004, p. 3]. 
 Administração é conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar a estrutura e 
funcionamento de uma organização (empresa, órgão público, etc.) [NOVO DICIONÁRIO 
AURÉLIO]. 
 
A ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA 
 
 A Administração é uma ciência social aplicada (conhecimento cujo objeto de estudo são os diferentes 
aspectos da sociedade humana) que se caracteriza por um conteúdo teórico (conjunto sistemático de 
idéias e conhecimentos), prático (verificação concreta do seu funcionamento) e aplicado (diversos 
meios de atuação sobre um mesmo fenômeno com vistas a um mesmo objetivo). 
 A Administração é uma ciência social que realiza contextos através da condução inteligente de 
pessoas utilizando-se dos diversos recursos organizacionais (informações, desenvolvimento de 
tecnologias, operações, recursos financeiros e mercadológicos) para alcançar os objetivos e as metas 
previamente determinados com elevado desempenho e lucratividade social e financeira para a própria 
organização. 
 Ciência é um conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, 
especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio. 
 Teoria é um conjunto de conhecimentos não especulativos que apresentam graus diversos de 
sistematização e credibilidade, e que se propõem explicar, elucidar, interpretar ou unificar um 
dado domínio de fenômenos ou de acontecimentos que se oferecem à atividade prática. Uma 
teoria explica um fenômeno, uma opinião ou um sistema científico destinados a orientar uma ação. 
A teoria tem como papel principal tornar possível compreender determinados aspectos graças ao 
conhecimento do seu conteúdo geral, antecipando-se à sua ocorrência e, através da observação, 
modificá-lo. 
 Prática é a aplicação da teoria. É o saber provindo da experiência. 
 Objetivos é a expressão literária de um desejo. Representam os fins genéricos desejados, para os 
quais são orientados os esforços da organização. Relacionam-se com a busca do sucesso almejado. 
 Metas é a expressão numérica de um objetivo. São níveis ou etapas de desempenho a que se aspira 
de um objetivo. São quantificadas e têm prazos definidos. Originam-se dos objetivos. 
 
4 Utilizando o conhecimento exato e racional proveniente de fatos verificados e apurados. 
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 Vale ressaltar que a prática só vem antes da teoria no dicionário. Se praticarmos antes de teorizarmos 
algo, ou seja, antes de desenvolvermos um conjunto de conhecimentos não especulativos, certamente 
estaremos desperdiçando recursos e energias. 
 Tanto a teoria quanto a prática, exigem visão geral, métodos e técnicas para serem implementadas: 
 Visão geral é a visão comum à maior parte, que abrange ou compreende um todo, total. Conceito 
ou idéia que convém à maior parte dos indivíduos de uma classe. Contém um ou mais termos 
variáveis ou indeterminados. 
 Método é um caminho para atingir determinados objetivos. 
 Técnicas são artifícios elementares empregados nas diversas etapas de um trabalho. 
 
EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, EFETIVIDADE, RELEVÂNCIA E EXCELÊNCIA 
 
 A Administração, para atingir os seus objetivos, demanda o entendimento de critérios organizacionais 
relacionados à eficiência, eficácia, efetividade e relevância. 
 Eficiência é fazer corretamente como deve ser feito. Focaliza os meios, as técnicas e as operações 
(como fazer). Preocupa-se em cumprir os regulamentos internos, enfatizar métodos e 
procedimentos, aprender, ser pontual no trabalho, reduzir custos, otimizar tempo e aumentar a 
produtividade; 
 Eficácia é fazer o que deve ser feito. Focaliza os objetivos e as suas respectivas metas (o que 
fazer). Preocupa-se em formular estratégias para alcançar os respectivos objetivos com resultados 
positivos para a organização e para as pessoas; 
 Efetividade é o que se manifesta por um efeito real, por um resultado verdadeiro e positivo. É 
construir e manter uma realidade. Efetividade envolve empreender negócios, ou seja, assumir 
riscos e fazer algo acontecer aqui e agora. Efetividade considera ações centradas em aspectos 
éticos e de responsabilidade socioambiental; 
 Relevância é um critério de desempenho filosófico e antropológico5 medido em termos de 
significância, de valor, de importância e de pertinência dos atos e fatos do processo de administrar 
organizações. A relevância valoriza as conseqüências das decisões dos administradores na 
qualidade de vida dos administrados. 
 Excelência é a conjunção estratégica e harmônica de eficiência, eficácia, efetividade e relevância 
ao mesmo tempo. 
 A excelência é o tema central focalizado pelo contexto contemporâneo da Administração. 
 
O PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 Administração é um processo disciplinado, ou seja, é uma forma sistemática6 de realizar as coisas 
através das pessoas. Etapas do processo de administração: 
 
Planejamento  Organização  Direção  Controle 
 
Planejamento 
 
Planejamento é o processo de definir os objetivos e determinar um conjunto sistemático 
de programas de ações destinados a alcançar objetivos de negócios estabelecidos por 
meio da pesquisa, análise e avaliação das oportunidades e ameaças do ambiente de 
negócios e dos pontos fortes e fracos da própria organização. 
Organização Organização é o processo de implementar o planejamento através da estruturação 
ordenada de recursos materiais e funcionais. 
Direção Direção é o processo de implementar o planejamento através do governo, da regência, da 
liderança, da orientação e da motivação das pessoas em suas funções. 
Controle Controle é o processo de investigar, mensurar e corrigir eventuais erros para assegurar a 
conformidade dos resultadospreestabelecidos pelo planejamento, organização e direção. 
 
5 Antropologia: ciência que reúne várias disciplinas cujas finalidades comuns são descrever o homem e analisá-lo com base em características biológicas e culturais. 
6 Ordenada, rígida, contínua. 
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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 Iterativo: o processo de administração é uma seqüência disciplinada de etapas que devem ser 
seguidas rigidamente em sua iteratividade. 
 Cíclico e repetitivo: o processo de administração é permanente e contínuo e está sempre sendo 
completado e repetido continuamente. Em cada ciclo, o processo tende a melhorar e aperfeiçoar-se 
continuamente. É um processo que deve gerar conhecimento e inovação. 
 Interativo: cada função do processo de administração (planejamento, organização, direção e controle) 
interage com as demais, influenciando-as e sendo por elas influenciada. 
 Sistêmico: o processo de administração não pode ser analisado por cada uma de suas partes, tomadas 
isoladamente, mas pela sua totalidade e globalidade. Para se entender cada uma das funções é 
necessário conhecer todas as demais. Nenhuma delas pode ser administrada sem uma estreita 
vinculação com as outras. 
 
AS ÁREAS FUNCIONAIS E INTERFUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
Áreas Funcionais 
Operações É a atividade-fim da empresa responsável pela produção de produtos tangíveis 
(produtos) ou intangíveis (serviços) para o mercado. 
Atividades envolvidas: administração da produção (indústria), administração de 
operações (serviços), administração de materiais, logística de processos, 
desenvolvimento de tecnologia de processos e de produtos, controle de qualidade, 
etc. 
Finanças É a atividade-meio da empresa que administra a captação, aplicação e controle de 
valores monetários. 
Atividades envolvidas: gerência financeira, projetos de investimentos, gerência do 
patrimonial, gerência orçamentária, minimização do impacto dos impostos, 
maximização das aplicações financeiras, gerência da infra-estrutura dos processos 
e dos controles internos (“controles administrativos”), gerência de sistemas de 
informações, etc. 
Recursos humanos 
(Gestão de pessoas) 
É a atividade-meio da empresa que administra pessoas em suas funções, que são 
as verdadeiras responsáveis pelas as coisas acontecerem de fato. 
Atividades envolvidas: recrutamento e seleção, admissão, treinamento (ou 
“educação para o trabalho” – que seria o termo, atualmente, mais próprio), 
acompanhamento e motivação, projeto dos aspectos ergométricos do trabalho, 
avaliação de desempenho, gerência de departamento pessoal, etc. 
Marketing É atividade-meio da empresa que tem por objetivo agir na dinâmica do mercado 
para gerar e gerir demandas. Orienta-se pelo entendimento do cliente para o seu 
posterior atendimento. Conquista e mantém clientes promovendo a sua satisfação 
permanente com lucratividade para a própria organização. 
Atividades envolvidas: gerência de marketing, gerência de produtos e marcas, 
pesquisa de mercado, administração de sistemas de informações de marketing, 
gerência de vendas, gerência de propaganda, gerência de relações e ações com o 
varejo, serviço de atendimento aos clientes, projeto e desenvolvimento 
tecnológico de produtos, logística de mercado, etc. 
 
 
 
 
 
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Áreas Interfuncionais 
Pesquisa e 
Desenvolvimento 
É atividade interfuncional da empresa que tem por objetivo pesquisar, projetar e 
desenvolver tecnologias (conhecimento científico aplicado à processos e a 
produtos) e Know How (conhecimento prático aplicado na execução de uma 
tarefa) para criar e/ou aperfeiçoar sistemas produtivos, processos, procedimentos, 
máquinas, equipamentos, ferramentas e produtos e/ou serviços. Vale ressaltar que 
tecnologia não se limita à informática. 
Atividades envolvidas: pesquisa e desenvolvimento tecnológico de insumos, 
processos e de produção de produtos e/ou serviços, participação interfuncional em 
projetos da organização. 
 
CAMPOS DE ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
 A Administração não se limita apenas às empresas (organizações com fins lucrativos – indústria ou 
prestação de serviços). 
 A Administração abrange além das empresas industriais e de serviços. Abrange as organizações sem 
fins lucrativos, governos, organizações não-governamentais (ONGs), escolas, universidades, hospitais 
e clínicas, museus, centros cívicos, sindicatos, conselhos profissionais, associações de classe, 
entidades filantrópicas, instituições religiosas, instituições culturais, etc. 
 
A ADMINISTRAÇÃO NO SÉCULO XXI 
 As organizações e as pessoas iniciaram o Século XXI e o motivo de preocupação não é apenas o fato 
de haver mudanças, mas sim a sua velocidade acelerada. 
 As organizações e as pessoas nem sempre percebem que o seu ambiente de negócios está sempre 
mudando. 
 As tecnologias, as forças competitivas do mercado e exigências dos clientes estão em processo 
contínuo e acelerado de mudança. 
 O modelo de administração dos negócios do ano anterior pode ser o caminho mais certo para o 
fracasso nesse ano. 
 Neste início de Século XXI a organização que não investir em um processo contínuo de mudança vai 
desaparecer. 
 O ritmo da mudança se tornou tão rápido que a capacidade de mudar se tornou, agora, uma vantagem 
competitiva para as organizações e para os administradores. 
 A capacidade de mudar e, conseqüentemente, inovar, requer da Administração no Século XXI a 
capacidade de perceber, captar, analisar, avaliar, decidir, executar e aprender sobre as tendências e os 
avanços que afetam e podem vir a afetar as organizações, a estrutura da concorrência em seu setor 
econômico, os seus clientes e os seus fornecedores. 
 
 
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AS ORGANIZAÇÕES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 
 
 Vivemos em uma sociedade de organizações em que quase tudo o que se produz é produzido dentro 
delas. 
 Uma organização é uma entidade social composta de pessoas que trabalham em conjunto e que é 
estruturada por uma divisão de trabalho para atingir um objetivo comum. 
 O propósito de toda organização é produzir um produto (ou serviço) que venha criar valor para a 
sociedade e para os clientes desde que seja de forma lucrativa para a própria organização. 
 As organizações empregam pessoas e aplicam recursos materiais e tecnológicos. Elas podem ser de 
grande porte ou de pequeno porte, com ou sem fins lucrativos, públicas ou privadas. 
 Administrar é governar e reger com maestria organizações ou partes delas. 
 
As características das organizações contemporâneas 
 
 Foco no cliente e no mercado; 
 Alianças estratégicas com outras organizações para obter sinergia; 
 Flexibilidade, agilidade e capacidade de adaptação às demandas mutáveis do ambiente de negócios; 
 Poucos níveis hierárquicos e simplicidade organizacional; 
 Concentração nas atividades essenciais ao negócio (core business), transferindo para terceiros as 
atividades não essenciais. 
 Substituição de órgãos permanentes e estáveis (como departamento e divisões) por equipes 
autogeridas, flexíveis, ágeis e provisórias (projetos); 
 Customização (personalização para o cliente), substituindoa produção em massa e padronizada; 
 Acesso e disseminação da informação para todos os membros da organização; 
 Habilidade em disseminar a cultura participativa e democrática, o espírito empreendedor e a melhoria 
contínua das atividades organizacionais; 
 Investimento em educação, tecnologia e, sobretudo, incentivos pelos resultados alcançados para 
motivar as pessoas e transformá-las em parceiros da organização. 
 
As preocupações das organizações contemporâneas 
 Globalização: Visão global do negócio para mapear a concorrência e avaliar a posição relativa dos 
produtos (ou serviços); 
 Pessoas: preocupação em educar, motivar, liderar, desenvolver uma cultura participativa e 
desenvolver o espírito empreendedor através da iniciativa pessoal; 
 Clientes: conquistar, manter e ampliar os clientes que geram lucratividade para a organização. O 
cliente deve ser a verdadeira razão de existência da organização. 
 Diferenciação de produtos (ou serviços): necessidade de diferenciar os produtos (ou serviços) 
oferecidos em termos de qualidade e de atendimento, agregando solução às necessidades e desejos dos 
clientes; 
 Resultados: fixar objetivos e metas e perseguir resultados positivos. Reduzir os custos e aumentar as 
receitas. 
 Tecnologia: necessidade de se atualizar e de acompanhar continuamente os progressos tecnológicos 
existentes no mercado. 
 
 
 
 
 
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23 
 
 
MÓDULO 
3 
 
OS ADMINISTRADORES 
 
 Em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, o sucesso ou o insucesso das organizações 
depende da qualidade de sua administração. 
 São os administradores que estabelecem os objetivos e suas respectivas metas, bem como direcionam 
a organização como um todo de forma alcançá-los. 
 São os administradores que preparam a organização para mudança, procurando adaptá-la a um 
ambiente cada vez mais dinâmico e imprevisível. 
 Assim, para uma organização ser bem-sucedida, ela depende de seus administradores. 
 Os administradores (ou gestores) são profissionais altamente qualificados através de intensos e 
permanentes processos educacionais que têm como função direcionar e orientar as organizações de 
forma a alcançar seu propósito. 
 São os administradores que decidem onde e como aplicar os recursos da organização de forma a 
assegurar que atinja seus objetivos. 
 No entanto, os administradores não conseguem atingir os objetivos sozinhos. Os administradores 
trabalham dirigindo e coordenando as atividades de outros profissionais dentro da organização, 
estabelecendo sinergia e harmonia entre todos esses colaboradores para que todos, individualmente e 
em grupo, consigam atingir um conjunto de objetivos coerentes com o propósito organizacional. 
 O que diferencia os administradores dos demais profissionais da organização é que eles coordenam as 
atividades dos outros, que, por essa razão, lhe prestam contas das suas respectivas atividades. 
 Portanto, os administradores não são aqueles que fazem, mas sim aqueles que fazem com que outros 
façam o que eles decidiram o que deve ser feito. 
 Os administradores são empreendedores e líderes por excelência: 
 Transformam e direcionam organizações; 
 São pessoas visionárias, determinadas, disciplinadas e com alto nível de informação e 
conhecimento que promovem mudanças e transformações nos pensamentos e nos corações das 
pessoas; 
 São profissionais que orientam a ampliação da visão e da compreensão dos colaboradores da 
organização; 
 Determinam e esclarecem objetivos e metas organizacionais; 
 Administram estrategicamente as organizações; 
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24 
 
 Tornam os comportamentos humanos congruentes (em harmonia de uma coisa ou fato com o fim 
a que se propõe, coerência) e a estratégia organizacional consonante (harmônica, de acordo, em 
conformidade) com a missão e a visão da própria organização; 
 Estabelecem e defendem crenças, princípios e valores; 
 Implementam e controlam transformações permanentes; 
 Decidem orientados para e pela perenidade da organização, para e pelo bem estar das pessoas 
envolvidas no trabalho e na sociedade como um todo, para e pelo os stakeholders com o objetivo 
de atender as metas de lucratividade da organização e para e pelo mercado com o objetivo de 
atender as necessidades e os desejos do seu mercado-alvo específico com lucratividade para a 
própria organização. 
 
 
 
AS HABILIDADES NECESSÁRIAS AOS ADMINISTRADORES 
 O sucesso de um administrador depende mais do seu desempenho e da maneira como lida com as 
pessoas e situações do que de seus “traços particulares de personalidade”. 
 O sucesso de um administrador depende das soluções e dos resultados efetivos que ele provê – e não 
daquilo que ele é. 
 Uma habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação e que resulta em um 
desempenho desejado. 
 Existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho bem-sucedido de um administrador: 
 Habilidades técnicas 
 Envolvem o uso de conhecimento especializado e a facilidade na execução de técnicas 
relacionadas com o trabalho e com os procedimentos de realização. 
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25 
 
 São habilidades relacionadas com o “fazer”, isto é, ao trabalho com “coisas”, como processos 
produtivos, rotinas de controle e prestação de serviços. 
 Habilidades humanas 
 Estão relacionadas ao trabalho com pessoas e referem-se à facilidade de relacionamentos 
interpessoais e grupais. 
 Envolvem a capacidade de liderar, orientar, motivar, comunicar, negociar, resolver conflitos e 
gerenciar pessoas para atingir resultados. 
 Habilidades conceituais 
 Envolvem a capacidade de desenvolver a visão da organização como um todo harmônico e a 
capacidade de criar e desenvolver projetos, ideias, teorias, conceitos e abstrações. 
 São habilidades relacionadas com o “pensar estrategicamente”, com o diagnóstico estratégico 
dos cenários do ambiente de negócios e com a formulação das estratégias competitivas. 
 A combinação dessas três habilidades é extremamente importante para o sucesso do administrador. 
 À medida que o administrador evolui para níveis hierárquicos mais elevados dentro de uma 
organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de 
habilidades conceituais. 
 As habilidades do administrador e os níveis hierárquicos de uma organização: 
 
 
 Contudo, essas três habilidades – técnicas, humanas e conceituais – requerem certas “competências 
pessoais” para serem colocadas em ação com êxito. 
 Essas competências pessoais constituem o “capital intelectual” do administrador. Mas não basta 
apenas adquirir competências pessoais, temos que atualizá-las constantemente e transformá-las em 
competências duráveis. 
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26 
 
 
AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS ADMINISTRADORES 
 Para que as três habilidades necessárias aos administradores – técnicas, humanas e conceituais – 
sejam colocadas em prática com êxito é necessário que os administradores também desenvolvam 
quatro competências duráveis: 
 Conhecimento; 
 Perspectiva; Julgamento; e 
 Atitude. 
 Competência é a qualidade de quem é capaz de analisar uma situação, apresentar soluções e resolver 
problemas. 
 Portanto, o sucesso dos administradores em seu trabalho depende de suas competências profissionais, 
ou seja, da qualidade das suas ações e de seus respectivos resultados. 
 Envolvem o seu caráter, a sua educação, a sua forma de se apresentar e se relacionar com pessoas, o 
seu preparo e a sua atualização profissional. 
 Conhecimento 
 Conhecimento é o acervo de informações, conceitos, ideias, experiências e aprendizagens que 
o administrador possui a respeito de sua especialidade. 
 O conhecimento muda a cada instante em função da dinâmica competitiva e da inovação que 
ocorre cada vez mais intensa e complexa. 
 O conhecimento é fundamental para os administradores e precisa ser atualizado e aprimorado 
constantemente. 
 Perspectiva 
 Perspectiva é a capacidade de colocar o conhecimento em ação. É saber transformar teoria em 
prática. 
 Perspectiva é aplicar o conhecimento no diagnóstico de contextos, na solução efetiva dos 
problemas e na condução dos negócios. 
 Envolve visualizar oportunidades e transformá-las em novos produtos, serviços e ações 
pessoais. 
 Perspectiva é a qualidade que os administradores têm de saber o que deve ser feito e como 
deve ser feito. 
 
 
 
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27 
 
 Julgamento 
 Não basta ter conhecimento e perspectiva. Os administradores precisam saber analisar e 
avaliar uma situação com clareza, obter dados e informações suficientes para julgar os fatos 
com espírito crítico, ponderar com equilíbrio e definir prioridades. 
 Julgar corretamente os fatos é fundamental para tomar decisões – e tomar decisões é a base do 
trabalho do administrador. 
 Atitude 
 Atitude é o comportamento pessoal do administrador frente às situações com que se defronta 
no seu trabalho. 
 A atitude representa o estilo pessoal do administrador de fazer as coisas acontecerem, a sua 
maneira de liderar, de motivar, de comunicar e de levar as coisas em frente. 
 Envolve o impulso e a determinação de inovar, a convicção de melhorar continuamente, o 
espírito empreendedor, o inconformismo com os problemas atuais e, sobretudo, a facilidade de 
trabalhar com outras pessoas. 
 É a qualidade que transforma o administrador no agente das mudanças. 
 
OS PAPÉIS DOS ADMINISTRADORES 
 Papéis interpessoais 
Tipos de papéis Descrição Atividades identificáveis 
Representante Desempenha tarefas de rotina de natureza 
legal e/ou social. 
Cerimoniais, status, funções públicas, 
legais e/ou sociais. 
Líder Responde pela motivação dos 
colaboradores, pelo suporte 
administrativo, pelo tratamento de 
pessoas. 
Interação direta com os colaboradores 
em todas as atividades. 
Agente de ligação e de 
relacionamentos 
Mantém desenvolvida a rede de contatos 
e informantes e provê fatores e 
informações. 
Validação de correspondências e 
contatos externos importantes. 
 
 Papéis informacionais 
Tipos de papéis Descrição Atividades identificáveis 
Monitor Procura e recebe ampla variedade de 
informações especiais para desenvolver 
um entendimento completo da 
Estabelecimento de todas as 
correspondências e contatos 
relacionados com as informações 
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28 
 
organização e do ambiente. básicas recebidas. 
Disseminador Transmite informações recebidas aos 
membros da organização. 
Despacho de correspondência na 
organização com propósitos 
informativos e manutenção de 
contatos verbais com os 
colaboradores. 
Interlocutor e porta-
voz 
Transmite para fora as informações sobre 
os planos, políticas, ações e resultados. 
Age como especialista nas associações 
organizacionais. 
Reuniões de diretoria, manuseio de 
correspondência e contatos 
envolvendo troca de informações 
externas. 
 
 Papéis decisoriais 
Tipos de papéis Descrição Atividades identificáveis 
Empreendedor Pesquisa a organização e o seu ambiente 
para as oportunidades e inicia “projetos 
de melhoria”. 
Implementação de estratégias e 
sessões reuniões para revisão e 
proposta de melhorias. 
Solucionador de 
conflitos 
Toma as ações corretivas quando a 
organização enfrenta perturbações 
inesperadas. 
Implementação de estratégia e 
sessões de reuniões para resolver 
perturbações e crises. 
Alocador de pessoas e 
de recursos 
Responde pela alocação dos recursos 
organizacionais de todos os tipos. 
Toma e aprova todas as decisões 
importantes. 
Programação, requerimentos de 
autorização e qualquer atividade 
envolvendo orçamento e programação 
de trabalho aos colaboradores. 
Negociador Representa a organização em negociações 
importantes e significativas. 
Atividades de negociação. 
 
CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR 
 O campo de atuação do administrador é amplo e regulamentado por lei. A seguir, relacionam-se 
algumas áreas privativas do administrador, conforme dispõe a Lei 4769 de 1965, regulamentada pelo 
decreto 61934 de 1967: 
 Administração financeira 
 Administração da infra-estrutura (processos relacionados com rotinas administrativas, 
administração dos relacionamentos com instituições de crédito, administração das relações 
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institucionais, administração dos equipamentos, administração da tecnologia da informação, 
administração de sistemas de informação, administração dos aspectos jurídicos, etc); 
 Diagnóstico, análise e avaliação financeira; 
 Projetos de viabilidade financeira; 
 Administração patrimonial; 
 Controladoria; 
 Captação, aplicação e controle de recursos financeiros; 
 Crédito e cobrança; 
 Contas a pagar e a receber; 
 Administração de caixa; 
 Projetos de financiamento; 
 Controle de custos; 
 Orçamento empresarial; 
 Projeções financeiras; 
 Previsões e provisões. 
 Administração de operações 
 Planejamento e controle de produção industrial; 
 Administração da infra-estrutura de serviços; 
 Planejamento e controle de custos industriais; 
 Planejamento e controle dos processos operacionais (processos produtivos ou de serviços); 
 Pesquisa e desenvolvimento tecnológico de produtos (ou serviços); 
 Administração de estoque; 
 Administração de materiais, 
 Administração da logística de processos; 
 Administração de compras; 
 Administração de relacionamentos técnicos (fornecedores e clientes); 
 Organização, sistemas e métodos operacionais; 
 Análise de processos e métodos operacionais; 
 Administração de máquinas e equipamentos; 
 Administração da infra-estrutura industrial. 
 Administração de recursos humanos 
 Recrutamento, seleção, contratação e demissão de pessoal; 
 Administração de cargos e salários; 
 Avaliação de performance; 
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 Educação para o trabalho e treinamento operacional; 
 Rotinas de departamento pessoal. 
 Administração de marketing 
 Pesquisa, análise e avaliação de mercado; 
 Estudoda posição competitiva da organização e dos produtos; 
 Estudo da concorrência; 
 Pesquisa e desenvolvimento tecnológico de produtos (ou serviços); 
 Formação e Administração de preços; 
 Distribuição e logística de mercado; 
 Administração dos relacionamentos com os canais de vendas; 
 Administração de vendas; 
 Administração de propaganda; 
 Administração de merchandising. 
 Outras áreas de atuação da Administração 
 Consultoria; 
 Elaboração e administração de projetos. 
 Administração rural; 
 Administração hospitalar; 
 Administração hoteleira; 
 Administração de empreendimentos turísticos e eventos; 
 Comércio exterior; 
 Administração de cooperativas; 
 Perícia judicial relacionada a assuntos da Administração; 
 Administração de condomínio; 
 Factoring. 
 
O DIA DO ADMINISTRADOR 
 O dia do administrador é o dia 9 de setembro, pois foi nesse dia, em 1965, que a Lei 4.769 
institucionalizou a profissão no Brasil. 
 
 
 
 
 
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O SÍMBOLO DA PROFISSÃO 
 
 O símbolo tem a seguinte explicação: 
 O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas e 
recíproco. Sendo assim, os limites verticais e horizontais entram em processo recíproco de tensão. 
Indica que a profissão tem certos limites em seus objetivos, além de encaminhar diferentes 
aspectos de uma questão para um objetivo comum. 
 O quadrado é a regularidade. Possui sentido estático quando apoiado em seu lado, mas possui um 
sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida). 
 As flechas laterais indicam um caminho, uma meta a partir de uma premissa e de um princípio de 
ação (o centro). 
 As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade. 
 
O CONSELHO PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR 
 Para atuar como administrador o profissional deve ser registrado no Conselho Regional de 
Administração. Administração é para administrador! 
 Maiores informações sobre o registro para profissionais e estudantes estão disponíveis nos sites: 
 Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro: www.cra-rj.org.br 
 Conselho Federal de Administração: www.cfa.org.br 
 
 
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MÓDULO 
4 
 
O AMBIENTE ORGANIZACIONAL 
 
 O ambiente organizacional refere-se ao conjunto de forças e tendências, tanto externas como internas 
à organização, que têm potencial para influenciar o desempenho organizacional. 
 Independente do tipo de organização, o ambiente organizacional é uma força poderosa com impacto 
no sucesso ou no insucesso das organizações. 
 Cabe aos administradores monitorarem e analisarem o ambiente organizacional para detectar e 
diagnosticar potenciais oportunidades e ameaças para suas organizações. 
 Para compreender o ambiente organizacional e os seus impactos, os administradores devem promover 
uma ampla e contínua análise do ambiente organizacional. 
 O ambiente organizacional compreende forças e tendências do ambiente interno, operacional e 
conceitual da organização. 
 
 
FORÇAS E TENDÊNCIAS DO AMBIENTE INTERNO DA ORGANIZAÇÃO 
 Mesmo que os fatores do ambiente externo possam parecer iguais para organizações que fazem parte 
de um mesmo setor econômico, a influência – potencial ou real – de cada um desses fatores depende 
da singularidade da organização. 
 É o ambiente interno que marca a singularidade da organização, uma vez que se refere aos pontos 
fortes e fracos particulares dessa organização. 
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33 
 
 Esses pontos fortes e fracos devem ser detectados e diagnosticados em diferentes áreas internas da 
organização, como tecnologias e recursos de gestão integrada, de operações (produção), de finanças, 
recursos humanos e marketing. 
 Os pontos fortes e fracos de uma organização são condicionados pela sua cultura organizacional, ou 
seja, pelo conjunto de significados compartilhados pelos membros da organização, expressa e 
produzida por meio de histórias, rituais, lendas, símbolos, linguagem e cerimônias. 
 A cultura organizacional diferencia uma organização da outra. Ela se refere à rede de concepções, 
crenças, pressupostos básicos, normas e valores, que são tomados por corretos e que permanecem 
interiorizados nos pensamentos e nas ações de todos os membros da organização – e que moldam 
decisões e comportamentos coletivos, além de condicionar a capacidade da organização de inovar e 
mudar. 
 Porém, a cultura organizacional é uma dimensão organizacional complexa e de difícil controle. 
 A cultura organizacional por estar apreendida e ser aprendida em vários níveis de simbologias 
materiais, valores e pressupostos básicos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 A cultura organizacional pode ser absorvida ou transmitida por uma diversidade de meios, entre os 
quais se destacam: histórias, rituais, símbolos e slogans. 
 
 
FORÇAS E TENDÊNCIAS EXTERNAS DO AMBIENTE OPERACIONAL DA ORGANIZAÇÃO 
(FORÇAS E TENDÊNCIAS MICROECONÔMICAS) 
 O ambiente operacional é constituído por forças e tendências microeconômicas, ou seja, um conjunto 
de elementos que interagem de forma mais direta e próxima da organização, como clientes, 
fornecedores, concorrentes, instituições financeiras, meios de comunicação social, sindicatos e grupos 
de interesses especiais (stakeholders). 
 
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35 
 
 Forças e tendências externas do ambiente operacional da organização (forças e tendências 
microeconômicas) influenciam de várias formas a dinâmica competitiva dos negócios 
organizacionais, configurando oportunidades e ameaças que devem ser detectadas e diagnosticadas 
pelos administradores nos níveis estratégico (diretores), tático (gerentes) e operacional (coordenadores 
e supervisores). 
 É fundamental para o sucesso e perenidade das organizações o monitoramento da dinâmica do 
ambiente operacional para fundamentar o processo decisório dos administradores e orientar as suas 
respectivas ações preventivas diante da dinâmica das mudanças das forças e tendências 
microeconômicas. 
 
FORÇAS E TENDÊNCIAS EXTERNAS DO AMBIENTE CONTEXTUAL DA ORGANIZAÇÃO 
(FORÇAS E TENDÊNCIAS MACROECONÔMICAS) 
 O ambiente contextual é constituído por forças e tendências macroeconômicas, ou seja, um conjunto 
de elementos amplos e complexos que interagem de forma indireta com a organização e constituem 
fatores incontroláveis em relação às suas ações, como: fatores demográficos, socioculturais, 
econômicos, político-sociais e tecnológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
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 Obstáculos macroeconômicos ao crescimento no Brasil: 
 
 
ADMINISTRANDO O AMBIENTE ORGANIZACIONAL 
 O ambiente organizacional

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