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ESTUDO DIRIGIDO SOBRE PROCEDIMENTOS NO PROCESSO PENAL ALAN 5 A

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ESTUDO DIRIGIDO SOBRE PROCEDIMENTOS NO PROCESSO PENAL
ALUNO: ALAN BERNARDO LEMOS COSTA
TURMA: 5º - A
Qual a consequência processual no caso do réu ser citado por edital, não comparecer e não constituir advogado?
No tocante a Citação por edital no processo Penal, conforme o artigo 366 do CPP, no que diz respeito ao não comparecimento do acusado, citado por edital e o mesmo, não constituir advogado, as consequências processuais, dar-se-á na medida em que, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. Ressalta-se que a suspensão do prazo prescricional far-se-á pelo mesmo tempo do prazo máximo da prescrição em abstrato.
Diferencie procedimento ordinário, sumário e sumaríssimo.
No tocante ao procedimento, este é compreendido, sendo a sucessão de atos realizados nos termos do que preconiza a legislação, contudo, ao tratarmos sobre os Procedimentos Comuns, sendo estes, correspondentes ao Ordinário, Sumário e Sumaríssimo, previstos no artigo 394 § 1º, incisos de I ao III, respectivamente serão:
= ou + a 4 anos / O PROCEDIMENTO ORDINÁRIO, § 1º, inciso I, ocorre quando tiver por objeto crime cuja, sansão máxima cominada, for igual ou superior a 04 anos de pena privativa de liberdade. O início do procedimento ordinário se dá com o recebimento da petição inicial acusatória, feita mediante queixa do M.P ou denuncia do querenlante. Contudo, nos termos do artigo 396 do CPP, mediante tal procedimento, oferecida a denuncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, findando o processo mediante requisitos do artigo 395 CPP (por inepta, falta de condição de ação ou pressuposto processual, falta de justa causa), recebê-la-a e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, ou seja, o despacho de recebimento da petição acusatória importará no começo de uma fase preliminar de defesa, que se inicia com a citação do acusado para apresentar resposta, haja vista, a possibilidade de arguir preliminares e alegar tudo o que for pertinente à sua defesa, seja por utilização de documentações ou justificações, (artigo 396 – A, CPP). Há de salientar que a resposta à inicial acusatória é obrigatória em tal procedimento, haja vista, caso não seja oferecida ou apresentada resposta do réu no prazo legal, ou se, o acusado citado não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 dias (artigo 396 – A § 2º), todavia, não se considera revelia tal pressuposto. Com a resposta à acusação e devidamente cumprida as providencias exigidas, abre-se a oportunidade para que o juiz absolva sumariamente o acusado, com base no artigo 397 do CPP, restando consagrado o julgamento antecipado do mérito penal com fundamento nos disposto dos incisos de I a IV do presente artigo, cabe ressaltar que, é necessário juízo de certeza. Não sendo o caso de rejeição da denuncia ou da queixa ou de julgamento antecipado da causa penal (não apresentada resposta pelo réu citado), o juiz designará AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (AIJ) com o prazo de 60 dias do recebimento da denuncia, sendo indiferente se o réu está preso ou solto (artigo 400 do CPP), a qual o processo prossegue malgrado o artigo 399 do CPP “recebida a denuncia ou a queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência”. Conforme previsto no artigo 400 do CPP, § 1º, na AIJ, as provas serão produzidas numa só audiência, e o art. 401, caput, afere que, EM TAL INSTRUÇÃO PODERÃO SER INQUIRIDAS ATÉ 08 TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA ACUSAÇÃO E 08 PELA DEFESA, ao passo que, na AIJ, se dará na tomada de declarações, a saber: do ofendido; Ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa; Esclarecimentos dos peritos, acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas; Por derradeiro, o acusado será interrogado (em que poderá ser por videoconferência, e também, o acusado no interrogatório, terá o direito de ser entrevistado reservada e previamente pelo o seu defensor). Encerrada a produção probatória, ao final da AIJ, o MP, o querelante e o assistente e a seguir o acusado, poderão requerer diligencias cuja necessidade se origine de circunstancias ou fatos apurados na instrução (artigo 402 do CPP), todavia, caso não haja pedido de diligencias, ou sendo, indeferido pelo Juiz, serão abertos aos debates, com oferecimento de alegações finais orais por 20 min., respectivamente pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 min., (art. 403 do CPP). Por fim, seguidamente, o juiz proferirá a sentença, todavia, ainda, o magistrado poderá, considerada a complexidade do caso ou o numero de acusados, conceder às partes o prazo de 05 dias sucessivamente para a apresentação de memoriais (art. 403 do CPP), ressalta-se que a substituição por memoriais não acarreta nulidade (STJ). Contudo, conforme o art. 404 do CPP, caso o juiz ordene “diligencia considerada imprescritível, de oficio ou a requerimento da parte”, a audiência será concluída sem os debates orais, as quais, em seguida, realizadas a diligencia determinada, as partes, apresentarão, no prazo de sucessivo de 05 dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 dias, o juiz proferirá a sentença (§ único do art. 404 do CPP). E por fim, toda audiência deve ser registrada, com lavratura de ata ou termo (artigo 405 do CPP).
NO PROCEDIMENTO SUMÁRIO, previstos nos artigos de 531 á 536 do CPP, tal procedimento será cabível toda vez que não houver previsão de procedimento especial e o processo tiver por objeto crimes cuja sansão máxima cominada seja inferior a 04 anos de pena privativa de liberdade (art. 394 § 1º, inciso II CPP), bem como há de salientar em hipóteses em que pena for superior a 02 anos, assim, dar-se-á quando for superior a 02 anos e inferior a 04 anos. Além dessa hipótese de fixação do procedimento, que é a regra do artigo 538 do CPP, há de enaltecer outra possibilidade de aplicação deste rito, no tocante as infrações de menor potencial ofensivo (procedimento sumaríssimo). Ressalta-se que as diferenças quanto ao procedimento comum, dar-se-ão na ocasião, quanto a pena máxima prevista para o crime (inferior a 04 anos); QUANTO AO NUMERO DE TESTEMUNHAS ARROLADAS POR CADA PARTE (05 TESTEMUNHAS); Quanto a regra de que a AIJ, seja realizada no prazo máximo de 30 dias, haja vista, que o código, não prevê requerimento de diligencia em face de fato surgido na audiência, não obstante estatua a possibilidade de adiantamento excepcional de ato processual quando imprescritível a prova faltante, ao passo que, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer (art. 535 do CPP). A estrutura de tal procedimento é descrita no artigo 531 do CPP, em que reza “na AIJ, a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem”, ressalvada a oitiva pela carta precatória (art. 222 do CPP), bem como, aos procedimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se, finalmente, ao debate. Conforme supracitado, no artigo 532, na AIJ, poderá ser inquirido até 05 testemunhas arroladas pela acusação e 05 pela defesa. As provas deverão ser produzidas em uma única audiência (principio da concentração); Os esclarecimentos sobre a pericia dependerão de requerimento prévio das partes. Na AIJ, após a colheita de provas, serão oferecidas alegações finais orais “concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação e à defesa, pelo prazo de 20 min., prorrogáveis por mais 10 min., proferindo o juiz, a seguir a sentença”. “Caso haja, mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um dera individual”, e, havendo “assistente do MP, após a manifestação deste, serão concedidos 10 min., prorrogando por igual período o tempo de manifestação da defesa”. (art. 534 § 1º e 2º do CPP). Encerrados os debates, deve ser prolatada a sentença. Há de ressaltar que não há previsão legal de oferecimento de memoriais escritosno rito comum sumário, nem de conclusão dos autos para a sentença.
NO PROCEDIMENTO SUMÁRISSIMO, JECRI Em suma, trata-se do Juizado Especiais Criminais (Lei 9099/95), com competência para processar e julgar os delitos de menor potencial ofensivo. Os princípios preconizados em tal procedimento são: a Oralidade, Informalidade, Economia Processual, Celeridade, Simplicidade, Concentração, Identidade Física do Juiz, e Competência. O limite máximo da pena nos crimes de menor potencial ofensivo far-se-á no quantitativo máximo de 02 anos, no entanto, caso o somatório extrapole o limite de 02 anos, não caberá o processamento e julgamento pelo rito sumaríssimo. No tocante as inovações do rito sumaríssimo, há de salientar, a: Composição Civil dos Danos (Arts. 72 a 74 do CPP); Transação Penal, em que se refere a aplicação imediata da pela pelo promotor de justiça; Representação para Lesão Corporal Leve e Culposa (Art. 88 da lei 9099/95) a ser condicionada à representação; E A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (SUSPRO), APLICÁVEL A CRIMES CUJA PENA MÍNIMA É DE 01 ANO (art. 89 da Lei 9099/95). No tocante a fase preliminar do presente Rito, se dá no âmbito da policia judiciária (nas delegacias de policia), em que, constatado o cometimento de delito de menor potencial ofensivo, a autoridade policial deverá proceder à lavratura de termo circunstanciado de ocorrência. Cabe ressaltar que neste procedimento, não há que se falar em Inquérito Policial para crimes de menor potencial ofensivo, cuja pena máxima não excede 02 anos, todavia, caso haja o inquérito, será pelo fato de uma conexão com outro crime/delito, que não seja de menor potencial ofensivo. Concluindo O TERMO DE OCORRÊNCIA, o delegado de policia o encaminhará ao Juizado Especial Criminal, não podendo a autoridade policial arquiva-lo, visto que, este, deve ser encaminhado ao juízo competente. Encaminhado ao Juiz, dará vista doa autos ao órgão do MP, e que se entender pela atipicidade do fato, arquivará o mesmo. Na audiência preliminar, presentes o atenuado, vitima, advogado, responsável civil e o órgão do MP, o juiz estimulará a composição dos danos civis, isto é, sugerirá que as partes de conciliem, mediante indenização ou retratação formulada pelo autor do fato. Uma vez obtida a composição narrada, será lavrado o acordo e homologado por sentença, de natureza irrecorrível. Se o crime for de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal publica condicionada a representação, a composição dos danos civis equivale à renuncia ao direito de queixa ou de representação, com a conseguinte extinção da punibilidade. Caso for incondicionada (ação penal publica), prossegue com os demais termos do procedimento. Sendo o crime de ação penal pública, condicionada ou incondicionada, a não obtenção de composição prévia dos danos da conciliação, abre a possibilidade de oferecimento de transação penal pelo MP, (art. 76 da Lei 9099/95), por meio de oferecimento de denuncia oral. Cumprida a transação penal, será proferida sentença de extinção de punibilidade. Se o atenuado recusar a proposta, ou se, esta não tiver cabimento, e contra ele for oferecida denúncia oral, ou já constar queixa crime doa autos, será designada nova audiência de AIJ, quando será decidido sobre o recebimento da inicial acusatória. Se o fato em razão da complexidade, não permitir a formulação da inicial oralmente, poderá ser requerida a remessa ao juízo comum, e lá o processo será iniciado.
A suspensão do processo prevista no art. 89 da Lei n. 9.099/95 se aplica apenas às infrações penais de menor potencial ofensivo? Justifique.
No tocante a suspensão do processo (SUSPRO), prevista no art. 89 da lei 9009/95, é admissível em pena mínima não superior a 01 ano. Contudo a suspensão condicional do processo não ficou restrita ao âmbito dos juizados especiais, ao passo que, ela tem aplicação junto aos processos de todos os outros juízos, a exceção daqueles que tramitam na justiça militar (vedação conforme art. 90 – A – Lei 9099/95). Desse modo, em PROCESSO-CRIME ELEITORAL, sendo a pena mínima do crime imputado igual ou inferior a 01 ano, é cabível o oferecimento da suspensão condicional do processo, desde que preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos legais. CONTUDO, RESSALTA-SE A APLICAÇÃO DESTE, NOS CRIMES DE LESÃO CORPORAL E EMBRIAGUES AO VOLANTE (art. 306 da CTB).
A suspensão do processo prevista na questão acima é um direito do réu ou trata-se de discricionariedade do órgão com atribuição para oferecê-la? TRATA DO OFERECIMENTO DO M.P
Conforme a redação do art. 89, caput, da Lei 9.099/95, estabelece que “o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo”, trata-se de um poder-dever. Em analise a suspensão condicional do processo criminal é, portanto, um direito subjetivo público do acusado. Em consequência, preenchidos os requisitos ou pressupostos estabelecidos na referida norma, surge um direito subjetivo para o acusado e isto torna obrigatória a oferta da suspensão pelo representante do Ministério Público. Não o fazendo, caberá ao juiz, de ofício ou por provocação do acusado, ofertar a proposta de suspensão do processo. Deste modo, a suspensão do processo prevista na questão acima é um direito de discricionariedade do órgão com atribuição para oferecê-la, no caso o MP.
Quais são as decisões possíveis na primeira fase do procedimento do júri?
No tocante às Decisões, vale salientar as modalidades de: IMPRONUNCIA (Art. 414 do CPP), em que, o Juiz impronuncia quando não já provas da materialidade, bem como, quando não há indícios de autoria ou participação; A DESCLASSIFICAÇÃO, em que, ocorre quando o Juiz Sumariante entender que não há crime doloso contra a vida; ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA, em que ocorre nos procedimentos, comum (Art. 367 do CPP) e do júri (Art. 415 do CPP) ao passo que, ambos se configura como um juízo de certeza, em que na dúvida tem que ser pronunciado; E por fim a, PRONUNCIA, a qual ocorre quando há prova da materialidade e indício de sujeito de autoria (Art. 413 do CPP, § 1º), tendo por efeitos, quais sejam: o acusado vai a júri, limita a acusação em plenário, após a pronuncia também ficam sanadas as nulidades relativas, há preclusão “Pro Judicato” e Interrompe a Prescrição. Ressalta-se que o réu fica preso se houver presentes todos os requisitos da prisão preventiva.
No rito do júri, quando o juiz deve pronunciar o réu? 
No tocante ao rito do júri o juiz dar-se-á a pronuncia do réu, com base no ARTIGO 413 DO CPP, “O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação”. Contudo, nessa fase vigora o princípio do in dubio pro societate, uma vez que há mero juízo de suspeita, e não de certeza, haja vista, em que, o juiz verifica apenas se a acusação é viável, deixando o exame mais acurado para os jurados. Deste modo, a pronuncia ocorre quando há prova da materialidade e indício de sujeito de autoria (Art. 413 do CPP, § 1º), tendo por efeitos, quais sejam: o acusado vai a júri, limita a acusação em plenário, após a pronuncia também ficam sanadas as nulidades relativas, há preclusão “Pro Judicato” e Interrompe a Prescrição. 
A transação penal é um direito do réu ou ato discricionário do Ministério Público? Justifique.
É DO M.P
No tocante a transação penal, essa é um direito discricionário do MP, visto que, é de aplicação imediata da pena pelo Promotor de Justiça. Contudo, a transação penal é um benefício criado pela a Justiça com a finalidade de, se cumprido o processo, será arquivado, sem julgamento do mérito, dando ao infrator uma punição rápida, bem como à lide uma solução. Trata-se, pois, este instituto de uma proposta feita pelo Ministério Público ao ofensor, para o cumprimento de uma pena não privativa de liberdade. Deste modo, a transação é ofertada quando a conduta for típica e a pena for de até 02 anos (crime de menor potencial ofensivo). Cabe ressaltar que a transação é proposta e não imposta, entãoo ofensor pode recusá-la ou, juntamente com seu defensor, fazer contraproposta, embora não haja previsão legal para isto.
Qual o prazo para conclusão do Inquérito Policial na Lei de Drogas?
Conforme o artigo 51 da Lei de n° 11.343/2006, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias se o indiciado estiver preso, e de 90 dias quando solto. Contudo, conforme o § único deste, os prazos a que se refere o presente artigo, podem ser duplicados pelo juiz, ouvindo o MP, mediante pedido justificado da autoridade de policia judiciária, ou seja, o termo para a conclusão da peça policial pode chegar a 60 dias.
O que pode ser indicado como o grande diferencial nos procedimentos dos crimes contra a PROPRIEDADE IMATERIAL? Terá q ser feito o exame pericial do objeto quando deixar vestígios 
No tocante ao grande diferencial nos procedimentos dos crimes contra a propriedade imaterial, pode-se aferir a necessidade de prévia realização de exame pericial nos objetos, caso o crime deixar vestígios, sendo de fato, uma condição de procedibilidade, fato este, previsto no artigo 525 do CPP.
Qual o rito a ser adotado nos crimes contra a honra? Adota-se o procedimento especial do código, em ação penal exclusiva e personalíssima.
	
Nos crimes contra a honra, aplica-se o Procedimento Especial do Código, no tocante aos crimes de ação privada exclusiva ou personalíssima, contudo, o procedimento especial dos crimes contra a honra é tratado no artigo 519 e seguinte, a qual compete, pelo menos inicialmente, ao Juizado Especial Criminal o processo e o julgamento do delito tipificado no art. 140 do Código Penal, tendo em vista que a pena máxima cominada não ultrapassa o limite de 02 anos, (art. 61 da Lei nº 9.099/95) e excepcionando-se a chamada injúria preconceituosa, prevista no § 3º do art. 140 do Código Penal, cuja pena máxima cominada é de 03 (três) anos. Sendo assim, conclui-se que podem ser usados dois procedimentos no crime de injúria. Se o crime for cometido na forma do caput do art. 140, adota-se o procedimento sumaríssimo trazido pela Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais Criminais). E se for, cometida à chamada injúria preconceituosa, o procedimento adotado deverá ser o procedimento previsto nos artigos 519 a 523 do Código de Processo Penal. Nos demais crimes contra a honra (calúnia e difamação), restam claro que o procedimento adotado será sempre o procedimento sumaríssimo, uma vez que a pena prevista em ambos os tipos penais não ultrapassam dois anos, se enquadrando perfeitamente aos Juizados Especiais Criminais. Deste modo, o procedimento, que genericamente se aplicará, quando o crime submetido a julgamento for um crime contra a honra é o procedimento sumaríssimo e não o procedimento especial que ainda está presente no CPP. Só se aplicará o antigo procedimento no caso excepcional do crime de injuria preconceituosa.

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