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Materiais Cerâmicos

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Materiais de Construção 
Introdução 
ACABAMENTO ESTRUTURA VEDAÇÃO 
IMPERMEABILIZANTES/ 
ISOLANTES 
ETC... 
Os requisitos básicos que devem nortear o engenheiro na escolha 
do material adequado: 
1. Atendimento aos objetivos para o qual se destina o material; 
2. Durabilidade; 
3. Economia. 
PRAZO 
QUALIDADE 
CUSTO DURABILID
ADE 
BELEZA 
SOLIDEZ TÉCNICA 
DISPONIBILIDADE 
EXIGENCIAS 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Utilização 
 
• Aço 
• Concreto 
• Agregados 
• Areia, f, m , g 
• Brita 0, 1, 2, 3 
• Aglomerantes 
Estrutural 
• Proteção (tintas, 
acabamento etc.) 
 
• Vedação (tijolos, vidros 
etc. 
Não-
estrutural 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Origem 
Natural 
Pedra 
Areia 
Artificial 
Cerâmica 
Vidro 
Composto 
Concreto 
Argamassa 
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Composição 
Orgânicos 
Madeira 
Couro 
Minerais 
Cerâmica 
Metálicos 
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Propriedades Gerais: 
• Extensão – o lugar que ocupa no espaço 
• Impenetrabilidade – não ocupa o mesmo espaço 
• Inércia – repouso 
• Atração – lei da atração das massas 
• Porosidade – espaço entre as massas 
• Indestrutibilidade – resistência 
Propriedades 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Propriedades dos Corpos Sólidos: 
• Dureza – resistência ao ser riscado 
• Tenacidade – resistência ao choque ou a percussão 
• Maleabilidade ou Plasticidade – não rompe 
• Ductibilidade – reduzir a fios, sem se romper 
• Durabilidade – inalterado com o tempo 
• Desgaste – perda de qualidade 
• Elasticidade – voltar a forma original 
 
 
Propriedades 
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Esforços Mecânicos, solicitações simples que um 
corpo pode ser submetido: 
Comportamento 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Normas  para cálculo e execução de serviços de engenharia; 
• Especificações (ES)– especificação dos materiais: é a fixação das condições a que o material 
deve satisfazer; 
• Padronizações (PAD)– para dimensões e formas: uniformização para facilitar a fabricação 
em série; 
• Terminologia (TER) – regularizam as nomenclaturas técnicas; 
• Classificação (CLA)– ordenar e dividir conjuntos de elementos: é a classificação de produtos 
ou materiais de acordo com as propriedades características; 
• Simbologia (SIM) : para convenções de desenho 
• Método de ensaio (ME)– estabelece os processos para a formação e exame de amostras 
Normalização 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Finalidade da Normalização 
• Estabelecer códigos técnicos a fim de permitir uma 
regulamentação da qualidade, da produção, da 
classificação e do emprego dos materiais. 
 
 “Não basta a reputação do fornecedor, o 
material deve ser de qualidade!” 
 
1° Norma que se tem conhecimento – Código de 
Hamurabi 
 
Normalização 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
 
 
Na Mesopotâmia, há quatro mil anos, o Código de 
Hamurabi já assinalava cinco regras para prevenir defeitos 
nos edifícios, sendo o primeiro tratado conhecido sobre 
Patologia na Construção. 
 
Essas regras eram: 
 
1. Se um construtor faz uma casa para um homem e não a 
faz firme e seu colapso causa a morte do dono da casa, o 
construtor deverá morrer. 
 
2. Se causa a morte do filho do dono da casa, o filho do 
construtor deverá morrer; 
 
3. Se causa a morte de um escravo do proprietário da casa, 
o construtor deverá dar ao proprietário um escravo de igual 
valor. 
 
4. Se a propriedade for destruída, ele deverá restaurar o 
que foi destruído por sua própria conta. 
 
5. Se um construtor faz uma casa para um homem e não a 
faz de acordo com as especificações e uma parede 
desmorona, o construtor reconstruirá a parede por sua 
conta 
 
Escrito aproximadamente á 1700 a.C, encontrado em 1901, 
total de 46 colunas. 
Normalização 
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Entidades Normalizadoras 
 
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
Sociedade civil com fins não-lucrativos 
 
 
Outras entidades particulares ou oficiais: 
• ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; 
• IBRACON – Instituto Brasileiro de Concreto; 
• IBP – Instituto Brasileiro do Pinho; etc... 
 
 
Normalização 
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•Exatidão para definir variável de procedência; 
 
•Dados Técnicos; 
 
•Nomear, classificar, dimensões e procedência; 
 
•Detalhar as espeficicações. 
 
Como escolher um material?? 
• Finalidade 
• Estabilidade estrutural 
• Durabilidade 
• Custo 
 
O conhecimento sobre os materiais deve ser: 
• Experimental: Testes do material escolhido 
• Tecnológico: ensaios normalizados em laboratórios 
especializados 
 
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1. Materiais cerâmicos 
Do grego “Kéramos”  terra/argila queimada 
 
Barro exposto ao calor  CERÂMICA 
Uso de diversos barros  VITRATOS E VITRIFICADOS 
 
 
 
 
 
A CERÂMICA é uma combinação perfeita, que os antigos gregos 
consideravam como os quatro elementos que constituíam o mundo. 
Ela é composta por terra, moldada com água, secada ao ar e, 
consolidada mediante o fogo. 
 
 
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Cerâmica 
Compreendem os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos 
geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas, 
com características e propriedades específicas, adequadas à 
fabricação do produto desejado. 
 
- Revestimento 
- Vedação 
- Isolante 
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Histórico 
• 4000 aC.  Assírios: cerâmica vitrada 
• 3500 aC.  Sumérios: escrita cuneiforme 
 “Pai” da astronomia 
 Roda/carruagen 
 Torno de oleiro 
• Séc VII  China: cerâmica vermelha e amarela 
• Séc XVII  Alemanha: louça branca (cerâmica branca) 
– Laboratórios 
– Fornos especiais (dimensões exatas, alta resistência, moldagem a 
seco, etc. 
– Aumento da produção. 
 
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Histórico 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Definição 
CERÂMICA 
“ Pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura de argilas 
ou de misturas com argila, cuja estrutura, após queima em altas 
temperaturas, apresenta-se inteira ou parcialmente cristalizada 
(presença de vidro).” 
 
ARGILA 
“Materiais terrosos naturais, constituído de partículas cristalinas muito 
pequenas formado por uma ou mais substancias argilo-minerais, 
podendo conter outros minerais não-argilosos (quartzo, hidróxidos de Fe 
e Al, mica, feldsptatos, calcita, etc.), matéria orgânica (húmus e 
microrganismos) e outras impurezas” 
 
 
Obs.: De acordo com a ABNT as partículas da argila são compostas por 
partículas de diâmetro inferior a 0,005mm. 
 
 
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Dimensões 
NBR 6502:1980 
Bloco de rocha 
> 1 m 
Matacões 
250 mm a 1 m 
Pedra de mão 
75 a 250 mm 
Pedregulho 
4,8 a 75 mm 
Areias 
Material pulverulento 
< 75 µm 
Areia muito fina 1,35 a 2,25 mm 
 
Areia fina 1,71 a 2,85 mm 
 
Areia média 2,11 a 3,38 mm 
 
Areia grossa 2,71 a 4,02 mm 
 
Siltes 50 a 5 µm 
Argilas 2 µm 
B0 (12,5 a 19 mm) 
 
B1 (19 a 25 mm) 
 
B2 (25 a 38 mm) 
 
B3 (38 a 50 mm) 
• Argilo – minerais: 
Silicatos hidratados de: 
– Alumínio 
– Ferro 
– Magnésio 
– Álcalis e alcalino terroso 
 
São misturas de substanciais minerais, resultante da 
desagregação de feldspato (granito e o gnaisse), por ação 
química da água (H2O) , gás carbônico (CO2), ou física 
(erosão, vulcanismo). 
 
 
DIVERSOSFEDELSPATO = DIVERSAS ARGILAS 
Junto com esses elementos 
básicos, vem sílica, alumina, 
mica, cálcio, matéria orgânica. 
Incluindo os componentes do 
vidro 
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Argilo - minerais 
• Plasticidade 
• Resistência mecânica a úmido 
• Retração linear (uniforme) de secagem 
• Compactação 
• Viscosidade 
 
Explicam sua grande variedade de aplicações 
tecnológicas 
 
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Tipos de depósitos de argilas 
1. Na superfície das rochas, resultante da decomposição 
superficial; 
2. Nos veios e trincas das rochas; 
3. Nas camadas sedimentares por ventos e chuvas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Brasil, os principais depósitos são secundários. 
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Classificação das argilas 
• Quanto à plasticidade 
– Gordas (graxas) - alta plasticidade 
– Magras - baixa plasticidade 
• Quanto à origem 
PRIMÁRIAS ou RESIDUAIS  Depósito no local da decomposição 
 
SECUNDÁRIAS ou SEDIMENTARES Depósito em outro lugar 
(transportadas pelo vento, água, desgelo, etc.) + impurezas 
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Desagregação da cerâmica 
1. Agentes físicos externos 
1. Umidade 
2. Vegetação 
3. Fogo 
2. Agentes químicos internos 
1. Sais 
3. Agentes mecânicos 
1. Flexão 
2. Compressão 
3. Torção 
4. Entre outros... 
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Tipos de Argilas 
1. Grês 
2. Caulino ou argila da china 
3. Argila refratária 
4. Argila de bola 
5. Bentonita 
6. Argila natural 
7. Argila vermelha 
A AÇÃO DO CALOR: 
1450° C : Refratários: 
argila refratária, caulins e argilas luminosas. 
 
1250°C : Cerâmica branca: 
 caulins e argilas plásticas. 
 
1100°C: CerÂmica de grês: 
azulejos 
 
950°C: Cerâmica vermelha ou amerela: 
materiais cerâmicos estruturais 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
• O quadro a seguir foi 
organizado para 
você ter uma visão 
geral de algumas 
matérias-primas e 
produtos cerâmicos, 
bem como algumas 
de suas 
propriedades. 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Tipos de cerâmica - Classificação 
1. Cerâmica Vermelha 
2. Materiais de Revestimento (Placas Cerâmicas) 
3. Cerâmica Branca 
4. Materiais Refratários 
5. Isolantes Térmicos 
6. Fritas e Corantes 
7. Abrasivos 
8. Vidro, Cimento e Cal 
9. Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada 
 
 
 
 
 
Fonte: Associação Brasileira de Cerâmica 
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Estudo dos componentes da argila 
• Caulim  Caulinita, principal substancia da argila 
• Óxido de ferro  Cor vermelha ou amarela - refrataria 
• Sílica livre  Areia: - plasticidade, trincamento, resis. mec., retração, 
facilita a secagem 
• Aluminia livre  - plasticidade, resis. mec., deformação, define o ponto 
de fusão 
• Alcalis  baixa o ponto de fusão, facilita a secagem e cozimento, reduz a 
plasticidade 
• Cálcio  fundente, clareia a cerâmica 
• Sais  solúveis, dão eflorescência de mal aspecto 
• Matéria orgânica  + plasticidade, + porosidade, escura antes e 
vermelha depois do cozimento 
• Água  de constituição, plasticidade e capilaridade 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Propriedades 
ARGILAS 
• plasticidade 
• retração 
• efeito do calor. 
 
CERÂMICAS 
• Peso 
• resistência mecânica, 
• resistência ao desgaste 
• absorção de água 
• duração. 
 
Buscar definições no livro Materiais de Construções Vol. II L. A. Falcão Bauer 
 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
As propriedades da cerâmica dependem da constituição, cozimento, 
processo de moldagem, etc. 
 
Propriedades: 
• Peso 
• Volume aparente 
• Peso específico aparente 
• Resistência ao desgaste 
• Absorção de água 
• Porosidade 
• Resistencia mecânica 
 
Cada um desses itens, são variáveis que irão interferir diretamente na 
qualidade da cerâmica. 
 
 
Buscar definições no livro Materiais de Construções Vol. II - L. A. Falcão Bauer 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Cerâmicas a base de Argila 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Matérias - primas 
• Naturais → utilizadas como extraídas da natureza ou que 
foram submetidas a algum tratamento físico para eliminação 
de impurezas indesejáveis, ou seja, sem alterar a composição 
química e mineralógica dos componentes principais 
 
 
 Caulim Feldspato Quartzo 
• Sintéticas → são aquelas que individualmente ou em mistura 
foram submetidas a um tratamento térmico, que pode ser 
calcinação, sinterização, fusão e fusão/redução e as 
produzidas por processos químicos . 
 
 Magnésia Sílica Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
MP Naturais 
 Agalmatolito 
 Andalusita 
 Argila 
 Bauxito 
 Calcita 
 Caulim 
 Cianita 
 Cromita 
 Dolomita 
 Feldspato 
 
 Filitos Cerâmicos 
 Grafita 
 Magnesita 
 Materiais Fundentes 
 Pirofilita 
 Quartzo 
 Silimanita 
 Talco 
 Wollastonita 
 Zirconita 
 
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MP Sintéticas 
 Alumina 
 Alumina Calcinada para 
Cerâmica 
 Alumina Eletrofundida 
Marrom 
 Alumina Eletrofundida 
Branca 
 Alumina Tabular 
 Carbeto de Silício 
 
 Cimento Aluminoso 
 Espinélio 
 Magnésia 
 Mulita Sintética 
 Mulita – Zircônia 
 Óxido de Zinco 
 Sílica Ativa 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
1. Extração do barro 
2. Preparo da matéria-prima 
3. Moldagem 
1. Seco ou semi-seco ( 4 a 10% de água) 
2. Pasta plástica consistente ( 20 a 35% de água) 
3. Pasta plástica mole ( com 25 a 40% de água) 
4. Pasta fluida (com 30 a 50% de água) 
4. Secagem 
1. Natural 
2. Ar quente-úmido 
3. Secadores de túnel 
4. Secagem por radiação infravermelha 
5. Cozimento 
6. Esfriamento 
 
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Considerações Gerais 
• Variedades do produto: 
– Origem 
– Matéria – prima 
– Fabricação 
– Finalidade 
• Alvenaria ( vedação e estrutural) 
• Cobertura 
• Canalizações 
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Cerâmica vermelha 
ou estrutural ou 
ainda produtos 
básicos de 
cerâmica 
Continuação... 
– Finalidade 
• Revestimento 
– interno, externo ou piso 
• Acabamento 
• Utilitários 
– Louças 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Cerâmica branca ou de louça, 
cerâmica de grês, ou cerâmica 
de alto grau de vitrificação, 
ou cerâmicas refratárias 
Materiais cerâmicos secos ao ar 
• Resistência das argilas secas ao ar: 
– Composição 
• Granulométrica 
• Não apenas do caulim 
 
60%  argilo-minerais 
40%  silte, areia fina e areia média 
 
+ resistente quando menos úmido 
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Materiais cerâmicos secos ao ar 
• Adobe 
– Sem cozimento 
– Construção rustica 
– Resistencia de até 7 Mpa 
– Necessita de isolante de umidade 
– A argila também é empregada no assentamento de tijolos. 
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Produtos Básicos de Cerâmica 
• Produtos Cerâmicos Comuns 
– Tijolos 
– Telhas 
– Tijoleiras 
 
 baixa resistência alta 
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Qualidade?? 
O,5 Mpa 12 Mpa 
• Produtos Cerâmicos Comuns 
 
Peças quebradiças = material fraco 
 
 
O som produzido pelas peças o que podem 
vir a dizer sobre elas? 
 
 
E a cor? 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
• Variantes 
– Argilas 
• Barro calcário: Cor amarela 
• Barro ferroso: Cor vermelha 
• Comsulfato de cálcio: + claro 
– Cozimento 
• Oxigênio: + vermelho 
• Óxido de carbono: + amarelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
+ porosidade + absorção 
 
Quando expostos não alcançam a duração dos 
materiais de alta prensagem 
 
TIJOLOS ECOLOGICOS 
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Fabricação dos tijolos comuns 
• Procura-se barro sem carbonato de cálcio, que aumentam a 
fusibilidade, 
• Limpo, sem matéria orgânica, gravetos e pedras, 
• Moldagem: pasta plástica, eventualmente moldagem manual, 
• Secagem: telheiros, aproveitam o calor do forno, 
• Cozimento: intermitente em pequenos olarias e o forno de 
Hoffmann nas grandes olarias 900-1000°C. 
 
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Tijolo Maciço de barro cozido 
• Tijolo comum ou tijolinho 
– Baixo custo de fabricação (moldes de madeira) 
– Vedação 
• Tijolo à vista 
– Mais rigor 
– Mais modernamente (formas metálicas: maquinado) 
– Formato regular, arestas firmes, absorção e resistência 
adequada 
 
 
 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Como avaliar o produto? 
• Marca do fabricante 
• Formato: regular ou não 
• Dimensões 
• Resistência: peças quebradiças 
• Exame de massa e da queima  exame visual 
• Absorção 
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CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE 
• Regularidade de forma, igualdade de dimensões garantindo 
uniformidade no assentamento. 
• Arestas vivas e cantos resistentes Homogeneidade da massa, com 
ausência de fendas, trincas, cavidades corpos estranhos. 
• Cozimento parelho, produzindo som metálico quando percutido 
com martelo. 
• Facilidade de corte, apresentando fratura de grão fino, homogênea 
e de cor uniforme. 
• Resistência a compressão suficiente para o fim proposto Absorção 
de água compreendida entre 10 e 18%. Valores superiores 
traduzem porosidade e permeabilidade do produto. Valores muito 
baixos indicam dificuldades para aderência das argamassas de 
recobrimento. 
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Normas – Tijolo cerâmico 
1. NBR 5711/82 – Tijolo modular de barro cozido – Padronização 
(PAD) 
2. NBR 6460/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – 
Verificação de resistência - Método de ensaio (ME) 
3. NBR 7170/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - 
Especificação (ES) 
4. NBR 8041/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - forma 
e dimensões – Padronização (PAD) 
 
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• CLA  Classificação 
• EM  Especificação de Material 
• ES  Especificação de Serviço 
• IE  Instrução de Ensaio 
• ME  Método de Ensaio 
• PAD  Padronização 
• PRO  Procedimento 
• SIM  Simbologia 
• TER  Terminologia 
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SIGLAS 
Normas 
Bloco cerâmico 
• Tijolo baiano 
• Linha de produção bem definida com matéria prima superior 
– Preparação da matéria prima 
• Desagregadores 
• Homogeneizadores 
• Laminadores 
– Moldados 
• Marombas saindo da matriz em fieira contínua 
• Cortados no tamanho desejado NBR 7171 ou NBR 8042 
• Muita variedade de matriz no mercado 
– Textura, furos, espessura, dimensões 
– Limita o domínio do profissional 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
“O ideal seria que a definição do tipo de bloco já acompanhasse os 
projetos (memorial descritivo e especificações) de determinada obra, 
onde as características desejadas ali estariam discriminada, ou estaria 
indicada a norma brasileira que o produto deveria obedecer.” 
 
Espera que os movimentos mundiais para a globalização da economia, 
a busca da qualidade, da redução de desperdícios, a competitividade 
impulsionem a construção civil, a atingirem níveis de qualidade cada 
vez maiores. 
 
 
Consumidor = diferenciar o bom do mal produto 
 
 
Fonte: Materiais de Construção Vol. 2 – L. A. Falcão Bauer pag. 547 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Normas – Bloco cerâmico 
1. NBR 6461 – Bloco cerâmico para a alvenaria – Verificação da 
resistência à compressão – ME 
2. NBR 7171 – Bloco cerâmico para alvenaria – ES 
3. NBR 8042 – Bloco cerâmico para alvenaria – formas e 
dimensões – PAD 
4. NBR 8043 - Bloco cerâmico para alvenaria – Determinação de 
área liquida - ME 
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Telhas e tijolos aparentes 
• Produzidos com maior cuidado 
– Boa aparência 
– Uniformidade 
– Acabamento  garras na face inferior 
– Grau de vitrificação elevado  perdas 
– Não servem para revestimento, caso seja deverá ter ranhuras 
• A moldagem é feita por prensagem 
– Quanto maior a prensagem, menos porosa será a peça 
• Absorção de 10-15% 
• Peças coloridas  corante mineral 
 
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Tipos 
• Variedade em tamanhos e formas, 
• Destinado a receber reboco, devem ter ranhuras superficiais, 
• Prensadas possui qualidade superior 
– + Impermeáveis 
– + Lisa 
 
 
 
*Comum pintura de silicato ou óxido, entre o cozimento e recozimento 
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Tijoleiras e ladrilhos 
• Tijolos de pequena espessura 
– Pavimentos 
– Revestimento 
 
• Características 
– Porosos 
– Prensados 
 
Tijoleiras: Cerâmica comum 
Ladrilhos: Cerâmica prensada 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Tijoleiras: Cerâmica comum 
• Diversos tamanhos 
– Quadrados e retangulares liso 
• Peças especiais 
– Arremate : peitoris, pingadeiras 
• Geralmente 2cm de espessura 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
 Ladrilhos: Cerâmica prensada 
• Face inferior com rugosidade e saliências 
• Peças muito vitrificadas 
– Pintura de silicato ou óxido entre as cozeduras 
• Geralmente 5 a 7 mm de espessura. 
 
 
Ladrilho / azulejo hidráulico 
É um tipo de revestimento artesanal feito à base de cimento, 
usado em pisos e paredes, que teve seu apogeu entre o fim 
do século XIX e meados do século XX. Foi apresentado como 
alternativa ao mármore ou como uma "cerâmica" que não 
necessitava de cozimento. A partir dos anos 1960, o 
surgimento de outros materiais substituiu progressivamente 
os pisos hidráulicos por elementos menos elaborados e mais 
rentáveis. 
 
 
 
 Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Materiais de Grês Cerâmico 
ISO 10.545  que trata da terminologia , classificação, especificação e 
métodos de ensaio aplicável as peças cerâmicas 
NBR 13.818  Placas Cerâmicas para Revestimento - Especificação e 
Métodos de Ensaios (Abril/1997) 
 
• Materiais Cerâmicos de alta vitrificação 
– Louça= faiança  impermeáveis + porosos 
• Lito cerâmica 
• Tubos sanitários 
– Grês cerâmico  + compacto 
• Azulejos , pastilhas louça sanitária 
 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
• Manilhas de Grês 
– Argila fusível 
– Cor avermelhada comum 
• Variando do branco acinzentado ao vermelho carregado 
– A pasta não pode ser lavada 
– Alta vitrificação 
– Deformação acentuada 
 
 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
• Ladrilhos de Grês 
– Argila de grês 
• Sem o alto teor de ferro como nas manilhas 
– Lito cerâmica 
– Alta vitrificação 
– Muito compactos 
• + compacto que a cerâmica vermelha 
• - branco que a faiança 
– Esmaltação na face aparente 
 
 
 
Materiais de Construção - UNIUV - 2014 
Materiais de Louça Branca 
LOUÇA 
• Pó de louça  pasta feita com o pó da argila branca 
• Dosagem com exatidão 
• Granulometria fina e uniforme 
• Superfície vitrada 
– Louça calcaria 
– Louça artística 
–Louça fedelspatica 
– Louça mista e louça de talco 
• Trincamento comum 
– Não ficam muito homogêneos 
• Cor 
• Espessura 
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• Azulejos e pastilhas 
– Placas de louça 
– Pouca espessura 
– Vitrado em uma das face 
– Saliências na face inferior 
– Moldagem a seco 
– Cozimento a 1250°C 
– Varias dimensões 
 
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Vantagens 
A grande vantagem da utilização do revestimento cerâmico 
reside principalmente nas seguintes características: 
– durabilidade do material; 
– facilidade de limpeza; 
– higiene; 
– qualidade do acabamento final; 
– proteção dos elementos de vedação; 
– isolamento térmico e acústico; 
– estanqueidade a agua e aos gases; 
– segurança ao fogo; 
– aspecto estético e visual agradável. 
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Qualidade e a durabilidade 
A qualidade e a durabilidade de uma superfície com 
revestimento cerâmico esta fundamentada diretamente em 
conceitos relacionados aos seguintes aspectos: 
1. planejamento e escolha correta do revestimento cerâmico; 
2. qualidade do material de assentamento; 
3. qualidade da execução e 
4. manutenção. 
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Propriedades do revestimento cerâmico 
• Massa  ou o corpo, influencia a absorção de agua, 
expansão por umidade e a resistência ao peso (mecânica) e ao 
gelo 
• Esmalte  torna a placa resistente a abrasão (PEI), 
manchas e substancias químicas. E nas placas de superfície 
lisa e ele também que garante um bom coeficiente de atrito, 
neste caso: antiderrapante. 
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Absorção de água 
• Porosidade 
• Outras influencias sobre: 
– resistência mecânica, 
– impacto, 
– abrasão profunda, 
– química e ao gelo. 
 
Grupos cerâmicos: 
1. poroso, 
2. semi poroso, 
3. semigres, 
4. gres e 
5. porcelanato 
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ISO 10.545 
 
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Resistência à flexão 
 
 
 
 
• trafego de pessoas, 
• objetos, 
• moveis, 
• equipamentos ou veículos 
 
Toda carga que possa levar a rupturas, esmagamentos e 
quebra. 
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ISO 10.545 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porcelanato é um produto cerâmico declarado pela Norma ISO 13006/NBR13818 
com especificação BIa significando material prensado com absorção de água 
menor ou igual a 0,5% 
 
Nota-se que quanto menor a absorção de agua e quanto maior a espessura da 
placa, maior será o índice de resistência a flexão. 
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Resistência à abrasão 
• Resistencia a riscos e ao desgaste da camada de esmalte, 
provocada pelo trafego intenso de pessoas, objetos, 
equipamentos rodados e veículos. 
 
• O índice PEI - Porcelain Enamel Institut faz menção ao órgão 
americano de mesmo nome, que estabeleceu os critérios de 
classificação da cerâmica conforme a resistência do esmalte, 
segundo classificação da tabela a seguir. 
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Quem possui PEI são somente os revestimentos cerâmicos esmaltados e o porcelanato não é 
esmaltado (é muito superior a cerâmica), e neste caso a avaliação do desgaste é efetuada por outro 
método, conhecido como Resistência a Abrasão Profunda – Previsto na Norma ISO 13.006. 
 
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O que é PEI? 
A sigla PEI (Porcelain Enamel Institute) é a sigla que representa o nome do instituto que 
regulamentou as normas para a classificação da resistência à abrasão superficial. refere-se 
a resistência a abrasão que determinado material cerâmico (pisos ou azulejos) tem ao 
desgaste da superfície, causado pelo trafego de pessoas. 
 
Produtos cerâmicos devem atender as prescrições estabelecidas pela norma técnica NBR 
13818 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que determina as 
características exigíveis para fabricação, marcação e declarações em catálogos de marcas 
cerâmicas. 
 
Quem possui PEI são somente os revestimentos cerâmicos esmaltados e o porcellanato 
não é esmaltado (é muito superior a cerâmica), e neste caso a avaliação do desgaste é 
efetuada por outro método, conhecido como Resistência a Abrasão Profunda – Previsto 
na Norma ISO 13.006. 
 
É importante considerar que a qualidade do revestimento cerâmico só está garantida 
quando for feito um bom trabalho de assentamento. 
 
Fonte: http://www.diariodamanha.com/noticias.asp?id=11443 
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USO RESISTÊNCIA MECÂNICA E ABRASIVA CLASSE 
Paredes Muito Baixa 0 
Residências ou áreas onde se caminha descalço ou 
com calçados de sola macia (chinelos, etc.), tais 
como banheiros e dormitórios sem saída para o 
exterior. 
Baixa PEI 1 
Residências ou áreas onde se caminha com sapatos 
(todas as dependências, exceto cozinhas, escadas e 
entradas) 
Média PEI 2 
Todas as dependências, inclusive terraços Média/alta PEI 3 
Áreas de tráfego intenso e locais abertos ao público 
com tráfego moderado (lojas, bancos, etc). 
Alta PEI 4 
Locais abertos ao público com trânsito muito intenso 
(restaurantes, rodoviárias, etc.) 
Muito alta PEI 5 
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