Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Materiais de Construção Introdução ACABAMENTO ESTRUTURA VEDAÇÃO IMPERMEABILIZANTES/ ISOLANTES ETC... Os requisitos básicos que devem nortear o engenheiro na escolha do material adequado: 1. Atendimento aos objetivos para o qual se destina o material; 2. Durabilidade; 3. Economia. PRAZO QUALIDADE CUSTO DURABILID ADE BELEZA SOLIDEZ TÉCNICA DISPONIBILIDADE EXIGENCIAS Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Utilização • Aço • Concreto • Agregados • Areia, f, m , g • Brita 0, 1, 2, 3 • Aglomerantes Estrutural • Proteção (tintas, acabamento etc.) • Vedação (tijolos, vidros etc. Não- estrutural Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Origem Natural Pedra Areia Artificial Cerâmica Vidro Composto Concreto Argamassa Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Composição Orgânicos Madeira Couro Minerais Cerâmica Metálicos Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Propriedades Gerais: • Extensão – o lugar que ocupa no espaço • Impenetrabilidade – não ocupa o mesmo espaço • Inércia – repouso • Atração – lei da atração das massas • Porosidade – espaço entre as massas • Indestrutibilidade – resistência Propriedades Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Propriedades dos Corpos Sólidos: • Dureza – resistência ao ser riscado • Tenacidade – resistência ao choque ou a percussão • Maleabilidade ou Plasticidade – não rompe • Ductibilidade – reduzir a fios, sem se romper • Durabilidade – inalterado com o tempo • Desgaste – perda de qualidade • Elasticidade – voltar a forma original Propriedades Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Esforços Mecânicos, solicitações simples que um corpo pode ser submetido: Comportamento Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Normas para cálculo e execução de serviços de engenharia; • Especificações (ES)– especificação dos materiais: é a fixação das condições a que o material deve satisfazer; • Padronizações (PAD)– para dimensões e formas: uniformização para facilitar a fabricação em série; • Terminologia (TER) – regularizam as nomenclaturas técnicas; • Classificação (CLA)– ordenar e dividir conjuntos de elementos: é a classificação de produtos ou materiais de acordo com as propriedades características; • Simbologia (SIM) : para convenções de desenho • Método de ensaio (ME)– estabelece os processos para a formação e exame de amostras Normalização Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Finalidade da Normalização • Estabelecer códigos técnicos a fim de permitir uma regulamentação da qualidade, da produção, da classificação e do emprego dos materiais. “Não basta a reputação do fornecedor, o material deve ser de qualidade!” 1° Norma que se tem conhecimento – Código de Hamurabi Normalização Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Na Mesopotâmia, há quatro mil anos, o Código de Hamurabi já assinalava cinco regras para prevenir defeitos nos edifícios, sendo o primeiro tratado conhecido sobre Patologia na Construção. Essas regras eram: 1. Se um construtor faz uma casa para um homem e não a faz firme e seu colapso causa a morte do dono da casa, o construtor deverá morrer. 2. Se causa a morte do filho do dono da casa, o filho do construtor deverá morrer; 3. Se causa a morte de um escravo do proprietário da casa, o construtor deverá dar ao proprietário um escravo de igual valor. 4. Se a propriedade for destruída, ele deverá restaurar o que foi destruído por sua própria conta. 5. Se um construtor faz uma casa para um homem e não a faz de acordo com as especificações e uma parede desmorona, o construtor reconstruirá a parede por sua conta Escrito aproximadamente á 1700 a.C, encontrado em 1901, total de 46 colunas. Normalização Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Entidades Normalizadoras • ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sociedade civil com fins não-lucrativos Outras entidades particulares ou oficiais: • ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; • IBRACON – Instituto Brasileiro de Concreto; • IBP – Instituto Brasileiro do Pinho; etc... Normalização Materiais de Construção - UNIUV - 2014 •Exatidão para definir variável de procedência; •Dados Técnicos; •Nomear, classificar, dimensões e procedência; •Detalhar as espeficicações. Como escolher um material?? • Finalidade • Estabilidade estrutural • Durabilidade • Custo O conhecimento sobre os materiais deve ser: • Experimental: Testes do material escolhido • Tecnológico: ensaios normalizados em laboratórios especializados Materiais de Construção - UNIUV - 2014 1. Materiais cerâmicos Do grego “Kéramos” terra/argila queimada Barro exposto ao calor CERÂMICA Uso de diversos barros VITRATOS E VITRIFICADOS A CERÂMICA é uma combinação perfeita, que os antigos gregos consideravam como os quatro elementos que constituíam o mundo. Ela é composta por terra, moldada com água, secada ao ar e, consolidada mediante o fogo. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Cerâmica Compreendem os materiais inorgânicos, não metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas, com características e propriedades específicas, adequadas à fabricação do produto desejado. - Revestimento - Vedação - Isolante Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Histórico • 4000 aC. Assírios: cerâmica vitrada • 3500 aC. Sumérios: escrita cuneiforme “Pai” da astronomia Roda/carruagen Torno de oleiro • Séc VII China: cerâmica vermelha e amarela • Séc XVII Alemanha: louça branca (cerâmica branca) – Laboratórios – Fornos especiais (dimensões exatas, alta resistência, moldagem a seco, etc. – Aumento da produção. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Histórico Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Definição CERÂMICA “ Pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas com argila, cuja estrutura, após queima em altas temperaturas, apresenta-se inteira ou parcialmente cristalizada (presença de vidro).” ARGILA “Materiais terrosos naturais, constituído de partículas cristalinas muito pequenas formado por uma ou mais substancias argilo-minerais, podendo conter outros minerais não-argilosos (quartzo, hidróxidos de Fe e Al, mica, feldsptatos, calcita, etc.), matéria orgânica (húmus e microrganismos) e outras impurezas” Obs.: De acordo com a ABNT as partículas da argila são compostas por partículas de diâmetro inferior a 0,005mm. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Dimensões NBR 6502:1980 Bloco de rocha > 1 m Matacões 250 mm a 1 m Pedra de mão 75 a 250 mm Pedregulho 4,8 a 75 mm Areias Material pulverulento < 75 µm Areia muito fina 1,35 a 2,25 mm Areia fina 1,71 a 2,85 mm Areia média 2,11 a 3,38 mm Areia grossa 2,71 a 4,02 mm Siltes 50 a 5 µm Argilas 2 µm B0 (12,5 a 19 mm) B1 (19 a 25 mm) B2 (25 a 38 mm) B3 (38 a 50 mm) • Argilo – minerais: Silicatos hidratados de: – Alumínio – Ferro – Magnésio – Álcalis e alcalino terroso São misturas de substanciais minerais, resultante da desagregação de feldspato (granito e o gnaisse), por ação química da água (H2O) , gás carbônico (CO2), ou física (erosão, vulcanismo). DIVERSOSFEDELSPATO = DIVERSAS ARGILAS Junto com esses elementos básicos, vem sílica, alumina, mica, cálcio, matéria orgânica. Incluindo os componentes do vidro Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Argilo - minerais • Plasticidade • Resistência mecânica a úmido • Retração linear (uniforme) de secagem • Compactação • Viscosidade Explicam sua grande variedade de aplicações tecnológicas Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tipos de depósitos de argilas 1. Na superfície das rochas, resultante da decomposição superficial; 2. Nos veios e trincas das rochas; 3. Nas camadas sedimentares por ventos e chuvas. No Brasil, os principais depósitos são secundários. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Classificação das argilas • Quanto à plasticidade – Gordas (graxas) - alta plasticidade – Magras - baixa plasticidade • Quanto à origem PRIMÁRIAS ou RESIDUAIS Depósito no local da decomposição SECUNDÁRIAS ou SEDIMENTARES Depósito em outro lugar (transportadas pelo vento, água, desgelo, etc.) + impurezas Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Desagregação da cerâmica 1. Agentes físicos externos 1. Umidade 2. Vegetação 3. Fogo 2. Agentes químicos internos 1. Sais 3. Agentes mecânicos 1. Flexão 2. Compressão 3. Torção 4. Entre outros... Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tipos de Argilas 1. Grês 2. Caulino ou argila da china 3. Argila refratária 4. Argila de bola 5. Bentonita 6. Argila natural 7. Argila vermelha A AÇÃO DO CALOR: 1450° C : Refratários: argila refratária, caulins e argilas luminosas. 1250°C : Cerâmica branca: caulins e argilas plásticas. 1100°C: CerÂmica de grês: azulejos 950°C: Cerâmica vermelha ou amerela: materiais cerâmicos estruturais Materiais de Construção - UNIUV - 2014 • O quadro a seguir foi organizado para você ter uma visão geral de algumas matérias-primas e produtos cerâmicos, bem como algumas de suas propriedades. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tipos de cerâmica - Classificação 1. Cerâmica Vermelha 2. Materiais de Revestimento (Placas Cerâmicas) 3. Cerâmica Branca 4. Materiais Refratários 5. Isolantes Térmicos 6. Fritas e Corantes 7. Abrasivos 8. Vidro, Cimento e Cal 9. Cerâmica de Alta Tecnologia/Cerâmica Avançada Fonte: Associação Brasileira de Cerâmica Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Estudo dos componentes da argila • Caulim Caulinita, principal substancia da argila • Óxido de ferro Cor vermelha ou amarela - refrataria • Sílica livre Areia: - plasticidade, trincamento, resis. mec., retração, facilita a secagem • Aluminia livre - plasticidade, resis. mec., deformação, define o ponto de fusão • Alcalis baixa o ponto de fusão, facilita a secagem e cozimento, reduz a plasticidade • Cálcio fundente, clareia a cerâmica • Sais solúveis, dão eflorescência de mal aspecto • Matéria orgânica + plasticidade, + porosidade, escura antes e vermelha depois do cozimento • Água de constituição, plasticidade e capilaridade Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Propriedades ARGILAS • plasticidade • retração • efeito do calor. CERÂMICAS • Peso • resistência mecânica, • resistência ao desgaste • absorção de água • duração. Buscar definições no livro Materiais de Construções Vol. II L. A. Falcão Bauer Materiais de Construção - UNIUV - 2014 As propriedades da cerâmica dependem da constituição, cozimento, processo de moldagem, etc. Propriedades: • Peso • Volume aparente • Peso específico aparente • Resistência ao desgaste • Absorção de água • Porosidade • Resistencia mecânica Cada um desses itens, são variáveis que irão interferir diretamente na qualidade da cerâmica. Buscar definições no livro Materiais de Construções Vol. II - L. A. Falcão Bauer Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Cerâmicas a base de Argila Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Matérias - primas • Naturais → utilizadas como extraídas da natureza ou que foram submetidas a algum tratamento físico para eliminação de impurezas indesejáveis, ou seja, sem alterar a composição química e mineralógica dos componentes principais Caulim Feldspato Quartzo • Sintéticas → são aquelas que individualmente ou em mistura foram submetidas a um tratamento térmico, que pode ser calcinação, sinterização, fusão e fusão/redução e as produzidas por processos químicos . Magnésia Sílica Materiais de Construção - UNIUV - 2014 MP Naturais Agalmatolito Andalusita Argila Bauxito Calcita Caulim Cianita Cromita Dolomita Feldspato Filitos Cerâmicos Grafita Magnesita Materiais Fundentes Pirofilita Quartzo Silimanita Talco Wollastonita Zirconita Materiais de Construção - UNIUV - 2014 MP Sintéticas Alumina Alumina Calcinada para Cerâmica Alumina Eletrofundida Marrom Alumina Eletrofundida Branca Alumina Tabular Carbeto de Silício Cimento Aluminoso Espinélio Magnésia Mulita Sintética Mulita – Zircônia Óxido de Zinco Sílica Ativa Materiais de Construção - UNIUV - 2014 1. Extração do barro 2. Preparo da matéria-prima 3. Moldagem 1. Seco ou semi-seco ( 4 a 10% de água) 2. Pasta plástica consistente ( 20 a 35% de água) 3. Pasta plástica mole ( com 25 a 40% de água) 4. Pasta fluida (com 30 a 50% de água) 4. Secagem 1. Natural 2. Ar quente-úmido 3. Secadores de túnel 4. Secagem por radiação infravermelha 5. Cozimento 6. Esfriamento Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Considerações Gerais • Variedades do produto: – Origem – Matéria – prima – Fabricação – Finalidade • Alvenaria ( vedação e estrutural) • Cobertura • Canalizações Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Cerâmica vermelha ou estrutural ou ainda produtos básicos de cerâmica Continuação... – Finalidade • Revestimento – interno, externo ou piso • Acabamento • Utilitários – Louças Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Cerâmica branca ou de louça, cerâmica de grês, ou cerâmica de alto grau de vitrificação, ou cerâmicas refratárias Materiais cerâmicos secos ao ar • Resistência das argilas secas ao ar: – Composição • Granulométrica • Não apenas do caulim 60% argilo-minerais 40% silte, areia fina e areia média + resistente quando menos úmido Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Materiais cerâmicos secos ao ar • Adobe – Sem cozimento – Construção rustica – Resistencia de até 7 Mpa – Necessita de isolante de umidade – A argila também é empregada no assentamento de tijolos. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Produtos Básicos de Cerâmica • Produtos Cerâmicos Comuns – Tijolos – Telhas – Tijoleiras baixa resistência alta Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Qualidade?? O,5 Mpa 12 Mpa • Produtos Cerâmicos Comuns Peças quebradiças = material fraco O som produzido pelas peças o que podem vir a dizer sobre elas? E a cor? Materiais de Construção - UNIUV - 2014 • Variantes – Argilas • Barro calcário: Cor amarela • Barro ferroso: Cor vermelha • Comsulfato de cálcio: + claro – Cozimento • Oxigênio: + vermelho • Óxido de carbono: + amarelo Materiais de Construção - UNIUV - 2014 + porosidade + absorção Quando expostos não alcançam a duração dos materiais de alta prensagem TIJOLOS ECOLOGICOS Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Fabricação dos tijolos comuns • Procura-se barro sem carbonato de cálcio, que aumentam a fusibilidade, • Limpo, sem matéria orgânica, gravetos e pedras, • Moldagem: pasta plástica, eventualmente moldagem manual, • Secagem: telheiros, aproveitam o calor do forno, • Cozimento: intermitente em pequenos olarias e o forno de Hoffmann nas grandes olarias 900-1000°C. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tijolo Maciço de barro cozido • Tijolo comum ou tijolinho – Baixo custo de fabricação (moldes de madeira) – Vedação • Tijolo à vista – Mais rigor – Mais modernamente (formas metálicas: maquinado) – Formato regular, arestas firmes, absorção e resistência adequada Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Como avaliar o produto? • Marca do fabricante • Formato: regular ou não • Dimensões • Resistência: peças quebradiças • Exame de massa e da queima exame visual • Absorção Materiais de Construção - UNIUV - 2014 CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE • Regularidade de forma, igualdade de dimensões garantindo uniformidade no assentamento. • Arestas vivas e cantos resistentes Homogeneidade da massa, com ausência de fendas, trincas, cavidades corpos estranhos. • Cozimento parelho, produzindo som metálico quando percutido com martelo. • Facilidade de corte, apresentando fratura de grão fino, homogênea e de cor uniforme. • Resistência a compressão suficiente para o fim proposto Absorção de água compreendida entre 10 e 18%. Valores superiores traduzem porosidade e permeabilidade do produto. Valores muito baixos indicam dificuldades para aderência das argamassas de recobrimento. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Normas – Tijolo cerâmico 1. NBR 5711/82 – Tijolo modular de barro cozido – Padronização (PAD) 2. NBR 6460/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Verificação de resistência - Método de ensaio (ME) 3. NBR 7170/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Especificação (ES) 4. NBR 8041/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - forma e dimensões – Padronização (PAD) Materiais de Construção - UNIUV - 2014 • CLA Classificação • EM Especificação de Material • ES Especificação de Serviço • IE Instrução de Ensaio • ME Método de Ensaio • PAD Padronização • PRO Procedimento • SIM Simbologia • TER Terminologia Materiais de Construção - UNIUV - 2014 SIGLAS Normas Bloco cerâmico • Tijolo baiano • Linha de produção bem definida com matéria prima superior – Preparação da matéria prima • Desagregadores • Homogeneizadores • Laminadores – Moldados • Marombas saindo da matriz em fieira contínua • Cortados no tamanho desejado NBR 7171 ou NBR 8042 • Muita variedade de matriz no mercado – Textura, furos, espessura, dimensões – Limita o domínio do profissional Materiais de Construção - UNIUV - 2014 “O ideal seria que a definição do tipo de bloco já acompanhasse os projetos (memorial descritivo e especificações) de determinada obra, onde as características desejadas ali estariam discriminada, ou estaria indicada a norma brasileira que o produto deveria obedecer.” Espera que os movimentos mundiais para a globalização da economia, a busca da qualidade, da redução de desperdícios, a competitividade impulsionem a construção civil, a atingirem níveis de qualidade cada vez maiores. Consumidor = diferenciar o bom do mal produto Fonte: Materiais de Construção Vol. 2 – L. A. Falcão Bauer pag. 547 Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Normas – Bloco cerâmico 1. NBR 6461 – Bloco cerâmico para a alvenaria – Verificação da resistência à compressão – ME 2. NBR 7171 – Bloco cerâmico para alvenaria – ES 3. NBR 8042 – Bloco cerâmico para alvenaria – formas e dimensões – PAD 4. NBR 8043 - Bloco cerâmico para alvenaria – Determinação de área liquida - ME Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Telhas e tijolos aparentes • Produzidos com maior cuidado – Boa aparência – Uniformidade – Acabamento garras na face inferior – Grau de vitrificação elevado perdas – Não servem para revestimento, caso seja deverá ter ranhuras • A moldagem é feita por prensagem – Quanto maior a prensagem, menos porosa será a peça • Absorção de 10-15% • Peças coloridas corante mineral Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tipos • Variedade em tamanhos e formas, • Destinado a receber reboco, devem ter ranhuras superficiais, • Prensadas possui qualidade superior – + Impermeáveis – + Lisa *Comum pintura de silicato ou óxido, entre o cozimento e recozimento Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tijoleiras e ladrilhos • Tijolos de pequena espessura – Pavimentos – Revestimento • Características – Porosos – Prensados Tijoleiras: Cerâmica comum Ladrilhos: Cerâmica prensada Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Tijoleiras: Cerâmica comum • Diversos tamanhos – Quadrados e retangulares liso • Peças especiais – Arremate : peitoris, pingadeiras • Geralmente 2cm de espessura Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Ladrilhos: Cerâmica prensada • Face inferior com rugosidade e saliências • Peças muito vitrificadas – Pintura de silicato ou óxido entre as cozeduras • Geralmente 5 a 7 mm de espessura. Ladrilho / azulejo hidráulico É um tipo de revestimento artesanal feito à base de cimento, usado em pisos e paredes, que teve seu apogeu entre o fim do século XIX e meados do século XX. Foi apresentado como alternativa ao mármore ou como uma "cerâmica" que não necessitava de cozimento. A partir dos anos 1960, o surgimento de outros materiais substituiu progressivamente os pisos hidráulicos por elementos menos elaborados e mais rentáveis. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Materiais de Grês Cerâmico ISO 10.545 que trata da terminologia , classificação, especificação e métodos de ensaio aplicável as peças cerâmicas NBR 13.818 Placas Cerâmicas para Revestimento - Especificação e Métodos de Ensaios (Abril/1997) • Materiais Cerâmicos de alta vitrificação – Louça= faiança impermeáveis + porosos • Lito cerâmica • Tubos sanitários – Grês cerâmico + compacto • Azulejos , pastilhas louça sanitária Materiais de Construção - UNIUV - 2014 • Manilhas de Grês – Argila fusível – Cor avermelhada comum • Variando do branco acinzentado ao vermelho carregado – A pasta não pode ser lavada – Alta vitrificação – Deformação acentuada Materiais de Construção - UNIUV - 2014 • Ladrilhos de Grês – Argila de grês • Sem o alto teor de ferro como nas manilhas – Lito cerâmica – Alta vitrificação – Muito compactos • + compacto que a cerâmica vermelha • - branco que a faiança – Esmaltação na face aparente Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Materiais de Louça Branca LOUÇA • Pó de louça pasta feita com o pó da argila branca • Dosagem com exatidão • Granulometria fina e uniforme • Superfície vitrada – Louça calcaria – Louça artística –Louça fedelspatica – Louça mista e louça de talco • Trincamento comum – Não ficam muito homogêneos • Cor • Espessura Materiais de Construção - UNIUV - 2014 • Azulejos e pastilhas – Placas de louça – Pouca espessura – Vitrado em uma das face – Saliências na face inferior – Moldagem a seco – Cozimento a 1250°C – Varias dimensões Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Vantagens A grande vantagem da utilização do revestimento cerâmico reside principalmente nas seguintes características: – durabilidade do material; – facilidade de limpeza; – higiene; – qualidade do acabamento final; – proteção dos elementos de vedação; – isolamento térmico e acústico; – estanqueidade a agua e aos gases; – segurança ao fogo; – aspecto estético e visual agradável. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Qualidade e a durabilidade A qualidade e a durabilidade de uma superfície com revestimento cerâmico esta fundamentada diretamente em conceitos relacionados aos seguintes aspectos: 1. planejamento e escolha correta do revestimento cerâmico; 2. qualidade do material de assentamento; 3. qualidade da execução e 4. manutenção. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Propriedades do revestimento cerâmico • Massa ou o corpo, influencia a absorção de agua, expansão por umidade e a resistência ao peso (mecânica) e ao gelo • Esmalte torna a placa resistente a abrasão (PEI), manchas e substancias químicas. E nas placas de superfície lisa e ele também que garante um bom coeficiente de atrito, neste caso: antiderrapante. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Absorção de água • Porosidade • Outras influencias sobre: – resistência mecânica, – impacto, – abrasão profunda, – química e ao gelo. Grupos cerâmicos: 1. poroso, 2. semi poroso, 3. semigres, 4. gres e 5. porcelanato Materiais de Construção - UNIUV - 2014 ISO 10.545 Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Resistência à flexão • trafego de pessoas, • objetos, • moveis, • equipamentos ou veículos Toda carga que possa levar a rupturas, esmagamentos e quebra. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 ISO 10.545 Porcelanato é um produto cerâmico declarado pela Norma ISO 13006/NBR13818 com especificação BIa significando material prensado com absorção de água menor ou igual a 0,5% Nota-se que quanto menor a absorção de agua e quanto maior a espessura da placa, maior será o índice de resistência a flexão. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Resistência à abrasão • Resistencia a riscos e ao desgaste da camada de esmalte, provocada pelo trafego intenso de pessoas, objetos, equipamentos rodados e veículos. • O índice PEI - Porcelain Enamel Institut faz menção ao órgão americano de mesmo nome, que estabeleceu os critérios de classificação da cerâmica conforme a resistência do esmalte, segundo classificação da tabela a seguir. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 Quem possui PEI são somente os revestimentos cerâmicos esmaltados e o porcelanato não é esmaltado (é muito superior a cerâmica), e neste caso a avaliação do desgaste é efetuada por outro método, conhecido como Resistência a Abrasão Profunda – Previsto na Norma ISO 13.006. Materiais de Construção - UNIUV - 2014 O que é PEI? A sigla PEI (Porcelain Enamel Institute) é a sigla que representa o nome do instituto que regulamentou as normas para a classificação da resistência à abrasão superficial. refere-se a resistência a abrasão que determinado material cerâmico (pisos ou azulejos) tem ao desgaste da superfície, causado pelo trafego de pessoas. Produtos cerâmicos devem atender as prescrições estabelecidas pela norma técnica NBR 13818 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que determina as características exigíveis para fabricação, marcação e declarações em catálogos de marcas cerâmicas. Quem possui PEI são somente os revestimentos cerâmicos esmaltados e o porcellanato não é esmaltado (é muito superior a cerâmica), e neste caso a avaliação do desgaste é efetuada por outro método, conhecido como Resistência a Abrasão Profunda – Previsto na Norma ISO 13.006. É importante considerar que a qualidade do revestimento cerâmico só está garantida quando for feito um bom trabalho de assentamento. Fonte: http://www.diariodamanha.com/noticias.asp?id=11443 Materiais de Construção - UNIUV - 2014 USO RESISTÊNCIA MECÂNICA E ABRASIVA CLASSE Paredes Muito Baixa 0 Residências ou áreas onde se caminha descalço ou com calçados de sola macia (chinelos, etc.), tais como banheiros e dormitórios sem saída para o exterior. Baixa PEI 1 Residências ou áreas onde se caminha com sapatos (todas as dependências, exceto cozinhas, escadas e entradas) Média PEI 2 Todas as dependências, inclusive terraços Média/alta PEI 3 Áreas de tráfego intenso e locais abertos ao público com tráfego moderado (lojas, bancos, etc). Alta PEI 4 Locais abertos ao público com trânsito muito intenso (restaurantes, rodoviárias, etc.) Muito alta PEI 5 Materiais de Construção - UNIUV - 2014
Compartilhar