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Resumo de Ética, política e sociedade

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Resumo de Ética, política e sociedade – CURSO DE ADS 1º SEMESTRE 2016
Introdução
Esse resumo sobre a disciplina de ética, política e sociedade foi realizado com a intenção de me ajudar, ajudar aos alunos de Analise e Desenvolvimento de Sistemas e aos demais cursos que estudam tal disciplina.
No primeiro momento quero salientar que ao construir esse resumo utilizei o livro da disciplina, as três vídeo aulas que foram disponibilizadas, em sites conhecidos e por meu próprio entendimento. 
O resumo mostrará o que é ética e moral, suas diferenças. O que é amoral e imoral, sujeito ético ou moral e suas características, o que é virtude, mostrará sobre Aristóteles e a ética. A ética cristã, a filosofia na modernidade junto com o positivismo, sobre Émile Durkheim e os fatos sociais e para finalizar com a sociologia a partir do século XIX.
Se algo estiver errado/incompleto gostaria que me ajudassem a mudar comentando sobre. Espero que não complique mais a vida de vocês, porque sei que ética e moral são coisas tenebrosas mas essenciais em nossas vidas. ^-^
Desenvolvimento
O que é ética?
É a parte da filosofia que se ocupa da reflexão. (reflexão sobre o que?) sobre as praticas, sobre aquilo que estamos fazendo. A palavra ética é derivada do grego “ethos” e significa aquilo que pertence ao caráter.
A ética é universal porque as suas reflexões independem da cultura, sociedade ou tempo histórico, as suas reflexões cabem em qualquer lugar e em qualquer tempo, porque se referem ao comportamento humano. E vai nos permitir, através da reflexão, a repensar aquilo que estamos fazendo.
Ética é o ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais! 
O que é moral?
É o conjunto de regras, de normas que organizam a vida cotidiana. É a pratica, o agir, a ação. Exemplo: Mentir. Estou mentindo sobre algo ou não estou mentindo (ação). A palavra tem origem no termo latino “morales” que significa relativo aos costumes, hábitos.
A moral se refere às praticas do comportamento humano. Tem um caráter pratico, imediato e restrito, visto que corresponde a um conjunto de normas que regem a vida do individuo e, consequentemente, da sociedade, apontando o que é bom e o que é mal.
Do ponto de vista dessas ações humanas, existem dois universos que se constroem perante o fim de suas ações: universal e o particular.
Segundo Srour:
O universalismo é consensual porque interessa a todos: o bem de uns e o bem de outros não rivalizam.
O particularismo tem os interesses pessoais ou grupais se realizando à custa dos interesses alheios.
Diferença entre ética e moral:
Possuem significados muito próximos uma da outra; se o termo “ética” é de origem grega e “moral”, de origem latina, ambos remetem a conteúdos vizinhos, à ideia de costumes, de hábitos, de modos de agir determinados pelo uso. Contudo, apesar de analisar a etimologia, existe uma distinção entre ambos. A primeira é mais teórica que a segunda, pretende-se mais voltada a uma reflexão sobre os fundamentos que esta última. Melhor dizendo, a ética é teoria, investigação ou explicação de um tipo de experiência humana ou forma de comportamento dos homens. Já a moral é o estudo dos costumes de uma determinada sociedade numa determinada época e lugar.
Se ainda tem dificuldade para entender a diferença mostro outro conceito: Ética (É aquilo que pertence ao caráter, é a minha capacidade de refletir sobre algo) e a Moral (É o ato, a ação. Por exemplo: eu roubo ou não roubo aquela caneta?)
Moral, amoral e imoral
Moral: É agir conforme os valores da sua organização ou sociedade sem prejudicar os outros.
Amoral: Quando uma atitude não influi nem positivamente e negativamente, ou seja, uma ação neutra. Por exemplo: Vejamos o seguinte exemplo: um bebê se perde dos pais durante uma excursão e vive mais de dez anos na selva, sendo criada no meio de chimpanzés. Um dia, o adolescente é encontrado por um grupo de biólogos que o levam para a cidade. Quando ele regressa, consegue fugir de uma instituição, e anda pelas ruas sem roupa, roubando para comer e fazendo as suas necessidades em qualquer lugar. Para uma pessoa que foi criada naquela sociedade, este comportamento pode ser considerado imoral, mas na realidade a criança é amoral, porque não conhece as regras da moralidade e não sabia que o que estava fazendo era considerado errado naquele contexto.
Imoral: É uma atitude que vai contra as normas e valores de organização ou sociedade e que prejudica os outros. Por exemplo: um trabalhador que aceita um suborno para quebrar uma regra.
Sujeito ético ou moral e suas características:
É somente aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais.
Ser consciente de si e dos outros, isto é, reconhecer as pessoas como sujeitos éticos também.
Ser dotado de vontade, ou seja, capaz de controlar e orientar desejos.
Ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação e assumi-la, bem como as suas consequências, respondendo por elas.
Ser livre, ou seja, poder fazer de modo consciente e seguro suas escolhas, opções; sem sofrer pressão externa.
O que é Virtude?
Para os gregos, especialmente Sócrates, a virtude era a qualidade essencial que faz do ser o que ele é, assim é virtuoso o homem que tenta ser bom e perfeito utilizando a razão e o conhecimento para atingir esse objetivo porque essas qualidades são próprias do homem. O contrário da virtude é o vício que é caracterizado basicamente pela ignorância que é a ausência da razão e do conhecimento.
Aristóteles e a ética 
Aristóteles dirá que a ética é um saber prático. O saber pratico, por sua condição distingue-se de acordo com a pratica, considerada como práxis. A ética refere-se à práxis.
Definição de PRÁXIS: Práxis significa "prática e ação". Na práxis, o agente, a ação e a finalidade do agir são inseparáveis. Na práxis ética somos aquilo que fazemos e esse "fazer" tem em si mesmo uma finalidade boa e virtuosa.
Atividade encontrada sobre o assunto: Explique porque Aristóteles define a ética como um saber prático da práxis.
Resposta: A ética é um saber pratico porque depende de nossa ação para existir, e que na ética o agente, a ação e a finalidade da ação são inseparáveis. Por isso a ética é um saber prático da práxis.
A ética cristã
Nos séculos VI, V, IV a comunidade social e politicamente organizada se relacionavam-se com vários deuses, a partir do marco de 2016 anos atrás, que seria a vinda Jesus Cristo a terra, o Deus cristão relaciona-se diretamente com os indivíduos que nele creem.
O cristianismo introduz duas diferenças na antiga concepção ética: 
1º a ideia de que a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade (a polis) nem com os outros; (porque na época dos filósofos a grande virtude era o homem poder se relacionar com os demais cidadãos que estavam presente naquela cidade).
2º a afirmação de que somos dotados de vontade livre- ou livre-arbítrio- e que o primeiro impulso de nossa liberdade dirige-se para o mal e para o pecado, isto é, para a transgressão das leis divinas; (vai impactar na forma que eles até então entendiam e se relacionavam, porque nessa afirmação vai dizer assim “você define” já na antiga afirmação filosófica era “você vai refletir, vai pensar e com a sua reflexão, como você conhece o que é virtuoso o que é bom e sabe que pra sociedade vai ser bom, você vai tomar essa atitude”)
Sendo assim, o cristianismo, passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e ar virtudes. A concepção leva a INDRODUZIR uma NOVA IDEIA na moral: a ideia do DEVER. (Essa ideia de dever ainda vigora nos dias de hoje nas nossas relações sociais)
Conclua-se que Deus tornou sua vontade e sua lei manifestas ao seres humanos, definimos eternamente o bem e o mal, a virtude e o vício, a felicidade e a infelicidade, a salvação e o castigo. Aos indivíduos, cabe reconhecer a vontade e a lei de Deus, cumprindo-as obrigatoriamente, isto é,por atos de dever. (O que isso representa hoje? Essa ideia de dever, da forma com que ela é apresentada hoje, diz o seguinte: Se você fizer o que não é bom, você vai ser punido! Mas quando você faz algo bom, você é recompensado).
Os três tipos de condutas a partir do cristianismo nos faz lembrar de moral, imoral e amoral. 
As condutas éticas (morais) são de acordo com as regras impostas pelo dever. (É aquilo que fazem com a criança, quando ela faz algo bom todos “aplaudem” e ela percebem que é bom e faz de novo e se aprendem coisas boas desde pequenos, fazem algo bom quando grades).
Conduta anti-ética (imoral) contraria as regras fixas pelo dever. (Embora você sabe qual é o dever, você não faz, livre arbítrio).
A conduta indiferente à moral, quando agimos em situações que não são definidas pelo bem e pelo mal (não há regras do dever). (São aquelas pessoas incapazes, por exemplo, alguns idosos, as pessoas que sofrem de alguma doença, mas também temos alguns grupos culturais diferenciados, como os indígenas, eles tem culturas diferentes que para nós podem ser estranhas).
Sendo assim, o cristianismo introduziu a ideia do dever para resolver um problema ético oferecendo um caminho seguro para a nossa vontade, que sendo livre, mas fraca, sente-se dividida entre o bem e o mal. 
Quais os pontos comuns entre as éticas grega e cristã?
A ética grega surge com a exploração dos filósofos sobre os costumes do seu tempo e das suas cidades, já a ética cristã, é o conjunto de valores morais total e unicamente baseado nas Escrituras Sagradas. 
A filosofia na modernidade
Vai ganhar outras construções, outros sentidos. Vai soar de forma diferente. Inicia no século 18.
Para Rousseau: A consciência moral e o sentimento de dever são inatos, ou seja, eu sei o que é certe e errado pois nasceu comigo! São a “voz da natureza” o “dedo de Deus” em nossos corações. (Então Rousseau defendia que o homem é bom e sabe dos seus deveres porque isso é próprio da natureza dele).
Para Kant: Se opõe à moral do coração e reafirma o papel da razão na ética. Ele dirá para sermos mais racionais, mais críticos, para agir com a cabeça e não com o coração (se baseia por Platão). O homem é criador dos valores morais, dirige ele próprio a sua conduta. (Porque o homem é o criador dos valores morais? Por que moral é uma ação, temos uma ética a ser seguida mas podemos agir de forma contraria). 
Então para Kant a consciência é a fonte dos valores, mas não se trata de um consciência instintiva e sentimental, a consciência moral para ele é a própria razão. Assim, a moral de Kant é uma moral racional: a regra da moralidade é estabelecida pela razão.
A ética Kantiana possui uma forma e não um conteúdo à essa forma necessária é a UNIVERSALIDADE.
Concluímos que para Kant: “uma ação não é obrigatória porque é boa, é boa porque é obrigatória”. O dever é o bem: A boa vontade é a vontade de agir por Dever. 
Consciência Moral definição: Está relacionada com a ponderação sobre quais decisões a pessoa deve tomar, em relação ao comportamento de si próprio e de outras pessoas. A consciência moral exige que o indivíduo seja o responsável pelos seus atos, assumindo totalmente as consequências de suas atitudes.
Relação entre princípios éticos de Rousseau e de Kant:(Especificando o conteúdo estudado)
Rousseau quanto Kant enfatizam o papel do dever para nortear a ética, no entanto Rousseau a consciência moral e o sentimento do dever são inatos! Enquanto para Kant o homem deve se submeter à razão para ser ético.
No positivismo
No século 18 nasce o positivismo que diz que vivemos em outro momento “socioeconômico” e agora devemos tornar cientifico todos os nossos conceitos.
E Auguste Comte vai inaugurar a cientificidade da sociologia, para provar tudo aquilo que eles estão dizendo como conceito para relação sociais, sempre com base as discussões de ética e moral desde a filosofia clássica até a revolução industrial.
A sociedade só existe à medida que molde o homem à “sua imagem e semelhança”; Ao explicar o todo, a sociologia explica a parte como consequência; Estudar a sociedade pode explicar o homem como ser social, no entanto, o contrário não é verdadeiro. (Eu não posso pegar a atitude do homem para explicar o contexto social).
A sociologia, como meto cientifico, quer estudar os FATOS SOCIAIS. Ela deixa de estudar a atitude do homem, ela quer saber como a sociedade está se comportando, porque a sociedade vai dar um exemplo de como são os homens. 
Émile Durkheim e os fatos sociais.
Uma das maiores contribuições que Durkheim deu à sociologia foi estabelecer as regras do método sociológico na analise dos fatos sociais e os principais conceitos da nova ciência.
Durkheim lança as bases positivistas da sociologia e busca contribuir o seu objeto de estudo, que dominou “fatos sociais”.Esse objeto demonstra que os mecanismos de coerção, de imposição, são fundamentais para a preservação da ordem.
Portanto, fatos sociais são maneiras coletivas de fazer, pensar e sentir impostas ao indivíduo. Todos  os processos de interação humana são fatos sociais. Fato social é um fato que toda a pessoa que vive em uma sociedade realiza, todos o fazem sem questionar, por exemplo, em época da copa, todas as pessoas param de trabalhar para assistir 22 homens jogar bola, e poucos percebem o que estão fazendo. Conceitualmente "fato social é algo ou costume que a sociedade faz sem questioná-lo".
São características dos fatos socias: generalidade, exterioridade e coercitividade.
É esterno ao individuo, ou seja, ao nascer o individuo já encontra um certo numero de normas e regras sociais que existem independentes de sua existência e que a resta se adequar.
Exerce uma determinada coerção sobre o individuo, isto é, coagi o individuo a se portar de determinada maneira.
É generalizada em toda a sociedade, não deve ocorrer em fatos isolados mas ser uma regra social.
Dessa forma, compreendemos quando Durkheim vai dizer é o coletivo que predomina sobre o comportamento do individuo. A sociedade está o tempo todo pressionando as nossas condutas, seja no modo de ser, de pensar, de sentir, de se vestir etc.
Durkheim faz a associação de que a sociedade é como o corpo humano (tem braços, pernas e cabeça) e cada grupo social é um desses membros (tem suas funções) e compõe o todo, que é a sociedade, desse modo ele explica como cada um deve se comportar para o bom “funcionamento do corpo humano”, ou seja, da sociedade. Se a sociedade não vai bem em algum setor, toda ela sentirá o efeito. Por esse exemplo Durkheim se torna um funcionalista.
Partindo desse raciocínio, ele desenvolve dois dos seus principais conceitos: Instituição social e a Anomia. Esses conceitos é que vão, por vezes, e dentro de todo o estudo de Durkheim direcionar aquilo que ele quer dizer, para estudar a sociedade. Para ele existem “coisas” normais e existem coisas não normais que podem ajudar ou prejudicar a sociedade:
As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo, religião, polícia ou qualquer outra, elas agem contra as mudanças, pela manutenção da ordem vigente. (Querem preservar seus valores)
A anomia (Doença, aquilo que não esta de acordo) é a grande inimiga da sociedade, algo que devia ser vencido. Uma sociedade sem regras claras, sem valores delimitados e sem limites é uma sociedade em estado de anomia.
Na sociedade vai existir dois tipos de solidariedade segundo a teoria de Durkheim . 
A primeira é solidariedade mecânica: Os indivíduos que a integram compartilham dos mesmos valores sociais, tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários à subsistência do grupo, essa correspondência de valores é que assegura a coesão social(o bem comum). Sociedade pré-capitalista.
A segunda é a solidariedade orgânica: Sociedade capitalista (A revolução industrial já tinha acontecido). A divisão social do trabalho e um processo de individualização que faz o indivíduos serem solidários por uma esfera própria de ação.É fruto das diferenças sociais, já que são diferenças que unem os indivíduos pela necessidade de troca de serviços e pela sua interdependência. O individuo é socializado porque, embora tenha sua individualidade, depende dos demais e, por isso, se sente parte de um todo.
Aquilo que o coletivo faz tem influencia no meu individual.
Sociologia a partir do século XIX
Max Weber- Sociologia compreensiva- (Porque Weber trata sobre isso? –Por que ele está sempre na busca de conceitos que expliquem a AÇÃO SOCIAL. Ele quer compreender essa sociedade). Weber era jurista, era economista ($).
“ [...] Na sua concepção os fatores econômicos são importantes, mas as ideias e os valores tem exatamente o mesmo impacto na mudança social.” (GIDDENS, Anthony. Sociologia.4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005 p.32).
Na analise de Weber ele diz assim “olha o econômico também pesa na estrutura social, na forma com que as pessoas se relacionam”.
“ O ponto de partida de toda a sociologia weberiana reside no conceito de “ação social” e no postulado de que a sociologia é uma ciência compreensiva.” (RODRIGUES, Alberto Tose, Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007)
 Para ele existem a ação e a ação social.
A ação é toda conduta humana dotada de um significado subjetivo dado por quem a executa e que orienta essa ação.
 Quando tal orientação tem em vista a ação – passada, presente ou futura – de outro ou outros agentes a ação passa a ser definida como ação social.
Weber diz “eu posso dar o sentido que eu quiser para minha ação”. Exemplo: Eu roubo das instituições publicas. Agora se eu roubo das instituições publicas e privadas e pra mim é indiferente, vem a seguinte questão: Porque você rouba das duas instituições ? – Porque, todos roubam e eu também vou roubar . Isso seria uma ação social, eu estou dando significado para a minha ação pela ação dos outros. 
Ação Social: No conceito de Weber vai usar a sociologia para compreender a conduta dos indivíduos. A intenção não é compreender o individuo ou julgar a validez do ato, mas interpretar a sua conexão de sentido.
Tipos de ação social: Existem duas ações racionais, a ação efetiva e 
Ação racional com relação a fins: Será a ação de UM INDIVÍDUO que para atingir um objetivo previamente definido lança mão de todos os meio adequados avaliado segundo seu ponto de vista. (traduzindo: é quando eu tenho um objetivo e não meço esforços para atingi-los)
Ação racional com relação a valores: Ocorre quando o indivíduo age levando em consideração seus próprios valores e suas próprias convicções. Age cumprindo um dever, um imperativo ou uma exigência ditado por seu senso de dignidade, suas crenças religiosas, políticas, morais etc. O significado não esta em seu resultado mas no desenrolar da própria conduta, pois a importância da conduta está em não ferir os próprios princípios. (Eu não quero saber se eu vou conseguir os meus objetivos. Eu quero saber que dentro daquilo que eu tenho e entendo como valor, vai ser cumprido, se eu atingir o objetivo é outra situação).
Ação efetiva: É o indivíduo que age inspirado em suas emoções imediatas. Não leva em consideração nem os meios e nem os fins a se atingir. É a ação dotada de alto grau de irracionalidade, justamente porque é movido pela emoção. Um exemplo da ação afetiva: No momento de raiva, não pensamos direito e acabamos fazendo coisas com consequências negativas no futuro.
Dominação legítima: Existem 3 tipos de dominação:
Dominação racional: Com base na racionalidade e nas leis.
Dominação tradicional: Sacralidade de um habito.(o que é bom e justo, o que não agride)
Dominação carismática: Baseado na virtude extraordinária do líder. 
Se vocês quiserem saber mais sobre Dominação legítima recomendo que olhem o site que está nas referencias do dia 01/06/16.
Karl Marx – Materialismo histórico – dialético.(Porque esses conceitos são para Marx)
Primeiro -> Materialismo: Ele quer explicar as relações sociais através da matéria, do que é concreto.
Segundo -> Histórico: Ele vai usar um período para explicar, que seria o período da Revolução Industrial. Nessa época o que marcou a sociedade foi a divisão entre burgueses e proletários.
Terceiro-> Dialético: Existe para poder explicar as outras duas. Ele usa o questionamento para selecionar as ideias.
“A riqueza das sociedade em que domina o modo de produção capitalista aparece como uma “imensa coleção de mercadorias” e a mercadoria individual como sua forma elementar. Nossa investigação começa, portanto, com a analise da mercadoria.” (Marx, K. O CAPITAR – CRITICA A ECONOMIA POLITICA. São Paulo: Editora Nova cultura, 19996. P.165)
 Para Marx, enquanto nossa sociedade estiver dividida em classe, as relações econômicas não podem ser consideradas igualitárias, tampouco livres. As classes dominantes sempre vão oprimir os mais pobres, por isso precisa eliminar as classes. A burguesia (meios de produção) e proletariado (força de trabalho).
Então, ele dizia que essa situação que a sociedade se encontrava não era justa, porque o capitalismo quer obter lucro só que para obter o lucro ele vai ter que extrair de alguém ou de alguma coisa, a mercadoria é o ponto principal e daí Marx atrela a força de trabalho, o proletário a essa mercadoria, ou seja, o proletário é uma mercadoria.
As máximas de Marx estão no seguinte: No modo de produção capitalista o trabalhador é explorado pelo capital; O interesse do capitalista está na extração de mais-valia; O conceito de mais-valia é de trabalho excedente ou, trabalho não pago;
O que é mais-valia pra quem não entendeu: Parte do valor da força de trabalho que teve muitas despesas por um determinado trabalhador na produção e que não é remunerado pelo patrão. OU
Pode também ser qualificada como a diferença entre o salário recebido por um funcionário e o valor do trabalho que produziu.
Referencias
http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/40/artigo277327-1.asp Acessado em 30/05/16
http://www.significados.com.br/amoral/ Acessado em 30/05/16
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/etica-e-moral-qual-e-a-diferenca.htm Acessado em 30/05/16
http://csifilosofia.blogspot.com.br/2011/03/fato-social-e-acao-social-qual.html Acessado em 31/05/16
http://www.significados.com.br/senso-moral/ Acessado em 31/05/16
http://brainly.com.br/tarefa/1167563 Acessado em 31/05/16
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-definicao-acao-social-max-weber.htm Acessado em 01/06/16
https://estruturadasociedade.wordpress.com/2012/04/16/max-weber-os-tres-tipos-de-dominacao-legitima/ Acessado em 01/06/16
http://www.significados.com.br/mais-valia/ Acessado em 01/06/16
Referencias Bibliográficas
Tavares, Fábio Roberto Ética, política e sociedade./ Fábio Roberto Tavares, Márcia Bastos de Almeida, Sergio de Goes Barboza – Londrina: Editora e distribuidora Educacional S.A., 2014.192 p.

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