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Novo CPC para Concursos 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
 Disciplina: Ações de família 
Professor: Murilo Sechieri 
Aula: 01 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
1. Ações de família 
 
 
1. Ações de família 
 
Processos contenciosos 
 
Previsão nos artigos 693 a 699 do NCPC. 
 
Novo CPC – Artigos 693 a 699. 
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos 
contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de 
união estável, guarda, visitação e filiação. 
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse 
de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto 
em legislação específica, aplicando-se, no que couber, as disposições 
deste Capítulo. 
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão 
empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o 
juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de 
conhecimento para a mediação e conciliação. 
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar 
a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a 
mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. 
Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as 
providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação 
do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, 
observado o disposto no art. 694. 
§ 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à 
audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição 
inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a 
qualquer tempo. 
§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias 
da data designada para a audiência. 
§ 3o A citação será feita na pessoa do réu. 
§ 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus 
advogados ou de defensores públicos. 
 
 
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Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em 
tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução 
consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o 
perecimento do direito. 
Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de 
então, as normas do procedimento comum, observado o art. 335. 
Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá 
quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente 
à homologação de acordo. 
Art. 699. Quando o processo envolver discussão sobre fato 
relacionado a abuso ou a alienação parental, o juiz, ao tomar o 
depoimento do incapaz, deverá estar acompanhado por especialista. 
 
Processos consensuais 
 
Previsão nos artigos 731 a 734 do NCPC. 
 
Novo CPC – Artigos 731 a 734. 
Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, 
observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição 
assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão: 
I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; 
II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; 
III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de 
visitas; e 
IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos. 
Parágrafo único. Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha dos 
bens, far-se-á esta depois de homologado o divórcio, na forma 
estabelecida nos arts. 647 a 658. 
Art. 732. As disposições relativas ao processo de homologação 
judicial de divórcio ou de separação consensuais aplicam-se, no que 
couber, ao processo de homologação da extinção consensual de 
união estável. 
Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção 
consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos 
incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados 
por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o 
art. 731. 
§ 1o A escritura não depende de homologação judicial e constitui 
título hábil para qualquer ato de registro, bem como para 
levantamento de importância depositada em instituições financeiras. 
§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados 
estiverem assistidos por advogado ou por defensor público, cuja 
qualificação e assinatura constarão do ato notarial. 
 
 
 Página 3 de 6 
 
Art. 734. A alteração do regime de bens do casamento, observados 
os requisitos legais, poderá ser requerida, motivadamente, em 
petição assinada por ambos os cônjuges, na qual serão expostas as 
razões que justificam a alteração, ressalvados os direitos de terceiros. 
§ 1o Ao receber a petição inicial, o juiz determinará a intimação do 
Ministério Público e a publicação de edital que divulgue a pretendida 
alteração de bens, somente podendo decidir depois de decorrido o 
prazo de 30 (trinta) dias da publicação do edital. 
§ 2o Os cônjuges, na petição inicial ou em petição avulsa, podem 
propor ao juiz meio alternativo de divulgação da alteração do regime 
de bens, a fim de resguardar direitos de terceiros. 
§ 3o Após o trânsito em julgado da sentença, serão expedidos 
mandados de averbação aos cartórios de registro civil e de imóveis e, 
caso qualquer dos cônjuges seja empresário, ao Registro Público de 
Empresas Mercantis e Atividades Afins. 
 
Processos contenciosos 
 
Conforme o artigo 693 do NCPC, aplicam-se as regras desses capítulos as seguintes ações: 
 
- Divórcio; 
 
- Separação; 
 
- Reconhecimento e extinção de união estável; 
 
- Visitas de filiação. 
 
Nas ações de alimentos e naquelas que versem sobre interesse de criança ou adolescente será observado o 
procedimento previsto na legislação específica, aplicando-se o NCPC no que couber, nos termos do parágrafo 
único do art. 693 do NCPC. 
 
A regra do art. 694 do NCPC, o objetivo é de que todos os esforços sejam aplicados para que se alcance a solução 
consensual do litigio, ainda que necessário o acompanhamento de profissionais especializados em 
conciliação/mediação. 
 
 
 
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O parágrafo único do art. 694 do NCPC estabelece que o juiz poderá, a requerimento das partes, determinar a 
suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem à mediação extrajudicial ou atendimento 
multidisciplinar. 
 
O art. 695 do NCPC prevê peculiaridades do procedimento. 
 
- Recebida a petição inicial e, se for o caso, determinar as providências relativas a tutela provisória, o juiz 
determina a citação do réu para que compareça a audiência de conciliação e mediação. 
 
- O mandado de citação deve conter apenas os dados necessários à audiência e não será acompanhado de cópia 
da inicial, ressalvado o direito do réu ter acesso a ela a qualquer tempo. 
 
- A citação será feita na pessoa do réu. 
 
- A citação deve ser feita com antecedência de 15 (quinze) dias da data designada para audiência. 
 
- Na audiência de conciliação e mediação, as partes devem ser acompanhadas por advogados ou defensores 
públicos na audiência. 
 
O art. 696 do NCPC prevê que a audiência de conciliação e mediação pode ser dividida em várias sessões a fim de 
possibilitar a solução consensual do litigio, sem prejuízo de providencias do juiz para evitar o perecimento do 
direito. 
 
A regra do art. 697 do NCPC diz que se for frustrada a autocomposição (“acordo”) passaram a incidir as regras do 
procedimento comum; o réu terá prazo de 15 (quinze) dias para contestar a contar da última sessão da audiência. 
 
O art. 698 estabelece quando o Ministério Público irá participar nas audiência. Nas ações de família, só haverá 
intervenção do MP quando houver interesse de incapaz sua manifestação deve ser anterior à homologação do 
acordo. 
 
A regra do art. 699, nas ações que versem sobre abuso ou alienaçãoparental, o juiz ao ouvir o incapaz deverá 
estar acompanhado por especialista. 
 
 
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Processos consensuais 
 
Pedidos consensuais ou amigáveis de divórcio, separação, extinção de união estável amigável e alteração de 
regime de bens. 
 
A petição será assinada pelo casal da qual constarão: 
 
- Descrição da partilha de bens (a partilha pode ser relegada para momento posterior); 
 
- Disposições relativas à alimentos; 
 
- Acordo quanto à guarda e visitação dos filhos incapazes; 
 
- O valor da contribuição de cada um para criar e educar os filhos. 
 
O art. 733 fala da possibilidade da separação ou divórcio consensual por escritura pública. Até mesmo a 
dissolução da união estável. 
 
O art. 734 trata do pedido motivado de alteração de regime. 
 
A petição deve ser assinada por ambos e apontadas as razoes para a alteração. Quando o juiz recebe a petição, 
deve dar vista ao MP e ocorrer a publicação de edital por 30 (trinta) dias; o juiz só pode decidir depois de findo o 
prazo do edital. 
 
O casal pode sugerir meio alternativo de divulgação da alteração de regime a fim de resguardar os interesses de 
terceiros. 
 
Se o juiz autorizar a alteração do regime, será expedido mandado de averbação para registro civil e de imóveis, e 
se um deles for empresário, o registro público de empresas mercantis e atividades afins. 
 
 
 
 
 
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Novo CPC – Art. 128. Feita a denunciação pelo réu: 
I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o 
processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, 
denunciante e denunciado; 
II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de 
 
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