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FINAL DE NEO

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FINAL DE NEO 
Quais são pontos que aproximam a escola neoclássica dos economistas clássicos? E em quais aspectos as duas escolas se diferenciam?
A escola neoclássica de pensamentos econômicos foi responsável por mudar a perspectiva a teoria do valor conceito que estuda as questões sobre valor trabalho e valor utilidade, que será estabelecida pela escola clássica. Para Smith, Ricardo, Say, e os demais economistas da escola clássica, a lógica por trás do valore da transformação dos preços eram os custos de produção, ou seja, se uma mercadoria A custaria o dobro que a mercadoria B para ser produzido, o preço de A seria duas vezes maior que o preço de B. Já para os neoclássicos, dentre eles Jevons, Menger e Walras, as coisas funcionam de outra forma. Para eles, a utilidade decorre da necessidade, que é uma característica subjetiva: um mesmo bem ou serviço terá diferentes utilidades, portanto valores diferentes, de acordo com a necessidade do individuo. Essa conclusão dos neoclássicos fez com que eles formulassem a chamada teoria marginalista.
Jevons foi um dos fundadores da economia neoclássica e formulador da teoria utilidade marginal, solucionando o paradoxo utilidade na determinação dos valores das coisas que ate então confundia os economistas. O valor da utilidade marginal se define como sendo o valor, para o consumidor, representado por uma unidade adicional de alguma mercadoria. Esse é o principal ponto onde s diferencia a escola clássica e a escola marginalista.
Porque Jevons defende a incorporação de métodos matemáticos para a análise em Economia? Discuta a importância dos métodos matemáticos para a escola neoclássica.
Jevons foi mais longe ainda à matematização da economia. Ele foi impressionado pelas referencias constantes a quantidades e medidas, e argumentou que isso seria um pequeno passo a tradução de ideias econômicas em uma linguagem: agora, todo uso da palavra igual ou igualdade implica na existência de uma equação matemática. Uma equação é simplesmente uma equivalência, e todo uso de palavra proporção implica em um coeficiente exprimível em forma de uma equação.
Jevons acreditava que “se a economia deve ser uma verdadeira ciência, ela não deve lidar apenas com analogioas; ela deve racionar a partir de equações reias, como todas as outras ciências que alcançaram um caráter sistemático”. Jevons era um Benthamista, e acreditava que o propósito da troca econômica era maximizar a utilidade individual ou, mas especificamente, a utilidade marginal. Esta é a utilidade de ultima unidade consumida ou produzida, sujeita às leis dos rendimentos decrescentes. Por exemplo, um trabalhador continuara a trabalhar ate que a dor (desutilidade) da ultima hora de trabalho equivalha ao prazer ao prazer (utilidade) ganho por seu pagamento de hora em hora. Sem duvida o prazer e a dor são os objetos finais do calculo da economia. Satisfazer nossas necessidades ao Maximo com os mínimos esforços (procurar a maior quantidade do que é desejável à custa do mínimo do que seja indesejável em outras palavras, maximizar o prazer).
Ao assumir a maximização da utilidade, foi possível construir um conjunto de equações matemáticas que governam a troca. Por exemplo, jevons , demonstrou que a razão dos preços por mercadorias seria igual à razão de suas utilidades marginais. A formulação matemática foi tomada como principio para explicar os conceitos de utilidade total e marginal.
3-Walras busca discutir a origem do valor das coisas, ou a determinação das a mercadorias. A teoria da raridade, enunciada por Burlamaqui e A.A .Walras ( pai de Léon Walras) e defendida pelo próprio Léon, que sustenta a origem do valor na raridade. Diz também que o preço real de cada coisa aquilo que cada coisa realmente custa para quem quer obter, é o trabalho e a fadiga com que deve importar-se para obtê-la. O que se compra com o trabalho foi o primeiro preço, a moeda paga pela compra primitiva de todas as coisas. Isto porque, para Walras, todas as coisas que valem e se trocam são trabalho sob uma ou outra forma. O trabalho constitui, e apenas ele, toda riqueza social. O trabalho vale e é trocado porque ele é simultaneamente útil e limitado em quantidade, porque ele raro. A raridade e todas as coisas raras valem e são trocadas como o trabalho. Afirmar que o valor de troca está no trabalho é inexato para walras contrapondo-se a Smith. Quanto a teoria de say do valor de troca, walras considera-a infeliz. Esta enuncia que a utilidade de uma coisa faz com que esta coisa tenha valor e a torne desejável e impele os homens a fazer um sacrifício para possuí-la. Dá-se certa quantidade de coisa que se possui ( moeda de prata, por exemplo), para se obter a coisa da qual se tem necessidades. É isso que faz seu valor. Walras consiste em afirmar que somente a utilidade não basta, pois para criar o valor é ainda preciso que a coisa útil não exista em quantidade ilimitada, que seja rara. A utilidade não basta para dar preço as coisas, é preciso, ainda considerar sua raridade. Não é só a necessidade que decide o preço que se tem de uma coisa. Há coisas muito necessárias ao individuo e que custam pouco por exemplo: a água comum e apenas a raridade não é igualmente para dar o preço ás coisas. É preciso que estas tenham utilidade. Todas as circunstâncias particulares podem concorrer para a alta no preço de uma coisa, podendo ser relacionadas á sua raridade. O preço também podendo ser relacionadas à sua raridade

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