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Aula 1 Introdução aos Materiais

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Introdução aos Materiais
Disciplina COEQ0062 – Química de Polímeros
Prof. Dr. Paulo Henrique S. L. Coelho
Engenharia Química
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Universidade Federal do Maranhão
2
Introdução ao estudo dos materiais 
Introdução 
 Processamento-estrutura-propriedade-desempenho
Transmitância à luz de três amostras de óxido de alumínio. Da esquerda para a 
direita: material monocristalino, que é transparente; um material policristalino e 
completamente denso (não-poroso), que é translúcido; e um material policristalino 
que contém ~ 5% porosidade, que é opaco
3
Introdução ao estudo dos materiais 
Metais – ligação metálica 
+ + + +
+ + + +
+ + + +
- - -
- - -
- - -
Núcleo dos íons
Nuvem de elétrons das 
camadas de valência
Elétrons deslocáveis
(Ex.: anel aromático de C)
CAMPO ELÉTRICO
-altas T fusão e ebulição
-alto Módulo de Elasticidade;
4
Introdução ao estudo dos materiais 
Cerâmicos - ligação iônica
5
Introdução ao estudo dos materiais 
Polímeros e sólidos covalentes - ligação covalente
Energia da camada de valência é menor quando formada a
molécula, portanto, irá requerer energia para ser revertida.
6
Estruturas cristalinas 
Estruturas de sólidos cristalinos
 Sólido: substância que mantém um volume e uma forma 
fixos; 
 Material cristalino: é aquele em que os átomos estão 
situados em um arranjo que se repete;
 Estrutura cristalina ou retículo cristalino: maneira 
segundo a qual os átomos, íons ou moléculas estão 
arranjados espacialmente (ou seja estrutura se ordenada 
se repete nas 3 dimensões);
 Cristal: material com características geométricas 
definidas.
7
Estruturas cristalinas 
Célula unitária ou cela unitária
 Uma pequena fração do retículo cristalino que se repete para formar 
o cristal
 É a menor entidade que contém todas as características 
encontradas no cristal inteiro, ou seja, é o bloco de construção
básico da estrutura cristalina
Uma rede: pontos em um plano num arranjo regular e repetitivo. A 
célula unitária quadrada pode ser usada para gerar a rede inteira
8
Estruturas cristalinas 
Célula unitária ou cela unitária
Diferentes maneiras de escolher uma célula unitária para uma rede
9
Estruturas cristalinas 
Células unitárias derivadas dos 7 arranjos 
cristalinos de Bravais
10
Estruturas cristalinas 
Estrutura cúbica simples - CS
 É o tipo mais simples entre as estruturas cúbicas
 Não permite alto grau de empacotamento dos átomos
 Metais não apresentam essa estrutura, exceto o polônio
11
Estruturas cristalinas 
Fator de empacotamento atômico
 VA = volume do átomo (4/3. . r
3)
 r = raio do átomo
 a = 2 r 
 Vc = a3
FEA = Nº de átomos x volume de átomos em uma célula unitária = N VA
Volume total da célula unitária Vc
12
Estruturas cristalinas 
Estrutura cúbica simples – Fator de 
empacotamento atômico
 Nº de átomos que ocupam a célula = 1 (1/8 x 8 vértices)
 Vc = a3 = (2r)3 = 8r3
FEA = 1. 4/3 . . r 3
8r3
FEA = 0,52 
r
13
Estruturas cristalinas 
Estrutura cúbica de corpo centrado - CCC
 Tipo comum de estrutura encontrada em metais
 Encontrada no cromo, tungstênio, bário, lítio, potássio, 
etc.
14
Estruturas cristalinas 
Estrutura cúbica de corpo centrado – Fator de 
empacotamento atômico
 Nº de átomos que ocupam a célula
1 (1/8 x e vértices) + 1 centro = 2 átomos
 Vc = a3
 a = 4r/√ 3
 Vc = a3 = 64 r3 / 3√3
FEA = 8/3 . . r3
64 r3 / √3
FEA = 0,68 4 r
15
Estruturas cristalinas 
Estrutura cúbica de face centrada
 Encontrada em muitos metais, cobre alumínio, prata e 
ouro, níquel, platina
16
Estruturas cristalinas 
Estrutura cúbica de corpo centrado – Fator de 
empacotamento atômico
 Nº de átomos que ocupam a célula
1 (1/8 x 8 vértices) + 3 (1/2 .6 faces no centro) = 4 átomos
 Vc = a3
 a = 2√2 r
 Vc =a3 = 16 r3 √2
FEA = 16/3 . . r3
16 r3 / √2
FEA = 0,74 4 r
r
17
Estruturas cristalinas 
Estrutura hexagonal compacta
 Última estrutura comumente encontrada nos metais
 Encontrada no zinco, cádmio, magnésio e titânio
 FEA = ao da CFC 0,74
18
Estruturas cristalinas 
Direções e planos cristalinos
 É necessário identificar direções e planos específicos 
em cristais para correlacionar propriedades e estrutura, 
como por exemplo:
 propriedades mecânicas x direções e planos: 
módulo de elasticidade (direções mais compactas 
maior módulo);
 deformação plástica (deslizamento de planos 
planos (cadeias) compactos(as)).
19
Estruturas cristalinas 
Monocristais
 O arranjo periódico e repetido de átomos é perfeito ou 
se estende ao longo da totalidade da amostra, 
formando um monocristal
Vários monocristais de fluorita
20
Estruturas cristalinas 
Materiais policristalinos
 São compostos por uma coleção de muitos cristais 
pequenos ou grãos
Pequenos cristais com formatos irregulares
Chamados de grãos.
Nos polímeros podem ser chamados de 
esferulitos.
21
Estruturas cristalinas 
Sólidos não-cristalinos ou amorfos
 São carentes de um arranjo atômico regular e 
sistemático ao longo de distâncias atômicas 
relativamente grandes
Cristalino Não-cristalino
ESTRUTURA PROPRIEDADE
PROCESSAMENTO
PRODUTO
MATERIAL
Resistência 
mecânica;
Condutividade 
Térmica/Elétrica;
Densidade
ESCOLHA
Custo e 
Disponibilidade
Propriedades
Aspectos Gerais
Estrutura Interna e Propriedades
"As propriedades do material originam-se em sua estrutura interna".
Estrutura interna: os átomos e a forma como se associam com seus
"vizinhos": cristais, moléculas e microestruturas.
Processamento e Propriedades
Busca-se, com a escolha de propriedades, a facilidade no 
processamento.
Durante o processamento, pode ocorrer a mudança de propriedades,
quando o processo alterar as estruturas internas do material, através de
sua deformação.
Estruturas
Comportamento Mecânico
Deformação Elástica: onde a
deformação relativa inicial é
proporcional à tensão, é reversível.
Módulo de Elasticidade: medido nesta
região.
Deformação Plástica: deslocamento
permanente entre os átomos do
material.
Ductilidade: deformação plástica
requerida para fratura.
Deformação
Resistência ao Escoamento: capacidade do material resistir à sua
deformação plástica.
Limite de Resistência ou Resistência Mecânica: força máxima
suportada/área inicial seção transversal.
Tenacidade: energia requerida para ruptura de material.
Ensaios Charpy e Izod.
Dureza: resistência de um material à penetração em uma superfície.
Dureza Brinell (HB): calculado a partir da área da superfície impressa
por um penetrador de forma esférica.
Dureza Rockwell (HR): medida de profundidade de penetração. Há
escalas diferentes para grupos distintos de materiais.
Resistência á Dureza
Temperatura: nível de atividade térmica
Conteúdo de calor: energia térmica
capacidade térmica
Capacidade Térmica: variação do conteúdo de calor por grau (oC)
Calores de Transformação
Fusão
Vaporização
Mudança da 
estrutura atômica 
e molecular
Característica Térmicas
- Metais;
- Polímeros;
- Cerâmicas.
Metais (elementos metálicos)
- Altas condutibilidades (térmica/elétrica): elétrons 
deslocáveis;
- Alta densidade;
- Opacos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
REVISÃO – Tipos de Materiais
Cerâmicos (elementos metálicos e não metálicos)
- Duro e frágil;
- Resistentes, principalmente a altas T;
- Baixas condutibilidades.
Polímeros (macromoléculas não metálicas)
- Isolantes térmico e elétrico(transmissão é feita por vibração 
atômica e não transporte eletrônico;
- Baixa densidade;
- Translúcidos (pouca reflexão).
REVISÃO – Tipos de Materiais

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