Buscar

Seminario Tintas

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO
NONONONONONONONONON
História
Os primeiros registros da produção da tinta data da época pré-histórica, através de desenhos em cavernas e gravuras sobre rochas.
No oriente, houve a criação dos lápis coloridos por volta de 4000 A.C que eram compostos por pigmentos e caulim e tinham função decorativa.
Os Egípcios são conhecidos por suas pinturas decorativas em paredes, sarcófagos e papiros que datam entre 8000 e 5000 A.C. 
Gregos e romanos utilizavam materiais herdados dos egípcios durante o período clássico. 
História
Os antigos chineses e japoneses desenvolveram a técnica da junção da goma arábica- utilizada antes pelos egípcios e persas- e pigmentos.
Durante a renascença europeia foi desenvolvida a purificação dos óleos através do seu cozimento em água. Posteriormente, durante a Revolução Industrial, foi desenvolvida a indústria de tintas e vernizes com algumas das mesmas propriedades de materiais que vemos ate hoje. 
 Novas Tecnologias
A partir do século XX o seu processo de produção teve um avanço devido aos meios tecnológicos e criação de laboratórios especializados, surgindo novos pigmentos e melhoria dos óleos secativos, resinas celulósicas e sintéticas. 
Atualmente o campo de produção dos materiais para pintura vem se qualificando, tornando-se eficientes e dedicados a atender as necessidades dos variados consumidores.
Introdução
A pintura é um serviço de obra de grande importância, tanto quanto a fundação ou alvenaria, isso muitas vezes até pelo seu alto custo.
Tintas
As tintas são materiais geralmente na forma líquida, aquosa, em pó ou em gel que, quando aplicado sobre uma superfície cria um filme sólido, uniforme, aderente ao substrato e flexível após a secagem. Constituído por veículo, pigmentos, solventes e aditivos.
Tintas
As tintas são materiais geralmente na forma líquida, aquosa, em pó ou em gel que, quando aplicado sobre uma superfície cria um filme sólido, uniforme, aderente ao substrato e flexível após a secagem. Constituído por veículo, pigmentos, solventes e aditivos.
Além de embelezar o ambiente, as tintas têm como função: proteger o substrato, permitir melhor higienização do ambiente, sinalizar, identificar, isolar termicamente, controlar luminosidade e ainda ter influência emocional e psicológica no ser humano.
Massas
 As massas são utilizadas para deixar a parede lisa ou criar texturas.
 Composição das Tintas
Veículo: 
É um material composto por resina, responsável pela formação de uma película protetora pela tinta após a secagem do material.
Na indústria da construção civil, as mais usadas são os homopolímeros e copolímeros de acetato de vinila e copolímeros acrílicos. 
A resina é o que torna possível a fixação das partículas de pigmento no local aplicado.
 Composição das Tintas
A resistência da pintura à exposição em ambientes externos ou internos está correlacionada com a resistência da resina aos agentes presentes no meio. Tem como principais funções:
propriedades mecânicas como: tração e elasticidade;
resistência ao intemperismo como: raios UV, água e poluentes;
resistência química como: a alcanilidade da argamassa;
aderência.
 Composição das Tintas
Analogamente, a sua função é semelhante à do aglomerante no concreto. Há quatro tipos de veículos:
Veiculo não volátil
Veiculo conversível
Veiculo inconversível
Veiculo volátil
 Composição das Tintas
Pigmentos
Os pigmentos são partículas extremamente finas solidas e insolúveis, podem ser orgânicos ou inorgânicos, coloridos, brancos ou pretos, com elevado índice de refração. Podem ser ativos, inertes ou funcionais.
Os pigmentos são frequentemente confundidos com corantes.
 Composição das Tintas
Divisão simplificada dos pigmentos:
Pigmentos orgânicos (produtos vegetais e animais);
Pigmentos inorgânicos (terras coloridas).
Quanto à natureza química temos:
Pigmentos metálicos: constituídos por pós metálicos (alumínio, cobre, zinco, ligas de cobre e zinco e bronze).
 Composição das Tintas
Pigmentos inorgânicos: geralmente incombustíveis e insensíveis ao calor
(dióxido de titânico e óxido de zinco).
Pigmentos orgânicos: possuem Atomos de C (carbono) e H (hidrogênio), sensíveis à temperatura e combustíveis (vermelho de totuídina e amarelo de benzidina).
 Composição das Tintas
Quanto ao processo de obtenção os pigmentos classificam-se em:
Pigmentos Naturais: obtidos a partir de produtos naturais por processos de moagem e peneiração (terras, metais, dióxido metálico);
Pigmentos sintéticos: preparação por reação química a partir de compostos orgânicos e inorgânicos (ftalocianina de cobre).
 Composição das Tintas
Os pigmentos mais comuns, oriundos dos diferentes produtores, distinguem-se quanto às cores por:
Pigmentos brancos (dióxido de titânico, litopone, branco de zinco, branco de antimónio, branco de chumbo e branco fixo);
Pigmentos amarelos (amarelos de crómio, amarelo de óxido de ferro, amarelos de zinco, amarelo de cádmio e pigmentos orgânicos);
Pigmentos azuis (azul da Prússia ou azul de Paris, azul de cobalto, azul de ultramira e azul de ftalocianina);
Pigmentos verdes (inorgânicos e orgânicos);
Pigmentos vermelhos (óxidos vermelhos de ferro, óxidos vermelhos de chumbo e vermelho de cádmio);
Pigmentos castanhos (terras coloridas);
Pigmentos pretos.
 Composição das Tintas
Solventes:
São usados para dissolver a resina, facilitar empastamento dos pigmentos, regular a viscosidade de modo a adequá-la à aplicação, interfere na secagem, resistência à abrasão, no nivelamento, espessura e aspecto estético da pintura. 
A correção por solventes geralmente se dá pelo uso de água, aguarrás, álcoois, xilol e outros. 
 Composição das Tintas
Aditivos:
São produtos químicos sofisticados adicionados em pequenas proporções nas tintas, com alto grau de eficiência, capazes de modificar significamente as propriedades da mesma. 
 Composição das Tintas
Os aditivos mais comuns encontrados são:
Espessantes e Modificadores de Reologia
Surfactantes
Biocidas
Antiespumante
Co-solventes e coalescentes
Além destes tipos de aditivos, existem no mercado também os anti-sedimentares, secantes, plastificantes, antioxidantes, dispersantes, anti-florantes, alastrantes e controladores de viscosidade. 
 Composição das Tintas
Armazenamento de aditivos e solventes
Fluxograma - Composição geral das tintas (fonte: Site ebah- 03/11/2014)
 Fabricação das Tintas
Pesagem
Mistura
Trituração
Diluição e secagem
Teste de cor e qualidade
Tintagem
Filtragem
Embalagem
 Fabricação das Tintas
Pesagem: esta primeira etapa é a pesagem dos materiais líquidos para a produção do veiculo da tinta. São transportados através de tubulações dos tanques de estocagem aos de pesagem.
 Fabricação das Tintas
Mistura: é colocada uma pequena quantidade do veiculo em um grande misturador mecânico, adicionando gradualmente o pigmento pulverizado. As pás do misturador giram lentamente, transformando os dois materiais em uma pasta composta pelo pigmento e pelo veiculo.
 Fabricação das Tintas
Trituração: Um operário deposita a pasta em um moinho ou triturador para dispersar as partículas de pigmento e distribuí-las uniformemente pelo veículo. Existem dois tipos de moinhos: de rolos e de bolas ou seixos. Moinhos de bola ou de seixo são grandes cilindros revestidos de aço que contêm bolas de seixo ou de aço. Quando os cilindros giram, as bolas se movimentam e se chocam umas contra as outras, triturando a tinta. Um moinho de rolos tem
cilindros de aço que rodam uns sobre os outros para triturar e misturar os pigmentos.
 
 Fabricação das Tintas
Diluição e secagem: Após a trituração, um operário derrama a pasta moída em um tanque, onde é misturada mecanicamente com mais veículo, solventes e secantes. Solventes como nafta ou água afinam a pasta. Sais de chumbo, cobalto e manganês levam a tinta a secar rapidamente. Nessa fase, a tinta é misturada até que esteja quase pronta para ser usada.
 Fabricação das Tintas
Teste de cor e qualidade: Em seguida, o tingidor envia uma amostra da nova tinta para o laboratório de controle de qualidade da fábrica, que irá testar a cor e qualidade. No Brasil, os padrões de cor e qualidade são estabelecidos pelas fábricas de tintas e pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas.
 Fabricação das Tintas
Tintagem: um operário, chamado de tingidor, adiciona uma pequena quantidade de pigmento à tinta para conferir-lhe a cor exata e o brilho desejado.
 Fabricação das Tintas
Filtragem: Depois de ter sido aprovada, a tinta é finalmente filtrada através de um saco de feltro, ou de outro tipo de filtro, para remover partículas sólidas de poeira ou sujeira.
 
 Fabricação das Tintas
Embalagem: Esta é a última etapa do processo. A tinta é despejada em um tanque (máquina de alimentação) que irá encher as latas com a quantidade exata. Esteiras rolantes transportam as latas, que serão embarcadas em caminhões e trens para o transporte final.
 Armazenamento e expedição
 Classificação das Tintas
 Quando se fala de solventes as tintas são classificadas em :
Base de água;
Base de Solvente – aromático ou alifático;
 Classificação das Tintas
Em relação à resina, tem-se as bases:
Básica (cal, cimentos);
Ácidos graxos (acetato de polivinila- PVA);
Acrilatos (acrílicos puros ou associados);
Ácidos (epoxideos, poliuretanos, alquideos).
 Classificação das Tintas
De acordo com a nomenclatura comercial, existem:
Látex (PVA, acrílicos puros ou associados)
Alquideos ( óleos ou esmaltes)
Vernizes (poliuretano, copal)
Epóxi ( tintas epóxi)
Especiais (borracha clorada ou lacas)
Fundos (antioxidantes, nivelantes, fixadores de absorção ou corretivos químicos e físicos)
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
Látex PVA (acetato de polivinila) – À base de água com pouca resistência ao sol, tinta de baixo custo e acabamento fosco. Uso em tetos e superfícies como reboco, massa corrida, gesso, madeiras, entre outras.
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
Tinta Acrílica – À base de água. Pode ser fosca( sem brilho), acetinado( pouco brilho) ou semibrilho( mais brilho). Aplicada em ambientes internos e externos e é de fácil aplicação e rápida secagem, ótima resistência e cobertura.
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
Tinta óleo – Composto de ligamento tipo oleoso que pode dar acabamento fosco ou brilhante.
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
Tinta esmalte – À base de solvente ou de água. Encontrado nos acabamentos fosco, brilhante ou acetinado. Custam a secar e tem cheiro forte. Resistente à chuva e sol. Indicados para superfície de madeira ou metal em áreas externas.
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
Tinta Epóxi – À base de solvente ou de água. Resistente à ação do tempo e de produtos químicos. Difícil aplicação, indicada para azulejos e pisos.
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
Verniz – À base de solvente ou de água, sendo eles incolores ou pigmentados. Utilizados principalmente para madeiras, blocos a vista e telhas. Protege a madeira da absorção de água através de sua película protetora.
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
 Thinner – Diluente composto por solventes aromáticos, acetatos, alcoóis e alifáticos. Utilizado na fabricação das tintas e esmalte, também utilizado em residências, madeiras e metais. 
Os principais tipos de tintas comercializadas no Brasil são:
 Fundo preparador – Funciona como base para receber a tinta dando maior durabilidade à pintura. Fácil aplicação em ambientes internos e externos.
 
 Tintas especiais ou diferenciadas
Tintas para superfície porosa:
pinturas impermeabilizantes,
tinta de silicone, 
pintura de piso, 
tinta acrílica lisa.
Processos de aplicação
 Cuidados importantes a serem observados:
Observar se a superfície esta limpa, firme, seca, curada;
Raspar ou escavar a superfície para eliminar as partes soltas ou mal aderidas.
Correção das fissuras e imperfeições com uso da massa acrílica.
Em caso de repintura, deve-se retirar o brilho com auxilio de uma lixa fina.
Processos de aplicação
Alvenaria( concreto, reboco e argamassa) – Aguardar pelo menos 30 dias para a cura total. Logo após preparar a superfície a ser pintada:
 Em ambientes internos deve-se usar massa corrida PVA e tinta de acabamento PVA. No caso de pulverulência usar fundo de preparador de parede. No caso de absorção excessiva usar selador PVA ou selador acrílico( nunca se deve aplicar massa corrida PVA em áreas externas ou com presença de água)
 Em ambientes externos usa-se massa Acrílica e tinta de acabamento PVA.
Processos de aplicação
Madeiras – Preparo da superfície.
 Em ambientes internos dá-se o acabamento com esmalte alquídico alto brilho, esmalte alquídico acetinado ou tinta óleo.
 Em ambientes externos utiliza-se esmalte alquídico alto brilho.
Processos de aplicação
Superfícies de ferro e aço – Preparo de superfície com antioxidante.
 Em ambientes internos aplica-se duas ou mais demãos de esmalte, óleo.
 Em ambientes externos duas ou mais demãos de esmalte alto brilho.
Processos de aplicação
Com alteração do seu aspecto natural: preparar a superfície, lixar, estucar com argamassa plástica, 1ª demão de verniz acrílico preparador de parede, quebrar o brilho lixando suavemente e 2ª demão de verniz preparador de parede.
Sem alteração no seu aspecto natural: preparo da superfície, lixamento, estucamento e 1 demão de hidrofugante( silicone líquido).
Processos de aplicação
Superfícies de gesso – utiliza-se fundo preparador de parede e dá-se o acabamento em acrílico, PVA ou esmalte.
Processos de aplicação
Superfícies de cimento amianto:
 Em ambientes internos e externos aplica-se fundo preparado de parede e 2 a 3 demãos de látex acrílico.
Processos de aplicação
Pisos - Só podem ser pintados os tipos porosos, pois pisos vitrificados e polidos (concreto liso, ladrilhos, etc.) não proporcionam boa aderência. O piso deverá estar limpo e seco, isento de impregnações (óleo, graxa, cera, etc.). 
Pisos de concreto liso (cimento queimado) devem ser submetidos a um tratamento prévio com solução de ácido muriático e água (1:1), que terá a finalidade de abrir porosidade na superfície. Após esse tratamento, o piso deve ser enxaguado, seco e então pintado. O tratamento com ácido muriático é ineficaz sobre pisos de ladrilhos vitrificados.
Processos de aplicação
 Patologias
A maioria dos defeitos em superfícies revestidas esta correlacionada pelo mal preparo da mesma ou por falta de mão de obra qualificada. No campo da construção civil as patologias mais encontradas são:
 
 Calcinação
 Causa: uso indevido do produto.
 Correção: selagem com produto adequado.
 
 
 Eflorescência
 Causa: rebocos mal curados, com elevada concentração de sais.
 Correção: esperar tempo de cura correto ( aprox 30 dias), ou aplicação do fundo preparador.
 
 
 Desagregamento
 Causa: mal
cura do reboco.
 Correção: selar a superfície com um fundo preparador.
 
 
 Saponificação
 Causa: reação entre a alcalinidade da superfície com a acidez da resina usada na fabricação.
 Correção: esperar tempo de cura correto ( aprox 30 dias) e aplicação do fundo preparador.
 
 
 Causa: pingos de chuva se chocam com a superfície revestida ainda molhada pelo produto.
 Correção: minimizado com a lavagem da superfície ligeiramente sem esfregar.
 
 
Manchas ocasionadas por pingos de 
chuva:
 Fissuras
 Causa: excesso de aglomerantes no reboco ou por insuficiente tempo de carbonatação da cal ou reboco muito grosso.
 Correção: utilizando massa acrílica.
 
 
 Descascamento
 Causa: pintura sobre superfícies caiadas sem a diluição correta do material ou por preparo incorreto da superfície.
 Correção: raspagem e escovagem das partes mal aderidas e aplicação do fundo preparador.
 
 
Bolhas
 Causa: aplicação de massa PVA em ambiente inadequado ou que haja infiltrações.
 Correção: Raspar o material fracamente aderido, eliminar infiltrações, selagem da superfície com fundo preparador ou utilização da massa acrílica em áreas externas.
 
 
 Bolhas na repintura
 Causa: dilatação provocada pelo amolecimento da tinta antiga pela tinta nova.
 Correção: O uso de tintas compatíveis com a aplicada.
 
 
 Manchas amareladas
 Causa: deposição de gordura, óleo ou alcatrão sobre a película de tinta.
 Correção: Lavar a superfície com uma solução composta por 10% de amoníaco diluído em agua ou detergente.
 
 
 Escorrimento
 Causa: mão de obra sem qualificação.
 Correção: mão de obra qualificada.
 
 
 Secagem deficiente
 Causa: motivada pelo preparo incorreto da superfície.
 Correção: boa limpeza previa da superfície e aplicação da pintura em ambientes com temperatura acima de 10° e umidade inferior a 85%.
 
 
 Enrrugamento
 Causa: quando aplicada uma camada muito grossa de tinta, secagem sob luz solar ou segunda demão sobre pintura ainda molhada.
 Correção: Consultar o fabricante da tinta pode evitar o problema.
 
 
Mofo
 Causa: ambientes extremamente úmidos ou quentes, com pouca ventilação e circulação de ar ou ambientes poucos iluminados.
 Correção: Lavar a superfície com água sanitária diluída em água potável.
 
 
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 14946:2003 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da dureza König
ABNT NBR 14945:2003 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do grau de craqueamento.
ABNT NBR 14944:2003 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industrial - Determinação da porosidade em película de tinta
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 14943:2003 - Método para avaliação de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder de cobertura de tinta úmida
ABNT NBR 15078:2004 Versão Corrigida:2006 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva
ABNT NBR 15077:2004 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da cor e da diferença de cor por medida instrumental
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15315:2005 - Tintas para construção civil - Método de ensaio de tintas para edificações não industriais - Determinação do teor de sólidos
ABNT NBR 15314:2005 - Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder de cobertura em película de tinta seca obtida por extensão
ABNT NBR 15312:2005 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora.
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15304:2005 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Avaliação de manchamento por água
ABNT NBR 15303:2005 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da absorção de água de massa niveladora
ABNT NBR 15302:2005 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do grau de calcinação
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15301:2005 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência de tintas e complementos ao crescimento de fungos em câmera tropical
ABNT NBR 15078:2004 Errata 1:2005 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva
ABNT NBR 15348:2006 - Massa niveladora monocomponentes à base de dispersão aquosa para alvenaria- Requisitos
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15382:2006 - Método de ensaio de tintas para edificações não industriais - Determinação da massa específica
ABNT NBR 15381:2006 - Edificações não industriais - Determinação do grau de empolamento.
ABNT NBR 15380:2006 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Resistência à radiação UV/condensação de água por ensaio acelerado.
ABNT NBR 15458:2007 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Avaliação microbiológica de tintas, vernizes, complementos, matérias-primas e instalações.
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15821:2010 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do grau de resistência de tintas, vernizes e complementos, em emulsão na embalagem ao ataque de microrganismos.
ABNT NBR 15494:2010 - Tinta brilhante à base de solvente com secagem oxidativa - Requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais.
ABNT NBR 14940:2010 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida
ABNT NBR 15311:2010 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15079:2011 - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras.
ABNT NBR 13245:2011 - Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície.
ABNT NBR 11702:2010 Errata 1:2011 - Tintas para edificações não industriais – Classificação.
ABNT NBR 14941:2011 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais – Determinação da resistência de tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de Petri sem lixiviação.
ABNT NBR 15987:2011 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de Petri com lixiviação.
Normatização segundo ABNT:
ABNT NBR 15299:2012 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação de brilho
ABNT NBR 15313:2013 - Procedimento básico para lavagem, preparo e esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas
ABNT NBR 14942:2012 Errata 1:2013 - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de cobertura de tinta seca
ABNT NBR 16211:2013 Errata 1:2013 - Verniz brilhante à base de solvente para uso interior — Requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais
 Gestão de qualidade
Na construção civil, a qualidade do produto utilizado é fator
principal no resultado final. 
No caso especifico das tintas o setor que cuida da gestão de qualidade é a ABRAFATI ( Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) que vem desenvolvendo o Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias.
TESIS ( Tecnologia de Sistemas em Engenharia), responsável pela gestão técnica. 
PSQ segue o regimento do SiMac ( Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Produtivos) elaborado pelo PBQP-H ( Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat).
 
 Gestão de qualidade
Desempenho Satisfatório
Atender necessidades
Qualidade de acordo com as normas
Segurança de qualidade ao PSQ e aos compradores
Informações necessárias ao combate da não conformidade 
 
 Ensaios
Ensaios realizados em tintas látex Econômica, Standard e Premium:
Determinação do poder de cobertura de tinta seca: NBR 14942:2003.
Determinação do poder de cobertura de tinta úmida: NBR 14923:2003.
Resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva: NBR 15078: 2004.
Resistencia à abrasão úmida ( somente Standard e Premium)
NBR14940:2010.
 
 Ensaios
Ensaios realizados em tintas esmalte sintético Standard e Tintas a Óleo:
Determinação de brilho: NBR 15299:2005
Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental: NBR 15311:2010.
Determinação do poder de cobertura em película de tinta seca obtida por extensão: NBR 15314:2005.
Determinação do teor de sólidos: NBR 15315:2005.
 
 Sensações que as cores podem causar ao ser humano: 
Motivação;
Energia;
Calma;
Depressão.
Ilusão física;
 Efeito psicológico; 
Reações mentais.
As principais cores utilizadas na construção civil:
Vermelho;
Azul;
Amarelo; 
Laranja;
Verde; 
Violeta;
Preto;
Branco;
Cinza. 
Vermelho
Fornece energia e vitalidade, estimula o apetite, a paixão, a irritação, a ira, eleva a pressão arterial e extremamente relacionada à vida por ser a cor do sangue. 
O seu uso é indicado quando há o desejo de um ambiente mais convidativo e quente, sendo muito utilizado cores verdes e brancas como contraste. 
Onde usar: Sala de estar, cozinha, sala de jantar.
Contraste: Verde e Branco
Azul
Considerado uma cor magica, revitalizante, calma, inspiradora, fresca, fria que acalma e relaxa. 
O azul mais claro, semelhante a coloração do céu, evoca sensação de paz e imensidão. 
O azul água, mais vivo, provoca vitalidade, energia, estimulo e sensação refrescante.
Azuis mais escuros como o marinho e o jeans são mais clássicos e atemporais. 
Locais mais usados: Hospitais, salas de espera e cozinha e dormitórios.
Contraste: Laranja
Cor animadora, descomprometida, alegre, eleva o espirito e traz sensações de alegria.
Quanto mais puro e intenso, mais luminoso e vibrante deixará o ambiente, simboliza luz espiritual. É uma cor quente e expansiva. 
Auxilia o aprendizado, fato que faz com que seja altamente indicada em ambientes estudantis e profissionais. Porem é necessário certo cuidado com o seu uso, pois se muito utilizada pode causar cansaço visual e aspecto chocante. 
A sua mistura com o branco e preto gera cores muito utilizadas na construção civil.
Onde usar: Sala de estar, banheiro
Contraste: Azul.
Amarelo
Laranja
Estimula a doação, cor muito harmoniosa e agradável, criando um clima de descontração e alegria.
Em tons mais pálidos, é relaxante e provoca no ser humano uma entrega a sua real personalidade.
Indicada para: Lanchonetes e espaços infantis.
Onde usar: Sala de estar, dormitórios e banheiros.
Contraste: Azul.
Verde
Por ser a imagem da natureza, simboliza a vida, a frescura e energia, sendo essencial na vida do ser humano.
Propicia aos ambientes sensações revigorantes e traz mais sensibilidade.
É uma cor que se adapta mais aos locais, se tornando mais fácil de resultar em combinações harmoniosas. 
O verde mais puro proporciona calma e relaxamento, aliviando o stress e acalmando o emocional. 
Onde usar: Cozinha
Indicados para: Vermelho
Violeta
Possibilita a decoração e estilização. 
Sua luz é a mais purificante e calma, porque possui a mais rápida vibração do espectro e menor comprimento de ondas. 
Interiores revestidos de lilás transmite grande efeito em nossas emoções, mas em demasia pode causar depressão, que poderá causar um efeito desestimulante nas pessoas. 
Contraste: Amarelo, vermelho, verde, laranja, pêssego, etc.
Preto
Utiliza a pigmentação preta para escurecer.
O preto combinado com cores beges e douradas torna-se sofisticado.
Com o vermelho relembra a cultura chinesa.
Usado com o amarelo se torna muito chamativo, sendo muito encontrado em placas de alerta.
Combinado com azuis ou purpura, se tem um resultado mais sombrio e entediante.
Branco
Utiliza a pigmentação branca para clarear.
É a cor mais neutra, combinando facilmente com todas as outras. 
Tem a propriedade de acalmar as cores mais fortes como o vermelho, laranja e amarelo.
Aumenta a intensidade dos azuis, refresca os verdes, ilumina os purpuras e purifica as cores neutras. 
Aconselhado em ambientes com pouca luz natural, por possuir característica luminosa.
Cinza
	Sendo uma cor intermediária entre branco e preto, simboliza o medo. Por isso é indicado o uso dela com cores mais coloridas e claras.
Vernizes
Os vernizes são produtos majoritariamente à base de solventes orgânicos e caracterizam-se por permitirem um revestimento transparente, com diferentes brilhos e de grande dureza.
É usado como revestimento protetor e/ou para fins decorativos de diversas superfícies formando uma película transparente, que acentua a textura da superfície revestida. Sua secagem é por evaporação, oxidação e polimerização de partes de seus constituintes.
 Tipos de vernizes
Verniz poliuretânico 
Verniz acrílico 
Verniz para efeito de craquelê 
Verniz em spray 
Verniz à óleo 
Verniz à álcool 
Verniz alquídico 
Laca ou verniz de celulose
 Tipos de vernizes
Vernizes
 Vernizes
As propriedades de um verniz dependem da resina e do óleo na qual ela se dissolve, e das proporções do óleo em relação à resina.
Ex1: resina dura + óleo de soja (fluido) é similar a resina mole + óleo de tungue (consistente).
Ex2: verniz com alta proporção de óleo em relação à resina apresenta maior flexibilidade.
Ex3: verniz com resistência à água fica quebradiço para assoalhos, verniz para interiores não se usa em exteriores.
 Ensaios vernizes
NBR 15299: 2005 Determinação de brilho.
NBR 15311:2012 Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental.
NBR 15315:2005 Determinação do teor de sólidos.
Lacas
Tinta laca é a tinta que os pintores usam para dar acabamento na madeira interna de casas e apartamento.
Tipos de superfícies para aplicação: Portas e rodapés de madeira, armários, mesas, cadeiras e bandejas de madeira mdf ou artesanatos.
Lacas
Por serem apigmentados, os vernizes são menos resistentes à luz que as tintas, os esmaltes e as lacas pigmentadas.
Ensaios lacas
NBR 11024 - Insumos - Lacas e ligantes - Determinação de termoplasticidade a 90°C
NBR 11062 - Insumos - Lacas e ligantes - Determinação do teor de sólidos totais a (102 ± 2)°C
NBR 14192 - Insumos — Pasta, laca e ligante — Determinação do tempo de escoamento pelo copo Ford
NBR 8911 - Solventes - Determinação de material não volátil
 Estão incluídas nesta classe as tintas: 
Laca nitrocelulose: fabricada com a resina nitrocelulose, é solúvel em uma mistura especial de solventes denominada de thinner.
Borracha Clorada (BCL): é a partir desta resina, obtida da cloração da borracha, que são fabricados primers e tintas de acabamento.Utilizado na pintura de piscinas e cascos de navios.
 Estão incluídas nesta classe as tintas: 
Laca vinílica: Tinta de secagem muito rápida e baixo brilho. Dentre todas as lacas, é a que apresenta maior resistência química a ácidos,
alçais e meios salinos.
Laca acrílica: muito usada em acabamentos industriais e de manutenção, possui boa retenção de cor e brilho.
 Tipos de Lacas 
Tintas e os impactos no meio ambiente e saúde
COV – Compostos Orgânicos Voláteis - fonte de poluição atmosférica. São considerados contaminantes potenciais importantes na qualidade do ar interno principalmente em ambientes com ar condicionado;
Pigmentos potencialmente tóxicos;
Características como inflamabilidade, toxicidade, patogenicidade são encontradas em óleo, resinas e vernizes.
Tintas e os impactos no meio ambiente e saúde
Toda água de limpeza é conduzida aos reservatórios para devido tratamento.
No reservatório é adicionado um aditivo para separar as impurezas da água.
A remoção das impurezas é feito por uma empresa terceirizada.
Tintas e os impactos no meio ambiente e saúde
Tintas e os impactos no meio ambiente e saúde
Tintas Ecológicas
Quando for construir ou reforma uma casa, dê preferência às tintas ecológicas. 
Elas são formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo.
A pintura a cal ou com tintas feitas a base de água, livre de compostos orgânicos voláteis (COVs) são as mais utilizadas.
Tintas Ecológicas
Quando for construir ou reforma uma casa, dê preferência às tintas ecológicas. 
Elas são formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo.
A pintura a cal ou com tintas feitas a base de água, livre de compostos orgânicos voláteis (COVs) são as mais utilizadas.
Com excelente custo-benefício e ótimas características técnicas, como alta resistência a intempéries, excelente poder de cobertura e tingimento e resistência química.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais