Buscar

Resumo NP2 Psicometria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

RESUMO NP2 – PSICOMETRIA
LIVRO – Síntese das respostas das questões dos capítulos
Capítulo 6
Fidedignidade, ou precisão/confiabilidade/consistência interna/estabilidade, de um teste refere-se à estabilidade com que os escores dos testando conservam-se em aplicações alternativas de um mesmo teste ou em formas equivalentes de testes distintos. Ex: Quanto mais similares forem os escores dos testandos em aplicações distintas, maior será a fidedignidade de um teste.
A fidedignidade é uma propriedade psicométrica fundamental para a validade de um teste, de modo que um teste com baixa fidedignidade não será valido, pois não mede apropriadamente o construto de interesse. Ela não é uma condição suficiente para o uso do teste, pois ele deve apresentar evidencias de validade conjuntamente.
A importância da fidedignidade para a psicometria é a replicação de estudos, logo, o instrumento de medida usado em pesquisas deve ser o mais preciso possível, para garantir condições necessárias para a adequada replicação de resultados.
O erro de medida é o escore observado menos o escore verdadeiro, sendo o primeiro o obtido pelo participante durante a testagem e o segundo aquele que o participante deveria receber, mas é desconhecido. O erro refere-se aos fatores específicos que podem fazer o testando apresentar o desempenho superior ou inferior ao seu nível de habilidade, por exemplo, em um teste de QI. Há dois tipos de erros que podem influenciar os escores de um teste: erros aleatórios e sistemáticos. Todo cuidado é necessário antes, durante e depois da testagem para evitar esses erros.
Formas de avaliar a fidedignidade de um teste:
Teste-Reteste: Avaliação da consistência dos escores ao longo do tempo. O calculo da correlação entre as aplicações produz um coeficiente que permite avaliar o nível de flutuação e estabilidade dos escores.
Formas alternadas/paralelas: Tem por objetivo avaliar a relação entre os escores dos testandos entre um período de tempo. O procedimento de formas alternadas difere-se do teste-reteste, pois as aplicações ocorrem com conjuntos de itens distintos. Para isso, e necessária existência de duas formas equivalentes do mesmo teste (equivalentes: mesmo numero de itens, mesmo formato, mesma dificuldade ou atratividade, mesmas instruções e cobrir os mesmos domínios). 
Duas metades: procedimento consiste em separar o teste em duas partes e calcular a correlação entre elas. 
Coeficiente Alfa: é a medida de todos os coeficientes possíveis de duas metades de um teste. Se dividíssemos um teste usando toda as possibilidades, obteríamos um coeficiente de correlação referente a cada divisão. Se, então, calcularmos a média de todos esses coeficientes, obteremos o coeficiente alfa.
α	 > 	0,90	 = 	excelente
0,89	>	α	>	0,80	=	bom
0,79	>	α	>	0,70	=	aceitável
0,69	>	α	>	0,60	=	questionável
0,59	>	α	>	0,50	=	ruim
α	<	0,50	=	inaceitável
Fidedignidade do avaliador/interjuízes: Determinados tipos de teste podem estar mais sujeitos à avaliação subjetiva do avaliador e podem necessitar de evidências adicionais de fidedignidade para seus escores. Nesse caso, podem-se correlacionar os resultados dos protocolos de respostas dados a avaliadores diferentes e verificar o grau de similaridade entre eles.
A aplicação da Teoria de resposta ao item na avaliação da Fidedignidade permite avaliar especificamente em que parte do traço latente o teste está mensurando mais adequadamente os participantes e onde há mais erros de medida. A TRI constitui um poderoso recurso para avaliação de fidedignidade e contribui para o aprimoramento e o desenvolvimento de testes.
Capítulo 5
A utilização do conceito de validade acompanha a história do desenvolvimento dos testes. Este conceito foi utilizado com diferentes significados e houve algumas tentativas de uniformizar e formalizar este conceito de validade, porém, algumas não tiveram sucesso. Apenas em 1921 foi possível concluir essa tarefa e a definição clássica de validade foi apresentada no relatório resultante como “validade se refere ao grau em que um teste mede aquilo que se propõe a medir”. Isso significa que um teste é válido quando os itens medem os comportamentos que são a expressão do traço latente que se deseja mensurar.
Segundos as normas desenvolvidas, após muitas sugestões de inúmeros autores, a validade pode ser entendida como o grau em que as evidencias e a teoria corroboram a interpretação dos escores de um teste obtido pelo seu uso proposto. Ou seja, a validade é dada pelo grau em que todas as evidencias de validade obtidas corroboram para interpretação dos escores de um teste.
Validade: refere-se a qualidade das inferências, conclusões e decisões tomadas com base nos escores obtidos pelo uso de um instrumento.
Validaçao é o processo em que se busca dar evidencias de validade que apoiem a adequadação, o significado e a utilidade das decisões tomadas com base nas inferências feiras a partir dos escores obtidos do teste.
Três teorias clássicas de validade (colocada no caderno como evidências de validade)
Validade de Conteúdo: se refere ao quanto o teste pode ser uma amostra representativa dos comportamentos que são a expressão do traço latente em questão, ou seja, se os itens do teste se constituem em uma amostra representativa do universo de itens do construto. Difere-se da validade de face/aparente, que é o julgamento subjetivo que as pessoas fazem sobre o teste, sendo quando um teste é aplicado, o respondente forma uma opinião sobre ele e pode achar, com base em sua percepção sobre os itens ou sobre as tarefas, que se trata de um teste interessante, que mede algo importante, ou que não mede nada relevante, logo, essa percepção pode afetar as respostas que o respondente dará ao completar os itens, sua motivação para responder ao instrumento e pode prejudicar seu desempenho.
Validade de critério: está relacionada ao quanto o teste pode predizer o desempenho do sujeito em tarefas especificadas. O desempenho nessa tarefa especificada torna-se o critério por meio do qual a validade do teste será avaliada. O critério deve ser relevante, válido e não contaminado. Pode ser classificada como preditiva ou concorrente, sendo a validade preditiva quando os escores do teste são obtidos em um momento e as medidas de critério em um momento futuro (necessita da validade incremental que é grau em que o preditor adicional pode explicar algo sobre o critério que outros preditores não explicam), e a validade concorrente quando as duas medidas (o teste e o critério) são obtidas quase simultaneamente (uma logo após a outra). 
Validade de construto: É a extensão em que se pode dizer que ele mede um construto teórico ou um traço, como personalidade, ansiedade, auto eficácia, etc. Verifica se as hipóteses formuladas a respeito do construto são verdadeiras ou não. Existem várias técnicas de validação, porem, duas são frequentemente relatadas em artigos científicos: analise fatorial e analise da consistência interna. A análise fatorial (pode ser exploratória ou confirmatória) permite identificar fatores ou variáveis especificas, reduzindo os dados provenientes de um conjunto de escores a um numero menor de fatores, empregando as inter-relações entre os itens para atingir esse objetivo. Outros procedimentos também contribuem para a obtenção da validade de construto como: validade convergente, discriminante e a relação dos escores com instrumentos semelhantes.
O pesquisador deve preocupar-se em coletar evidencias de validade de diferentes fontes, sejam elas de conteúdo, sejam elas de critério, convergente ou divergente, todas em busca de validar o construto.
Capítulo 3
É por meio das normas que é possível atribuir significado aos escores obtidos pelo sujeito. Para que o profissional possa classificar os escores, ele precisa de um referencial, que é fornecido pelas normas.
O grupo cujo o desempenho é utilizado como referencial é chamado de amostra normativa. Pode-se dizer que a amostra normativa é representativa da população.As normas fornecem um padrão de comparação para a interpretação dos escores individuais, utilizando como base os escores de uma amostra representativa da população (amostra normativa). As normas para interpretação são produzidas não apenas com a amostra representativa da população com escores típicos (amostra normativa), mas também com o nível de desenvolvimento humano. 
Normas intragrupos: são aquelas que utilizam a distribuição normativa como referencia. É muito importante que a amostra normativa seja representativa da população para a qual o teste foi construído. O tamanho da amostra deve ser suficiente para garantir a estabilidade do desempenho dos participantes e varia de acordo com o teste e com as características da amostra-alvo.
Os escores individuais e da amostra normativa em geral serão referenciados em termos de escore percentílico ou escore padrão (T ou Z).O escore percentílico indica a posição que o desempenho no teste coloca o sujeito quando comparado ao desempenho da amostra normativa com desempenho menor ou igual ao dele. O problema em expressar as normas utilizando pontos percentílicos é que, quando colocamos os escores brutos obre uma distribuição normal, eles não apresentam distancia uniforme e tendem a agrupar-se em torno de um valor central.
Outra forma de expressar normas é com a utilização dos escores padrão, que são uma maneira de expressar o sentido do escore do sujeito em relação aos escores da amostra normativa, mas evitando o problema da desigualdade das unidades do escore percentílico. 
Normas de desenvolvimento: O desenvolvimento humano progressivo ao longo da vida e a consequente maturação psíquica, motora e de outros sistemas é o que fundamenta as normas de desenvolvimento.
Normas de idade: As normas por idade mental analisam o desempenho médio de sujeitos das variadas idades e, se o sujeito respondia corretamente todas as questões que se esperava que pessoas de sua idade respondessem corretamente, seria possível dizer que ele teria a idade mental de X anos.
Normas de série escolar: A semelhança entre os currículos escolares e a progressão continua por meio deles fornece a base para a normatização dos escores.
Normas de estágio de desenvolvimento: podem utilizar como referencia o estagio de desenvolvimento psicomotor em que a criança ou adolescente se encontra. Piaget e sua equipe sugeriram fases para o desenvolvimento cognitivo e alguns testes foram construídos com a utilização dessas fases do desenvolvimento cognitivo como critério para a interpretação dos resultados.
CADERNO
Fidedignidade: refere-se à estabilidade dos escores dos testes. É sinônimo de confiabilidade ou precisão.
Escore Z: Quando uma medida se afasta da media em termos de desvio padrão.
A fidedignidade pode ser obtida a partir das análises:
Teste-reteste
Formas paralelas
Fidedignidade interjuízes
Consistência interna: Itens que compõem o teste que medem o mesmo construto.
Alpha de Cronbach: Consistência interna (0-1). É a análise das respostas das respostas de um teste calculado a partir da variância dos itens.
α	 > 	0,90	 = 	excelente
0,89	>	α	>	0,80	=	bom
0,79	>	α	>	0,70	=	aceitável
0,69	>	α	>	0,60	=	questionável
0,59	>	α	>	0,50	=	ruim
α	<	0,50	=	inaceitável
Correlação de Pearson –R: Pode ser positiva/correlacionada (Ex: quanto mais agressivo, mais inteligente), negativa/inversa (Ex: quando mais agressivo, menos inteligente) ou ausência de correlação (há absoluta independência das respostas. Sem correlação).
A fidedignidade poderá ser influenciada por erros, há 2 tipos de Erros: Aleatórios e sistemáticos (diferenças individuais porque ele afeta todos os participantes igualmente)
Validade: se estabelece por um lado, ela adequadação do conteúdo semântico dos itens ao construto teórico que o teste que medir. O grau no qual as interpretações obtidas dos dados, empíricos do teste encontram sustentação em base cientifica solida. 
Tipos de validade
Validade convergente: correlação do seu escore com o escore de outros instrumentos de medida do mesmo construto.
Validade discriminante: A característica que um instrumento tem de correlacionar-se fracamente com as variáveis (correlação não significativas entre os construtos)
Validade preditiva: consiste no teste empírico de quanto à medida de um teste prediz o desempenho concreto do sujeito nas situações adaptativas pertinentes.
Validade concorrente: correlação entre a variável dependente e a variável independente. 
	Evidências de validade
	Respondente a pergunta
	Validade de Critério
	Os itens do teste conseguem fazer uma previsão de uma variável externa ao teste no futuro ou no presente?
	Validade de Construto
	Quantos os itens do teste realmente medem uma determinada característica?
	Vaidade de Critério
	Os itens do teste representam adequadamente a característica que se quer avaliar?
Variável dependente: Não mudam. Exemplo: resultados da amostra da demência. | atividade sexual
Variável independente: Podem Altera. Exemplo: Amostra – grupo de idosos: institucionalizados/3ª idade | estado civil (solteiro, casado, viúvo...)
QUESTÕES PARA REVISÃO
1-) A construção de um instrumento de qualidade requer etapas bem definidas e procedimentos rigorosos. De acordo com Pasquali (1999), existem alguns passos necessários, que incluem tarefas e métodos específicos, os quais devem ser realizados em uma sequencia temporal determinada. Descreva:
a-) Quais são os procedimentos teóricos?
Os procedimentos teóricos incluem a escolha do sistema a ser estudada, a definição de suas propriedades (atributos), a concepção da dimensionalidade desses atributos, a definição constitutiva e operacional dos mesmos, a construção de itens e a validação de conteúdo.
b-) Quais são os procedimentos empíricos ou experimentais?
Definição de amostras e de instruções do teste, a administração do instrumento piloto e a coleta válida para proceder à verificação de suas qualidades psicométricas.
c-) Quais são os procedimentos e analíticos ou estatísticos?
Construção de um instrumento, abrangendo análises estatísticas a serem efetuadas para validação, precisão e normatização do teste. Nessa etapa, de acordo com Pasquali (2003), são realizadas as análises da validade de construto e de critério do instrumento.
2-) Qual a definição de Fidedignidade?
Fidedignidade, ou precisão/confiabilidade/consistência interna/estabilidade, de um teste refere-se à estabilidade com que os escores dos testando conservam-se em aplicações alternativas de um mesmo teste ou em formas equivalentes de testes distintos. Ex: Quanto mais similares forem os escores dos testandos em aplicações distintas, maior será a fidedignidade de um teste.
3-) Qual a importância do escores Z na Fidedignidade?
O escore z é quanto uma medida se afasta da média em termos de desvio padrão.
4-) O que significa a sigla: TCT em Fidedignidade? 
Teoria Clássica dos Testes. A fidedignidade na TCT indica a porcentagem que representa o escore verdadeiro sobre o escore total.
5-) O que é TEV – Teoria do Escore Verdadeiro?
É uma equação que verifica se a variância dos escores observados são atribuíveis a variância verdadeira. 
6-) Descreva Teste-reteste do instrumento
Procedimento realizado a fim de avaliar a sua estabilidade temporal;
 7-) defina Formas paralelas
Em que são aplicadas duas formas de um mesmo teste com o objetivo de analisar a equivalência das mesmas;
8-) O que é Consistência interna?
Que pode ser analisada por meio da correlação simples, do alfa (α) de Cronbach ou do método das duas metades, em que um teste é dividido em duas partes equivalentes, sendo calculada a correlação entre os escores obtidos nas duas metades.
9-) Qual a importância do alfa (α) de Cronbach ou do método das duas metades?
Calcular a correlação entre os escores obtidos nas duas metades do teste que fora dividido em partes equivalentes.
10-) Descreva como e quando ocorre a Fidedignidade : Fidedignidade interjuízes?
Tambémconhecida como concordância entre juízes, é o grau em que dois ou mais observadores independentes concordam sobre a avaliação de itens de um teste. Quanto maior a concordância, geralmente aferida por um escore kappa, maior a fidedignidade de um instrumento. A análise da fidedignidade interjuízes aplica-se com mais frequência a testes abertos em que as respostas dos sujeitos não são naturalmente classificadas como certas ou erradas. Mesmo assim, tem relevância em testes de desempenho, quando as respostas dos sujeitos precisam ser categorizadas para atribuição de escores. A análise de consistência interna avalia o quanto os itens que compõem o teste medem o mesmo construto. A medida de consistência interna tradicional é um coeficiente chamado alpha de Cronbach. Simplificadamente, esse teste calcula, para cada um dos itens, o quanto cada um dos itens correlaciona-se com o conjunto de todos os outros itens do instrumento. O coeficiente final reflete a consistência interna do teste, ou seja, a consistência dos itens entre si.
11-) O que é Coeficiente De Correlação De Pearson – R?
Quando tomamos as variáveis duas a duas podemos verificar o que sucede a uma variável, x, quando outra variável, y, varia.
12-) Descreva a correlação positiva.
Quando a variável x toma valores maiores (menores) a variável y também toma valores maiores (menores);
13-) Descreva a correlação negativa.
Quando a variável x toma valores maiores (menores) a variável y toma valores menores(maiores);
14-) Descreva a ausência de correlação.
A variável x toma valores maiores (menores) independentemente dos que a variável y apresenta.
15-) O que é correlação linear? Demonstre graficamente.
16-) A história do parâmetro da Validade divide-se em três períodos, descreva-os.
A utilização do conceito de validade acompanha a história do desenvolvimento dos testes. Este conceito foi utilizado com diferentes significados e houve algumas tentativas de uniformizar e formalizar este conceito de validade, porém, algumas não tiveram sucesso. Apenas em 1921 foi possível concluir essa tarefa e a definição clássica de validade foi apresentada no relatório resultante como “validade se refere ao grau em que um teste mede aquilo que se propõe a medir”. Isso significa que um teste é válido quando os itens medem os comportamentos que são a expressão do traço latente que se deseja mensurar.
Segundos as normas desenvolvidas, após muitas sugestões de inúmeros autores, a validade pode ser entendida como o grau em que as evidencias e a teoria corroboram a interpretação dos escores de um teste obtido pelo seu uso proposto. Ou seja, a validade é dada pelo grau em que todas as evidencias de validade obtidas corroboram para interpretação dos escores de um teste.
17-) Defina o conceito de Validade.
Validade se refere ao grau em que um teste mede aquilo que se propõe a medir
18-) O que é construto?
É um traço latente, uma característica que não pode ser avaliada apenas através da observação. Ex: cor do cabelo não é um construto. Otimismo é um construto. 
19-) Defina validade convergente.
Trata-se de testar a hipótese de que o instrumento criado realmente mede o que se destina a medir através da correlação do seu escore com o escore de outro instrumento de medida do mesmo constructo, ou de variáveis diretamente relacionadas a ele.
20-) O que é validade discriminante.
A característica que um instrumento tem de correlacionar-se fracamente com variáveis que, segundo a teoria, não deveriam de fato correlacionar-se com ele.
21-) Descreva validade preditiva.
Consiste no teste empírico do quanto à medida de um teste prediz o desempenho concreto do sujeito nas situações adaptativas pertinentes.
22-) Delineie validade concorrente.
Relaciona-se com a validade preditiva, porém sua lógica é obtida post-hoc (depois), ou seja, a capacidade que era prevista para o futuro na validade preditiva, já é um fato estabelecido na validade concorrente. A validade concorrente será a correlação a (variável dependente) e da (variável independente, embora mensurada posteriormente à dependente).
23-) O que é validade de critério? E qual pergunta responde?
Verifica a eficácia do teste em predizer o desempenho de um grupo específico de indivíduos, devendo ser selecionados grupos-critério referente aos construtos avaliados pelo instrumento. Os critérios são avaliados por outro tipo de técnica e se referem a aspectos externos ao que o instrumento mede, por exemplo, desempenho acadêmico, profissional ou em um treinamento especializado, diagnóstico psiquiátrico, avaliações de professores, orientadores ou colegas e outros testes disponíveis. Os procedimentos para avaliar a validade de critério são as análises concorrente e preditiva. Responde a pergunta: Os itens do teste conseguem fazer uma previsão de uma variável externa ao teste no futuro ou no presente?
24-) O que é validade de construto? E qual pergunta responde?
A validade de construto se obtém pela Análise fatorial: consiste na análise da dimensionalidade do instrumento, que tem a finalidade de verificar o número de traços latentes (definidos teoricamente) que o teste avalia. Nesse sentido, um instrumento tem validade de construto quando há demonstração empírica da hipótese teórica que o fundamenta. Responde a pergunta: Quanto os itens do teste realmente medem uma determinada característica?
25-) O que é validade de conteúdo? E qual pergunta responde?
É demonstrada quando se mostra até que ponto o conteúdo de um teste; expõe as situações de classe ou os assuntos cujo respeito serão extraídas as conclusões. Responde a pergunta: Os itens do teste representam adequadamente a característica que se quer avaliar?
26-) Qual o conceito de normatização e padronização de testes?
A normatização de um teste “diz respeito a padrões de como se deve interpretar um escore que o sujeito recebeu num teste (tabelas, percentis escores z, etc.)”
A padronização refere-se à uniformidade na aplicação dos testes (material, ambiente, aplicador, instruções de aplicação e correção).
27-) O que você entende dessa afirmação: De acordo com Anastasi e Urbina (2000) afirmam que as normas dos testes psicológicos não são absolutas, universais ou permanentes.
Elas representam apenas o desempenho no teste das pessoas que constituem a amostra de padronização. De acordo com as autoras, ao escolher esta amostra, normalmente tenta-se obter um perfil representativo da população para a qual o teste foi planejado. Figueiredo e Pinheiros (1998) também enfatizam a importância de se padronizar o teste para o grupo específico no qual será utilizado, pois sabe-se que há várias diferenças na cultura, no tecido social, na linguagem, entre outras.
Diante disso, percebe-se a necessidade de que instrumentos produzidos em países diferentes sofram estudos de normatização para cada lugar onde serão importados.
28-) Existem preocupações a serem tomadas na aplicação dos testes: padronização das condições de administração dos testes psicológicos, responda:
a-) O material de testagem: A qualidade e a pertinência do teste são duas condições que devem ser avaliadas, descreva quais.
Qualidade do teste: O teste tem de ser válido e preciso. Caso o uso de testes seja feito sem cumprimento destes parâmetros, corre-se o risco de processos jurídicos e condenação ética, tornando-os inúteis. 
Pertinência do teste: Além de válido e preciso, o teste tem de ser relevante ao problema apresentado pelo sujeito. O aplicador deve conhecer a utilidade de um dado teste, se este será para uma avaliação de personalidade, cognitiva, para área organizacional, clínica, etc., e, assim, escolher aquele que melhor se aplica à necessidade do sujeito.
b-) Quais são as etapas de aplicação de testes psicológicos?
Preparação do ambiente para a aplicação.
Preparação prévia do material a ser utilizado.
Deveres do psicólogo de observação, concentração, seguir rigorosamente orientações e responsabilidade de qualidade de aplicação.
É necessário o uso de critériose tabelas apropriados e adequados para cada teste, de acordo com o que está previsto no manual.
Análise quantitativa e qualitativa, integrando os dados levantados com as observações feitas.
Interpretação dinâmica, levando em conta as normas das tabelas atualizadas e a finalidade da avaliação.
c-) O ambiente de testagem: Com relação ao ambiente de aplicação dos testes psicológicos devem ser atendidas, a saber: o ambiente físico, as condições psicológicas, o momento (tempo de aplicação) e o estabelecimento de rapport, descreva detalhadamente quais os cuidados que o psicólogo deverá ter.
Ambiente físico: Deve proporcionar ao candidato a sensação de estar em suas melhores condições para responder ao teste (aplicações individuais e coletivas); para tanto se deve diminuir ou, se possível, eliminar a presença de distratores ambientais, pois o ambiente não pode tornar-se um fator desfavorável, desmotivador, ressalta-se a utilização de uma sala adequada com móveis adequados e confortáveis, iluminação apropriada, ventilação, higiene, ausência de barulho. 
Condições psicológicas: Devem atender as condições do sujeito e do profissional que aplica o teste. Verificar se o sujeito apresenta condições normais de saúde física e psicológica; é preciso certificar-se se o sujeito compreendeu a tarefa a realizar; nunca modificar as instruções contidas nos manuais; deve reduzir o nível de ansiedade com um bom rapport. 
O momento: Quando a bateria de testes for muito extensa, melhor dividi-la em mais de uma sessão, com o objetivo de evitar a fadiga, aborrecimento e outros dissabores que impedem um uso adequado dos testes.
d-) Descreva as condições de aplicação, como por exemplo: Atentar para as condições desfavoráveis que podem causar efeitos no desempenho deles. Estudos apontam que testes são afetados pelos procedimentos utilizados durante a administração dos instrumentos, devem ser controlados, descreva-os.
Treinamento: Indispensável para os psicólogos treinamentos, no sentido de afiançar condições adequadas e comparáveis em todas as aplicações. 
Tempo: Necessário para o examinando responder e o examinador fazer as observações necessárias para emitir seus julgamentos. 
Dificuldades: Atentar para o nível de dificuldade das palavras e a maneira de apresentar as instruções. 
Fatores distratores: Atentar para tudo que possa interferir na aplicação do teste, há muitas variáveis a considerar numa avaliação, até mesmo sua motivação e estado físico.
 e-) Referente ao aplicador: Considera-se que o psicólogo é um ser humano como todos os outros, com seus problemas inclusive, mas também é um técnico ou perito que deve ter desenvolvido algumas habilidades próprias da profissão, das quais obviamente ele deve fazer uso em situações como a testagem psicológica, quais são os cuidados que deve ter em relação a sua aparência?
Aparência: O aplicador deve causar boa impressão, usando roupas adequadas e limpas, evitando exageros até mesmo em perfumes. 
Comportamento durante a testagem: O papel do aplicador é o de conduzir a testagem, mantendo a ordem, o respeito e a orientação. 
Gravação de sessões: Somente com o consentimento do examinando.
29-) Lei e testes psicológicos: O psicólogo responde por sua conduta nesta área de testes. Qual a Lei que considera o psicólogo como perito e, portanto legalmente responsável em sua atuação profissional?
30-) Qual a importância do Código de Nuremberg, Declaração de Helsinque e da APA – “American Psychological Association”para a Psicologia?
Código de Nuremberg (1949): Garantir que fossem respeitadas as pessoas que viessem a participar de experimentos médicos ou científicos. O principio fundamental é o TCLE – Termo de Consentimento Livre e esclarecido do sujeito participante. 
Declaração de Helsinque: Reafirma o TCLE, e colocado o bem-estar do sujeito como prioritário, todas as pesquisas médicas aos interesses da ciência e aquelas da sociedade não devem jamais prevalecer sobre o bem-estar dos sujeitos. 
APA – “American Psychological Association”: Estabelece todas as normas que devem ser seguidas na aplicação de testes no Brasil e mundo.
31-) Sigilo e divulgação dos resultado: Devem seguir as normas do sigilo profissional conforme contidos no Código de Ética do Psicólogo no Brasil (CFP,1987). Nele constam informações sobre o que é vedado ao psicólogo e quais seus deveres, descreva-os.
Cuidados obrigatórios:
 Não se deixar influenciar por valores pessoais e religiosos, crenças e preconceitos em suas conclusões.
 A redação do relatório deve ser clara, objetiva, com rigor científico, enfocando o examinando de forma totalitária.
 Respeitar o sigilo, fornecendo os dados finais apenas a quem tiver o direito de ter acesso a eles.
O laudo deve conter:
 Um texto que enfoque aspectos dinâmicos e circunstanciais.
 Recomendações específicas aos solicitantes da testagem.
 Todos os elementos básicos de um laudo psicológico.
 Identificação;
 Motivo da consulta;
 Descrição física e impressão geral do examinando;
 Comportamento do examinando;
 Variáveis ambientais;
 Instrumentos utilizados;
 Planejamento;
 Resultados e conclusões;
 Limitações, caso tenham ocorrido.
32-) Há normas de desenvolvimento que fundamenta aspectos psicológicos, tais como maturação psicomotora, maturação psíquica, idade mental e série escolar. Descreva a importância dos itens abaixo, na Normatização dos testes.
a-) Idade Mental: Espera-se que o resultado de uma criança no teste corresponda ao nível mais alto dentro da sua idade.
b-) Normas educacionais – Série escolar : Refere-se a interpretação dos resultados dos testes aplicados, as normas são construídas por meio da pontuação bruta média obtida por alunos em cada série escolar, resultando numa pontuação típica para cada série. Assim, a criança que apresentar uma pontuação típica da 4ª série obterá um escore padronizado.
c-) Estágio de desenvolvimento: Atentar para as normas de desenvolvimento humano (crianças) no que tange ao comportamento motor, adaptativo, linguístico e social.
d-) Normas intragrupo: Atentar para as normas representadas por meio de transformações normativas que permitem expressar os resultados dos testes em unidades de comparações. Anastasi (1977) elucida que existem várias maneiras por meio das quais os resultados brutos podem ser transformados; contudo, os resultados dos testes normalmente são expressos por três tipos: Idade, percentis e resultado padrão. Dessa forma, o critério de referência dos resultados são a população ou grupo para qual o teste foi desenvolvido. A pontuação que o sujeito apresentou em um teste toma sentido em relação aos resultados dos demais sujeitos da população
33-) Os Percentis indicam as posições relativa do sujeito na amostra de padronização. Portanto, específica como se avalia um dado utilizando o percentil numa pesquisa cientifica, ou seja, a localização do sujeito, do ponto de vista percentílico, indica quanto por cento de pessoas desta população (amostra) apresentaram resultados inferiores ao dele. Como se explica esse conceito?
Por exemplo, se 40% dos sujeitos obtiveram um escore bruto menor que vinte, este valor será expresso como percentil quarenta, o que indica que 40% dos sujeitos tem escore menor que vinte e 60% têm um escore maior. Um percentil de cinquenta indica que o sujeito se situa na mediana dos escores da amostra (PASQUALI, 2001).
34-) Defina os conceitos de escore padrão e escore padrão linear, graficamente.
Escore Padrão: Conhecido também como resultados de “escore padrão ou escore z”. Revela a distancia do sujeito em relação à média, em termos do desvio padrão da distribuição.
Escore Padrão Linear: Derivado do resultado bruto, o escore padrão linear pode ser expresso em uma escala padrão sem afetar a posição relativa dos indivíduos no grupo e nem mudar a forma da distribuição original.
35-) Como se calcula o escore z? 
Para calcular o escore z, basta encontrar a diferença entre o resultado brutodo indivíduo e a média do grupo normativo, e depois dividir essa diferença pelo desvio padrão (DP) do grupo normativo. 
36-) O que é Escore Padrão Normalizado (EPN)? E com se calcula?
São escores padrão forçados a apresentar uma distribuição normal pela conversão dos equivalentes percentis dos escores brutos em correspondentes escores padrão ao longo da curva normal, independente da forma original da distribuição.
37-) De acordo com Pasquali (2001),como é elaborado a Transformação do escore padrão?
Segundo Pasquali (2001), para essa transfromação, normalmente o z é multiplicado por um coeficiente e ao produto é agregada uma constante.
38-) Outra escala de transformação é a, escala de padrão nove, também conhecidos de classes normalizadas ou estanino? Descreva a sua etimologia.
Empregado pela Força Aérea dos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial. Esta transformação fornece um sistema de escores de apenas um dígito, com uma média de cinco e um DP de 1,96. A palavra estanine é derivada da expressão standard nine point scale, ou seja, o nome padrão nove baseia-se no fato de os resultados irem de um a nove.
39-) Na escala estanino ao dividir os z em cinco classes, obtém-se uma divisão facilmente compreensível e prática dos resultados dos sujeitos, descreva-os.
O estanino apresenta grande vantagem prática, pois é de fácil utilização para representar resultados de sujeitos submetidos à testagem, mas o seu cálculo é relativamente trabalhoso. Esta transformação consiste em dividir os z, que vão comumente de (-3 a +3), em uma quantidade de classes. As divisões das classes mais usadas são cinco, sete e nove (estaninos) e onze. Como exemplo, ao dividir os z em cinco classes, obtém-se uma divisão facilmente compreensível e prática dos resultados dos sujeitos, tais como:
Superior
Média Superior
Média
Média Inferior
Inferior
40-) O que é TRI?
A TRI também conhecida como “Teoria dos traços latentes”, fornece modelos matemáticos para os traços latentes ou habilidades não observáveis.
41-) Descreva quais são os postulados da TRI.
TRI possui dois postulados ( que significa consenso de uma teoria) gerais:
 1º Postulado: Indica que o desempenho (ou escore) de uma pessoa num determinado item pode ser explicado unicamente pelo traço latente da pessoa e pelas características do item. Ou seja, a partir do ᶿ (theta) do participante o e das características do item, é possível estimar a probabilidade de ele acertar o item (ou endossá-lo, em escalas de preferência.
2º Postulado: Indica que é possível expressar a probabilidade do desempenho em função do ᶿ (theta), por meio de uma curva ascendente, denominada “Curva de Característica do Item – CCI”. A CCI especifica que a probabilidade de resposta correta é maior conforme o aumento da habilidade. Entretanto, digno de nota é que esta relação não é linear.
42-) Na TRI há a “Curva de Característica do Item – CCI”, também é possível identificar os parâmetros de dificuldade (b), discriminação (a) e acerto ao acaso (c) dos itens.Explique graficamente.
43-) Dentre as grandes vantagens da Teoria de Resposta ao Item sobre a Teoria Clássica de Medidas, descreva-os.
Dentre as grandes vantagens da Teoria de Resposta ao Item sobre a Teoria Clássica de Medidas estão: ela possibilita fazer comparações entre traço latente de indivíduos de populações diferentes quando são submetidos a testes ou questionários que tenham alguns itens comuns e permite, ainda, a comparação de indivíduos da mesma população submetidos a testes totalmente diferentes; isto é possível porque a TRI tem como elementos centrais os itens e não o teste ou questionário como um todo; possibilita uma melhor análise de cada item que forma o instrumento de medida, pois levam em consideração suas características específicas de construção de escalas; os itens e os indivíduos estão na mesma escala, assim o nível de uma característica que um indivíduo possui pode ser comparado ao nível da característica exigida pelo item; isso facilita a interpretação da escala gerada e permite também conhecer quais itens estão produzindo informação ao longo da escala.
44-) Os modelos utilizados na TRI requerem dois pressupostos relevantes: a curva característica do item - CCI, e a independência local ou dimensionalidade. Descreva esses modelos e as suas peculiaridades.
A forma de uma curva característica do item descreve como a mudança do traço latente relaciona-se com a mudança na probabilidade de uma resposta especifica. A independência local é obtida quando, controlados pelo nível do traço latente, os itens do teste são independentes, assim a probabilidade de responder um item é precisamente determinada pelo nível do traço latente do respondente e não por suas respostas a outros itens do conjunto
45-) Criado por Rash em 1960. Adaptado para um modelo logístico por Wright e Stone (1979). Descreva qual modelo refere-se a este autor.
Modelo de um parâmetro: É avaliada somente a dificuldade dos itens, ou seja, o parâmetro b. Sendo assim, assume-se que a dificuldade do item é a única característica deste que influencia o desempenho do examinando.
46-) Quais são os modelos desenvolvidos por Lord (1974-1980)?
Modelo de dois parâmetros: Neste modelo, além do parâmetro de dificuldade b, também se avalia a capacidade discriminativa dos itens (parâmetros α).
Modelo Logistico e de três parâmetros: Neste modelo o autor acrescenta a probabilidade de acerto ao acaso, ou pseudoprobabilidade de acerto (representada pela letra c). Este modelo é bastante útil para os testes nos quais são oferecidas as alternativas de respostas (ou opções de marcação).
47-) Há modelos que avaliam a probabilidade de uma categoria x, em vez da resposta certa. Descreva-os.
	Modelo de resposta gradual: Assume que as categorias do item podem ser ordenadas entre si.
Modelo de resposta gradual: Assume a possibilidade de ordenar as categorias, os escores das categorias são igualmente espaçados. Utiliza-se muito na construção de testes psicológicos.
48-) Descreva as diferenças entre modelos politômicos e modelos de itens dicotômicos.
Politômicos: chaves de resposta estão dispostas em escalas Likert, normalmente são teste de personalidade, atitude ou de psicopatologia.
Dicotômicos: aqueles que apresentam: uma alternativa apropriada ou certa, sim ou não, concordo ou discordo, entre outros.
49-) Há dois modelos de estimação da TRI, unidimensionalidade e indepencia local, defina-os.
UNIDIMENSIONALIDADE 
 Estimação dos parâmetros: Que um conjunto de itens avalie apenas um traço latente dominante.
 A despeito das dificuldades, frequentemente utilizada é a análise fatorial de informação (Full Information Factor Analysis – FIFA), exemplo testes de personalidade.
INDEPENDENCIA LOCAL
 Garante que os itens sejam respondidos exclusivamente em função da habilidade ᶿ (theta) dominante.
 Em outras palavras as respostas de um examinando a um item x não afeta sua resposta aos demais itens.
50-) Quais são as principais aplicações da TRI, no Brasil?
SAEB: SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Escala Nacional de Proficiência – INEP/MEC
ENEM- Exame Nacional do Ensino Médio
51-) Referente ao estudo de precisão de variáveis o que significa coeficiente Kappa baixo?
52-) Conforme a tabela abaixo responda: Cronbach em 1951 propôs o coeficiente geral que reflete o grau de covariância dos itens entre si, servindo assim de consistência interna do próprio teste. De acordo com as informações acima e a tabela especificada descreva qual coeficiente estas informações estão descrevendo. 
Pobre	Para valores menores que	0,20
Suficiente	Para valores entre 	0,21 e 0,40
Moderada	Para valores entre	0,41 e 0,60
Boa	Para valores entre 	0,61 e 0,80
Excelente	Para valores entre	0,81 e 1,00
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________53-) SOBRE VALIDADE RESPONDA: A análise da consistência interna do teste implica no calculo das correlações de cada item individualmente com o restante do teste. Esta analise apresenta um problema lógico que se situa no escore total. Diante das informações, responda:
Item	F1	F2	F3
1	0,80	0,30	0,30
2	0,30	0,80	0,30
3	0,30	0,30	1,00
Analisando a correlação entre OS ITENS em NEGRITO o que se pode avaliar em relação aos demais itens da tabela? 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
54-) As afirmações abaixo corresponde a “Validade dos testes Projetivos”:
I-	A validade pode ser por meio dos métodos psicométricos tradicionais.
II-	No método o protocolo do teste é interpretado por um avaliador (juiz) que não teve contato com os sujeitos e cujas informações a respeito deste sujeito restringem-se a idade, ao sexo e, eventualmente ao nível socioeconômico e intelectual.
III-	Essa análise é comparada com as análises realizadas pelo pesquisador.
IV-	Um índice de concordância elevado indica que o teste projetivo em questão é valido.
 É correto apenas o que se afirma em: 
A)	 I, II, III e IV 
B)	 III e IV 
C)	 I e III 
D)	I, II e IV 
E)	I, II e III 
55-) Referente a utilização de um teste ou instrumento elaborado em um país ou região diferente daquele em que foi construído, é necessário algumas observações.
I – Inicialmente é imprescindível que seja traduzido e/ou adaptado.
II- Deve existir avaliação por especialistas quanto à adequação da tradução e juízes proficientes na língua original e no português, propondo versões alternativas.
III- Deve haver tradução-retradução, e essa retradução deve corresponder à versão original do teste.
IV- Deve ser aplicado em amostras bilíngues, os sujeitos fazem o teste em sua forma original e na versão em português.
V – Os resultados devem ser semelhantes após a aplicação nas amostras distintas. 
É correto apenas o que se afirma em: (valor 1,0)
A)	 I, II e III 
B)	 III e IV 
C)	 I e III 
D)	I, II e IV 
E)	I, II, III, IV e V

Outros materiais