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Tipos de casamento ( Justas núpcias ou matrimônio) - Casamento legítimo contraído de acordo com o Direito Civil ( Jure Civili) *JUS INDICA TUDO O QUE É ESTRITAMENTE LEGAL CONFORME O JUSCIVILE. Ex: Filho nascido de casamento legitimo, escravidão, herança de acordo com o Direito Civil. -Romanos admitiam o instituto da MANUS (Poder do marido sobre a mulher) Conheceram assim como os Hebreus e os Egípcios, dois tipos de casamento : CUM MANU E SINE MANU - São formar legítimas de casamento somente aos CIDADÃOS ROMANOS. O casamento tinha um elemento de grande importância: A affectio maritalis (vontade espontânea dos cônjuges de se tratarem como marido e mulher). CASAMENTO CUM MANU - A mulher cai sob o poder do marido ou do Pater Familias do marido, se este for Alieni Juris (VINCULADO A UM PATER FAMILIAS). - Substitui-se a antiga Patria Potestas (a do pai da noiva) pela nova Patria Potestas (A do marido ou a do Pater Familias deste) A mulher ficava IN LOCO FILIAE (irmã dos próprios filhos, uma vez que o pater famílias do marido detinha todos os poderes, e esta ficava no mesmo ‘’nível’’ dos outros integrantes da família) - Totalmente filiada a autoridade marital, sem alteração de sua capacidade e não tinha direitos próprios. Adquire-se a manus neste tipo de casamento de três modos: CONFARRETIO: - casamento solene e religioso; - Privativo dos Patrícios e INTERDITO AOS PLEBEUS; - Oferenda a Júpiter pelos noivos, de um bolo fabricado com ESPELTA (uma espécie de trigo) e repartido entre o casal; - Cerimonia com 10 testemunhas. COEMPTIO: - PRIVATIVO DOS PLEBEUS - A manus se concretiza pela venda simbólica da mulher ao marido; - A própria mulher se ‘’vendia’’ - A cerimonia se assemelha pela forma à mancipatio que era um modo solene de transferir propriedades. - Presença de 5 cidadãos púberes e de um porta balanças(libripens) USUS: - Se concretiza depois da coabitação (convivência) continua do homem e da mulher pelo período de UM ANO em domicilio conjugal. - se assemelha a transposição do usucapião (posse continua e prolongada) para o âmbito do direto de família. -Se a mulher neste período de um ano abandona o domicilio conjugal, a manus não se concretizava e não havia casamento de modo algum e a mulher ficava sob a manus do pai. CASAMENTO SINE MANU - A mulher não cai sob o poder do marido; - Continuava sob a Manus do PATER da família de que provém. - A manus não relacionava a mulher ao marido; casal SOCIALMENTE NIVELADO * Se a mulher era SUI JURIS(sem grupo familiar) assim continuava e se era ALIENI JURIS não cai sob a nova manus. - Inexistência de qualquer forma de tradição romana; - Explica-se que o casamento não é ato jurídico, mas estado de fato; - Há a condução da mulher para a casa do marido (invocação à lenda do rapto das sabinas pelos romanos); - Constituição de um dote garantido por escrito; As justas núpcias eram extintas por: MORTE DE UM DOS CONJUGES PERDA DA LIBERTAS OU DA CIVITAS DIVÓRCIO A CONCRETIZAÇÃO DAS JUSTAS NUPCIAS DEVE SER CONSIDERADA NOS DOIS TIPOS DE CASAMENTO.
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