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POBREZA MORAL, INTELECTUAL E MUITAS OUTRAS. 
Edna Maria de Jesus Sousa1
Luiz Paulo Sapucaia Pereira2
Simone Silva Santos3
Sheila Najara S.A de Oliveira4 
1 Graduanda do Semestre 8o do Curso de Psicologia – Faculdade Regional de Alagoinhas – UNIRB, 2016
2 Graduando do Semestre 6o do Curso de Psicologia – Faculdade Regional de Alagoinhas --UNIRB, 2016
3 Graduanda do Semestre 8o do Curso de Psicologia – Faculdade Regional de Alagoinhas – UNIRB, 2016
4 Graduanda do Semestre 6o do Curso de Psicologia – Faculdade Regional de Alagoinhas – UNIRB, 2016
Resumo
O texto traz uma reflexão sobre erradicação da Pobreza em todos os âmbitos que ela se faz presente, abrangendo o social, politico, Econômico, moral e espiritual, criando dessa forma condições satisfatórias de vida e modelos de desenvolvimento sustentável para preservação da espécie. 
É necessário atentar para a desregulada relação do sistema humano com o meio ambiente, podendo ser reflexo da falta de regulação do individuo consigo mesmo e consequentemente na interação com o meio.
O objetivo deste trabalho é de conscientização, para que cada individuo venha colaborar para um mundo melhor a partir de si mesmo..
 E que tem por característica uma analise exploratória com uma visão ou muita outras visões sobre o assunto, com a colaboração de diversos autores, acredita-se conseguir chegar ao fim do que se propõe que é incentivar novos olhares e trazer novas possibilidades.
Palavras-chaves: Sustentabilidade. Conscientização. Autopreservação.
Introdução
 
Quando se fala em sustentabilidade o senso comum imagina algo para um futuro melhor, o texto traz a sustentabilidade de forma como ela deve ser entendida, que o hoje é o melhor momento para se realizar algo para um amanhã promissor.
Baseados nessas premissas, e com o objetivo de demostrar que é possível semear hoje para colher amanhã, espera-se que este trabalho alcance seu objetivo.
O texto faz uma relação entre a erradicação da pobreza, sustentabilidade e Psicologia, temas que se interconectam e de suma importância na hora de pensar novos modelos de desenvolvimento, com o objetivo de viabilizar a permanência da espécie humana no planeta com qualidade de vida. E demostra possibilidades de como o ser humano deverá atuar, para assim proporcionar a si e aos outros uma forma digna de viver, e consequentemente acabar com a fome e a desestrutura a qual o planeta vem passando.
Este trabalho traz, uma nova visão do humano, não apenas como normalmente se imagina, e sim como um ser, sociopsicoemocional, desta forma demostra-se que a pobreza de fora só será erradicada quando acabar-se com a pobreza interior, se não for desta forma, será uma luta que nunca será vencida.
Metodologia
Este trabalho caracteriza-se por ser um estudo exploratório, pois segundo Gil (2007), este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. 
Descritivo, porque pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade, de acordo com Trivinos (1987) trata-se também de uma abordagem qualitativa, que para Minayo (2001), trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. 
Foi feito através de Revisão de Literatura, processo de buscas, análises e descrições de um corpo do conhecimento em busca de respostas a um tema específico, neste caso através de uma articulação entre a pobreza, sustentabilidade e o papel da Psicologia neste processo.
Resultados e Discussão 
Erradicação Pobreza em todos os âmbitos
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com um espírito de fraternidade. (Artigo I. Declaração Universal dos Direitos Humanos). 
 Entretanto, muitos indivíduos têm seus direitos econômicos, políticos, sociais e morais vetados, pois além de serem excluídos dos benefícios do modelo de produção e consumo que tem um impacto altamente destrutivo sobre o meio ambiente, vivem em condições precárias em termos de moradia, trabalho, saúde e educação. Devido a esta situação a erradicação da pobreza foi um dos itens discutidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), Rio+20. 
Outro âmbito importante, no que diz respeito à pobreza social e moral, se dão na busca incansável do (ter), sem fazer uma analise das consequências desta busca para si, para o próximo e o planeta. Atitudes que vem provocando males a natureza e nas relações entre seres humanos. 
A interação entre ser humano e a natureza é definida pelas relações de produção vigentes na sociedade.
 Segundo Marx,(1968) a natureza não é fonte ilimitada de matérias-primas e nem recurso gratuito. A natureza não gera valor de troca, porém, ela é a fonte do valor de uso.
 Na visão de Marx, os seres humanos e a natureza se encontram numa relação de reciprocidade, conforme sua descrição nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844:
 O ser humano vive da natureza significa que a natureza é seu corpo, com o qual ele precisa estar em processo contínuo para não morrer. “Que a vida física e espiritual do ser humano está associada à natureza não tem outro sentido do que afirmar que a natureza está associada a si mesma, pois o ser humano é parte da natureza” (MARX, 1968)
É preciso procurar soluções para os males que os indivíduos cometem contra si através de sua ambição desmedida pelo (ter) sempre procurando encaixar ou enquadrar as diversas teorias existentes a seus pensamentos, muitas vezes sem ao menos procurar entender os autores de tais teorias. 
Procurar identificar-se com algum pensamento que venha se moldar em seu “bem estar” e acreditar está agindo corretamente baseados em tais autores e teóricos, causando desarranjos em si próprios e consequentemente na natureza e a tudo que esta em seu entorno.
A Psicologia
 È uma ciência que se dedica ao estudo do comportamento humano e seus processos mentais. Seu nível de abrangência pode ser definido como o estudo científico destes comportamentos e processos, de indivíduos e grupos, e como eles afetam o estado físico, mental e o meio externo ( Rever 2005). Sendo de suma importância para a relação do ser humano com a natureza. Podendo contribuir para um desenvolvimento sustentável.
A perspectiva emocional é um elemento importante na relação do homem com o meio ambiente. Kals e Mals (2002) ressaltam o valor das emoções no desenvolvimento sustentável salientam que as emoções são decisivas para o comportamento sustentável e que devem ser incluídas na construção de modelos e na pratica de intervenção para viabilizar a sustentabilidade dos países e do mundo 
Portanto o individuo precisa se conscientizar que se não estiver bem consigo mesmo, não conseguira está bem com os outros e consequentemente não estará bem com a mãe natureza, que acolhe e aguarda ser preservada, não por orgulho e sim por sabedoria, de quem necessita dele para sobreviver. 
A consciência de Gaia é justamente esse movimento para a cura do planeta, visando aumentar a responsabilidade humana pela preservação da Terra, cada vez mais ameaçada pela poluição e degradação ambientais, bem como pela cobiça, a exploração desenfreada e a violência que vem assolando o planeta. 
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Sustentabilidade:
 A sustentabilidade por fim, engloba tudo isso, o ser no social, no político no econômico e consigo mesmo, pois segundo Maturana e Davila (2004), o termo sustentabilidade refere-se a um dinamismo, no qual esta oculto um espaço emocional relacional de desejos contraditórios, embora o objetivo seja comum no sentido de estabelecer uma convivência para a sustentabilidade. Para lograr um desenvolvimento que seja sustentável paraa vida humana, animal, vegetal, mineral, requer-se uma base ética. Porem, não uma ética qualquer, mas aquela cuja base se estabeleça na “aceitação do outro como legitimo outro na convivência” conforme propõe Maturana (1988).
Losada e Heaphy (2204); Fredrickson e Losada (2005), demostram que o espaço emocional determina as ações do ser humano e suas formas de interação por si mesmo, com o outro e com o meio ambiente. Dessa forma, enquanto o ser humano acreditar que o (ter) é o que lhe trará as realizações e o bem estar que tanto almeja, continuará na escuridão de si mesmo, crendo que, pensando apenas em si conseguirá viver bem com o meio no qual esta inserido, continuará sua busca incansável, de algo que nunca encontrará, que sempre esteve e sempre estará muito mais próximo que ele pensa.
 Guattari analisa esta crise que o planeta está mergulhado e que afeta diretamente o que denominou como os três registros ecológicos, a subjetividade as relações sociais e a natureza, se colocando fora desta tríade, estaríamos em nossa escuridão interior. Sua preocupação concentra-se, justamente na perda da subjetividade (singularidade ou alteridade), ou seja, naquilo que confere ao homem, em suas palavras, a sua aspereza, "a consciência do seu estar" dentro de sua comunidade e do planeta. 
Considerações Finais
O texto traz a necessidade e a possibilidade de acabar com a pobreza de forma ampla em todos os âmbitos e em todos os lugares, e faz relação com a sustentabilidade e a Psicologia, de como as emoções está intrinsecamente ligadas a este processo, evidenciando o papel único e primordial da Psicologia para o desenvolvimento sustentável com uma ecologia integral, incluindo o ser humano com sua mente e coração, consciente do seu papel na preservação do (EU) e do planeta baseado na aceitação do outro como legitimo.
Este trabalho vem demostrar que tudo se começa na educação de si mesmo, sem esta visão pessoal, nunca será alcançado os objetivos do exposto até aqui. Pode parecer algo distante, longe, fora do alcance, e pode-se continuar a pensar desta forma e assim perpetuar uma vida de sobrevivência, entretanto pode-se empregar esta ideia ao dia a dia, e assim não mais sobreviveremos e sim se viverá de forma plena. 
 
Referências
Guattary Félix, As Três Ecologias, 11º Edição, Papirus Editora, 2001
Todos os capítulos desta obra foram usados 
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/41/artigo158665-1.asp
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao. php?codigo=AOP0339
http://www.scielo.br/pdf/asoc/v11n1/12.pdf
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/relacao-entre-sustentabilidade-e-erradicacao-da-pobreza/#
http://www.cienciaeprofissao.com.br/simposio-discute-psicologia-sustentabilidade-e-cidadania/
http://rio20.net/pt-br/propuestas/erradicacao-da-extrema-pobreza-condicao-para-sustentabilidade/

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