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RESUMO CRÍTICO DO TEXTO "AS TRÊS ECOLOGIAS" Segundo o texto "As Três Ecologias", os indivíduos devem ser mais solidários e mais diferentes a fim de proporcionar o processo de re-singularização através de chaves transversais do meio ambiente, agenciamentos sociais e institucionais para formar a subjetividade. Hoje, o indivíduo fica preso a uma subjetividade capitalística, que o torna mais homogêneo na sociedade, deixando-o mais perdido. Existem muitos avanços tecnológicos que são utilizados para o mercado e para o lucro, provocando relações de poder e padronizando comportamentos. O ser humano fica com a subjetividade comprometida por uma infantilização regressiva. A principal identidade é a de consumidores (ser tendo) e manter os produtos circulando o que promove a sociedade de consumo e toda a relação vira um negócio, além de prejudicar a natureza com lixos. Percebe-se que há interferências nas instâncias psíquicas individuais e coletivas, pois estamos presos num sistema consumista que impede a autonomia criativa e perturbada a opinião crítica. O ser humano fica padronizado. O poder capitalista impede reestruturar relações humanas, já que elas não são valorizadas (o individualismo é exacerbado). A ecologia: articulação ético-política, propõe ver o ser humano de forma mais integral, preocupando com os processos subjetivos registrados pelo meio ambiente e pelas relações sociais visando a heterogênese (re-singularização). Será preciso uma transformação cultural para que haja novos dispositivos de produção de subjetividade individual e coletiva impedindo o domínio da mídia, ou seja, definir-se, constituir-se e se desterritorializar ou adquirir linhas de fuga (como aparece no texto, o rock para o jovem desenvolve singularização com regulação à subjetividade normalizada. A ecosofia critica o cientificismo, totalmente delimitado, rótulos para formatar o indivíduo. Para ela é importante pensar transversalmente para as questões de subjetividade com novas práticas micropolíticas e microssociais que trabalhem para a humanidade e não reequilibrar sempre o capitalismo. Necessitamos valorizar o singular e não o homogêneo almejando fortalecer a diversidade para assumir a própria psique. Desenvolver culturas particulares e integrar os ecossistemas, meconosferas e os universos de referências sociais e individuais. Portanto, os equilíbrios naturais dependerão das intervenções humanas e a ecosofia promove a causa da formação da subjetividade e das formações de poder capitalístico recompondo práticas sociais e individuais através da ecologia social, ecologia mental e ecologia ambiental sob a égide ético-estética. A ecosofia inspira o ser humano a desligar de um sistema que está em crise e estimula a ser crítico e prático para o seu bem próprio e o do planeta, enquanto ainda há tempo, se houver tempo. Postado por starpsic às 17:50
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