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TRABALHO.ECOSOFIA

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ACABAR COM A POBREZA EM TODAS AS FORMAS, EM TODOS OS LUGARES
2º UNIDADE 2016.1
EDNA MARIA DE JESUS SOUSA
LUIZ PAULO SAPUCAIA PEREIRA
SIMONE SILVA SANTOS
SHEILA NAJARA S. A. DE OLIVEIRA
Graduando(a) do 6º e 8º semestre de Psicologia – Faculdade Regional de Alagoinhas UNIRB, 2016
Resumo
 Vamos mostrar uma possibilidade na qual acreditamos, de como acabar a fome de forma ampla no nosso planeta Terra, traremos inicialmente uma reflexão, para percebermos se como psicólogos, estamos colaborando para este fim ou não, descreveremos essa possibilidade que foi despertada na leitura do livro as três ecologias de Felix Guattari. Traremos apenas mais uma forma que acreditamos que funcione se realmente quisermos.
Palavras-chaves: ecologia. conscientização. Autopreservação.
Introdução 
 A escolha do tema da ONU e relaciona-lo a psicologia pelas lentes de Félix Guattari em seu livro, “As três Ecologias”, nos sentimos presenteados. 
 Trabalho visa demostrar uma possibilidade de como o ser humano deverá atuar para assim proporcionar a si e aos outros uma forma digna de viver e consequentemente acabar com a fome e a desestrutura que nosso planeta vem passado.
Resultados e Discursão 
 Relacionaremos o referido tema com a ecosofia de Guattari, com uma visão da psicologia como profissão e também como ciência. E quando falamos em ciência psicológica, talvez alguns estranhe a forma como nos referimos a ela, esperamos no final alcançar nosso objetivo que é conscientizar a todos que tiverem acesso a este documento, de que somos todos responsáveis, e a partir disto, colaborar para um meio melhor.
 Este trabalho para que seja aplicado da forma na qual vislumbramos deve-se começar primeiro internamente, talvez só assim poderá ser vivenciado socialmente e em relação a natureza que nos cerca. Demostraremos a forma como vemos o homem atuando nos dias de hoje, e desde talvez sempre, a muito tempo ele vem buscando algo que na realidade parece não saber exatamente o que é, muitas vezes esta busca é direcionada pelo ter, pela conquista de objetos, independente do que seja possível para consegui-lo, uma busca incansável que vem destruindo o nosso planeta e as relações entre eles.
 Sem nunca parar para analisar o que vinha causando a si aos outro e ao planeta, continuam sua incansável busca de o que não saberia realmente dizer o que buscas. Essas atitudes de até então veio provocando muitos males a si próprio aos outros e a terra. 
 Lembramos que o grande Epicuro e depois Marx já vinham prenunciando acontecimentos que hoje são considerados “normais” e que esse normal vem causando muita preocupação a todos nós, desgastes da natureza e das relações, estaríamos colhendo o que nós mesmos os ditos humanos semeamos ?
 (...) Reduzir o pensamento do economista e filosofo alemão Karl Marx (1818-1883) ao materialismo dialético é um equívoco, na visão de estudiosos contemporâneos. A reflexão sobre questões ecológicas não pode ser desprezada em seus escritos ao lado de Friedrich Engels (1820-1895) mas não é mais difundida e discutida por causa de interpretações enviesadas de muitos de seus discípulos e críticos e pela falta de contextualização de seus estudos.(...)
 (...) E é em o Capital (1867) que as reflexões de Marx sobre o tema se sobressaltam, aproximando-o de questões ambientais e ecológicas , diante das quais podemos concluir que as discursões que assolam nossos dias e que abordam consumo excessivo e poluição, já eram uma preocupação para o filósofo, no século XlX. O termo ecossocialismo, segundo o cientista social brasileiro Michael Lowy, da escola de altos estudos em ciência sociais da universidade de Paris, tem seus fundamentos em alguns pensamentos de Marx sobre essa logica do capital.(...)
 Por este texto tirado de reportagem de Sucena Shkrada Resk que é jornalista e traz para publicação de uma revista, demostra claramente o que mostraremos abaixo sobre a possível causa de tantos descontrole do dito ser humano. 
Procuramos hoje achar soluções para males que cometemos contra nós mesmos através de nossas ambição desmedidas pelo ter. E sempre procuramos encaixar ou enquadrar as diversas teorias existentes ao nossos pensamentos, muitas vezes sem ao menos procurarmos entender o autos de tais teorias, nos identificamos com algum pensamento e a partir dai moldamos ele para nosso “bem estar” ou achamos que estamos agindo assim, e causando desarranjos em nós e consequentemente nos que nos cercam e automaticamente a natureza e a tudo que esta em nosso entorno.
 Enquanto não estivermos bem com nós mesmos, não conseguiremos estar bem com os outros e automaticamente não estaremos bem com a mãe natureza, (GAYA) que nos acolhe e aguarda ser conservada e preservada, não por orgulho e sim por sabedoria, de que necessitamos dela para sobreviver.
Sabedoria pois “sabe” que sua preservação ocasionará bem estar para o próprio humanos e seus futuros descendentes, o que o homem de agora não conseguiu ainda perceber, que a devastação ocasionado pela sua ambição desmedida será uma herança que esta deixando para seus filhos, netos e todos que vierem depois dele. 
 Ai talvez entre o trabalho da psicologia, fazendo-se encontrar-se como uma ciência de cunho maior do que talvez a maioria tenham pensado antes. Hoje enxergamos nossa profissão como detentora de causar bem estar aos que nos procuram e muitas vezes não vislumbramos o alcance desta ciência, que, causando um bem estar, mas um bem estar consciente em seus clientes, de que ele através dele, pode e deve ajudar a si ao próximo e a tudo que o circunda, causando assim automaticamente um ambiente propicio a alegrias e tranquilidade para ele próprio. Seria uma contribuição que estaria fazendo ao outro e a natureza que seria colhida por ele próprio. Seria exatamente o pensamento de Santo Agostinho, criador de uma prece que diz, é dando que se recebe. 
 
 A foto representa um raso exemplo do que escreveremos aqui, tudo dependerá da forma ou das lentes que use, pessoas separando plásticos para reciclagem, ou mãe educando através de exemplo a forma mais correta de tratar o planeta no qual habitamos. 
 E nos diz Maturana, (...) para Maturana e Davila (2004), o termo sustentabilidade refere-se a um dinamismo, no qual esta oculto um espaço emocional relacional de desejos contraditórios, embora o objetivo seja comum no sentido de estabelecer uma convivência para a sustentabilidade. Para lograr um desenvolvimento que seja sustentável para a vida humana, animal, vegetal, mineral, requer-se uma base ética. Porem, não uma ética qualquer, mas aquela cuja base se estabeleça na “aceitação do outro como legitimo outro na convivência” conforme propõe Maturana (1988).
 Continuando com parte da reportagem da jornalista citada acima, (...) justamente em O Capital, que o filósofo alemão afirmava que o sistema capitalista esgotava as forcas do trabalhador e da Terra. Marx, nesta exposição, trata, de certa forma, do conceito conservacionista, que vigora nos dias de hoje, de que a natureza não é algo intocado, como por muito tempo, os preservacionistas propuseram. Isso significa que o homem é parte integrante do meio ambiente e deve ter um papel de guardião.(...)
 O que representa exatamente nosso pensamento e no que acreditamos.
 (...) E o tema ja foi alvo de alguns estudos como o do cientista politico e professor de Sociologia da Universidade de Oregon, John Bellany Foster que escreveu o livro A Ecologia de Marx – Materialismo e Natureza. Foster analisa que Marx utilizou a ótica do ateniense Epicuro (341 a.C – 270 a.C) para atribuir uma concepção materialista de que a natureza só é percebida através dos nossos sentidos pela cognição, em um processo ao logo de nossas vidas.(...)
 Baseados nestas citações que como dizemos representa exatamente o nosso pensamento, pensamos, que talvez só conseguimos enxergar a natureza quando à comparamos ou ligamos ao materialismo. Como dito anteriormente, a busca do teré o que ainda nos faz enxergarmos mais claramente, ou talvez viver na escuridão de nós mesmos. E é ai que vemos a ciência psicológica contribuindo de forma inédita, a começar pelos próprios psicólogos, pois se estes não enxergam além do materialismo como mostrar outras “estradas” a seus clientes ?
 E ainda podemos sitar (...)Losada e Heaphy (2204); Fredrickson e Losada (2005), demostram que o espaço emocional determina as ações do ser humano e suas formas de interação consigo mesmo, com o outro e com o meio ambiente. Além disso, oferecem um indicador consistente, basedo em modelo científico, para medir e orientar a regulação do ser humano nesses três níveis.(...) 
 E o pensamento de Guattari talvez expresse de forma mais clara essa nossa ideia, quando diz (...) Em nome do primado das infraestruturas, das estruturas ou dos sistemas, a subjetividade não está bem cotada, e aqueles que dela se ocupam na pratica ou na teoria em geral só a abordam usando luvas, tomando infinitas preocupações , cuidando para nunca afasta-las demais dos paradigmas pseudocientíficos, tomados de empréstimo, de preferencia às ciências duras : a termodinâmica, a topologia, a teoria da informação, a teoria dos sistemas, a linguística etc.(...)
 E nós futuros psicólogos ou caros colegas aqui conosco, estamos neste patamar ? ou já conseguimos ir um pouco além ?
 Como ainda “nossa” ciência é ensina nas faculdades e nas universidades ? parece ainda que estamos estagnados no mesmo ponto, mas já se percebe algo acontecendo, digamos pela margem de nossa sociedade, e ainda muito aos poucos ir se “infiltrando” na mesma, e talvez voltássemos ao começo, por esta necessidade de ter que ir ao centro ? só nas margens não estaria bom ? Chegamos a conclusão que não, pois todos nós temos que amenos conhecer ou sentir “nossa casa” o planeta, no qual vivemos, para assim respeita-lo e preserva-lo para os nossos e para todos que ainda virão.
 Voltando ao inicio, desta forma e com uma consciência mais ampla do ser em si, na sociedade e no meio no qual esta inserido, acreditamos que poderemos acabar com a pobreza, pobreza não só material, começaremos pela enorme pobreza moral que nos assola, e em consequência a pobreza financeira e assim até alcançarmos uma vida sustentável, que fará que nossa “casa” a terra seja preservada e conservada para aqueles que ainda virão e terão uma sobrevivência mais digna, pessoal, social e com a “mãe” Terra. 
Considerações Finais
 Livro três ecologias despertou em nós uma nova visão sobre a contribuição da psicologia e dos psicólogos na preservação e conservação do ser e do local onde vive.
 Adotamos inicialmente um tema tirado da ONU, acabar com a pobreza em todas as formas e em todos os lugares, e fizemos uma ligação profunda com o pensamento de Guattari, que acreditamos ser o mesmo de Marx e também de Epicuro em alguns de seus escritos.
 Acreditamos que muitos homens durante a historia vem falando exatamente a mesma coisa, só que de formas distintas para ver se o máximo de pessoas conseguem captar a ideia, nunca conseguiremos preservar nada fora de nós se ainda não conseguimos preservar a nós próprios, e quando nos referimos a preservação, não seria apenas matéria, e sim em todas as formas, de acordo ao tema tirado da ONU.
 Esperamos que o nosso singelo trabalho leve alguns a reflexão, mas a reflexão sobre si mesmo e de que forma escolheu atuar, agradecemos a nossa amada professora Iara Nancy Rios que traz como sempre uma contribuição de sermos maiores do que os pequenos que ainda somos.
Referências
Guattary Félix, As Três Ecologias, 11º Edição, Papirus Editora, 2001
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/41/artigo158665-1.asp
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0339
http://www.scielo.br/pdf/asoc/v11n1/12.pdf
http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/relacao-entre-sustentabilidade-e-erradicacao-da-pobreza/#
http://www.cienciaeprofissao.com.br/simposio-discute-psicologia-sustentabilidade-e-cidadania/
 
http://rio20.net/pt-br/propuestas/erradicacao-da-extrema-pobreza-condicao-para-sustentabilidade/

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