Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Exterior e Raças Caprinas Clarindo Inacio de A. Queiroz Exterior de Caprinos O corpo se divide em 4 partes: cabeça pescoço tronco membros Cabeça 2 extremidades: superior inferior 4 faces: anterior laterais posterior Exteriores de Caprinos extremidade superior: nuca, marrafa e garganta extremidade inferior: boca Face anterior: fronte, chanfro e focinho Faces laterais: chifres, orelhas, olhos, olhais, fonte, bochechas e narinas face posterior:ganachas e entre-ganachas pescoço: junção da cabeça ao tronco, de tamanho médio, mais musculoso no macho e mais delicado na fêmea. Exteriores de Caprinos tronco: 2 extremidades anterior posterior 4 faces superior laterais inferior Extremidade anterior: peito, axilas e inter-axilas Extremidade posterior: cauda, ânus, vulva, períneo e nádegas face superior: cernelha, dorso, lombo e garupa faces laterais: costado, flanco e anca face inferior: cilhadouro, ventre e região inguinal Exterior de Caprinos membros regiões próprias das anteriores regiões próprias das posteriores regiões comuns aos 4 membros regiões próprias das anteriores: espádua, braço, cotovelo, ante-braço e joelho regiões próprias das posteriores: coxa, perna, jarrete e soldra regiões comuns aos 4 membros: canela, boleto, quartela, coroa e cascos (unhas) Exterior de Caprinos: ASPECTO x ESTADO DE SAÚDE - Pelagem: fina, brilhante e macia. - Pele: flexível e solta, sem marcas de bernes ou cicatrizes. - Movimentos: livres, sem claudicações, com andar firme. - Postura e comportamento: esperto, com olhar vivo, atento às ocorrências do meio. - Olhos e mucosas: olhos brilhantes, vivos e limpos; conjuntiva rosada; focinho úmido, narinas abertas e sem corrimento. - Respiração: compassada e sem ruídos. Exterior de Caprinos: ASPECTO x ESTADO DE SAÚDE - Órgãos reprodutores: FÊMEAS: Vulva limpa, sem corrimento; Úbere: pele flexível, sem rachaduras ou alterações anatômicas... MACHOS: Bolsa escrotal bem proporcionada; Testículos presentes, soltos, simétricos; Sem corrimento na uretra... Exterior de Caprinos: ASPECTO x ESTADO DE SAÚDE - Membros e cascos: Normais e com bons aprumos; Cascos íntegros e sem rachaduras. - Avaliação da idade: Mudas; Desgaste e Rasamento. CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS: CARÁTER LEITEIRO: a) Vigor b) Feminilidade - animais delicados c) Ligações harmoniosas - úbere bem implantado e morfologicamente bem feito d) Forma de cunha, sem carne em excesso e) Representativa da raça f) Membros bem aprumados CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS: BELEZA: Deve ser considerada quando caracteriza eficiência. Ex: bons cascos DEFEITO: Representa uma inadequação. VÍCIO: Dificulta ou impede o aproveitamento do animal - Congênito: chifrar, morder, trepar nas instalações, etc... Adquirido: varar cercas, mamar em si mesma, etc... CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS: Leves: afetam a aparência Moderados: afetam a aparência Sérios: afetam a produção e às vezes a aparência Desclassificantes: impedem boa produção (antieconômicos) Raças Raça é um grupo de indivíduos da mesma espécie, que possuem uma série de características comuns, distintas de outros de mesma espécie, sendo estas transmissíveis à descendência Quais são estas características comuns? Características que definem uma raça Morfológica ou definidas pelo fenótipo São visíveis, palpáveis ou mensuráveis Formato de orelha Formato dos chifres Face Cor da pelagem Peso Estatura Características que definem uma raça Fisiológicas Relacionadas à fisiologia em geral Precocidade Rusticidade Vigor Capacidade de adaptação Características que definem uma raça Psicológicas São relacionadas ao sistema nervoso Temperamento Vivacidade Disposição Caráter do animal Características que definem uma raça Econômicas Estão relacionadas à aptidão dos animais Produção de leite Produção de carne Produção de pêlo Produção de pele Raças Exóticas Alpina Britânico Provavelmente a raça responsável pela formação do grupo Canindé no nordeste brasileiro São animais com aptidão para a produção de leite, diferente dos animais Canindé que se desenvolveram no Brasil Coloração negra com listras faciais brancas dos olhais até o focinho como nas pernas desde joelhos e jarretes e triângulo na inserção da cauda 18 Foto de cima: British Alpine Foto de baixo: Canindé Alpina Britânico Desenvolvido na Grã Bretanha Em outros países como Austrália, a raça tem sofrido influência de cruzamentos de Toggenburg e Saanen. 19 The British Alpine was developed in Great Britian in the early 1900s. The first British Alpines arrived in Australia in 1958 and have since been graded-up using Saanen and Toggenburg does. British Alpines are tall, rangy and graceful. They are best suited to temperate climates and perform poorly in regions with high humidity. The does are good milk producers, with an average fat yield of four percent. They also exhibit a tendency to good winter milking and have an extended lactation period. British Alpines are black with white markings. Their coat is generally short, fine and glossy. However bucks often have longer hair. Reference: Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Alpina Francesa Alpina Americana Originadas dos Alpes, mas a raça tem sido bastante desenvolvida nos EUA. Os americanos tem dado maior atenção ao tamanho e produção de leite ao invés do padrão morfológico, por isto apresentando variações de cores nos animais como branca, cinza. É comum a presença de pêlos longos no dorso 20 The French-Alpine is a breed of goat that originated in the Alps. The goats of Alpine type that were brought to the United States from France where they had been selected for much greater uniformity, size, and production than was true of the goats that were taken from Switzerland to France. Size and production rather than color pattern have been stressed in the development of the French-Alpine. No distinct color has been established, and it may range from pure white through shades of fawn, gray, brown, black, red, bluff, piebald, or various shadings or combinations of these colors. Both sexes are generally short haired, but bucks usually have a roach of long hair along the spine. The beard of males is also quite pronounced. The ears in the Alpine should be of medium size, fine textured, and preferably erect. The French-Alpine is a larger and more rangy goat and more variable in size than are the Swiss breeds. Mature females should stand not less than 30 inches at the withers and should weigh not less than 135 pounds. Males should stand from 34 to 40 inches at the withers and should weigh not less than 170 pounds. French-Alpine females are excellent milkers and usually have large, well-shaped udders with well-placed teats of desirable shape. The French-alpine is also referred to as the Alpine Dairy goat and registration papers for this dairy goat use both designations and they are synonymous. These are hardy, adaptable animals that thrive in any climate while maintaining good health and excellent production. The face is straight. A roman nose, Toggenburg color and markings, or all-white is discriminated against. Alpine colors are described by using the following terms: Cou Blanc - (coo blanc) literally "white neck" - white front quarters and black hindquarters with black or gray markings on the head. Cou Clair - (coo clair) Literally "clear neck" - front quarters are tan, saffron, off-white, or shading to gray with black hindquarters. Cou Noir (coo nwah) literally "black neck" - Black front quarters and white hindquarters. Sundgau - (sundgow) black with white markings such as underbody, facial stripes, etc. Pied - spotted or mottled. Chamoisee - (shamwahzay) brown or bay - characteristic markings are black face, dorsal stripe, feet and legs and sometimes a martingale running over the withers and down to the chest. Spelling for male is chamoise. Two-tone Chamoisee - light front quarters with brown or grey hindquarters. This is not a cou blanc or cou clair as these terms are reserved for animals with black hindquarters. Broken Chamoisee - a solid chamoisee broken with another color by being banded or splashed, etc. Any variation in the above patterns broken with white should be described as a broken pattern such as a broken cou blanc. Alpina Originária da Suíça A coloração é conhecida como Chamois, ou seja, uma tonalidade vermelha, sendo o escuro a mais desejável 21 The Oberhasli is a Swiss dairy goat. This breed is of medium size, vigorous and alert in appearance. Its color is chamois. Does may be black but chamois is preferred. Chamois is described as: Bay - ranging from light to a deep red bay with the later most desirable. A few white hairs through the coat and about the ears are permitted. Markings are to be: two black stripes down the face from above each eye to a black muzzle; forehead nearly all black, black stripes from the base of each ear coming to a point just back of the poll and continuing along the neck and back as a dorsal stripe to the tail; a black belly and udder; black legs below the knees and hocks; ears black inside and bay outside; bucks often have more black on the head than does, black whiskers, and black hair along the shoulders and lower chest with a mantle of black along the back; bucks frequently have more white hairs through the coat than does. The face is straight. A Roman nose is discriminated against. Reference: American Dairy Goat Association, PO Box 865, Spindale, NC 28160. Phone: 704-286-3801 Photographs: Dave Battjes, Back Home Acres Alpina Possui numero expressivo no Brasil Orelhas finas, eretas, estreitas, de tamanho médio, saindo para os lados e para cima com conchas auriculares alongadas e bem formadas. Machos – 80 kg Fêmeas – 50 kg Alpina Lista escura na face até o focinho escuro. Testa quase toda preta Listra escura atrás das orelhas até a base do chifre e que se estende pelo pescoço até a cauda Barriga escura e úbere, pernas pretas abaixo do joelho e jarrete. Pele e mucosas escuras. Apresenta um perfil subcôncavo. 23 The Oberhasli is a Swiss dairy goat. This breed is of medium size, vigorous and alert in appearance. Its color is chamois. Does may be black but chamois is preferred. Chamois is described as: Bay - ranging from light to a deep red bay with the later most desirable. A few white hairs through the coat and about the ears are permitted. Markings are to be: two black stripes down the face from above each eye to a black muzzle; forehead nearly all black, black stripes from the base of each ear coming to a point just back of the poll and continuing along the neck and back as a dorsal stripe to the tail; a black belly and udder; black legs below the knees and hocks; ears black inside and bay outside; bucks often have more black on the head than does, black whiskers, and black hair along the shoulders and lower chest with a mantle of black along the back; bucks frequently have more white hairs through the coat than does. The face is straight. A Roman nose is discriminated against. Reference: American Dairy Goat Association, PO Box 865, Spindale, NC 28160. Phone: 704-286-3801 Photographs: Dave Battjes, Back Home Acres Padrões de pelagem da Alpina Chamoisée Padrão francês Padrão alemão Policromada – Pelagem chamoisée com manchas brancas distribuídas pelo corpo Repartida – Parte do corpo castanho claro e outra metade escura Mantelée – Manto negro Observações no registro da Alpina Cuidado ao importar animais dos Estados Unidos e Canadá pois lá a raça é denominada Alpina Para que uma fêmea seja registrada na categoria Pura por Cruza de Origem Desconhecida (PCOD) só é aceita a pelagem Chamoisée Saanen Aptidão: Leite É a raça leiteira mais difundida no mundo. Produções excepcionais, como os 3.084 kg em 305 dias alcançados por uma cabra na Austrália. (10,11 kg/ dia) Origem: vale de Saanen, na Suíça Cabeça: Média, alongada e fina Barba longa no macho e pequena na fêmea Perfil subcôncavo ou retilíneo. Orelhas pequenas ou médias, eretas, admitindo-se as horizontais Com chifres ou descornados - admitindo-se também o mocho Com ou sem brincos. 26 A raça leiteira mais difundida no mundo é originária do Vale de Saane, na Suíça, e apresenta um crescimento bastante significativo em nosso país. A Saanen é apontada como a raça caprina com maior produção de leite, tanto por autores estrangeiros quanto nacionais, e possui relatos de indivíduos com produções excepcionais, como os 3.084 kg em 305 dias alcançados por uma cabra na Austrália (Sands & McDowell, 1978). Embora seja leiteira por excelência, a raça produz excelentes mestiços para corte, pois é de grande porte, precoce e, justamente por sua aptidão leiteria, produz crias ½ sangue que por sua vez produzirão mais leite para alimentar melhor suas crias. No Brasil, em criatórios adequadamente manejados e com bons animais, conseguem-se produções médias de dois a três litros, com indivíduos excepcionais atingindo produções de seis, sete e até ultrapassando os oito litros de leite por dia, em duas ordenhas. A raça Saanen possui pelagem uniformemente branca, ou levemente creme, pêlos curtos, finos, cerrados, podendo seu um pouco mais longos na linha dorso-lombar e nas pares baixas do corpo (nos machos). Suas orelhas são pequenas ou médias e ligeiramente voltadas para cima, com presença ou não de brincos, chifres e barba. Os machos pesam entre 80 e 100 kg e as fêmeas, de 50 a 80 kg, podendo alguns animais atingirem valores superiores. Sua cabeça é média, cônica, alongada e fina, com a testa bem proporcionada e descarnada. O focinho é grande e largo. Seu perfil é subcôncavo ou retilíneo. A pele e as mucosa são róseas, podendo as ultimas apresentarem pequenas manchas escuras, principalmente nas narinas, lábios, mucosa ocular e vulvar, períneo e úbere. Para efeito de registro genealógico, são aceitas pintas prestas de até 1 cm de diâmetro em qualquer parte do corpo, sendo mais freqüentes nas orelhas. Saanen Corpo: Bem conformado, longo e profundo Cascos amarelos ou claros Pele: Rósea. Mucosas róseas Pelagem: uniformemente branca, ou levemente creme, pêlos curtos e finos. Admitem-se - pequenas manchas escuras no úbere e orelhas; pintas pretas de até um centímetro em qualquer parte do corpo e pelagem creme Altura média= 65-80 cm, machos= 70-90 cm. Peso médio: fêmeas: 45-60 Kg, machos: 65-85 Kg. 27 The Saanen dairy goat originated in Switzerland, in the Saanen Valley. Saanen does are heavy milk producers and usually yield 3-4 percent milk fat. It is medium to large in size (weighing approximately 145 lbs/65kg) with rugged bone and plenty of vigor. Does should be feminine, and not coarse. Saanens are white or light cream in color, with white preferred. Spots on the skin are not discriminated against. Small spots of color on the hair are allowable, but not desirable. The hair should be short and fine, although a fringe over the spine and thighs is often present. Ears should be erect and alertly carried, preferably pointing forward. The face should be straight or dished. A tendency toward a roman nose is discriminated against. The breed is sensitive to excessive sunlight and performs best in cooler conditions. The provision of shade is essential and tan skin is preferable. Reference: American Dairy Goat Association, PO Box 865, Spindale, NC 28160. Phone: 704-286-3801 Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Photographs: Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Saanen Grande Campeã - São Paulo/SP - 2000 Melhor Ubere - São Paulo / SP - 2000 1º Lugar Cabra Adulta Exapicor - Resende / RJ - 2000 Grande Campeã Exapicor Resende / RJ - 2000 (julgamento exercido pelo juiz canadense Mr. Grant Howley) 28 EDHIT Pai: Celestin I.A. Mãe: Adriana do Capril Por-Do-Sol Campeã Cabra Jovem Pindamonhangaba 97 1º Lugar Cat. +24 a 36 meses - São Paulo / SP - 98 Campeã Cabra Adulta - São Paulo / SP - 99 Grande Campeã Cabra Adulta - São Paulo / SP - 2000 Grande Campeã da Raça Saanen - São Paulo / SP - 2000 Melhor Ubere - São Paulo / SP - 2000 1º Lugar Cabra Adulta da Raça Saanen Exapicor - Resende / RJ - 2000 Grande Campeã da Raça Saanen Exapicor Resende / RJ - 2000 (julgamento exercido pelo juiz canadense Mr. Grant Howley) Saanen GEANINA Capril Por do Sol Jacutinga - MG Saanen Cabra filha de reprodutor canadense. Primeira lactação: 1.646 kg leite em 305 d. (5,4 kg/dia) Segunda lactação: 2.134 kg leite em 305 d. (6,7 kg/dia) Cabra com excelentes aprumos e úbere. 29 A raça leiteira mais difundida no mundo é originária do Vale de Saane, na Suíça, e apresenta um crescimento bastante significativo em nosso país. A Saanen é apontada como a raça caprina com maior produção de leite, tanto por autores estrangeiros quanto nacionais, e possui relatos de indivíduos com produções excepcionais, como os 3.084 kg em 305 dias alcançados por uma cabra na Austrália (Sands & McDowell, 1978). Embora seja leiteira por excelência, a raça produz excelentes mestiços para corte, pois é de grande porte, precoce e, justamente por sua aptidão leiteria, produz crias ½ sangue que por sua vez produzirão mais leite para alimentar melhor suas crias. No Brasil, em criatórios adequadamente manejados e com bons animais, conseguem-se produções médias de dois a três litros, com indivíduos excepcionais atingindo produções de seis, sete e até ultrapassando os oito litros de leite por dia, em duas ordenhas. A raça Saanen possui pelagem uniformemente branca, ou levemente creme, pêlos curtos, finos, cerrados, podendo seu um pouco mais longos na linha dorso-lombar e nas pares baixas do corpo (nos machos). Suas orelhas são pequenas ou médias e ligeiramente voltadas para cima, com presença ou não de brincos, chifres e barba. Os machos pesam entre 80 e 100 kg e as fêmeas, de 50 a 80 kg, podendo alguns animais atingirem valores superiores. Sua cabeça é média, cônica, alongada e fina, com a testa bem proporcionada e descarnada. O focinho é grande e largo. Seu perfil é subcôncavo ou retilíneo. A pele e as mucosa são róseas, podendo as ultimas apresentarem pequenas manchas escuras, principalmente nas narinas, lábios, mucosa ocular e vulvar, períneo e úbere. Para efeito de registro genealógico, são aceitas pintas prestas de até 1 cm de diâmetro em qualquer parte do corpo, sendo mais freqüentes nas orelhas. GEANINA Pai: Meadow Jay*S I.A. Mãe: Eliana do Capril Por-Do-Sol Cabra filha de reprodutor canadense. Sua primeira lactação fechou em 1.646 kg leite em 305 dd. Sua segunda lactação fechou em 2.134 kg leite em 305 dd. Cabra com excelentes aprumos e ubere. Resultado de inseminação artificial do Capril Por-Do-Sol. Toggenburg Origem: Suíça Existe no Brasil a linhagem britânica e canadense Aptidão: leite Cabeça: média e alongada. Fronte larga, nos machos. Barba bem desenvolvida nos machos e pequena nas fêmeas Perfil subcôncavo, admitindo-se o retilíneo Orelhas pequenas ou médias, levantadas e para frente, ou na horizontal Com chifres ou descornadas, admitindo se o mocho Pescoço: forte e bem implantado no macho, é mais delicado na fêmea. Com ou sem brincos Toggenburg Pelagem: acinzentada, variando do claro ao escuro (chocolate), com faixas brancas: da orelha (brancas) e vão terminar ao lado da boca; parte distal dos membros, na face interna, esta mancha vai até o tronco. triângulo branco na inserção da cauda (escudo) Corpo: bem conformado, longo e profundo. cascos acinzentados Úbere: bem desenvolvido, sem carnosidade .Tetas medianas Pele: solta, flexível, macia, acinzentada escura. Mucosa cinza escura 31 The Toggenburg is a Swiss dairy goat from Toggenburg Valley of Switzerland at Obertoggenburg. They are also credited as being the oldest known dairy goat breed. This breed is medium size, sturdy, vigorous, and alert in appearance. Slightly smaller than the other Alpine breeds, the does weight at least 120lb/55kg. The hair is short or medium in length, soft, fine, and lying flat. Its color is solid varying from light fawn to dark chocolate with no preference for any shade. Distinct white markings are as follows: white ears with dark spot in middle; two white stripes down the face from above each eye to the muzzle; hind legs white from hocks to hooves; forelegs white from knees downward with a dark lien (band) below knee acceptable; a white triangle on either side of the tail; white spot may be present at root of wattles or in that area if no wattles are present. Varying degrees of cream markings instead of pure white acceptable, but not desirable. The ears are erect and carried forward. Facial lines may be dished or straight, never roman. Toggenburgs perform best in cooler conditions. They are noted for their excellent udder development and high milk production, and have an average fat test of 3.7 percent. Content providers: American Dairy Goat Association, PO Box 865, Spindale, NC 28160. Phone: 704-286-3801 Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Photographs: Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Toggenburg O leite apresenta um teor de gordura superior ao da raça Saanen e Alpina Animais reconhecidos por apresentarem excelente posicionamento do úbere e formato. Altura média: fêmea= 62 – 82 cm; machos= 75-90 cm. Peso médio: fêmea= 45 – 60 kg; machos= 65 – 85 kg 32 The Toggenburg is a Swiss dairy goat from Toggenburg Valley of Switzerland at Obertoggenburg. They are also credited as being the oldest known dairy goat breed. This breed is medium size, sturdy, vigorous, and alert in appearance. Slightly smaller than the other Alpine breeds, the does weight at least 120lb/55kg. The hair is short or medium in length, soft, fine, and lying flat. Its color is solid varying from light fawn to dark chocolate with no preference for any shade. Distinct white markings are as follows: white ears with dark spot in middle; two white stripes down the face from above each eye to the muzzle; hind legs white from hocks to hooves; forelegs white from knees downward with a dark lien (band) below knee acceptable; a white triangle on either side of the tail; white spot may be present at root of wattles or in that area if no wattles are present. Varying degrees of cream markings instead of pure white acceptable, but not desirable. The ears are erect and carried forward. Facial lines may be dished or straight, never roman. Toggenburgs perform best in cooler conditions. They are noted for their excellent udder development and high milk production, and have an average fat test of 3.7 percent. Content providers: American Dairy Goat Association, PO Box 865, Spindale, NC 28160. Phone: 704-286-3801 Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Photographs: Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Anglo-Nubiana Raça que nos EUA recebe o nome de Nubian e na Inglaterra, Anglo-Nubians Origem: Inglaterra, pelo cruzamento: cabras britânicas X bodes africanos (Núbia), indianos ou arábicos Aptidão: Carne e leite 33 Other Names: Nubian (USA) Anglo-Nubians were developed in England by crossing British goats with bucks of African and Indian origin. The Anglo Nubian is an all-purpose goat, useful for meat, milk and hide production. It is not a heavy milk producer but has a high average butter fat content (between four and five percent). The Anglo Nubian breeding season is much longer than that of the Swiss breeds so it is possible to produce milk year round. As it is the best suited of the dairy goat breeds to hot conditions, the Anglo Nubian has been used in grading-up programs in many tropical countries to increase the milk and meat production of local breeds. The Anglo-Nubian is a relatively large, proud, and graceful dairy goat. The Anglo-Nubian goat is named for Nubia, in northeastern Africa. The originally goats imported from Africa, Arabia and India were long-legged, hardy goats that had some characteristics desired by goat breeders in England. English breeders crossed these imported bucks on the common short-haired does of England prior to 1895 to develop the Anglo-Nubian goat. In the United States the breed is usually spoken of as the Nubian. The Anglo-Nubian is regarded as an "aristocratic" appearing goat and has very long, pendulous ears that hang close to the head. The Anglo-Nubian carries a decidedly Roman nose and is always short-haired. Any solid or parti-colored coat is permitted in the Anglo-Nubian, but black, red or tan are the most common colors, any of which may be carried on combination with white. Usually there is shorter hair on the Anglo-Nubian males, particularly along the back and on the thigh, than is commonly found on the Swiss breeds. The udder of the Anglo-Nubian is capacious but is sometimes more pendulous than that of the Swiss breeds. A mature doe should stand at least 30 inches at the withers and weigh 135 pounds or over, while the males should stand at least 35 inches at the withers and weigh at least 175 pounds. The Anglo-Nubian usually gives less milk than the Swiss breeds, but produces a milk of higher butterfat content. The head is the distinctive breed characteristic, with the facial profile between the eyes and the muzzle being strongly convex. The ears are long (extending at least one inch beyond the muzzle when held flat along the face), wide and pendulous. They lie close to the head at the temple and flare slightly out and well forward at the rounded tip, forming a "bell" shape. The ears are not thick, with the cartilage well defined. The hair is short, fine and glossy. Any color or colors, solid or patterned, is acceptable. Reference: Briggs, Hilton M and D.M. Briggs. 1980. Modern Breeds of Livestock. Forth Edition, MacMillan Company Mason, I.L. World Dictionary of Livestock Breeds. Third Edition. C.A.B International. 1988 Handbook of Australian Livestock, Australian Meat & Livestock Corporation,1989, 3rd Edition Promotional Materials. American Dairy Goat Association, PO Box 865, Spindale, NC 28160. Phone: 704-286-3801 Photographs: Carlos Edaurdo A. Souza, Brazil Crystal D'Eon, Nova Scotia, Canada Anglo-nubiana Cabeça: bem conformada, proporcional ao corpo Perfil: convexo (nariz romano) Pescoço: bem implantado, musculoso, mais delicados nas fêmeas Casco: coloração de acordo com a pelagem Pele: solta, predominando a cor escura, da mesma forma que as mucosas Pelagem: qualquer pelagem, pêlos curtos. 34 Raça de dupla aptidão, a anglo-nubiana produz carne e leite. Por conseguinte, dificilmente atinge os níveis de produção das raças já apresentadas (embora existam rebanhos selecionados para produção de leite), mas, em contrapartida, são animais considerados como rústicos e prolíficos. São de grande porte, com pêlos curtos e pelagem variada, sendo aceita qualquer cor para efeito de registro genealógico, com certa preferência por animais de pelagem ´tartaruga´. A pelagem tartaruga apresenta manchas que lembram um casco de tartaruga, com várias combinações de cores, normalmente em tons de castanho ou de cinza, mas com a presença de outras cores também. Suas orelhas têm implantação alta e são longas, espalmadas, pendentes, dirigidas para fora e voltadas para a frente nas extremidades, ultrapassando em até 3 cm a ponta do focinho,com o pavilhão interno voltado para a face. Seu perfil é convexo, com a cabeça bem conformada, proporcional ao corpo. Sua pele é solta, predominando a cor escura, da mesma forma que as mucosas. Anglo-nubiana Orelhas: têm implantação alta e são de média a longa, espalmadas, pendentes, dirigidas para fora e voltadas para a frente nas extremidades, ultrapassando em até 3 cm a ponta do focinho,com o pavilhão interno voltado para a face 35 Raça de dupla aptidão, a anglo-nubiana produz carne e leite. Por conseguinte, dificilmente atinge os níveis de produção das raças já apresentadas (embora existam rebanhos selecionados para produção de leite), mas, em contrapartida, são animais considerados como rústicos e prolíficos. São de grande porte, com pêlos curtos e pelagem variada, sendo aceita qualquer cor para efeito de registro genealógico, com certa preferência por animais de pelagem ´tartaruga´. A pelagem tartaruga apresenta manchas que lembram um casco de tartaruga, com várias combinações de cores, normalmente em tons de castanho ou de cinza, mas com a presença de outras cores também. Suas orelhas têm implantação alta e são longas, espalmadas, pendentes, dirigidas para fora e voltadas para a frente nas extremidades, ultrapassando em até 3 cm a ponta do focinho,com o pavilhão interno voltado para a face. Seu perfil é convexo, com a cabeça bem conformada, proporcional ao corpo. Sua pele é solta, predominando a cor escura, da mesma forma que as mucosas. Anglo-nubiana Altura média: fêmea= 70 – 90 cm; machos= 90 - 100 cm. Peso médio: fêmea= 50 – 65 kg; machos= 75 – 95 kg Animais rústicos e prolíficos São de grande porte, com pêlos curtos e pelagem variada, sendo aceita qualquer cor para efeito de registro, com certa preferência por animais de pelagem chamada Tartaruga 36 Raça de dupla aptidão, a anglo-nubiana produz carne e leite. Por conseguinte, dificilmente atinge os níveis de produção das raças já apresentadas (embora existam rebanhos selecionados para produção de leite), mas, em contrapartida, são animais considerados como rústicos e prolíficos. São de grande porte, com pêlos curtos e pelagem variada, sendo aceita qualquer cor para efeito de registro genealógico, com certa preferência por animais de pelagem ´tartaruga´. A pelagem tartaruga apresenta manchas que lembram um casco de tartaruga, com várias combinações de cores, normalmente em tons de castanho ou de cinza, mas com a presença de outras cores também. Suas orelhas têm implantação alta e são longas, espalmadas, pendentes, dirigidas para fora e voltadas para a frente nas extremidades, ultrapassando em até 3 cm a ponta do focinho,com o pavilhão interno voltado para a face. Seu perfil é convexo, com a cabeça bem conformada, proporcional ao corpo. Sua pele é solta, predominando a cor escura, da mesma forma que as mucosas. Anglo-nubiana Apresentam um leite com alto percentual de gordura e proteína Boer ou Africander Origem: África do Sul Raça indígena melhorada com infusões de animais Europeus, Angorá (Ásia) e cabras da Índia O nome é derivado da palavra Alemã que significa fazendeiro, nome utilizado para distinguir das Angorás importadas no século XIX. 38 Also Known by: Africander, Afrikaner, South African common goat The Boer is an improved indigenous breed with some infusion of European, Angora and Indian goat breeding many years ago. Several researchers agree that the indigenous populations were probably from the Namaqua Hottentots and from southward migrating Bantu tribes. The name is derived from the Dutch word "boer" meaning farmer and was probably used to distinguish the native goats from the Angora goats which were imported into South Africa during the 19th century. The present day Boer goat appeared in the early 1900's when ranchers in the Easter Cape Province started selecting for a meat type goat. The South African registry was established in 1959. Since 1970 the Boer goat has been incorporated into the National Mutton Sheep and Goat Performance Testing Scheme making it the first goat breed involved in meat production performance testing. The Boer goat is primarily a meat goat with several adaptations to the region in which it was developed. It is a horned breed with lop ears and showing a variety of color patterns. The Boer goat is being used very effectively in South Africa in combination with cattle due to its browsing ability and limited impact on the grass cover. Producing weaning rates in excess of 160% the Boer goat doe is a low maintenance animal that has sufficient milk to rear a kid that is early maturing. The mature Boer Goat ram weighs between 110-135 kg (~240-300 lbs) and ewes between 90 and 100 kg (~200-225 lbs). Performance records for this breed indicate exceptional individuals are capable of average daily gains over 0.44 lb/day (200 g/day) in feedlot. More standard performance would be 0.3-0.4 lbs/day (150-170 g/day). The ovulation rate for Boer goats ranges from 1 to 4 eggs/doe with an average of 1.7. A kidding rate of 200% is common for this breed. Puberty is reached early, ususally about 6 months for the males and 10-12 months for the females. The Boer goat also has an extended breeding season making possible 3 kiddings every 2 years. Breed Associations and Registries Reference: Brochure, American Boer Goat Association Brochure, Select Genes Ltd., PO Box 494, Irene 1675, Republic of South Africa. Phone: -27-12-6671129 Fax: -27-12-6671827 Mason, I.L. 1988. World Dictionary of Livestock Breeds. Third Edition. C.A.B International. 348 pp. Photographs: American Boer Goat Association Boer ou Africander Apesar do trabalho de seleção para o tipo carne ter iniciado no século XIX, somente em 1959 a raça teve seu registro estabelecido. Considerada como a primeira raça a participar de um teste nacional de performance para a produção de carne 39 Also Known by: Africander, Afrikaner, South African common goat The Boer is an improved indigenous breed with some infusion of European, Angora and Indian goat breeding many years ago. Several researchers agree that the indigenous populations were probably from the Namaqua Hottentots and from southward migrating Bantu tribes. The name is derived from the Dutch word "boer" meaning farmer and was probably used to distinguish the native goats from the Angora goats which were imported into South Africa during the 19th century. The present day Boer goat appeared in the early 1900's when ranchers in the Easter Cape Province started selecting for a meat type goat. The South African registry was established in 1959. Since 1970 the Boer goat has been incorporated into the National Mutton Sheep and Goat Performance Testing Scheme making it the first goat breed involved in meat production performance testing. The Boer goat is primarily a meat goat with several adaptations to the region in which it was developed. It is a horned breed with lop ears and showing a variety of color patterns. The Boer goat is being used very effectively in South Africa in combination with cattle due to its browsing ability and limited impact on the grass cover. Producing weaning rates in excess of 160% the Boer goat doe is a low maintenance animal that has sufficient milk to rear a kid that is early maturing. The mature Boer Goat ram weighs between 110-135 kg (~240-300 lbs) and ewes between 90 and 100 kg (~200-225 lbs). Performance records for this breed indicate exceptional individuals are capable of average daily gains over 0.44 lb/day (200 g/day) in feedlot. More standard performance would be 0.3-0.4 lbs/day (150-170 g/day). The ovulation rate for Boer goats ranges from 1 to 4 eggs/doe with an average of 1.7. A kidding rate of 200% is common for this breed. Puberty is reached early, ususally about 6 months for the males and 10-12 months for the females. The Boer goat also has an extended breeding season making possible 3 kiddings every 2 years. Breed Associations and Registries Reference: Brochure, American Boer Goat Association Brochure, Select Genes Ltd., PO Box 494, Irene 1675, Republic of South Africa. Phone: -27-12-6671129 Fax: -27-12-6671827 Mason, I.L. 1988. World Dictionary of Livestock Breeds. Third Edition. C.A.B International. 348 pp. Photographs: American Boer Goat Association Boer ou Africander Cabeça: grande. Nariz romano Chifres caídos escuros, Orelhas medianas, largas, pendulosas Pescoço: Forte no macho e mais delicados nas fêmeas Corpo: Avantajado, costelas arqueadas, comprido, bem coberto de músculos 40 Also Known by: Africander, Afrikaner, South African common goat The Boer is an improved indigenous breed with some infusion of European, Angora and Indian goat breeding many years ago. Several researchers agree that the indigenous populations were probably from the Namaqua Hottentots and from southward migrating Bantu tribes. The name is derived from the Dutch word "boer" meaning farmer and was probably used to distinguish the native goats from the Angora goats which were imported into South Africa during the 19th century. The present day Boer goat appeared in the early 1900's when ranchers in the Easter Cape Province started selecting for a meat type goat. The South African registry was established in 1959. Since 1970 the Boer goat has been incorporated into the National Mutton Sheep and Goat Performance Testing Scheme making it the first goat breed involved in meat production performance testing. The Boer goat is primarily a meat goat with several adaptations to the region in which it was developed. It is a horned breed with lop ears and showing a variety of color patterns. The Boer goat is being used very effectively in South Africa in combination with cattle due to its browsing ability and limited impact on the grass cover. Producing weaning rates in excess of 160% the Boer goat doe is a low maintenance animal that has sufficient milk to rear a kid that is early maturing. The mature Boer Goat ram weighs between 110-135 kg (~240-300 lbs) and ewes between 90 and 100 kg (~200-225 lbs). Performance records for this breed indicate exceptional individuals are capable of average daily gains over 0.44 lb/day (200 g/day) in feedlot. More standard performance would be 0.3-0.4 lbs/day (150-170 g/day). The ovulation rate for Boer goats ranges from 1 to 4 eggs/doe with an average of 1.7. A kidding rate of 200% is common for this breed. Puberty is reached early, ususally about 6 months for the males and 10-12 months for the females. The Boer goat also has an extended breeding season making possible 3 kiddings every 2 years. Breed Associations and Registries Reference: Brochure, American Boer Goat Association Brochure, Select Genes Ltd., PO Box 494, Irene 1675, Republic of South Africa. Phone: -27-12-6671129 Fax: -27-12-6671827 Mason, I.L. 1988. World Dictionary of Livestock Breeds. Third Edition. C.A.B International. 348 pp. Photographs: American Boer Goat Association Boer ou Africander Cascos: escuros Pele: macia, solta. Coloração escura. Mucosas menos pigmentadas em alguns animais Pelagem: pêlos curtos a médio, sem lanugem. Corpo branco, com cabeça vermelha e lista branca no meio da cara, saindo da farrafa e chegando aos lábios. São admitidas manchas de menos de 5 cm de diâmetro nas pernas, abaixo da linha do ventre. A cauda pode ser vermelha, mas a coloração não pode se estender além de 2,5 cm de inserção. Boer ou Africander Altura média: Fêmea= 65-80 cm, machos= 70-90 cm. Peso médio: fêmeas: 90-100 Kg, machos: 110 - 135 Kg. Testes de performance já demonstraram ganhos de até 200 g/dia em condições de confinamento. A combinação com a bovinocultura é justificada por sua capacidade de ramoneio (pastejo de folhas das árvores) e por trazer impacto limitado na cobertura de gramíneas 42 Also Known by: Africander, Afrikaner, South African common goat The Boer is an improved indigenous breed with some infusion of European, Angora and Indian goat breeding many years ago. Several researchers agree that the indigenous populations were probably from the Namaqua Hottentots and from southward migrating Bantu tribes. The name is derived from the Dutch word "boer" meaning farmer and was probably used to distinguish the native goats from the Angora goats which were imported into South Africa during the 19th century. The present day Boer goat appeared in the early 1900's when ranchers in the Easter Cape Province started selecting for a meat type goat. The South African registry was established in 1959. Since 1970 the Boer goat has been incorporated into the National Mutton Sheep and Goat Performance Testing Scheme making it the first goat breed involved in meat production performance testing. The Boer goat is primarily a meat goat with several adaptations to the region in which it was developed. It is a horned breed with lop ears and showing a variety of color patterns. The Boer goat is being used very effectively in South Africa in combination with cattle due to its browsing ability and limited impact on the grass cover. Producing weaning rates in excess of 160% the Boer goat doe is a low maintenance animal that has sufficient milk to rear a kid that is early maturing. The mature Boer Goat ram weighs between 110-135 kg (~240-300 lbs) and ewes between 90 and 100 kg (~200-225 lbs). Performance records for this breed indicate exceptional individuals are capable of average daily gains over 0.44 lb/day (200 g/day) in feedlot. More standard performance would be 0.3-0.4 lbs/day (150-170 g/day). The ovulation rate for Boer goats ranges from 1 to 4 eggs/doe with an average of 1.7. A kidding rate of 200% is common for this breed. Puberty is reached early, ususally about 6 months for the males and 10-12 months for the females. The Boer goat also has an extended breeding season making possible 3 kiddings every 2 years. Breed Associations and Registries Reference: Brochure, American Boer Goat Association Brochure, Select Genes Ltd., PO Box 494, Irene 1675, Republic of South Africa. Phone: -27-12-6671129 Fax: -27-12-6671827 Mason, I.L. 1988. World Dictionary of Livestock Breeds. Third Edition. C.A.B International. 348 pp. Photographs: American Boer Goat Association Bhuj Brasileira Origem: regiões áridas da Índia Aptidão: pele e carne Pernas compridas para percorrer distâncias longas em busca de alimentos O padrão racial no Brasil é diferente do encontrado no país de origem, daí a denominação Bhuj brasileira ( chegou em Fernando de Noronha) Altura média: Fêmea= 70 - 85 cm machos= 85 - 110 cm. Peso médio: fêmeas: 60 - 70 Kg machos: 65 - 95 Kg. 43 Also Known By: Bhuj Brasileira The Bhuj is found in northeastern Brazil were it is used for both milk and meat production. Bhuj goats are usually black with white or spotted lop ears and a Roman nose. They originated from the Kutchi breed of India. Reference: Mason, I.L. 1996. A World Dictionary of Livestock Breeds, Types and Varieties. Fourth Edition. C.A.B International. 273 pp. Photographs: R. E. McDowell, Professor Emeritus of International Animal Science, Cornell University, and provided by Paul O. Brackelsberg, Professor of Animal Science, Iowa State University We are currently searching for additional photographs and information on this breed. If you have materials which we could borrow or if you know of a potential source please contact us using the comment form below. Bhuj Brasileira Cabeça: pequena perfil ultraconvexo orelhas com implantação baixa e soltas, paralelas a face, com extremidades voltadas para fora, longas, largas e pendentes, ultrapassando a ponta do focinho Corpo: longo Cascos: escuros Pele: solta e escura. Mucosa escura Pelagem: preta, com orelhas e focinho chitados. Orelhas e focinho brancos 44 Also Known By: Bhuj Brasileira The Bhuj is found in northeastern Brazil were it is used for both milk and meat production. Bhuj goats are usually black with white or spotted lop ears and a Roman nose. They originated from the Kutchi breed of India. Reference: Mason, I.L. 1996. A World Dictionary of Livestock Breeds, Types and Varieties. Fourth Edition. C.A.B International. 273 pp. Photographs: R. E. McDowell, Professor Emeritus of International Animal Science, Cornell University, and provided by Paul O. Brackelsberg, Professor of Animal Science, Iowa State University We are currently searching for additional photographs and information on this breed. If you have materials which we could borrow or if you know of a potential source please contact us using the comment form below. Murciana Origem: tem sua área natural na região de Múrcia (Espanha) Aptidão: Leite e pele. Cabeça: Forma de cunha Perfil semi côncavo Orelhas estreitas, medianas, eretas Com ou sem chifres que saem para cima, para trás e para os lados Corpo: Comprido e profundo Cascos: Escuros Úbere: De grande formato Pele: Fina e de cor escura Pelagem: Pêlos curtos no geral, Coloração negra ou caoba (vermelha mogno) em todo o corpo Altura:fêmeas= 65-75cm machos= 74-90 cm Peso: fêmeas: 45-60 Kg machos: 55-80 Kg Murciana A presença da raça Murciana provocou um melhoramento leiteiro considerável, gerando também novos ecótipos regionais na Paraíba e Rio Grande do Norte. Foi portanto, uma contribuição positiva para a pecuária nordestina 46 Also Known by: Granadina, Murciano-Granadina Origin: The Murcia-Granada goat is a native breed originated in the southeast of Spain (Murcia, Almería, Granada and Alicante). Some years ago it was introduced to Argentina, Brazil, Mexico and Venezuela. Animal have also been exported to North Africa. In Spain it has been selected for rusticity, high performance and for its excellent milk production. Characteristics: The Murcia-Granada has a small-medium size with a liveweight near 30-50 kg for females and 50-60 kg for males. It has a uniform black to brown color skin and hair. Females have short and thin hair but longer and stronger in males. Males have usually pronounced beard and are horned. The ears are of medium size and erect. The tail is short and erect. The udders are large, well-shaped and with well-placed teats. The extremities are thin but solid and of medium size. Two variety are found: "Veguesi" from irrigated and flat land, and "Montana" from mountains areas. Veguesi goat is better milk producer than Montana and is larger, coloration is similar on both varieties. The Murcia-Granada is well adapted to the hot and dry conditions of the semiarid areas of southeastern Spain. It is the most productive domestic animal in this climate because of its ability to maintain a high milk production under less than ideal conditions. The Murcia-Granada flocks graze adverse terrain and feed on the by-products of the agroalimentary industry with a very good transformation index. This breed produces near 500 kg of milk in 280 days of lactation, with a composition of fat (5.3%) and protein (3.4%) better than other breeds in Mediterranean areas. Most of milk production in Spain is used for cheese production. At the moment, the number of Murcia-Granada in southeast of Spain is about 400,000 animals, which 150,000 are in the region of Murcia. Breed Organization: The responsibility for maintenance, promotion, standardization and official testing of Murcia-Granada goat belong to the "Asociación Española de Criadores de Cabras de Raza Murciano-Granadina" –ACRIMUR- (Spanish Association of Murcia-Granada Breeders). Book references: Espejo C., 1996. Comercialización y producción ganadera en la región de Murcia. Consejería de Medio Ambiente, Agricultura y Agua de la Región de Murcia. Falagán A., Mateos E., 1996. La producción de leche en la cabra. In: "Zootecnia. Bases de la Producción Animal, IX: 131-143. MAPA, 1986. Catálogo de razas autóctonas españolas. I. Especies ovina y caprina. Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación. Madrid Mason, I.L. 1996. A World Dictionary of Livestock Breeds, Types and Varieties. Fourth Edition. C.A.B International. 273 pp. Credits: Garcés, C. and Fernández C. División de Producción Animal. Universidad Miguel Hernández. Carretera de Beniel km 3,2. 03312 Orihuela. Spain. E-mail: carlos.garces@umh.es Phone number: 34 966 749 620. Fax number: 34 966 749 677 Photos: Dr. Garcés, C. Dept. of Animal Production. Universidad Cardenal Herrera-CEU. Edificio Seminario s/n. 46113 Moncada. Spain. E-mail: cgarces@uch.ceu.es. Dr. Fernández C. Division of Animal Production. Universidad Miguel Hernández. Carretera de Beniel km 3,2. 03312 Orihuela. Spain. Mambrina Origem: O grupamento da cabra Síria Montanhesa é comum na Síria, Líbano, Jordânia e nordeste de Israel. Recebe muitos outros nomes locais, como: Preta Beduína, Djelab, Mamber, Negra da Síria, Palestina, Montanhesa, etc. Origem: Síria e Palestina Aptidão: Leite, carne e pele Cabeça: Grande, forte e larga O perfil é subconvexo no macho admitindo-se o retilíneo na fêmeas Orelhas longas , largas, esplanadas, pendentes, caídas sobre a face, ultrapassando o focinho Os chifres, nos machos, são longos, saindo para os lados em especial para cima e para trás. Nas fêmeas, os chifres são espiralados e dirigidos para trás Corpo: longo e profundo. Peito profundo e largo ventre é amplo e arredondado. As ancas e garupa largas. 47 A raça Mambrina é originária da Síria e Palestina. Possui cabeça grande, forte e larga, com perfil subconvexo e orelhas longas, largas, pendentes e espalmadas, ultrapassando o focinho, apresentando uma curva para dentro e para fora na extremidade. Nos machos, os chifres são longos, saindo para os lados em espiral, para cima e para trás, enquanto nas fêmeas é espiralado e dirigido para trás. Pode apresentar qualquer padrão de pelagem, exceto o característico da raça Toggenburg. As mucosas são escuras e a pele é flexível e predominantemente escura. Também é apresentada no padrão homologado pela ABCC como de múltipla aptidão, embora não tenham sido encontrados controles oficiais de sua produção leiteira. Mambrina Membros: Tamanhos medianos, fortes e bem aprumados, embora muitos animais apresentem membros longos.Cascos fortes, coloração de acordo com a pelagem Úbere: volumoso Pele: predominando a cor escura Mucosas escuras ou mais claras, de acordo com a pelagem Pelagem: Todas as variações possíveis As mais freqüentes: a preta, vermelha, amarela, branca e malhada Altura média: fêmea= 60-80cm machos= 74-90 cm. Peso médio: fêmeas: 50-70 Kg machos: 70-90 Kg. Jamnapari Aptidão: Carne e pele (é leiteira na índia). Cabeça: Pequena, com fronte, curta, descarnada Permissível, nos machos, a fronte mais larga Perfil ultraconvexo, admitindo-se o convexo Orelhas bem compridas, implantação baixa, pendentes Chifres nos machos: medias, fortes e saindo para trás, para fora e para baixo; nas fêmeas, levantados e delicados Admite-se o amochamento Origem: O nome vem da região de Jamnapari, na Índia Até hoje, o Jamnapari apresenta um dos maiores rebanhos da Índia Jamnapari Corpo:comprido e bem conformado. Peito médio, musculado Pele: escura, solta e flexível. Mucosas escuras, admitindo se a coloração rosada na parte interna da vulva Pelagem: pêlos médios nos machos e curtas nas fêmeas.Em qualquer tonalidade Altura média: fêmeas= 70 – 85 cm machos= 75 - 95 cm Peso médio: fêmeas: 60 –75 Kg machos: 65 - 90 Kg 50 Animais originários da Índia, os Jamnaparis possuem cabeça pequena, fronte estreita, curta, descarnada e perfil ultraconvexo. Suas orelhas são compridas, com implantação baixa, pendentes e dobradas ao meio longitudinalmente, com bordas sobrepostas em sua extensão principal, a partir do ponto de inserção; na sua extremidade, dirige-se ligeiramente para fora, para cima e parta trás; vistas lateralmente, descrevem um semicirculo em direção caudal. Podem apresentar qualquer pelagem, exceto o padrão Toggenburg. Os pêlos são médios nos machos e curtos nas fêmeas, sendo mais compridos na cernelha e parte baixa dos membros posteriorees. A pele é escura, solta e flexível, enquanto as mucosas também são escuras, embora rosadas na parte interna da vulva. Esta raça é produtora de pele e carne, embora seja considerada leiteira em sua origem, a Índia. Kalahari Origem: É uma variação do Boer, totalmente vermelho ou marron Aptidão: carne Cabeça: grande, nariz romano Chifres escuros , nascendo distanciados, crescendo para trás, numa curva moderada para baixo Orelhas medianas, largas, pendulosas, mais robustas q no Boer Corpo: Avantajado, costelas arqueadas, comprido, bem coberto de músculos Kalahari Pele: macia, solta. Pigmentação nos olhais. Mucosa escura Pelagem: Pêlos do pescoço e da cernelha tendem a ser mais longos e grossos. No corpo os pêlos são macios. Vermelho ou cinza vermelho, os membros podem ser escuros, como a cara, ou toda a parte anterior do animal Altura média: fêmeas= 60 – 80 cm machos= 70 – 90 cm Peso médio: fêmeas: 50 – 70 Kg machos: 70 – 90 Kg Raças “Nativas” Caprinos exóticos que chegaram ao Brasil, se miscigenaram, se adaptaram e vieram a constituir populações com características locais (ecótipos) Moxotó A única raça brasileira com padrão reconhecido e homologado pela ABCC 54 Also Known By: Black-Back The Moxotó is found in northeastern Brazil. It is a color type selected from SRD. The Moxotó is white or cream with black face-stripes, back-stripe and belly. Reference: Mason, I.L. 1996. A World Dictionary of Livestock Breeds, Types and Varieties. Fourth Edition. C.A.B International. 273 pp.Photographs: Carlos Eduardo Azevedo Souza, Brazil Moxotó Pelagem branca ou baia, com uma lista negra: descendo da base dos chifres até a ponta do focinho em mais de 50% da linha dorso-lombar O ventre, o úbere e a parte distal dos membros são pretos. Pele é preta e mucosas escuras 55 Os animais da raça Moxotó possuem pequeno porte, cabeça média, cônica e alongada, com perfil subcôncavo e orelhas pequenas e levantadas. Apresentam chifres retilíneos, dirigidos para cima e levemente para trás e para fora, nos machos, e retilíneos e dirigidos para cima e para trás nas fêmeas. Seus cascos são escuros e fortes. Sua pelagem é branca ou baia, com uma lista negra descendo da base dos chifres até a ponta do focinho podendo formar uma auréola em torno das cavidades orbitárias, sendo mais larga no macho, e uma listra negra em mais de 50% da linha dorso-lombar. Apresenta um triângulo negro na nuca. O ventre, o úbere e a parte distal dos membros são pretos, podendo estes últimos apresentar pequenas manchas brancas. Os pêlos são curtos e brilhantes. A pele é preta e as mucosas escuras. Esta raça é apresentada no padrão homologado pela ABCC como de múltipla aptidão, produzindo leite, pele e carne, embora sua produção leiteira seja bastante reduzida. È a única raça brasileira com padrão reconhecido e homologado junto à ABCC. Canindé Está em processo de homologação. A principal característica é a coloração escura faixa clara na face como barriga e parte inferior dos membros também clara 56 The Canindé is found in near Ceará and Piauí in northeastern Brazil. It is a color type selected from SRD. The breed is black with pale face-stripes and belly. Reference: Mason, I.L. 1996. A World Dictionary of Livestock Breeds, Types and Varieties. Fourth Edition. C.A.B International. 273 pp.Photographs: R. E. McDowell, Professor Emeritus of International Animal Science, Cornell University, and provided by Paul O. Brackelsberg, Professor of Animal Science, Iowa State University Carlos Eduardo Azevedo Souza, Brazil Canindé Animais especializados para a produção de carne e pele Estatura mediana Repartida O tipo Repartida tem na sua característica morfológica o principal fator de identificação, com a metade do corpo de uma coloração uniforme Apresentam pelos curtos, tamanho pequeno e médio, presença de chifres e adaptadas para a produção de carne e de pele. Provável influência da cabra Alpina Americana 58 Also Known As: Surrao The Repartida is found in northeastern Brazil. This breed is a color type selected from SRD. The breed has black forequarters and brown or pale hind, vice versa. Reference: Mason, I.L. 1996. A World Dictionary of Livestock Breeds, Types and Varieties. Fourth Edition. C.A.B International. 273 pp. Photographs: R. E. McDowell, Professor Emeritus of International Animal Science, Cornell University, and provided by Paul O. Brackelsberg, Professor of Animal Science, Iowa State University We are currently searching for additional photographs and information on this breed. If you have materials which we could borrow or if you know of a potential source please contact us using the comment form below. Marota Aptidão maior desses animais é para a produção de pele e carne Também denominada de Curaçá Pelagem branca uniforme, além de pele, mucosa e cascos claros Alguns animais possuem pêlos ásperos Angorá São de pequeno porte e leves: adultos pesando cerca de 36 Kg
Compartilhar