Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A DANÇA EM ROMA SURGIMENTO DE ROMA (2.000 A 753 a.C.) PASTORES (LÁCIO), AGRICULTORES (POR TODA A PENÍNSULA) SÉCULO X a.C.:FORTALEZA, RIO TIBRE, MONTE PALATINO 753 a.C.: RÔMULO E REMO PERÍODO DA REALEZA (753 A 509 a.C.) INFLUÊNCIA DOS ESTRUSCOS (650 a.C.): INFRA-ESTRUTURA, COMÉRCIO E ARTESANATO PROCISSÕES PRIMAVERIS DE SACERDOTES (PURIFICAÇÃO) E DANÇA FÚNEBRE DANÇA DE FLAGELAÇÃO DANÇAS CORAIS DOS HOMENS DE UMA CORPORAÇÃO DANÇA FÚNEBRE DE UM TÚMULO DE RUVO Festival primaveril RITO DOS SALIANOS *NUMA POMPÍLIO (715-673 a.C.) RECEBE O ANCILE DO CÉU PERENIDADE DE ROMA SACRIFÍCIO NO MONTE PALATINO APÓS 10 DIAS DE PROCISSÃO SALII OU SALIENS (SALITRE=SALTAR): DANÇA DE ARMAS, 12 SACERDOTES, MARÇO PARA MARTE, TRIPUDIUM ARES PACIS = MARTE = GUERRA E PAZ Vênus = afrodite = amor SATURNAIS OU SATURNÁLIAS Saturno = Cronos grego SOLSTÍCIO DE INVERNO (21 A 25 DE DEZEMBRO) não punição aos escravos dançava-se em casa e nas ruas troca de presentes mulheres mascaradas frio não destrua as sementes Lupercálias Meados de fevereiro Lupercal=gruta no Palatino Lupercurs (Dionísio ou Baco)=deus da fertilidade e Luperci = sacerdote 03 dias: jovens nus pelas ruas, mascarados, cantando, bebendo e dançando mãos das mulheres com chicote de couro de bode dança improvisada, gestos obscenos carnaval com orgia BACANAIS DEUS BACO BACANTES/MÊNADES TIRSO: LANÇA ENRAMADA DE HERA PELES DE LEÃO ORGIAS COM GRITOS E DANÇAS DESNORTEADAS ÊXTASE PERÍODO REPUBLICANO (509 - 27 a.C.) Patrícios: Tarquínio, o Soberbo República:cônsules de patrícios Revolta dos plebeus (comerciantes, pequenos agricultores, artesãos, artistas,...) 494 a.C.: Acampamento no monte Aventino tribuno da plebe leis escritas: XII Tábuas Abolição da escravidão, casamento,consulado A DANÇA NO PERÍODO REPUBLICANO Influência Etrusca BELLICREPA: Rapto das sabinas (Rômulo) AMBARVÁLIAS ou AMBUVÁLIAS: * atores etruscos “histriônicos” *danças do mês de maio *deuses: boas colheitas Tocador de flauta etrusco *Requisito social: rapazes e moças estudarem nas escolas de dança INFLUÊNCIA HELENÍSTICA (séc. II a.C.) ARTE DE RECREAÇÃO CIPIÃO EMILIANO: MANDA FECHAR ESCOLAS (LUDI SALTATORII) CÍCERO:MINISTRA VOLUPTATIS BUFÕES:CERIMÔNIAS TRIUNFAIS OBSÉQUIAS:GRANDES PERSONALIDADES E CERIMÔNIAS NUPCIAIS OBSÉQUIAS Mas Roma não consegue resistir ao apelo da dança danças de círculo = bal (ballista e ballistorum) = baile 240-207 a.C.: tragédias de Sófocles e Eurípedes por Lívio Andrônico Ele era excelente ator mas sua rouquidão o levou aos gestos = PANTOMIMA ROMANA EXPRESSÃO CORPORAL: transmite o enredo sem palavras Pantomima Romana Todo o espetáculo era acompanhado por música placa metálica para marcar o ritmo trajes: fios de ouro/nádegas e peito máscaras e pesadas maquiagem capa esvoaçante:nuvens, ondas, asas, labaredas temas mitológicos – vida cotidiana a peça complexa ganha mais atores pantomima,comédia e sátira suplantam tragédia efeminados: jóias, maquilagem, cabelo, perfume PANTEON=12 DEUSES GREGOS Imperialismo (27a.C. – 476 d.C.) Ainda nos séculos III e II: Guerras Púnicas Sardenha, norte da África, península Ibérica, a Grécia e os reinos helenísticos século I : Egito e Gália enriquecimento dos comerciantes: participação na vida política alto número de escravos exército profissional declínio de sentimentos religiosos e patrióticos Dança no Império Dança volta à moda: mulheres das classes altas dançarinos de origem grega: Batilo (leve) e Pílabo (nobre) Danças de banquete: indecência Panem et circensis Pantomima no Império Calígula, Nero e Cômodo: prestígio Pantomima = cristianiza seus temas Commedia del’árte Charles Chaplin Balés de repertório Hadrian (117-130 d.C.) Imperador filho de Trajano: amante da cultura grega Decadência Tibério: tenta banir a pantomima Trajano: últimas consquistas no século II Século III e as crises: declínio do número de escravos, gastos com funcionários, diversões (torneios, lutas, pantomimas, corridas), distribuição de trigo, manutenção do exército, diminui arrecadação 313 – Constantino –Edito de Milão e 330- Constantinopla 476 – Hérulos –queda de Roma A DANÇA NA IDADE MÉDIA (476-1453) CONTEXTO HISTÓRICO INÍCIO: CLIMA DE TOTAL INSTABILIDADE: INVASÕES, GUERRAS CONTÍNUAS, CIDADES DESPOVOARAM, MEDO E IGNORÂNCIA REINARAM AUTORIDADE CIVIL ( ECLESIÁSTICA LEGADO CULTURAL: PRIVILÉGIO DE POUCOS LETRADOS ANTIGOS TEATROS ROMANOS: FECHARAM OU UTILIZADOS PELA IGREJA PANTOMIMOS: AMBULANTES ADAPTANDO SEUS TEMAS ALEMÃES E ESPANHÓIS: GUARDAM AS DANÇAS PROFANAS, ESCANDALIZAM MISSIONÁRIOS DUALIDADE RELIGIOSA TOLERÂNCIA: SÃO BASÍLIO- “NOBREZA DOS ANJOS” (séc. IV) CONDENAÇÃO: SANTO AGOSTINHO (354-430)- “DANÇA, LOUCURA LASCIVA E DO DIABO” TOLERÂNCIA: FRUTO DA NECESSIDADE PÚLPITO: SÃO JOÃO BATISTA E SALOMÉ COTIDIANO: HORRORIZADOS DANÇANDO NOS SOLSTÍCIOS, PRIMAVERA, MOMENTOS FÚNEBRES; DE SEMEADURA E COLHEITA Principalmente nos primeiros 300 anos DANÇA NA ALTA IDADE MÉDIA: PAPEL PARALITÚRGICO (BOURCIER) DUENDES, FADAS, ELFOS ( ANJOS E SANTOS INCORPORADAS ANTIGAS CANÇÕES E DANÇAS: INVÓLUCRO MÍSTICO NO ERÓTICO DANÇAS DA ALELUIA (FERTILIDADE E FÁLICOS): DO ALTAR PARA A PORTA OFÍCIOS RELIGIOSOS CATÓLICOS PRECISAM-SE POUCO A POUCO, ATÉ A CODIFICAÇÃO NO FIM DO SÉCULO VI PELO PAPA GREGÓRIO Mas o que dançavam? CHOREA ou CAROLA: Dança de roda aberta ou fechada. Davam-se as mãos ou seguravam-se pelo ante-braço. Segundo Bourcier, dançava-se a carola em Sens na noite de Páscoa, ao redor do poço do claustro: O arcebispo dirigia os dignatários do cabido que dançavam intercalando-se com as crianças do coro TRIPUDIUM: Dança em três tempos, não se tocavam. “No Natal os diáconos se reúnem em um tripudium e cantam o Magnificat.” (Beleth, antigo reitor da Sorbonne e dignatário do Cabido de Amiens. INTERDITOS: TESTEMUNHOS INTERESSANTES 398 a.C.: EXCOMUNGADOS SE IREM AO TEATRO NOS DIAS SANTOS 465: CONCÍLIO DE VANNES 687: CONCÍLIO DE TOLEDO ADOTA O RITUAL DE SANTO ISIDORO, NOS OFÍCIOS DANÇAS RITMADAS COM TAMBORES E TAMBORINS 774: “MOVIMENTOS INDECENTES DA DANÇA OU CAROLA” - DECRETO PAPA ZACARIAS 847: “SÃO CONDENADOS OS CANTOS E CAROLAS DAS MULHERES NA IGREJA” - HOMÍLIA PAPA LEÃO V SÉCULO XI, PARIS: “PROÍBIDA CAROLA NAS IGREJAS, CEMITÉRIOS E PROCISSÕES” BISPO ODON 1205: “DURANTE A VIGÍLIA DOS SANTOS, NÃO DEVE HAVER NAS IGREJAS CHOREA OU CAROLAS” CONCÍLIO DE AVIGNON 1444: “NÃO É PERMITIDO DANÇAR CAROLAS NAS IGREJAS DURANTE OS ESPETÁCULOS DIVINOS” SORBONNE “TOMANDO EMPRESTADO DOS PAGÕES” SÉCULO VI GODOS: DANÇA ERÓTICA E CANTOS OBSCENOS APÓS O BANQUETE TEODORA CASA-SE COM JUSTINIANO – HABILIDADE NA DANÇA ERÓTICA CONSTANTINOPLA: CENTRO DOS PANTOMIMOS PÁSCOA ANGLO-SAXÔNICA: DANÇA DE MENINAS COM UM SÍMBOLO FÁLICO CONDUZIDAS PELO CLÉRIGO Outras danças Cônegos da catedral de Auxerre executavam uma brincadeira dançada na procissão: jogar bolas no capuz daquele que está à sua frente. Sentido e origem ignorados (prosseguiu até o século XII). Em Limoges, nas vésperas da Festa de Saint Martial, os fiéis dançavam no coro da catedral e no final da cerimônia cantavam salmos: “Saint Martial, roga por nós/ E dançaremos para ti.” SÉCULO VII FESTAS DE SÃO JOÃO: SALTATÓRIAS DIABÓLICAS SEGUNDO SANTO ELOI JOGRAIS ENSINANDO SUAVES CANTOS AOS CLÉRIGOS JOGRAL: FIGURA QUE IMPORTOU PARA A DANÇA SUA FUNÇÃO DE DANÇARINO, CANTOR, POETA, MÚSICO E ATOR PERAMBULAVA DE TERRA EM TERRA MANTENDO VIVA E EXPANDINDO AS TRADIÇÕES Na Espanha... O concílio de Toledo adota o ritual de Santo Isidoro: durante os ofícios eram executadas danças ritmadas pelas batidas de tambores e tamborins Documentos do século XVI (cartas de Ribera) falavam sobreas danças executadas em Valença nos séculos XVI e XVII. Os dançarinos (crianças) tinham 30 aulas preparatórias vestiam-se com trajes de seda carmesim apresentavam-se no início da procissão, na volta, diante da igreja e no claustro Cantos polifônicos para essas danças Derivadas de danças bascas, a partir do séc. XVI, as danças religiosas mais conhecidas: “Seises”, dançadas na Catedral de Sevilha na Semana Santa e Corpus Christi SÉCULO VIII MOURISCA (DOMINAÇÃO MUÇULMANA NA ESPANHA): MORESCA DOS FRANCESES E MORRIS DANCE DOS INGLESES: MÃOS DADAS, PASSOS LIGEIROS E SALTITANTES - HORAS A FIO MOVIMENTAÇÃO SINUOSA ROSTO PINTADO DE PRETO 2 ALAS FRENTE A FRENTE, SIMULANDO UMA BATALHA BATIDAS DOS PÉS OU CALCANHARES GUIZOS NOS TORNOZELOS RITMO BINÁRIO BASE DO BALLET Dança moresca. Gravura de Durer et Burgkmair. Bibliothéque Nationale, Paris SÉCULO IX 801: Carlos Magno tenta sem sucesso banir definitivamente a dança Dançam no interior dos templos com os cantos germânicos que ele mesmo preservara Mas a Igreja não desiste... Papa Leão IV proíbe cantos e coros femininos no interior das Igrejas SÉCULO X BOLERO DE ALGODRE: É dançado na procissão de Santa Águeda AS DANÇAS ANIMAIS SÃO CONSERVADAS E DANÇADAS PELOS BÁVAROS RESUMO DOS ESTILOS DE DANÇA ATÉ O SÉCULO X PARTICIPAÇÃO DE AMBOS OS SEXOS GERALMENTE DE MÃOS DADAS MÃOS SOLTAS: SÉRIAS - QUADRIS ALEGRES - OMBROS FORMAÇÕES CIRCULARES OU SERPENTINAS MOVIMENTOS BÁSICOS: CAMINHAR, PASSO, SALTO - COM OS BRAÇOS, VARIAVAM DE ACORDO COM OS VERSOS DA CANÇÃO BALANCEIO PARA FRENTE E PARA TRÁS DANÇA DE CONJUNTO, PAR CORTESÃ NÃO A PARTIR DO SÉCULO XI: CANTOS E DANÇAS DOS TROVADORES Aparecem no século XI no Sul da França, na Provença, os “troubadours” poetas-músicos que criaram a poesia e a música (?) profana medieval O trovador era geralmente um nobre senhor – rei ou príncipe, que mantinham em seus castelos, os servos músicos (jograis, menéstreis ou bardos) que interpretavam suas canções ou versos À medida que se dissemina: podia pertencer a qualquer classe social Os “troubadours” do Sul escreviam seus versos em “langue d’oc”, língua típica da Provença Por que no sul? aparelho feudal menos esmagador, domínio da Igreja menos onipresente, a literatura é leiga 50 anos depois: os do Norte “trouverès” usavam a língua d’oil O movimento dos travadores estendeu-se por toda a Europa: Espanha (cancioneiro), Itália, Portugal, Hungria, Alemanha (Minnesinger), Norte da França, Inglaterra (Ricardo Coração de Leão) COMPOSIÇÕES MUSICAS A-B = ESTROFE – REFRÃO A-B-A = ESTROFE – REFRÃO- ESTROFE INSPIROU-SE NO CANTO GREGORIANO E NA MELODIA POPULAR DO CANTO OFICIAL DA IGREJA: OS MODOS DE DECLAMAÇÃO DA MÚSICA INFORMAL DO POVO: A MELODIA E O RITMO ESTAMPIE ou ESTAMPIDA dança cantada em movimento lento e regular, compasso ternário, batidas de pé no chão. amor à mulher e à natureza. “Kalenda Maya”:exaltada a beleza da natureza no mês de maio BALADA forma poética muito cultivada pelos trovadores, sobre a qual compunham uma canção para dançar cantada por um solista seguida de um refrão pelo coro. Timbres diferentes RONDÓ forma poética e canto dançado. O canto acompanhava o girar em roda, característica da roda. o refrão é curto, acompanhado de dois versos e cantado pelo coro. As estrofes são executadas pelo solista VIRELAI apesar de ser uma dança cantada, muitas vezes era executada só por instrumentos PASTORAL dança-teatro que focaliza o tema de uma pastora cortejada por um nobre o conjunto musical é formado por uma viola, flauta com 3 orifícios e tamborins Adam de Halle = pequena peça teatral “JEU DE ROBIN ET DE MARION” = precursora da ópera cômica MUSETTE dança executada só por instrumentos tendo obrigatoriamente a MUSETA – gaita de fole TROMBETA ou SALTARELLO DANÇA ITALIANA, DE ANDAMENTO RÁPIDO E COMPASSO TERNÁRIO A MÚSICA É EXECUTADA POR UM CONJUNTO DE FLAUTAS E TROMBETA MARINA (instrumento de arco com uma única corda) DANÇA POPULAR SÉCULO XII Chronique de Saint Martial: Chorea na partida das Cruzadas de 1205,1215 e 1278 “Dançou-se a carola e a alegria foi grande” * INFLUÊNCIA DAS DANÇARINAS PROFISSIONAIS ORIENTAIS: ÍNDIA E POLINÉSIA, COM SUAS DANÇAS FECHADAS E DE TORÇÃO NA DANÇA SOCIAL NOBRE; * ENQUANTO A POPULAR TENDIA MAIS À DANÇA ABERTA: BALANCEIO DOS QUADRIS E GIRO PARA DENTRO CAROLAR (JOGO ANIMADO) E DANÇAR (REPRESENTAÇÃO) NÃO ERAM SINÔNIMAS, MAS PASSAM A SE CONFUNDIR COMO DESFILE (dança de conjunto/cadeia/contentamento e de par/amor/galanteio) APERTOS DE MÃO RESPEITOSOS, REVERÊNCIA, PASSOS DESLIZANTES, EXECUÇÃO RÍTMICA MARCHA É A PARTE PRINCIPAL DA DANÇA * ESCOLAS DE PARIS, ABADIA DE SAINT-VICTOR E A DE NOTRE-DAME PRIVILEGIAM A POLIFONIA SÉCULO XIII PENSAMENTO CRÍTICO TIMIDAMENTE ( PRIMEIRAS UNIVERSIDADES MUDANÇAS NAS ARTES; ARQUITETURA: ROMÂNICO ( GÓTICO MÚSICA TORNA-SE CADA VEZ MAIS LEIGA: POPULAR E ARTE DOS TROVADORES RETÓRICA COMPLEXA: POETAS E MÚSICOS QUE SE REFLETEM NA DANÇA O POPULAR ENTROU DEFINITIVAMENTE NOS CASTELOS, MAS DE UMA MANEIRA “REFINADA” DANÇA POPULAR ( CORTE QUALQUER UM: CAROLA E TRIPUDIUM OU “PROFANAS” (HAUTES DANSES) MÚSICAS MENSURADAS ( METRIFICADAS DANÇAS DA CORTE OU “COURS D’AMOUR” LIDES POÉTICAS ( DIÁLOGO ( DANÇA DE PARES (BASSES DANSES) iniciavam os bailes com saltitos no final DEVE-SE SUBJUGAR, REFREAR A PAIXÃO PELO AMOR, QUE REFLETE A ARTE-DANÇA ERUDITA Teatro religioso medieval fortalecem-se no século XIII (Caminada). Paixão e Morte de Jesus Cristo em Nova Jerusalém, Pernambuco realizados principalmente nas procissões de Corpus Christi cortejos com desfiles de carro, a cavalo ou a pé “la canzone a ballo”: esses ballos serão levados para os salões, de forma suntuosa e originarão os trionfi Teatro popular: farsas,mistérios e moralidades. Diabo:pavor,mágicas, contorções,dança quebrada de esqueleto, gestos desarticulados Século XIV: Surge a Dançomania ou Dança Macabra CONTEXTO: PESTE NEGRA (1346) E GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1453) ÁRABE: KABR(TUMBA) E MÁK (CEMITÉRIO) EM NOME DA VIDA: TARANTISMO (ITÁLIA); DANÇAR (EXPELIR O VENENO DA TARENTULA (SÉCULO XIII SEGUNDO CAMINADA) EM NOME DA MORTE: DANÇA DO FLAUTISTA DE HAMELIN - ESGOTAMENTO PELO ESFORÇO DANÇA DE SÃO VITO - EXAUSTÃO Pintura de Joana D´Arc na Batalha de Orléans Enquanto isso entre os nobres... A dança segue no extremo refinamento das formas cada vez mais fixas e complicadas: CULTO DA FORMA PELA FORMA Evidencia-se a alternância dos tempos lentos e rápidos: Danças em tempo vivo: “Trotto” e “Saltarello” Danças em tempo moderado: “Ductia,Nota e Stampie” Ductia: instrumental, três puncta (estrofe) Nota: pode ser cantada Stampie: marcavam o ritmo com os pés Baile na Corte do rei da Gasconha, séc XV. Bibliotéque Nacionale, Paris MANFREDINA E ROTA DUAS DANÇAS TÍPICAS DO SÉCULO XIV A ROTA (métrica de ritmo binário) É UMA VARIAÇÃO RÁPIDA DA MANFREDINA (métrica de ritmo ternário) tempo vivo (binário) e tempo lento (ternário) se impõe A MÚSICA É EXECUTADA POR VÁRIOS TIPOS DE FLAUTAS BRANLE DANÇA EXECUTADA EM RODA, EM ANDAMENTO MODERADO E COMPASSO BINÁRIO USAVA-SE A BANDURRA – PEQUENO ALAÚDE (INSTRUMENTOS DE CORDAS) A BANDURRA MOMO: RUMO À DANÇA-ESPETÁCULO Mommer: disfarçar Momon: máscara Bal des ardents: casamento Rei Carlos VI “homem selvagem” com outros quatro. Duque de Orléans nos momos dançava-se a mourisca Passou a ser espetáculo entre os pratos de um banquete dançarinos, cantores, músicos, efeitos de maquinaria, carros faltava a coordenação de uma ação dramática:a dança era uma entrée DANÇAS POPULARES DE 1400 A 1650 BERGAMASCA: DANÇA EM CÍRCULO- HOMENS PARA FRENTE, MULHERES PARA TRÁS: MÃOS SE TOCAM E BEIJOS COURANTE: COURIR-CORRER, PASSOS ARRASTADOS E RÁPIDOS ZARABANDA (MOUROS DA ESPANHA)-BARULHO: AGRESSIVA, SINOS E CASTANHOLASPOLONAISE: DANÇA DAS LUZES (ARCHOTES)
Compartilhar