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2007 - Código de Ética do Servidor Público Comentado - Decreto nº 1 171-94

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CÓDIGO DE ÉTICA 
PROFISSIONAL DO 
SERVIDOR PÚBLICO 
CIVIL DO PODER 
EXECUTIVO FEDERAL 
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE 
JUNHO DE 1994 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
COMENTÁRIOS: 
 
DEONTOLOGIA: teoria do dever no 
que diz respeito à moral; conjunto de 
deveres que impõe a certos 
profissionais o cumprimento da sua 
função, como por exemplo, a 
deontologia dos médicos, dos 
jornalistas e dos servidores públicos.
 Pode-se dizer ainda que a 
deontologia consiste no conjunto de 
regras e princípios que regem a 
conduta de um profissional, uma 
ciência que estuda os deveres de uma 
determinada profissão. O profissional 
brasileiro está sujeito a uma 
deontologia própria a regular o 
exercício de sua profissão conforme o 
Código de Ética de sua classe. O 
Direito é o mínimo de moral para que 
o homem viva em sociedade e a 
deontologia dele decorre posto que 
trata de direitos e deveres dos 
profissionais que estejam sujeitos a 
especificidade destas normas. 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a 
eficácia e a consciência dos princípios 
morais são primados maiores que 
devem nortear o servidor público, seja 
no exercício do cargo ou função, ou 
fora dele, já que refletirá o exercício da 
vocação do próprio poder estatal. Seus 
atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da 
honra e da tradição dos serviços 
públicos. 
II - O servidor público não poderá 
jamais desprezar o elemento ético de 
sua conduta. Assim, não terá que 
decidir somente entre o legal e o 
ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o 
oportuno e o inoportuno, mas 
principalmente entre o honesto e o 
desonesto, consoante as regras 
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
COMENTÁRIOS - INCISO II: 
 
CF/88, Art. 37. A administração pública 
direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: 
 
§ 4º - Os atos de improbidade 
administrativa importarão a suspensão 
dos direitos políticos, a perda da 
função pública, a indisponibilidade dos 
bens e o ressarcimento ao erário, na 
forma e gradação previstas em lei, sem 
prejuízo da ação penal cabível. 
 
1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: a 
eficácia de toda atividade 
administrativa está vinculada ao 
atendimento da Lei e do Direito. O 
administrador está obrigatoriamente 
vinculado aos mandamentos da Lei. 
 
2. PRINCÍPIO DA 
IMPESSOALIDADE: ou da finalidade, 
impõe ao administrador que somente 
pratique o ato para o seu fim legal, 
www.concurseirosocial.com.br
1
 
qual seja, objetivando do interesse 
público, excluindo-se, então, qualquer 
motivação pessoal ou individual. 
 
3. PRINCÍPIO DA MORALIDADE: a 
administração deve ser orientada pelos 
princípios de Direito e da Moral, para 
que, ao legal, se junte o honesto e o 
conveniente. 
 
4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: É 
um requisito de eficácia. Todo ato 
deve ser publicado. A publicidade é 
requisito da forma do ato 
administrativo. 
 
5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA: 
exige que a Administração atue com 
presteza, perfeição e sempre tenha por 
objetivo atingir resultados práticos 
(busca pelo interesse público). 
III - A moralidade da Administração 
Pública não se limita à distinção entre 
o bem e o mal, devendo ser acrescida 
da idéia de que o fim é sempre o bem 
comum. O equilíbrio entre a legalidade 
e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo. 
IV- A remuneração do servidor público 
é custeada pelos tributos pagos direta 
ou indiretamente por todos, até por ele 
próprio, e por isso se exige, como 
contrapartida, que a moralidade 
administrativa se integre no Direito, 
como elemento indissociável de sua 
aplicação e de sua finalidade, erigindo-
se, como conseqüência, em fator de 
legalidade. 
V - O trabalho desenvolvido pelo 
servidor público perante a comunidade 
deve ser entendido como acréscimo ao 
seu próprio bem-estar, já que, como 
cidadão, integrante da sociedade, o 
êxito desse trabalho pode ser 
considerado como seu maior 
patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida 
como exercício profissional e, portanto, 
se integra na vida particular de cada 
servidor público. Assim, os fatos e atos 
verificados na conduta do dia-a-dia em 
sua vida privada poderão acrescer ou 
diminuir o seu bom conceito na vida 
funcional. 
VII - Salvo os casos de segurança 
nacional, investigações policiais ou 
interesse superior do Estado e da 
Administração Pública, a serem 
preservados em processo previamente 
declarado sigiloso, nos termos da lei, a 
publicidade de qualquer ato 
administrativo constitui requisito de 
eficácia e moralidade, ensejando sua 
omissão comprometimento ético contra 
o bem comum, imputável a quem a 
negar. 
VIII - Toda pessoa tem direito à 
verdade. O servidor não pode omiti-la 
ou falseá-la, ainda que contrária aos 
interesses da própria pessoa 
interessada ou da Administração 
Pública. Nenhum Estado pode crescer 
ou estabilizar-se sobre o poder 
corruptivo do hábito do erro, da 
opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade 
humana quanto mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o 
cuidado e o tempo dedicados ao 
serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. Tratar mal uma pessoa 
que paga seus tributos direta ou 
indiretamente significa causar-lhe dano 
moral. Da mesma forma, causar dano 
a qualquer bem pertencente ao 
patrimônio público, deteriorando-o, por 
descuido ou má vontade, não constitui 
apenas uma ofensa ao equipamento e 
www.concurseirosocial.com.br
2
 
às instalações ou ao Estado, mas a 
todos os homens de boa vontade que 
dedicaram sua inteligência, seu tempo, 
suas esperanças e seus esforços para 
construí-los. 
COMENTÁRIOS - INCISO IX: 
 
RJU, Art. 116. São deveres do 
servidor: 
V - atender com presteza: 
a) ao público em geral, prestando as 
informações requeridas, ressalvadas as 
protegidas por sigilo; 
VII - zelar pela economia do material e 
a conservação do patrimônio público; 
 
RJU, Art. 117. Ao servidor é proibido: 
II - retirar, sem prévia anuência da 
autoridade competente, qualquer 
documento ou objeto da repartição; 
X - Deixar o servidor público qualquer 
pessoa à espera de solução que 
compete ao setor em que exerça suas 
funções, permitindo a formação de 
longas filas, ou qualquer outra espécie 
de atraso na prestação do serviço, não 
caracteriza apenas atitude contra a 
ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos 
usuários dos serviços públicos. 
COMENTÁRIOS - INCISO X: 
 
RJU, Art. 117. Ao servidor é proibido: 
I - ausentar-se do serviço durante o 
expediente, sem prévia autorização do 
chefe imediato; 
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua 
atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por 
seu cumprimento, e, assim, evitando a 
conduta negligente. Os repetidos 
erros, o descaso e o acúmulo de 
desvios tornam-se, às vezes, difíceis de 
corrigir e caracterizam até mesmo 
imprudência no desempenho da função 
pública. 
COMENTÁRIOS - INCISO XI: 
 
RJU, Art. 116. São deveres do 
servidor: 
IV - cumprir as ordens superiores, 
exceto quando manifestamente ilegais; 
XII - Toda ausência injustificada do 
servidor de seu local de trabalho é 
fator de desmoralização do serviçopúblico, o que quase sempre conduz à 
desordem nas relações humanas. 
COMENTÁRIOS - INCISO XII: 
 
RJU, Art. 116. São deveres do 
servidor: 
X - ser assíduo e pontual ao serviço; 
 
XIII - 0 servidor que trabalha em 
harmonia com a estrutura 
organizacional, respeitando seus 
colegas e cada concidadão, colabora e 
de todos pode receber colaboração, 
pois sua atividade pública é a grande 
oportunidade para o crescimento e o 
engrandecimento da Nação. 
Seção II 
Dos Principais Deveres do 
Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do 
servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as 
atribuições do cargo, função ou 
emprego público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com 
rapidez, perfeição e rendimento, pondo 
fim ou procurando prioritariamente 
resolver situações procrastinatórias, 
principalmente diante de filas ou de 
qualquer outra espécie de atraso na 
www.concurseirosocial.com.br
3
 
prestação dos serviços pelo setor em 
que exerça suas atribuições, com o fim 
de evitar dano moral ao usuário; 
COMENTÁRIOS - INCISO XIV, B: 
 
PROCRASTINAÇÃO: ato ou efeito de 
adiar; protelar; demora. 
c) ser probo, reto, leal e justo, 
demonstrando toda a integridade do 
seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, 
a melhor e a mais vantajosa para o 
bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação 
de contas, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da 
coletividade a seu cargo; 
COMENTÁRIOS - INCISO XIV, D: 
 
RJU, Art. 117. Ao servidor é proibido: 
IV - opor resistência injustificada ao 
andamento de documento e processo 
ou execução de serviço; 
e) tratar cuidadosamente os usuários 
dos serviços aperfeiçoando o processo 
de comunicação e contato com o 
público; 
f) ter consciência de que seu trabalho 
é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação 
dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, 
disponibilidade e atenção, respeitando 
a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do 
serviço público, sem qualquer espécie 
de preconceito ou distinção de raça, 
sexo, nacionalidade, cor, idade, 
religião, cunho político e posição social, 
abstendo-se, dessa forma, de causar-
lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém 
sem nenhum temor de representar 
contra qualquer comprometimento 
indevido da estrutura em que se funda 
o Poder Estatal; 
COMENTÁRIOS - INCISO XIV, H: 
 
RJU, Art. 116. São deveres do 
servidor: 
IV - cumprir as ordens superiores, 
exceto quando manifestamente ilegais; 
XII - representar contra ilegalidade, 
omissão ou abuso de poder. 
Parágrafo único. A representação de 
que trata o inciso XII será 
encaminhada pela via hierárquica e 
apreciada pela autoridade superior 
àquela contra a qual é formulada, 
assegurando-se ao representando 
ampla defesa. 
i) resistir a todas as pressões de 
superiores hierárquicos, de 
contratantes, interessados e outros 
que visem obter quaisquer favores, 
benesses ou vantagens indevidas em 
decorrência de ações imorais, ilegais 
ou aéticas e denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de 
greve, pelas exigências específicas da 
defesa da vida e da segurança 
coletiva; 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, 
na certeza de que sua ausência 
provoca danos ao trabalho ordenado, 
refletindo negativamente em todo o 
sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus 
superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo 
as providências cabíveis; 
 
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4
 
COMENTÁRIOS - INCISO XIV, M: 
 
RJU, Art. 116. São deveres do 
servidor: 
VI - levar ao conhecimento da 
autoridade superior as irregularidades 
de que tiver ciência em razão do 
cargo; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o 
local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e 
distribuição; 
COMENTÁRIOS - INCISO XIV, N: 
 
RJU, Art. 116. São deveres do 
servidor: 
VII - zelar pela economia do material e 
a conservação do patrimônio público; 
o) participar dos movimentos e 
estudos que se relacionem com a 
melhoria do exercício de suas funções, 
tendo por escopo a realização do bem 
comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com 
vestimentas adequadas ao exercício da 
função; 
q) manter-se atualizado com as 
instruções, as normas de serviço e a 
legislação pertinentes ao órgão onde 
exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas 
do serviço e as instruções superiores, 
as tarefas de seu cargo ou função, 
tanto quanto possível, com critério, 
segurança e rapidez, mantendo tudo 
sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos 
ou serviços por quem de direito; 
 
COMENTÁRIOS – INCISO XIV, S: 
RJU, Art. 117. Ao servidor é proibido: 
IV - opor resistência injustificada ao 
andamento de documento e processo 
ou execução de serviço; 
t) exercer com estrita moderação as 
prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo 
contrariamente aos legítimos 
interesses dos usuários do serviço 
público e dos jurisdicionados 
administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de 
exercer sua função, poder ou 
autoridade com finalidade estranha ao 
interesse público, mesmo que 
observando as formalidades legais e 
não cometendo qualquer violação 
expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os 
integrantes da sua classe sobre a 
existência deste Código de Ética, 
estimulando o seu integral 
cumprimento. 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - É vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, 
facilidades, amizades, tempo, posição 
e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
COMENTÁRIOS – INCISO XV, A: 
O uso de cargo ou função para obter 
vantagens para si ou para outrem 
pode caracterizar o crime de Corrupção 
Passiva, prescrito pelo artigo 317, do 
Código Penal: 
 
www.concurseirosocial.com.br
5
 
Corrupção passiva 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si 
ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida, ou 
aceitar promessa de tal vantagem: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 
(doze) anos, e multa. 
b) prejudicar deliberadamente a 
reputação de outros servidores ou de 
cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de 
solidariedade, conivente com erro ou 
infração a este Código de Ética ou ao 
Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar 
ou dificultar o exercício regular de 
direito por qualquer pessoa, causando-
lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços 
técnicos e científicos ao seu alcance ou 
do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, 
simpatias, antipatias, caprichos, 
paixões ou interesses de ordem 
pessoal interfiram no trato com o 
público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas 
hierarquicamente superiores ou 
inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir 
ou receber qualquer tipo de ajuda 
financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de 
qualquer espécie, para si, familiares ou 
qualquer pessoa, para o cumprimento 
da sua missão ou para influenciar 
outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de 
documentos que deva encaminhar 
para providências; 
COMENTÁRIOS – INCISO XV, H: 
Alterar ou deturpar (modificar, alterar 
para pior; desfigurar; corromper; 
adulterar) dados de documentos pode 
configurar o crime previsto no artigo 
313-A, do Código Penal: 
 
Inserção de dados falsos em sistema 
de informações 
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o 
funcionário autorizado, a inserção de 
dados falsos,alterar ou excluir 
indevidamente dados corretos nos 
sistemas informatizados ou bancos de 
dados da Administração Pública com o 
fim de obter vantagem indevida para si 
ou para outrem ou para causar dano: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 
(doze) anos, e multa. 
i) iludir ou tentar iludir qualquer 
pessoa que necessite do atendimento 
em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para 
atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem 
estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente 
ao patrimônio público; 
COMENTÁRIOS – INCISO XV, L: 
Retirar, sem prévia autorização, 
qualquer documento ou objeto da 
repartição pública, pertencente ao 
patrimônio público ou particular 
configura crime de Peculato, previsto 
no artigo 312, do Código Penal. 
 
Peculato 
www.concurseirosocial.com.br
6
 
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário 
público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, 
de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desviá-lo, em proveito 
próprio ou alheio: 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e 
multa. 
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o 
funcionário público, embora não tendo 
a posse do dinheiro, valor ou bem, o 
subtrai, ou concorre para que seja 
subtraído, em proveito próprio ou 
alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de 
funcionário. 
 
Peculato caracteriza-se pela subtração 
ou desvio, por abuso de confiança, de 
dinheiro ou de coisa móvel apreciável 
economicamente, para proveito próprio 
ou alheio, por servidor público que o 
administra ou guarda. 
m) fazer uso de informações 
privilegiadas obtidas no âmbito interno 
de seu serviço, em benefício próprio, 
de parentes, de amigos ou de 
terceiros; 
COMENTÁRIOS – INCISO XV, M: 
Utilizar-se de informações obtidas no 
âmbito interno da administração, nos 
casos em que deva ser guardado sigilo 
pode caracterizar crime, previsto no 
artigo 325, do Código Penal: 
 
Violação de sigilo funcional 
Art. 325 - Revelar fato de que tem 
ciência em razão do cargo e que deva 
permanecer em segredo, ou facilitar-
lhe a revelação: 
Pena - detenção, de seis meses a dois 
anos, ou multa, se o fato não constitui 
crime mais grave. 
n) apresentar-se embriagado no 
serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer 
instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa 
humana; 
p) exercer atividade profissional aética 
ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
CAPÍTULO II 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
XVI - Em todos os órgãos e entidades 
da Administração Pública Federal 
direta, indireta autárquica e 
fundacional, ou em qualquer órgão ou 
entidade que exerça atribuições 
delegadas pelo poder público, deverá 
ser criada uma Comissão de Ética, 
encarregada de orientar e aconselhar 
sobre a ética profissional do servidor, 
no tratamento com as pessoas e com o 
patrimônio público, competindo-lhe 
conhecer concretamente de imputação 
ou de procedimento suscetível de 
censura. 
XVII - Cada Comissão de Ética, 
integrada por três servidores públicos 
e respectivos suplentes, poderá 
instaurar, de ofício, processo sobre 
ato, fato ou conduta que considerar 
passível de infringência a princípio ou 
norma ético-profissional, podendo 
ainda conhecer de consultas, 
denúncias ou representações 
formuladas contra o servidor público, a 
repartição ou o setor em que haja 
ocorrido a falta, cuja análise e 
deliberação forem recomendáveis para 
atender ou resguardar o exercício do 
cargo ou função pública, desde que 
formuladas por autoridade, servidor, 
jurisdicionados administrativos, 
qualquer cidadão que se identifique ou 
quaisquer entidades associativas 
regularmente constituídas. (Revogado 
pelo Decreto nº 6.029, de 2007). 
www.concurseirosocial.com.br
7
 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe 
fornecer, aos organismos encarregados 
da execução do quadro de carreira dos 
servidores, os registros sobre sua 
conduta ética, para o efeito de instruir 
e fundamentar promoções e para 
todos os demais procedimentos 
próprios da carreira do servidor 
público. 
XIX - Os procedimentos a serem 
adotados pela Comissão de Ética, para 
a apuração de fato ou ato que, em 
princípio, se apresente contrário à 
ética, em conformidade com este 
Código, terão o rito sumário, ouvidos 
apenas o queixoso e o servidor, ou 
apenas este, se a apuração decorrer 
de conhecimento de ofício, cabendo 
sempre recurso ao respectivo Ministro 
de Estado. (Revogado pelo Decreto nº 
6.029, de 2007). 
XX - Dada a eventual gravidade da 
conduta do servidor ou sua 
reincidência, poderá a Comissão de 
Ética encaminhar a sua decisão e 
respectivo expediente para a Comissão 
Permanente de Processo Disciplinar do 
respectivo órgão, se houver, e, 
cumulativamente, se for o caso, à 
entidade em que, por exercício 
profissional, o servidor público esteja 
inscrito, para as providências 
disciplinares cabíveis. O retardamento 
dos procedimentos aqui prescritos 
implicará comprometimento ético da 
própria Comissão, cabendo à Comissão 
de Ética do órgão hierarquicamente 
superior o seu conhecimento e 
providências. (Revogado pelo Decreto 
nº 6.029, de 2007). 
XXI - As decisões da Comissão de 
Ética, na análise de qualquer fato ou 
ato submetido à sua apreciação ou por 
ela levantado, serão resumidas em 
ementa e, com a omissão dos nomes 
dos interessados, divulgadas no 
próprio órgão, bem como remetidas às 
demais Comissões de Ética, criadas 
com o fito de formação da consciência 
ética na prestação de serviços 
públicos. Uma cópia completa de todo 
o expediente deverá ser remetida à 
Secretaria da Administração Federal da 
Presidência da República. (Revogado 
pelo Decreto nº 6.029, de 2007). 
XXII - A pena aplicável ao servidor 
público pela Comissão de Ética é a de 
censura e sua fundamentação constará 
do respectivo parecer, assinado por 
todos os seus integrantes, com ciência 
do faltoso. 
COMENTÁRIOS - INCISO XXII: 
 
CENSURA: poder do Estado de 
interditar ou restringir a livre 
manifestação de pensamento, oral ou 
escrito, quando se considera que tal 
pode ameaçar a ordem pública 
vigente. 
 
 A Comissão de Ética não tem 
por finalidade aplicar sanções 
disciplinares contra os servidores Civis. 
Muito pelo contrário: a sua atuação 
tem por principio evitar a instauração 
desses processos, mediante trabalho 
de orientação e aconselhamento. 
 
 É de se ressaltar que esse 
código não foi instituído por lei em 
sentido estrito. Assim o 
descumprimento desse código não 
acarreta nenhuma responsabilidade 
administrativa do agente público que 
violar os seus preceitos. 
 
 A penalidade prevista nele é a 
de censura. Por outro lado, o código 
serve para estimular o comportamento 
ético do servidor público, já que o 
mesmo é de livre adesão. 
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8
 
 A finalidade do código de ética 
consiste em produzir na pessoa do 
servidor público a consciência de sua 
adesão às normas ético-profissionais 
preexistentes à luz de um espírito 
crítico, para efeito de facilitar a prática 
do cumprimento dos deveres legais por 
parte de cada um e, em conseqüência, 
o resgate do respeito ao serviço 
público e à dignidade social de cada 
servidor. 
 
 O objetivo deste código é a 
divulgação ampla dos deveres e das 
vedações previstas, através de um 
trabalho de cunho educativo com os 
servidores públicos federais. 
 
OBSERVAÇÃO: Os incisos XVII, XIX, 
XX, XXI, XXIII e XXV foram revogados 
pelo Decreto n° 6.029/2007, que 
estabelece a forma de composição e as 
atribuições das Comissões de Ética de 
que trata o Código de Ética do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo 
Federal, instituindo o Sistema de 
Gestão da Ética do Poder ExecutivoFederal. 
XXIII - A Comissão de Ética não 
poderá se eximir de fundamentar o 
julgamento da falta de ética do 
servidor público ou do prestador de 
serviços contratado, alegando a falta 
de previsão neste Código, cabendo-lhe 
recorrer à analogia, aos costumes e 
aos princípios éticos e morais 
conhecidos em outras profissões; 
(Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 
2007). 
XXIV - Para fins de apuração do 
comprometimento ético, entende-se 
por servidor público todo aquele que, 
por força de lei, contrato ou de 
qualquer ato jurídico, preste serviços 
de natureza permanente, temporária 
ou excepcional, ainda que sem 
retribuição financeira, desde que ligado 
direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as 
autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas 
públicas e as sociedades de economia 
mista, ou em qualquer setor onde 
prevaleça o interesse do Estado. 
XXV - Em cada órgão do Poder 
Executivo Federal em que qualquer 
cidadão houver de tomar posse ou ser 
investido em função pública, deverá 
ser prestado, perante a respectiva 
Comissão de Ética, um compromisso 
solene de acatamento e observância 
das regras estabelecidas por este 
Código de Ética e de todos os 
princípios éticos e morais estabelecidos 
pela tradição e pelos bons costumes. 
(Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 
2007). 
 
SISTEMA DE GESTÃO DA 
ÉTICA DO PODER 
EXECUTIVO FEDERAL 
 
DECRETO Nº 6.029, DE 1º DE 
FEVEREIRO DE 2007. 
Art. 1° Fica instituído o Sistema de 
Gestão da Ética do Poder Executivo 
Federal com a finalidade de promover 
atividades que dispõem sobre a 
conduta ética no âmbito do Executivo 
Federal, competindo-lhe: 
I - integrar os órgãos, programas e 
ações relacionadas com a ética 
pública; 
II - contribuir para a implementação 
de políticas públicas tendo a 
transparência e o acesso à informação 
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9
 
como instrumentos fundamentais para 
o exercício de gestão da ética pública; 
III - promover, com apoio dos 
segmentos pertinentes, a 
compatibilização e interação de normas, 
procedimentos técnicos e de gestão 
relativos à ética pública; 
IV - articular ações com vistas a 
estabelecer e efetivar procedimentos 
de incentivo e incremento ao 
desempenho institucional na gestão da 
ética pública do Estado brasileiro. 
Art. 2° Integram o Sistema de Gestão 
da Ética do Poder Executivo Federal: 
I - a Comissão de Ética Pública - CEP, 
instituída pelo Decreto de 26 de maio 
de 1999; 
II - as Comissões de Ética de que trata 
o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 
1994; e 
III - as demais Comissões de Ética e 
equivalentes nas entidades e órgãos do 
Poder Executivo Federal. 
Art. 3° A CEP será integrada por sete 
brasileiros que preencham os 
requisitos de idoneidade moral, 
reputação ilibada e notória experiência 
em administração pública, designados 
pelo Presidente da República, para 
mandatos de três anos, não 
coincidentes, permitida uma única 
recondução. 
§ 1° A atuação no âmbito da CEP não 
enseja qualquer remuneração para 
seus membros e os trabalhos nela 
desenvolvidos são considerados 
prestação de relevante serviço 
público. 
§ 2° O Presidente terá o voto de 
qualidade nas deliberações da 
Comissão. 
§ 3° Os mandatos dos primeiros 
membros serão de um, dois e três 
anos, estabelecidos no decreto de 
designação. 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 3°: 
 
- COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE 
ÉTICA PÚBLICA (CEP): 
 
• 07 brasileiros com idoneidade 
moral, reputação ilibada e experiência 
em administração pública; 
• designados pelo Presidente da 
República; 
• MANDATOS NÃO 
COINCIDENTES DE 03 ANOS; 
• ÚNICA RECONDUÇÃO. 
 
• MANDATOS NÃO 
COINCIDENTES: O intuito do 
parágrafo 3°, do artigo 3° é 
justamente evitar que todos os 
membros saiam da Comissão de uma 
vez só, dessa forma, o histórico da 
Comissão não se perde com a saída 
concomitante de todos os membros, 
como aconteceria se todos tivessem 
iniciado com mandato igual de três 
anos. Os mandatos não coincidentes 
conferem credibilidade à CEP. 
 Desta forma, o primeiro 
membro que ingressar da CEP terá um 
mandato de 1 ano, podendo ser 
reconduzido uma única vez por mais 3 
anos; o segundo membro terá 
mandato de 2 anos, podendo ser 
reconduzido uma única vez por mais 3; 
e o terceiro membro terá mandato de 
3 anos, podendo ser reconduzido uma 
única vez por mais 3 anos. 
 
 
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10
 
Art. 4° À CEP compete: 
I - atuar como instância consultiva do 
Presidente da República e Ministros de 
Estado em matéria de ética pública; 
II - administrar a aplicação do Código de 
Conduta da Alta Administração Federal, 
devendo: 
 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 4°, 
INCISO II: 
 
II – Código de Conduta da Alta 
Administração Federal: 
 
Art. 2° As normas deste Código 
aplicam-se às seguintes autoridades 
públicas: 
I - Ministros e Secretários de Estado; 
II - titulares de cargos de natureza 
especial, secretários-executivos, 
secretários ou autoridades 
equivalentes ocupantes de cargo do 
Grupo-Direção e Assessoramento 
Superiores - DAS, nível seis; 
III - presidentes e diretores de 
agências nacionais, autarquias, 
inclusive as especiais, fundações 
mantidas pelo Poder Público, empresas 
públicas e sociedades de economia 
mista. 
a) submeter ao Presidente da 
República medidas para seu 
aprimoramento; 
b) dirimir dúvidas a respeito de 
interpretação de suas normas, 
deliberando sobre casos omissos; 
c) apurar, mediante denúncia, ou de 
ofício, condutas em desacordo com as 
normas nele previstas, quando 
praticadas pelas autoridades a ele 
submetidas; 
III - dirimir dúvidas de interpretação 
sobre as normas do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal de que trata o 
Decreto nº 1.171, de 1994; 
IV - coordenar, avaliar e supervisionar 
o Sistema de Gestão da Ética Pública 
do Poder Executivo Federal; 
V - aprovar o seu regimento interno; e 
VI - escolher o seu Presidente. 
Parágrafo único. A CEP contará com 
uma Secretaria-Executiva, vinculada à 
Casa Civil da Presidência da República, à 
qual competirá prestar o apoio técnico e 
administrativo aos trabalhos da 
Comissão. 
Art. 5° Cada Comissão de Ética de que 
trata o Decreto nº 1171, de 1994, será 
integrada por três membros titulares e 
três suplentes, escolhidos entre 
servidores e empregados do seu quadro 
permanente, e designados pelo dirigente 
máximo da respectiva entidade ou órgão, 
para mandatos não coincidentes de três 
anos. 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 5°: 
 
- COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES 
DE ÉTICA: 
 
• 03 membros titulares 
• 03 suplentes 
• Serão servidores ou empregados 
permanentes, designados pelo 
dirigente máximo da respectiva 
entidade ou órgão. 
� MANDATOS NÃO 
COINCIDENTES DE 03 ANOS. 
 
 
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11
 
Art. 6° É dever do titular de entidade 
ou órgão da Administração Pública 
Federal, direta e indireta: 
I - assegurar as condições de trabalho 
para que as Comissões de Ética 
cumpram suas funções, inclusive para 
que do exercício das atribuições de seus 
integrantes não lhes resulte qualquer 
prejuízo ou dano; 
II - conduzir em seu âmbito a 
avaliação da gestão da ética conforme 
processo coordenado pela Comissão de 
Ética Pública. 
Art. 7° Compete às Comissões de 
Ética de que tratam os incisos II e III 
do art. 2°: 
I - atuar como instância consultiva de 
dirigentes e servidores no âmbito de 
seu respectivo órgão ou entidade; 
II - aplicar o Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal, aprovado 
pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo: 
a) submeter à Comissão de Ética 
Pública propostas para seu 
aperfeiçoamento; 
b) dirimir dúvidas a respeito da 
interpretaçãode suas normas e 
deliberar sobre casos omissos; 
c) apurar, mediante denúncia ou de 
ofício, conduta em desacordo com as 
normas éticas pertinentes; e 
d) recomendar, acompanhar e avaliar, 
no âmbito do órgão ou entidade a que 
estiver vinculada, o desenvolvimento 
de ações objetivando a disseminação, 
capacitação e treinamento sobre as 
normas de ética e disciplina; 
III - representar a respectiva entidade 
ou órgão na Rede de Ética do Poder 
Executivo Federal a que se refere o 
art. 9o; e 
IV - supervisionar a observância do 
Código de Conduta da Alta 
Administração Federal e comunicar à 
CEP situações que possam configurar 
descumprimento de suas normas. 
§ 1° Cada Comissão de Ética contará 
com uma Secretaria-Executiva, 
vinculada administrativamente à 
instância máxima da entidade ou 
órgão, para cumprir plano de trabalho 
por ela aprovado e prover o apoio 
técnico e material necessário ao 
cumprimento das suas atribuições. 
§ 2° As Secretarias-Executivas das 
Comissões de Ética serão chefiadas por 
servidor ou empregado do quadro 
permanente da entidade ou órgão, 
ocupante de cargo de direção 
compatível com sua estrutura, alocado 
sem aumento de despesas. 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 7°: 
 
- COMPETÊNCIAS/ATRIBUIÇÕES 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA: 
 
• ATUAR como instância 
consultiva de dirigentes e servidores 
no âmbito de seu respectivo órgão ou 
entidade; 
• APLICAR o Código de Ética 
Profissional; 
• SUBMETER à CEP propostas de 
aperfeiçoamento; 
• DIRIMIR dúvidas sobre a 
interpretação de suas normas; 
• DELIBERAR sobre casos de 
omissão das normas; 
• APURAR, mediante denúncia 
ou de ofício, condutas contrárias à 
normas éticas; 
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12
 
- ATO DE OFÍCIO: É um ato executado 
por iniciativa do próprio juiz ou 
autoridade pública, que não depende 
do pedido das partes interessadas no 
processo. Por exemplo, ao saber da 
ocorrência de um crime, as 
autoridades devem, de ofício, tomar as 
devidas providências. 
 
• RECOMENDAR, 
ACOMPANHAR e AVALIAR, no 
âmbito de seu órgão ou entidade, o 
treinamento sobre as normas de ética 
e disciplina; 
• REPRESENTAR a respectiva 
entidade ou órgão na Rede de Ética do 
Poder Executivo Federal; 
• SUPERVISIONAR a 
observância do Código de Conduta da 
Alta Administração Federal; 
• COMUNICAR à CEP o 
descumprimento das normas do 
Código de Conduta da Alta 
Administração Federal. 
Art. 8° Compete às instâncias 
superiores dos órgãos e entidades do 
Poder Executivo Federal, abrangendo a 
administração direta e indireta: 
I - observar e fazer observar as 
normas de ética e disciplina; 
II - constituir Comissão de Ética; 
III - garantir os recursos humanos, 
materiais e financeiros para que a 
Comissão cumpra com suas 
atribuições; e 
IV - atender com prioridade às 
solicitações da CEP. 
Art. 9° Fica constituída a Rede de 
Ética do Poder Executivo Federal, 
integrada pelos representantes das 
Comissões de Ética de que tratam os 
incisos I, II e III do art. 2o, com o 
objetivo de promover a cooperação 
técnica e a avaliação em gestão da 
ética. 
Parágrafo único. Os integrantes da 
Rede de Ética se reunirão sob a 
coordenação da Comissão de Ética 
Pública, pelo menos uma vez por ano, 
em fórum específico, para avaliar o 
programa e as ações para a promoção 
da ética na administração pública. 
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das 
demais Comissões de Ética devem ser 
desenvolvidos com celeridade e 
observância dos seguintes princípios: 
I - proteção à honra e à imagem da 
pessoa investigada; 
II - proteção à identidade do 
denunciante, que deverá ser mantida 
sob reserva, se este assim o desejar; e 
III - independência e imparcialidade 
dos seus membros na apuração dos 
fatos, com as garantias asseguradas 
neste Decreto. 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 10: 
 
- PRINCÍPIOS DAS COMISSÕES 
DE ÉTICA: 
• Celeridade (caput) 
• Proteção à honra e à imagem da 
pessoa investigada 
• Proteção à identidade do 
denunciante (poderá ser mantida sob 
sigilo) 
• Independência de seus 
membros 
• Imparcialidade de seus 
membros 
Art. 11. Qualquer cidadão, agente 
público, pessoa jurídica de direito 
privado, associação ou entidade de 
classe poderá provocar a atuação da 
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13
 
CEP ou de Comissão de Ética, visando 
à apuração de infração ética imputada 
a agente público, órgão ou setor 
específico de ente estatal. 
Parágrafo único. Entende-se por 
agente público, para os fins deste 
Decreto, todo aquele que, por força de 
lei, contrato ou qualquer ato jurídico, 
preste serviços de natureza 
permanente, temporária, excepcional 
ou eventual, ainda que sem retribuição 
financeira, a órgão ou entidade da 
administração pública federal, direta e 
indireta. 
Art. 12. O processo de apuração de 
prática de ato em desrespeito ao 
preceituado no Código de Conduta da 
Alta Administração Federal e no Código 
de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo 
Federal será instaurado, de ofício ou 
em razão de denúncia fundamentada, 
respeitando-se, sempre, as garantias 
do contraditório e da ampla defesa, 
pela Comissão de Ética Pública ou 
Comissões de Ética de que tratam o 
incisos II e III do art. 2º, conforme o 
caso, que notificará o investigado para 
manifestar-se, por escrito, no prazo de 
dez dias. 
§ 1° O investigado poderá produzir 
prova documental necessária à sua 
defesa. 
§ 2° As Comissões de Ética poderão 
requisitar os documentos que 
entenderem necessários à instrução 
probatória e, também, promover 
diligências e solicitar parecer de 
especialista. 
§ 3° Na hipótese de serem juntados 
aos autos da investigação, após a 
manifestação referida no caput deste 
artigo, novos elementos de prova, o 
investigado será notificado para nova 
manifestação, no prazo de dez dias. 
§ 4° Concluída a instrução processual, 
as Comissões de Ética proferirão 
decisão conclusiva e fundamentada. 
§ 5° Se a conclusão for pela existência 
de falta ética, além das providências 
previstas no Código de Conduta da Alta 
Administração Federal e no Código de 
Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal, as 
Comissões de Ética tomarão as 
seguintes providências, no que couber: 
I - encaminhamento de sugestão de 
exoneração de cargo ou função de 
confiança à autoridade 
hierarquicamente superior ou 
devolução ao órgão de origem, 
conforme o caso; 
II -- encaminhamento, conforme o 
caso, para a Controladoria-Geral da 
União ou unidade específica do 
Sistema de Correição do Poder 
Executivo Federal de que trata o 
Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 
2005, para exame de eventuais 
transgressões disciplinares; e 
III - recomendação de abertura de 
procedimento administrativo, se a 
gravidade da conduta assim o exigir. 
 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 12: 
 
- INSTAURAÇÃO DE PROCESSO DE 
APURAÇÃO DE PRÁTICA DE ATO 
ANTIÉTICO: 
 
• DE OFÍCIO 
OU 
• EM RAZÃO DE DENÚNCIA 
FUNDAMENTADA, APRESENTADA 
PELAS PESSOAS INDICADAS NO 
ARTIGO 11, LEI 6.029/2008. 
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14
 
• PROCESSO DE APURAÇÃO: é 
semelhante à sindicância do Processo 
Disciplinar em Geral, do RJU, pois não 
tem o objetivo de julgar o investigado 
por cometimento de ato contrário ao 
Código de Ética, mas sim tem a 
finalidade de investigar, averiguar, 
inquirir a prática deste ato. 
- GARANTIAS DO INVESTIGADO – 
ARTIGO 5°, LV, CF: 
• CONTRADITÓRIO 
• AMPLA DEFESA 
 
- DIREITO DE DEFESA DO 
INVESTIGADO – “CONTESTAÇÃO”: 
 
• POR ESCRITO 
• PRAZO = 10 dias, a contar 
da notificação da instauração do 
processo de apuração. 
• O investigado poderá produzir 
prova documental. 
 
- A COMISSÃO DE ÉTICA PODERÁ 
SOLICITAR: 
• DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À 
INSTRUÇÃO PROBATÓRIA 
• DILIGÊNCIAS• PARECER DE ESPECIALISTA 
 
- DEPOIS DE JUNTADOS NOVOS 
ELEMENTOS DE PROVAS: 
 
• NOVO PRAZO DE DEFESA AO 
INVESTIGADO = 10 dias, a contar 
da juntada. 
 
- CONCLUSÃO DA INSTRUÇÃO 
PROCESSUAL = DECISÃO 
FUNDAMENTADA DA COMISSÃO 
DE ÉTICA: 
 
• TRÊS HIPÓTESES DE DECISÃO: 
 
I - encaminhamento de sugestão de 
exoneração de cargo ou função de 
confiança à autoridade 
hierarquicamente superior ou 
devolução ao órgão de origem, 
conforme o caso; 
 
EXONERAÇÃO: é o desligamento do 
servidor sem caráter punitivo. 
 
• VIDE ARTIGO 34, LEI N° 
8.112/1990: 
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo 
dar-se-á a pedido do servidor, ou de 
ofício. 
Parágrafo único. A exoneração de 
ofício dar-se-á: 
I - quando não satisfeitas as condições 
do estágio probatório; 
II - quando, tendo tomado posse, o 
servidor não entrar em exercício no 
prazo estabelecido. 
 
FUNÇÃO DE CONFIANÇA: é o exercício 
de atribuições de chefia, direção e 
assessoramento exclusivo a servidores 
efetivos (nomeados após aprovação 
em concurso público). 
 
OU 
 
II - encaminhamento, conforme o 
caso, para a Controladoria-Geral da 
União ou unidade específica do 
Sistema de Correição do Poder 
Executivo Federal, para exame de 
eventuais transgressões 
disciplinares; 
 
OU 
 
III - recomendação de abertura de 
procedimento administrativo, se a 
gravidade da conduta assim o exigir, 
de acordo com o Processo 
Administrativo Disciplinar previsto pela 
Lei n° 8.112/1990. 
Art. 13. Será mantido com a chancela 
de “reservado”, até que esteja 
concluído, qualquer procedimento 
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15
 
instaurado para apuração de prática 
em desrespeito às normas éticas. 
§ 1° Concluída a investigação e após a 
deliberação da CEP ou da Comissão de 
Ética do órgão ou entidade, os autos 
do procedimento deixarão de ser 
reservados. 
§ 2° Na hipótese de os autos estarem 
instruídos com documento acobertado 
por sigilo legal, o acesso a esse tipo de 
documento somente será permitido a 
quem detiver igual direito perante o 
órgão ou entidade originariamente 
encarregado da sua guarda. 
§ 3° Para resguardar o sigilo de 
documentos que assim devam ser 
mantidos, as Comissões de Ética, 
depois de concluído o processo de 
investigação, providenciarão para que 
tais documentos sejam 
desentranhados dos autos, lacrados e 
acautelados. 
Art. 14. A qualquer pessoa que esteja 
sendo investigada é assegurado o direito 
de saber o que lhe está sendo imputado, 
de conhecer o teor da acusação e de ter 
vista dos autos, no recinto das 
Comissões de Ética, mesmo que ainda 
não tenha sido notificada da existência 
do procedimento investigatório. 
Parágrafo único. O direito assegurado 
neste artigo inclui o de obter cópia dos 
autos e de certidão do seu teor. 
Art. 15. Todo ato de posse, 
investidura em função pública ou 
celebração de contrato de trabalho, 
dos agentes públicos referidos no 
parágrafo único do art. 11, deverá ser 
acompanhado da prestação de 
compromisso solene de acatamento e 
observância das regras estabelecidas 
pelo Código de Conduta da Alta 
Administração Federal, pelo Código de 
Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal e pelo 
Código de Ética do órgão ou entidade, 
conforme o caso. 
Parágrafo único . A posse em cargo ou 
função pública que submeta a 
autoridade às normas do Código de 
Conduta da Alta Administração Federal 
deve ser precedida de consulta da 
autoridade à Comissão de Ética Pública 
acerca de situação que possa suscitar 
conflito de interesses. 
Art. 16. As Comissões de Ética não 
poderão escusar-se de proferir decisão 
sobre matéria de sua competência 
alegando omissão do Código de 
Conduta da Alta Administração 
Federal, do Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal ou do Código de 
Ética do órgão ou entidade, que, se 
existente, será suprida pela analogia e 
invocação aos princípios da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. 
§ 1° Havendo dúvida quanto à 
legalidade, a Comissão de Ética 
competente deverá ouvir previamente 
a área jurídica do órgão ou entidade. 
§ 2° Cumpre à CEP responder a 
consultas sobre aspectos éticos que lhe 
forem dirigidas pelas demais 
Comissões de Ética e pelos órgãos e 
entidades que integram o Executivo 
Federal, bem como pelos cidadãos e 
servidores que venham a ser indicados 
para ocupar cargo ou função abrangida 
pelo Código de Conduta da Alta 
Administração Federal. 
Art. 17. As Comissões de Ética, 
sempre que constatarem a possível 
ocorrência de ilícitos penais, civis, de 
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16
 
improbidade administrativa ou de 
infração disciplinar, encaminharão 
cópia dos autos às autoridades 
competentes para apuração de tais 
fatos, sem prejuízo das medidas de 
sua competência. 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 17: 
 
• ILÍCITO PENAL = inquérito 
policial. Ex: peculato, art. 312, Código 
Penal. 
 
• ILÍCITO CIVIL = reparação; 
indenização; ressarcimento do Erário 
Público. 
 
• IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA = LEI N° 
8.429/1992 
 
• INFRAÇÃO DISCIPLINAR = 
LEI N° 8.112/1990: 
- descumprimento de dever funcional 
- inobservância das vedações 
Art. 18. As decisões das Comissões de 
Ética, na análise de qualquer fato ou 
ato submetido à sua apreciação ou por 
ela levantado, serão resumidas em 
ementa e, com a omissão dos nomes 
dos investigados, divulgadas no sítio 
do próprio órgão, bem como remetidas 
à Comissão de Ética Pública. 
Art. 19. Os trabalhos nas Comissões 
de Ética de que tratam os incisos II e 
III do art. 2o são considerados 
relevantes e têm prioridade sobre as 
atribuições próprias dos cargos dos 
seus membros, quando estes não 
atuarem com exclusividade na 
Comissão. 
Art. 20. Os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal darão 
tratamento prioritário às solicitações de 
documentos necessários à instrução 
dos procedimentos de investigação 
instaurados pelas Comissões de Ética. 
§ 1° Na hipótese de haver 
inobservância do dever funcional 
previsto no caput, a Comissão de Ética 
adotará as providências previstas no 
inciso III do § 5o do art. 12. 
COMENTÁRIOS - ARTIGO 20, § 1°: 
 
- INOBSERVÂNCIA, POR PARTE DOS 
ÓRGÃOS OU ENTIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, 
DAS SOLICITAÇÕES DE DOCUMENTOS 
NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DOS 
PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO 
INSTAURADOS PELAS COMISSÕES DE 
ÉTICA: 
 
• CONFIGURA 
DESCUMPRIMENTO DE DEVER 
FUNCIONAL = APLICAÇÃO DO 
ARTIGO 12, § 5°, III: 
- recomendação de abertura de 
procedimento administrativo, se a 
gravidade da conduta assim o exigir. 
§ 2° As autoridades competentes não 
poderão alegar sigilo para deixar de 
prestar informação solicitada pelas 
Comissões de Ética. 
Art. 21. A infração de natureza ética 
cometida por membro de Comissão de 
Ética de que tratam os incisos II e III 
do art. 2o será apurada pela Comissão 
de Ética Pública. 
Art. 22. A Comissão de Ética Pública 
manterá banco de dados de sanções 
aplicadas pelas Comissões de Ética de 
que tratam os incisos II e III do art. 2o 
e de suas próprias sanções, para fins 
de consulta pelos órgãos ou entidades 
da administração pública federal, em 
casos de nomeação para cargo em 
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17
 
comissão ou de alta relevância 
pública. 
Parágrafo único. O banco de dados 
referido neste artigo engloba as 
sanções aplicadas a qualquer dos 
agentes públicos mencionados no 
parágrafo único do art. 11 deste 
Decreto. 
Art. 23. Os representantes das 
Comissões de Ética de que tratam os 
incisos II e III do art. 2o atuarão como 
elementos de ligação com a CEP, que 
disporá em Resolução própria sobre as 
atividades que deverão desenvolver 
para o cumprimento dessemister. 
Art. 24. As normas do Código de 
Conduta da Alta Administração 
Federal, do Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal e do Código de Ética 
do órgão ou entidade aplicam-se, no 
que couber, às autoridades e agentes 
públicos neles referidos, mesmo 
quando em gozo de licença. 
Art. 25. Ficam revogados os incisos 
XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV do 
Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, 
aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 
de junho de 1994, os arts. 2o e 3o do 
Decreto de 26 de maio de 1999, que 
cria a Comissão de Ética Pública, e os 
Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 
18 de maio de 2001, que dispõem sobre 
a Comissão de Ética Pública. 
Art. 26. Este Decreto entra em vigor 
na data da sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18
 
EXERCÍCIOS – BATERIA I 
PREPARATÓRIO INSS 
ÉTICA PROFISSIONAL 
PROFª. MARTHA MESSERSCHMIDT 
E-MAIL: marthamesserschmidt@hotmail.com 
 
QUESTÃO 01 – Com relação ao Código de Ética Profissional do Servidor 
Público, julgue os itens que se seguem. 
 
1. Em todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta, deve 
existir uma comissão de ética encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética 
profissional do servidor, no tratamento com o patrimônio público; de julgar infrações 
e determinar punições, advertências e censuras administrativas cabíveis; bem como 
de aplicar multas e de executar a liquidação extrajudicial do patrimônio particular dos 
indiciados. 
 
2. É vedado ao servidor público receber qualquer tipo de ajuda financeira, 
gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para o 
cumprimento da sua missão ou para, com a mesma finalidade, influenciar outro 
servidor. 
 
QUESTÃO 02 – Age contra a ética ou pratica ato de desumanidade o servidor 
público que deixa, de forma injustificada, uma pessoa à espera de solução cuja 
competência é do setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de 
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço. 
 
QUESTÃO 03 – Uma ética deontológica é aquela construída sobre o princípio do 
dever. 
 
QUESTÃO 04 – A ética ocupa-se basicamente de questões subjetivas, abstratas e 
essencialmente de interesse particular do indivíduo. 
 
QUESTÃO 05 – A habilidade de prestar um bom atendimento é atributo inerente a 
quem presta o serviço, não podendo, portanto, ser adquirida em ações de 
treinamento. 
 
QUESTÃO 06 – Quando a organização tem credibilidade no serviço público, sua 
imagem independe da qualidade do atendimento prestado por seus empregados. 
 
QUESTÃO 07 – A qualidade do atendimento ao público fundamenta-se na prestação 
da informação correta, na cortesia do atendimento, na brevidade da resposta e no 
ambiente adequado para a realização desse atendimento. 
 
QUESTÃO 08 – O atendimento ao público, para que seja considerado de qualidade, 
implica a satisfação de todas as necessidades do usuário. 
 
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QUESTÃO 09 – A ação de um gestor público que habitualmente tenha atitudes de 
menosprezo pelo trabalho de seus colaboradores e lhes atribua tarefas com prazos 
inviáveis caracteriza falta de ética no trabalho. 
 
QUESTÃO 10 – O servidor público não pode desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Assim, o servidor público tem que decidir entre o legal e o ilegal, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, bem como entre o 
honesto e o desonesto. 
 
QUESTÃO 11 – No âmbito das regras deontológicas do Código de Ética do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a afirmativa 
falsa. 
a) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas 
relações humanas. 
b) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, 
velando atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando, a conduta negligente. 
c) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. 
d) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é 
que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
e) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se 
integra na vida particular de cada servidor público. 
 
QUESTÃO 12 – Entre os seguintes princípios constitucionais da 
Administração Pública, assinale aquele que é mais diretamente vinculado 
aos costumes, reconhecidos também como fonte de Direito: 
a) moralidade 
b) eficiência 
c) publicidade 
d) legalidade 
e) impessoalidade 
 
QUESTÃO 13 – Considere a seguinte situação hipotética: Natália e sua 
equipe de servidores do setor de comunicação de um ministério foram 
encarregadas de preparar folheto destinado a divulgar as atividades da 
Comissão de Ética Pública (CEP) e de explicar, em particular, as relações 
entre o presidente da República, os ministros de Estado e a referida 
Comissão. 
 A partir dessa situação, julgue os próximos itens, de acordo com o 
disposto nos decretos n.os 6.029/2007 e 1.171/1994. 
 
1. Suponha-se ter havido um episódio, largamente noticiado pela imprensa, em que 
a votação de matéria polêmica houvesse terminado empatada e o presidente da CEP 
houvesse desempatado em favor de uma das partes. Nessa situação, seria correto a 
equipe de Natália explicar que o presidente da CEP tem voto de qualidade nas 
deliberações do colegiado. 
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2. Considere-se que, durante os trabalhos, Natália tenha orientado sua equipe para 
traçar um perfil do público que iria receber o folheto e, depois, selecionar diagramas 
e fotografias adequados para esse público. Considere-se, ainda, que um colega da 
equipe tenha argumentado, em conversa com Natália, que a equipe não deveria 
gastar tempo e recursos nessa tarefa, a seu ver desnecessária. Nesse caso, a decisão 
de Natália é a mais adequada, pois é dever do servidor público ter cuidado ao tratar 
os usuários do serviço, aperfeiçoando os processos de comunicação e contato com o 
público. 
 
3. Considere-se que a versão inicial do folheto preparado pela equipe de Natália 
contivesse diagrama no qual a CEP e sua Secretaria-Executiva estivessem 
diretamente ligadas ao ministro da Justiça, por ser esse ministério o mais antigo. 
Nesse caso, o folheto deveria ser corrigido, pois a CEP e sua Secretaria-Executiva são 
vinculadas diretamente ao presidente da República. 
 
4. Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natália explicasse que as 
decisões tomadas pela CEP não precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo 
presidente da República, visto que a Comissão se caracteriza apenas como um órgão 
de aconselhamento. Nesse caso, a informação do folheto estaria correta, pois, em 
matéria de ética pública, a CEP é, de fato, instância consultiva do presidente da 
República e dos ministros de Estado. 
 
QUESTÃO 14 – Ao se reportar aos principais deveres do servidor público, o 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal relaciona, entre outros, os seguintes: desempenhar, a tempo, as 
atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 
exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento; ser cortês, 
ter urbanidade, disponibilidade e atenção; respeitar a hierarquia; ser 
assíduo e freqüente ao serviço; manter limpo e em perfeita ordem o local 
de trabalho; manter-se atualizado e facilitar a fiscalização de todos atos ou 
serviços por quem de direito. 
 Considerando esses dispositivos, bem como o espírito que norteia o 
referidocódigo, julgue os itens que se seguem. 
 
1. O código enumera as diversas situações nas quais se justifica plenamente o atraso 
deliberado na execução das tarefas que cabem ao servidor público. 
 
2. Diferentemente da empresa privada, no serviço público, por sua especificidade, 
não se cogita de eficiência no trabalho executado, que será medido por outros 
valores. 
 
3. O código destaca a necessidade de o servidor público manter relações cordiais 
com seus colegas e tratar a todos com respeito e educação. 
 
4. Ter respeito à hierarquia não significa temer representar contra eventuais atos 
indevidos da estrutura da administração pública praticados pelos superiores. 
5. Cumprir corretamente a jornada de trabalho é dever de todo e qualquer servidor 
público. 
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6. Relativamente ao local de trabalho, o código sugere, ainda que não imponha, que 
o servidor facilite o trabalho do pessoal encarregado da limpeza. 
 
7. Ao tomar posse em seu cargo, emprego ou função pública, o servidor fica sabendo 
da proibição constitucional de greve no serviço público. 
 
8. Acompanhar as alterações verificadas nas instruções e nas normas de serviço, 
além de conhecer a legislação pertinente ao órgão em que trabalha, é dever do 
servidor público. 
 
9. Qualquer cidadão tem o direito de fiscalizar os atos praticados e os serviços 
prestados pelos órgãos públicos, podendo para tal requisitar qualquer tipo de 
documentação. 
 
10. Nenhum servidor público pode exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público. 
 
QUESTÃO 15 – Com base no Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal — Decreto n.º 1.171/1994 —, 
julgue os itens que se seguem. 
 
1. Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior 
do Estado e da administração pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato 
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
um comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
 
2. A comissão de ética tem competência para aplicar a pena de censura ou 
advertência. 
 
QUESTÃO 16 – Julgue os itens a seguir de acordo com o Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo federal. 
 
1. O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa conduta 
venha a violar dispositivo legal. 
 
2. Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida 
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, podendo 
caracterizar, inclusive, violação ao Código de Ética, o que será passível de censura. 
 
QUESTÃO 17 – No que se refere ao Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os seguintes itens. 
 
1. O uso de vestimentas adequadas ao exercício da função pública é assunto que 
dispensa determinações pelo referido código de ética. 
 
2. Com o intuito de fortalecer a consciência ética dos membros da organização, as 
comissões de ética podem divulgar, nos respectivos órgãos, decisões sobre a análise 
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de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação, desde que omitidos os nomes 
dos interessados e envolvidos. 
 
3. Consiste em censura a pena aplicável ao servidor público pela comissão de ética, 
que pode, ainda, dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua 
reincidência, encaminhar o expediente à comissão permanente de processo 
disciplinar do órgão, quando existir, e, cumulativamente, se for o caso, à entidade 
em que, por exercício profissional, o servidor público esteja inscrito, para as 
providências disciplinares cabíveis. 
 
4. Os empregados das sociedades de economia mista não estão subordinados ao 
disposto no Decreto nº 1.171/1994, para fins de apuração de seu comprometimento 
ético. 
 
QUESTÃO 18 – Considerando os preceitos do Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item que se 
segue. 
 
A) As ordens de superiores hierárquicos devem ser sempre atendidas, sem 
questionamento, em respeito à hierarquia nas relações de trabalho. 
 
QUESTÃO 19 – A busca da gestão socialmente responsável tem exigido 
maior transparência das instituições, sejam públicas, sejam privadas, nas 
relações com seus fornecedores, funcionários e clientes. Tal atributo tem 
sido fundamental para a reputação das organizações, que devem explicitar 
à sociedade seus valores e a seu corpo funcional os padrões éticos e de 
conduta considerados adequados. 
 
 Nesse contexto e à luz do Código de Ética Profissional do Servidor 
Público do Poder Executivo Federal, julgue os itens seguintes. 
 
A) O agente público tem o dever de buscar o equilíbrio entre a legalidade e a 
finalidade na tentativa de proporcionar a consolidação da moralidade do ato 
administrativo praticado. 
 
B) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser 
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, 
integrante da 
sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
C) De acordo com o referido código de ética, tratar mal uma pessoa que paga seus 
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. 
 
D) Um servidor que permite que um processo não seja solucionado a contento pode 
ser acusado de usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de 
direito por qualquer pessoa. 
 
E) O referido código serve primordialmente para punir o comportamento não-ético 
do servidor público, já que possui caráter de obrigatoriedade. 
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QUESTÃO 20 - Conforme disciplinado pelo Decreto n. 1.171, de 22 de junho 
de 1994, são deveres fundamentais do servidor público federal, exceto: 
a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas. 
b) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da 
vida e da segurança coletiva. 
c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento. 
d) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções. 
e) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito. 
 
GABARITO: 
QUESTÃO 01 – 1 E 
QUESTÃO 01 – 2 C 
QUESTÃO 02 C 
QUESTÃO 03 C 
QUESTÃO 04 E 
QUESTÃO 05 E 
QUESTÃO 06 E 
QUESTÃO 07 C 
QUESTÃO 08 E 
QUESTÃO 09 C 
QUESTÃO 10 C 
QUESTÃO 11 E 
QUESTÃO 12 A 
QUESTÃO 13 – 1 C 
QUESTÃO 13 – 2 C 
QUESTÃO 13 – 3 E 
QUESTÃO 13 – 4 C 
QUESTÃO 14 – 1 E 
QUESTÃO 14 – 2 E 
QUESTÃO 14 – 3 C 
QUESTÃO 14 – 4 C 
QUESTÃO 14 – 5 C 
QUESTÃO 14 – 6 E 
QUESTÃO 14 – 7 E 
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QUESTÃO 14 – 8 C 
QUESTÃO 14 – 9 E 
QUESTÃO 14 – 10 C 
QUESTÃO 15 – 1 C 
QUESTÃO 15 – 2 E 
QUESTÃO 16 – 1 E 
QUESTÃO 16 – 2 C 
QUESTÃO 17 – 1 E 
QUESTÃO 17 – 2 C 
QUESTÃO 17 – 3 C 
QUESTÃO 17 – 4 E 
QUESTÃO 18 – A E 
QUESTÃO 19 – A C 
QUESTÃO 19 – B C 
QUESTÃO 19 – C C 
QUESTÃO 19 – D C 
QUESTÃO 19 – E E 
QUESTÃO 20 A 
 
EXERCÍCIOS – BATERIA II 
PREPARATÓRIO INSS 
ÉTICA PROFISSIONAL 
PROFª. MARTHA MESSERSCHMIDT 
E-MAIL: marthamesserschmidt@hotmail.com 
 
01. Assinale a alternativa que não corresponde a um dever do servidor 
público EXPRESSAMENTE previsto no Código de Ética (dec. 1.171/94). 
a) Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens 
indevidas em decorrência de ações morais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
b) Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidadee 
as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer 
espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, 
cunho político e posição social, abstendo- se, dessa forma, de causar-lhes dano 
moral; 
c) Manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
d) Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou 
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente 
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diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo 
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
e) Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público. 
 
02. De acordo com o Decreto n. 1.171/94 (Código de Ética de Conduta do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor 
público: 
I. determinar a um servidor que lhe é subordinado que vá ao banco pagar suas 
contas pessoais (contas do mandante). 
II. informar a um amigo sobre ato de caráter geral que está para ser publicado, cujo 
teor o beneficia (o amigo), mas que ainda é considerado assunto reservado no 
âmbito da Administração Pública. 
III. exercer atividade no setor privado. 
IV. ser membro de organização que defende a utilização de crianças com mão-de-
obra barata. 
V. representar contra seus superiores hierárquicos. 
 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II e IV. 
b) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I e IV. 
d) apenas as afirmativas I, II, IV e v. 
e) apenas as afirmativas II e IV. 
 
03. Ética no Setor Público pode ser qualificada como: 
I. agir de acordo com o que está estabelecido em lei e, também com os valores de 
justiça e honestidade. 
II. responsabilidade do servidor público por aquilo que fez e, também por aquilo que 
não fez mas que deveria ter feito. 
III. equilíbrio entre a legalidade e finalidade do ato administrativo, visando à 
consolidação da moralidade administrativa. 
IV. não omitir a verdade, ainda que contrária aos interesses da Administração. 
V. respeito ao cidadão, não protelando o reconhecimento dos seus direitos nem 
criando exigências além das estritamente necessárias. 
 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I e IV. 
b) apenas as afirmativas I, III e V. 
c) apenas as afirmativas III e V. 
d) apenas as afirmativas II e V. 
e) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
 
 
 
 
 
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04. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal: 
I. o servidor público, quando estiver diante de mais de uma opção, deve escolher 
aquela que melhor atenda aos interesses do governo. 
II. os atos da vida privada do servidor público poderão acrescer ou diminuir o seu 
bom conceito na vida funcional. 
III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, salvo nos casos em que, nos termos da lei, deva-se manter o sigilo. 
IV. os registros sobre a conduta ética do servidor público devem ser fornecidos aos 
órgãos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, para fins de 
instruir e fundamentar promoções. 
V. servidor público é todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato 
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda 
que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas I, II, III e V. 
d) apenas as afirmativas I, II, IV e V. 
e) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
 
05. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público: 
I. retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, bem pertencente ao 
patrimônio público. 
II. efetuar determinado investimento que, em face de informação obtida em razão 
do cargo e ainda não divulgada publicamente, sabe que será altamente lucrativo. 
III. participar de organização que atente contra a dignidade da pessoa humana. 
IV. representar contra o seu superior hierárquico, perante a Comissão de Ética. 
V. nomear, para exercer um cargo público, parente aprovado em concurso público 
para esse mesmo cargo. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas I, II, III e V. 
d) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
e) apenas as afirmativas I, II e III. 
 
06. Ética no setor público pode ser qualificada como: 
I. atuação de acordo com a confiança que a sociedade deposita nos agentes 
públicos. 
II. conjunto de valores e regras estabelecidos com a finalidade de orientar a conduta 
dos servidores públicos. 
III. observância de valores como honestidade, dignidade, integridade, cortesia e 
zelo, entre outros. 
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IV. transparência dos atos praticados, de modo a proporcionar aos cidadãos o 
conhecimento das razões que levaram à adoção de decisão do interesse público, 
num sentido ou noutro. 
V. não revelar a verdade que contrarie os interesses do governo. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
d) apenas as afirmativas II, III e IV. 
e) apenas as afirmativas IV e V. 
 
07. A respeito da palavra ética, julgue o item a seguir: 
a) A palavra "ética" é derivada do grego ethos e significa "modo de ser" ou "caráter" 
o que implica, necessariamente, um juízo de valor sobre os desvios atávicos da 
conduta do homem em sociedade. 
 
08. Com relação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público, julgue 
o item que segue: 
a) As decisões da comissão de ética, após análise de qualquer fato ou ato submetido 
à sua apreciação ou por ela levantado, devem ser resumidas no Relatório de 
Desconformidade e, com a menção explícita dos nomes dos interessados, divulgadas 
no próprio órgão, bem como remetidas às demais comissões de ética, criadas com o 
fito de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos. 
b) A comissão de ética não pode se eximir de fundamentar o julgamento da falta de 
ética do servidor público concursado, mas, não tendo como fazê-lo no caso do 
prestador de serviços contratado, cabe a ela, em tais circunstâncias, alegar a 
inexistência de previsão dessa situação no código. 
 
09. As infrações de natureza ética apuradas pelas comissões de ética 
previstas no Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal 
a) não podem ser informadas a outros órgãos encarregados de apuração de infração 
disciplinar ou criminal, mesmo que sejam de natureza grave. 
b) devem ficar restritas ao âmbito da própria comissão, sob pena de configurar um 
bis in idem. 
c) devem ser informadas ao órgão encarregado da execução do quadro de carreira 
do servidor infrator, para o efeito de instruir e fundamentar promoções. 
d) não podem ser sancionadas com a pena de censura ética se o processo de 
apuração não tiver observado o contraditório e a ampla defesa, com todos os meios 
de prova assegurados em direito, inclusive testemunhal e pericial. 
e) não podem ser objeto de qualquer recurso. 
 
10. Para os fins do Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, entende-se por servidor público: 
I. os servidores públicos titulares de cargo efetivo. 
II. os titulares de cargo em comissão. 
III. os empregados de sociedades de economia mista. 
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IV. os que, temporariamente, prestam serviços à Administração Pública Federal, 
desde que mediante retribuição financeira.Estão corretos os itens: 
a) I, II, III e IV 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, II e IV 
e) I, II e III 
 
11. De acordo com o Decreto nº 1.171/1994 (Código de Conduta do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor 
público: 
I. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal. 
II. desviar servidor público para atendimento a interesse particular. 
III. fazer uso, em benefício próprio, de informação privilegiada obtida em razão do 
cargo. 
IV. manter consigo, fora da repartição onde exerce suas funções, o computador 
portátil (notebook) que recebeu para uso no interesse do serviço. 
 
Estão corretos os itens: 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, II e IV 
e) I, II, III e IV 
 
12. De acordo com o Decreto nº 1.171/1994 (Código de Conduta do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), são deveres 
fundamentais do servidor público: 
I. tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público. 
II. omitir a verdade sobre fato que prejudique a Administração e beneficie o cidadão. 
III. ser assíduo e freqüente ao serviço. 
IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. 
 
Estão corretos os itens: 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, II e IV 
e) I, II, III e IV 
 
 
 
 
 
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13. Estão subordinados ao Código de Conduta Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 
n. 1.171, de 22.6.1994: 
I. os empregados das empresas públicas federais. 
II. os empregados das empresas privadas que prestam serviços aos órgãos e 
entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestação de serviços 
(serviços terceirizados, tais como segurança, limpeza, etc.). 
III. os que prestam serviço de natureza temporária na Administração Pública federal 
direta, sem remuneração. 
IV. os servidores do Poder Legislativo. 
V. os servidores do Poder Judiciário. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I e III. 
d) apenas as afirmativas I, II e III. 
e) nenhuma das afirmativas está correta. 
 
14. As comissões de ética previstas no Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 
n. 1.171, de 22.6.1994: 
I. devem orientar os servidores do respectivo órgão ou entidade sobre a ética no 
serviço público. 
II. podem instaurar, de ofício ou mediante representação, processo destinado a 
apurar infração de natureza ética, cometida por servidor do órgão ou entidade a que 
pertençam. 
III. podem conhecer de consulta formulada por jurisdicionado administrativo, sobre 
determinado assunto cuja análise seja recomendável para resguardar o exercício da 
função pública. 
IV. devem informar aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira 
dos servidores, os registros relativos às infrações de natureza ética apuradas. 
V. têm competência para aplicar a pena de censura ao faltoso. 
 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II, IV e V. 
b) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I, II, III, e V. 
d) apenas as afirmativas I, II e V. 
e) apenas as afirmativas II e III. 
 
15. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994 
"o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o 
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o 
inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante 
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as regras contidas no art. 37, caput, e § 4o, da Constituição Federal". Esse 
enunciado expressa: 
a) o princípio da legalidade na Administração Pública. 
b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos. 
c) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, ser 
impugnado sob o aspecto da moralidade. 
d) um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos. 
e) que todo ato legal é também justo. 
 
16. Ética no setor público pode ser qualificada como: 
I. o padrão de comportamento que cada servidor estabelece como adequado à sua 
conduta. 
II. o conjunto de valores e regras estabelecidos com a finalidade de orientar a 
conduta dos servidores públicos. 
III. cumprimento dos deveres e finalidades para os quais o serviço público foi criado. 
IV. cuidar para que os usuários do serviço público sejam tratados com respeito, 
cortesia, honestidade e humanidade. 
V. não utilizar o cargo público para atendimento de interesses e sentimentos 
pessoais. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
d) apenas as afirmativas II, III e IV. 
e) apenas as afirmativas IV e V. 
 
 
17. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, “a moralidade da Administração Pública não 
se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia 
de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a 
finalidade, na conduta do servidor, é que poderá consolidar a moralidade 
do ato administrativo”. Esse enunciado expressa: 
I. um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos. 
II. uma regra de conduta consubstanciada num dever. 
III. a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, ser 
impugnado sob o aspecto da moralidade. 
IV. que a finalidade do ato administrativo influencia a sua análise sob o aspecto da 
moralidade. 
V. que todo ato legal é também moral. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas II, IV e V. 
d) apenas as afirmativas II, III e IV. 
e) apenas as afirmativas I e IV. 
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18. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público: 
I. ser sócio de empresa que explore atividade considerada ilegal ou imoral. 
II. sugerir ao usuário do serviço público que dê uma colaboração em dinheiro para as 
reuniões de confraternização da repartição. 
III. deixar de dar regular andamento a um processo administrativo porque o 
interessado é seu desafeto. 
IV. determinar a servidor subordinado que realize serviços do seu interesse particular 
(interesse do mandante). 
V. deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu 
conhecimento para atendimento do seu mister. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas II, III e IV. 
d) apenas as afirmativas II e IV. 
e) apenas as afirmativas III e IV. 
 
19. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou 
entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser 
criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre 
a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o 
patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação 
ou de procedimento susceptível de censura. 
A Comissão de Ética, uma vez criada, fica com as responsabilidades abaixo 
citadas EXCETO: 
a) Registrar informações sobre conduta ética do servidor. 
b) Suprir Informações para instruir e fundamentar promoções. 
c) Dar instruções sobre a atitude aética do servidor. 
d) Prover instruções ao servidor sobre a probridade de seus atos. 
e) Proceder a instrução

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