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TRATAMENTO DO OMBRO

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TRATAMENTO DO 
COMPLEXO DO 
OMBRO 
PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA DA UFJF 
PROFESSOR: GUSTAVO CASTRO 
 
Roteiro 
 Cinesiologia e biomecânica do ombro 
 Avaliação 
 Principais patologias e seu tratamento 
 Técnicas manuais aplicadas ao tratamento da 
cintura escapular 
Introdução 
Articulação complexa de pouca 
estabilidade e muita mobilidade 
 
 
Análise Cinesiológica do 
Complexo do Ombro 
Articulações e Ligamentos 
 A. Esternoclavicular 
 Sinovial selar 
 Ligamentos esternoclavicular 
anterior e posterior 
 Ligamentos costoclavicular e 
interclavicular 
 Presença de um disco 
articular 
 Movimentos claviculares de 
elevação (45), abaixamento 
(10), protração e retração 
(15-30) e rotação (50). 
 
Articulações e Ligamentos 
 A. Acromioclavicular 
 Sinovial plana 
 Movimentos de deslizamento 
 Ligamentos acromioclavicular 
superior e inferior 
 Ligamento coracoclavicular 
(trapezóide e conóide) e 
coracoacromial 
 Disco articular completo ou 
incompleto 
 Os músculos trapézio supeior 
e deltóide ajudam na 
estabilização. 
 
Articulações e Ligamentos 
 A. Glenoumeral 
 Sinovial esferóide triaxial 
 Ligamentos glenoumeral 
superior(adução, translação 
inferior e posterior), médio 
(rotação lateral e translação 
anterior) e inferior (abdução). 
 Ligamento coracoumeral 
(rotação lateral, flexão e 
extensão, translação inferior 
do úmero). 
 Lábio glenóide (50% da 
profundidade articular) 
 
Articulações e Ligamentos 
 A. Escápulo-torácica 
 “Falsa” Articulação 
 Não há ligação 
ligamentar 
 Movimentos escapulares 
de elevação e 
abaixamento, retração e 
protração, rotação 
superior e inferior. 
Movimentos da Escápula 
 Elevação Escapular 
Movimentos da Escápula 
 Depressão Escapular 
Movimentos da Escápula 
 Protração Escapular (abdução) 
Movimentos da Escápula 
 Retração Escapular (adução) 
Movimentos da Escápula 
 Rotação para cima (superior) 
Movimentos da Escápula 
 Rotação para baixo (inferior) 
MÚSCULOS 
ENVOLVIDOS 
TRAPÉZIO 
 Descendente(superior) 
 ELEVAÇÃO, ROTAÇÃO 
SUPERIOR E RETRAÇÃO 
 Transverso (médio) 
 RETRAÇÃO, ROTAÇÃO 
SUPERIOR 
 Ascendente (inferior) 
 DEPRESSÃO ESCAPULAR, 
ROTAÇÃO SUPERIOR, 
RETRAÇÃO 
LEVANTADOR DA ESCÁPULA 
 ELEVAÇÃO, ROTAÇÃO INFERIOR 
ROMBÓIDES 
 RETRAÇÃO, ELEVAÇÃO, ROTAÇÃO INFERIOR 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 PROTRAÇÃO, ROTAÇÃO SUPERIOR 
PEITORAL MENOR 
 ABAIXAMENTO, PROTRAÇÃO E ROTAÇÃO INFERIOR 
RESUMO 
 ELEVAÇÃO ESCAPULAR 
 Trapézio (ascendente) 
 Levantador da escápula 
 Rombóides 
 DEPRESSÃO ESCAPULAR 
 Trapézio (descendente) 
 Peitoral menor 
 
RESUMO 
 PROTRAÇÃO 
 Serrátil anterior 
 Peitoral menor 
 RETRAÇÃO 
 Trapézio (transversa) 
 Rombóides 
RESUMO 
 ROTAÇÃO PARA CIMA (SUPERIOR) 
 Trapézio (ascendente, descendente) 
 Serrátil anterior (fibras inferiores) 
 ROTAÇÃO PARA BAIXO (INFERIOR) 
 Rombóides 
 Levantador da escápula 
 Peitoral menor 
Movimentos da Glenoumeral 
 Flexão 
 Extensão 
 Hiperextensão 
 Abdução 
 Adução 
 Rotação lateral 
 Rotação medial 
MÚSCULOS 
ENVOLVIDOS 
DELTÓIDE 
 Parte clavicular (anterior) 
 ABDUÇÃO, FLEXÃO, R. 
MEDIAL, ADUÇÃO 
HORIZONTAL 
 Parte Acromial (médio) 
 ABDUÇÃO 
 Espinal (posterior) 
 ABDUÇÃO, EXTENSÃO, 
ROTAÇÃO LATERAL, 
ABDUÇÃO HORIZONTAL 
SUPRA-ESPINAL 
 ABDUÇÃO 
PEITORAL MAIOR 
 Parte clavicular 
 FLEXÃO 
 Parte esternocostal 
 RETORNO DA 
FLEXÃO 
(“EXTENSÃO”) 
 Ambas 
 ADUÇÃO, ROTAÇÃO 
MEDIAL, ADUÇÃO 
HORIZONTAL 
LATÍSSIMO DO DORSO 
 EXTENSÃO, ADUÇÃO, ROTAÇÃO MEDIAL 
REDONDO MAIOR 
 EXTENSÃO, ADUÇÃO, ROTAÇÃO MEDIAL 
INFRA-ESPINAL 
 ROTAÇÃO LATERAL, ABDUÇÃO HORIZONTAL 
REDONDO MENOR 
 ROTAÇÃO LATERAL, ABDUÇÃO HORIZONTAL 
SUBESCAPULAR 
 ROTAÇÃO MEDIAL 
CORACOBRAQUIAL 
 FLEXÃO, ADUÇÃO 
RESUMO 
 FLEXÃO 
 Deltóide (clavicular) 
 Peitoral maior (clavicular) 
 EXTENSÃO 
 Deltóide (espinal) 
 Latíssimo do dorso 
 Redondo maior 
 Peitoral maior (esternocostal) 
 
RESUMO 
 ABDUÇÃO 
 Deltóide 
 Supra-espinal 
 ADUÇÃO 
 Peitoral maior 
 Redondo maior 
 Latíssimo do dorso 
 
RESUMO 
 ABDUÇÃO HORIZONTAL 
 Deltóide (parte espinal) 
 Infra-espinal 
 Redondo menor 
 ADUÇÃO HORIZONTAL 
 Peitoral maior 
 Deltóide (clavicular) 
 
RESUMO 
 ROTAÇÃO LATERAL 
 Infra-espinal 
 Redondo menor 
 Deltóide (espinal) 
 ROTAÇÃO MEDIAL 
 Latíssimo do dorso 
 Redondo maior 
 Subescapular 
 Peitoral maior 
 Deltóide (clavicular) 
 
Ritmo escápuloumeral 
 Movimento sincrônico entre o úmero e a 
escápula durante a elevação do ombro. 
 Nos primeiros 30 graus só o úmero se mexe. 
 Depois existe uma relação de 2:1 para o 
movimento do úmero e da escápula. 
 No plano escapular a relação é de 3:2. 
Dica 
 A rotação externa automática (90 graus) do 
ombro é de extrema importância para a 
elevação total do ombro. A avaliação da 
flexibilidade de rotadores internos e a força 
dos rotadores externos devem estar presentes 
no exame fisioterapêutico. 
Mecanismo de manivela da 
clavícula 
Movimentos articulares na 
abdução do ombro 
Abdução no plano escapular 
X no plano frontal 
 A elevação no PE é mais funcional 
 Alinhamento maior dos eixos escapular e umeral 
 Melhor relação comprimento-tensão dos músculos do 
MR e do deltóide 
 Melhor encaixe da cabeça umeral 
 Tubérculo maior é colocado no ponto mais alto do arco 
coracoacromial. 
 No plano frontal há necessidade de rotação lateral para 
evitar o contato subacromial e a elevação prossiga, ou 
segundo Walker (1977) prevenir o impacto da cabeça 
umeral na borda glenóide. 
Pares de força 
 MR x deltóide 
 O MR contrapõe com uma força de compressão e 
depressão, enquanto o deltóide tem um vetor em 
elevação da cabeça umeral. 
 O supra tem uma força principalmente 
compressiva , enquanto os outros do MR tem 
força depressiva. 
 O MR se torna importante estabilizador se 
contrapondo ao deltóide em elevações abaixo de 
90 graus. 
Superiorização da cabeça 
umeral pela ação do deltóide 
O manguito rotador 
 Suas inserções capsulares aumentam a tensão 
do sistema capsulo-ligamentar aumentando a 
estabilidade articular. 
 Como o MR tem caráter de resistência, 
utilizar um número mais alto de repetições 
para seu trabalho (30-50) segundo Wilk e 
Andrews (2000). 
Avaliação do ombro 
Tópicos da avaliação 
 Anamnese 
 Inspeção 
 Palpação 
 Exame funcional 
 Testes resistidos 
 Testes especiais 
 
anamnese 
 QP: queixa principal 
 HDA: 7 sinais e sintomas 
 HFIS: outros sistemas 
 HPP: doenças, traumatismos, cirugias 
 HSOC: trabalho, esportes,… 
 OD: outras queixas correlatas ou não 
 
Inspeção 
 Exame postural 
 
 Contornos ósseos 
 
 Trofismo muscular 
 
Palpação 
 Óssea 
 Tendinosa 
 Bursas 
 Ventres musculares 
 Pontos gatilhos 
Palpação tendínea 
supraespinal 
Infraespinal e redondo 
menos 
Exame funcional do ombro 
 Avaliação da ADM articular fisiológica ativa e 
passiva e acessória. 
 
 Testes isométricos resistidos. 
Movimentos globais 
 Escapulares : com o paciente em DL realizar 
elevação, depressão, adução, abdução, 
rotação superiore distração. 
 Glenoumerais: todos os movimentos de 
ombro ativos e passivos para tentar 
diferenciar entre estruturas contráteis e não 
contráteis. 
Ritmo escapuloumeral 
 Solicitar ao paciente que faça uma abdução 
do ombro. 
 Medir a distância do ângulo inferior da 
escápula até os processos espinhosos em 
repouso e em elevação máxima. 
 Observar o comportamento da escápula 
durante a elevação: elevação precoce (antes 
de 60), descolamentos, falta de ritmo. 
 Avaliar também no plano escapular. 
Avaliação osteopática 
 Externoclavicular 
 Acromioclavicular 
 Clavícula 
 Glenoumeral 
 Escapular 
Artrocinemática 
 Esternoclavicular 
 Deslizamentos cranial e caudal 
 Deslizamentos anterior e posterior 
 
 Acromioclavicular 
 Deslizamento anterior e posterior 
 
 Glenoumeral 
 Deslizamento posterior 
 Deslizamento inferior 
 Deslizamento lateral 
 Deslizamento anterior 
 
 
Testes resistidos 
Glenoumerais 
 Flexão/extensão 
 Adução/ abdução 
 Rotação interna/ externa. 
Testes especiais 
 Teste de Neer (SI) 
 Teste de Jobe (supraespinal) 
 Teste de Gerber (subscapular) 
 Teste de Hawkins-Kennedy (supraespinal) 
 Teste de adução horizontal (art acromioclav) 
 Sinal do braço caído (lesão extensa de MR) 
 Sinal de apreensão para deslocamento (IG) 
 Teste de relocação (IG) 
 Teste de gaveta anterior e posterior (IG) 
 Teste do sulco(IG) 
 Teste de Yergason (bíceps) 
 Teste de speed (bíceps) 
TESTE DE NEER 
 
TESTE DE SPEED 
 
TESTE DE HAWKINS-
KENNEDY 
 
TESTE DE JOBE 
 
TESTE DE APREENSÃO PARA 
DESLOCAMENTO 
 
Patologias do ombro 
Síndrome do impacto 
 Termo geral designativo de variadas alterações 
no ombro que se manifestam por dor e limitação 
funcional, sobretudo nas atividades acima da 
cabeça. Isto devido a alteração no espaço entre a 
parte proximal do úmero e o arco 
coracoacromial. 
 Estruturas mais acometidas: bíceps braquial 
porção longa, supraespinal e bursa subacromial. 
 Existem causas primárias-estruturais e 
secundárias –funcionais. 
 
Causas primárias 
 Articulação acromioclavicular: osteófitos, 
alterações congênitas. 
 Acrômio: osteófitos, má formação, 
consolidação viciosa. 
 Processo coracóide: alteração congênita. 
 MR: espessamento de tendão por 
calcificações, cicatrizes. 
 Úmero: consolidação viciosa, anomalia 
congênita. 
Tipos de acrômio 
Causas secundárias 
 Escápula: mau posicionamento escapular, 
movimento escapular anormal, instabilidade 
funcional escápulo-torácica por fadiga ou 
insuficiência dos músculos escapulares, 
hipomobilidade escapular. 
 MR: perda do mecanismo depressor da cabeça 
umeral por radiculopatia c5 e c6, paralisia do nervo 
supraescapular, ruptura parcial ou total do MR, 
debilidade muscular. 
 Cápsula: retração da cápsula posterior e frouxidão 
cápsulo ligamentar. 
Retração capsular posterior 
 Desloca a cabeça umeral no sentido ântero-
superior, alterando a biomecânica articular. 
 
 Movimentos possivelmente limitados: 
elevações no plano anterior, rotação interna e 
adução horizontal. 
Tratamento da retração capsular 
posterior 
Ombro em 90 graus 
Ombro 50 graus e pac 
rola 30 graus 
Ciclo perpetuante das lesões do 
MR por Matsen e Arntz (199o) 
 
 debilidade instabilidade 
 do MR funcional 
 
 
 impacto redução do espaço 
 subacromial subacromial 
CLASSIFICAÇÃODOS ESTÁGIOS DA 
SÍNDROME DO IMPACTO 
 ESTÁGIO 1: 
 •Edemas e hemorragias dos tendões, porém sem lesões estruturais. 
 •Mais comum em pacientes jovens. Bom prognóstico. 
ESTÁGIO 2: 
 •Bursa subacromial torna-se fibrótica e espessada e os tendões 
 apresentam francos sinais inflamatórios. Pode existir tendinose e ruptura parcial 
 • pacientes com idade entre 25 e 40 anos. 
 ● tratamento cirúrgico em caso de falha do tto conservador 
ESTÁGIO 3: 
 •Ruptura tendinosa parcial ou total dos tendões do supraespinhoso 
 e porção longa do bíceps. 
 •Alterações ósseas associadas: osteófitos na articulação AC e borda ântero-inferior do 
acrômio, além de esclerose da tuberosidade maior do úmero. 
 •Encontradas em pacientes com mais de 40 anos. Tto cirúrgico é indicado. 
 
Tratamento conservador 
 Fase I : controle da inflamação e da dor – 
eliminar atividades que agravem os sintomas, 
eletrotermofototerapia, Codmann, manipulações 
articulares, técnicas miofasciais. 
 Fase II : restauração da amplitude articular – da 
artrocinemática e os movimentos globais do 
complexo do ombro. 
 Fase III : fortalecimento muscular na busca do 
equlibrio dinâmico do complexo do ombro. 
Reabilitação após 
reconstrução do MR 
A sequência temporal da 
reabilitação depende de: 
 1) dimensão da falha 
 2) qualidade dos tecidos 
 3) tipo de cirurgia 
 4) idade do paciente 
 5) início da lesão 
 6) potencial de reabilitação 
 7) filosofia e habilidade do cirurgião 
Tipo de programas de 
reabilitação 
 Tipo I : para pacientes para falhas pequenas 
(< 1 cm)em pacientes jovens cujos tecidos são 
bons ou excelentes. 
 Tipo II : para falhas médias (1-5 cm) em 
indivíduos ativos com bons tecidos. 
 Tipo III : para falhas grandes ou maciças (>5 
cm) , reparo frágil e tecido de qualidade 
regular ou precária. 
Marcos importantes na 
reabilitação 
Protocolo conservador: 
 isometria após 6 semanas e sem tentar movimentos ativos de 8-12 semanas. 
 Mobilização passiva no dia seguinte dentro da ADM possível (FL, RI e RE) e 
exercícios pendulares. 
 Após 7 dias iniciar exercícios ativos assistidos em elevação no PE. 
 tipóia e travesseiro de abdução de 1-6 semanas 
Protocolo acelerado: 
 Programa II e III: plena mobilidade passiva em 6 a 8 semanas. 
 Programa I: plena mobilidade passiva em 4 a 6 semanas. 
 A mobilidade ativa demora mais devido a inibição e fraqueza do MR. 
 isometria submáxima realizada já nas primeiras semanas, porém livres de dor. 
 Após 4 semanas iniciar exercícios isotônicos com o peso do braço e depois de 6 
semanas utilizar pesos leves. 
 Após 3 meses realizar um amplo trabalho de fortalecimento isotonico (baixo peso e 
altas rep) e treino de flexib. 
 Esportes recreativos depois de 5-6 meses. 
Capsulite adesiva 
 Conhecida como ombro congelado 
 Descrição de Neviaser (1945): inicialmente 
ocorre uma reação inflamatótia da cápsula, 
com infiltrado perivascular e membrana 
sinovial, o que conduz a uma formação de 
aderências, especialmente na prega axilar, 
reduzindo o voluma articular (10ml). 
 
Causas 
 Primária : idiopática 
 
 Secundária: trauma, cirurgia, imobilização, 
tendinites, hemiplegia, doenças da tireóide, 
diabetes. 
Fases por Reeves (1975) 
Fase dolorosa: 
 Início gradual e insidioso, com sinais de distrofia 
simpático-reflexa. 
Fase de rigidez: 
 Dificuldade progressiva de mobilidade do ombro 
sobretudo para as rotações, com a elevação atingindo 90 
graus pelo movimento escapular. 
 Dor leve e persistente 
Fase do descongelamento: 
 Retorno da ADM ao longo de meses de evolução, que pode 
 manter uma restrição permanente 
 A dor se manifesta no limite dos movimentos restritos. 
Instabilidades glenoumerais 
 Caracteriza pelo aumento anormal dos 
movimentos acessórios da articulação 
glenoumeral, associado a dor e disfunção. 
Diferenciando dos quadros de frouxidão 
ligamentar que nãoapresentam 
necessariamente dor e disfunção. 
 Classificação segundo Dines e Levinson 
(1995). 
 
Classificação 
 Frequência: aguda, crônica e recorrente; 
 Causas: traumática, atraumática e 
microtraumas repetitivos; 
 Sentido: anterior, posterior, inferior (neuro) 
ou multidirecional; 
 Grau: luxação ou subluxação 
Instabilidade Anterior 
 Mais comum (+90%) 
 Deslocamento anterior da cabeça umeral 
em relação à cavidade glenóide 
 Mecanismo de lesão: 
 Abdução horizontal + RE (mais comum) 
 Trauma direto posterior ou póstero-lateral 
Instabilidade Anterior 
 Fatores que contribuem para a IGU 
 Movimentos repetidos (ABD + RE) estressam 
a cápsula anteriormente 
 Fraqueza dos músculos estabilizadores 
escapulares (trapézio, serrátil, rombóide) 
 Déficit na estabilização pelo manguito rotador 
 Frouxidão do complexo cápsulo-ligamentar 
Instabilidade Anterior 
 Lesões associadas 
 Lesão de Hill-Sachs 
 Lesão óssea póstero-lateral da cabeça umeral 
 Lesão de Bankart 
 Lesão do labrum glenóide e avulsão capsular 
 Síndrome do Impacto 
Lesões associadas 
Instabilidade Posterior 
 Menos comum (5%) 
 Deslocamento posterior da cabeça umeral 
em relação à cavidade glenóide 
 Mecanismo de lesão: 
 Trauma em Adução + RM 
 Trauma direto anterior 
 Queda sobre o braço estendido e com RM 
Instabilidade 
Multidirecional 
 Deslocamento exagerado da cabeça umeral 
em relação à glenóide em várias direções 
 Frouxidão ligamentar e capsular 
generalizada 
 Relacionada a esportes que envolvem 
movimentos com o membro superior 
acima da linha do ombro 
Instabilidade 
Multidirecional 
 Dica Terapêutica 
 Treinamento muscular 
 Estabilização Articular 
 Treinamento de força 
muscular 
Estabilização articular 
Tratamento conservador da 
instabilidade traumática 
 Fase I : controle da inflamação e da dor – tipóia, 
termoeletrofototerapia, AINEs, mobilização leve 
em ADM indolor, exercícios isométricos . 
 Fase II : restauração da amplitude articular , 
trabalho de fortalecimento isotônico da 
musculatura e exercícios de controle 
neuromuscular. 
 Fase III : fortalecimento muscular na busca do 
equlibrio dinâmico do complexo do ombro 
objetivando a funcionalidade. 
 
Reabilitação após estabilização 
cirúrgica do ombro 
Baseia-se em 6 fatores: 
 1) tipo de intervenção praticada 
 2) tipo de instabilidade 
 3) artroscopia ou a céu aberto 
 4) métodos de fixação do tecido 
 5) variáveis referentes ao paciente (qualidade do 
tecido, grau de atividade e estabilizadores 
dinâmicos) 
 6) capacidade do paciente de se reabilitar 
Fases da reabilitação 
Primeira fase- PO imediato 
 Minimizar os efeitos da imobilização , 
proteger a cirurgia são os ebjetivos e reduzir a 
dor e seu efeito inibidor sobre a musculatura. 
 Realizar: mobilização protegida, isométricos 
submáximos, recursos analgésicos e anti-
inflamatórios. 
Segunda fase 
 O objetivo é promover a mobilidade do 
ombro. 
 ênfase: aumentar os movimentos fisiológicos, 
recuperação da artrocinemática, aumentar a 
força e o enduro. 
 Técnicas: mobilização articular, 
alongamentos, movimentos ativos, exercícios 
com resistência manual, controle 
neuromuscular. 
Terceira fase 
 O objetivo é aumentar a força muscular, 
resistência e potência e aumentar a ação dos 
estabilizadores. 
 Realizar: treinos funcionais, pliométricos, 
excêntricos, FNP, isotônicos. 
Tipos mais comuns 
 Método Bankart 
 
 Método de desvio de cápsula 
Método Bankart 
 
 Céu aberto: de 3-4 semanas após a capsula pode ser 
solicitada moderadamente em ABD e RE. Depois de 5-6 
semanas o ombro pode ser abduzido 90 graus e então 
realiza RI e RE. Mobilidade passiva completa ocorre com 
8 semanas.Treinos mais agressivos de força com 10-12 
semanas. Em 6 meses volta ao esporte. 
 Artroscópica: é mais lenta pois os métodos de fixação são 
menos eficazes. Obter mobilização passiva completa com 
10 semanas. Fortalecimento mais agressivo com 12-13 
semanas. 
 
Desvio de cápsula 
 O programa é mais lento para a cápsula post. 
 Uso de tipóia ou imobilizador de 3-6 semanas 
 Recuperação da mobilidade passiva completa 
com 10-12 semanas. 
 Para o atleta a reabilitação é mais acelerada 
com uso de tipóia de 10-14 dias, exercícios 
isotônicos começam após 2 semanas, treinos 
mais agressivos de fortalecimento após 10-12 
semanas. 
Tendinopatia 
Tendinopatia e não 
tendinite 
Khan (1999) 
Tendinose 
Tendinite 
Paratendinite 
Paratendinite com 
tendinose 
Tendinite X tendinose 
 Tendinite: degeneração sintomática do 
tendão com ruptura vascular e resposta 
inflamatória de reparo. 
 Tendinose: degeneração intratendínea. Com 
desorganização colágena, neovascularização e 
presença de nódulo palpável. 
 Paratendinite: inflamação do paratendão 
 Paratendinite com tendinose: degeneração 
intratendínea com inflamação do paratendão. 
O tratamento é de 
acordo com o tipo 
de tendinopatia 
Tendinose 
 
BASE do TRATAMENTO 
 
EXERCÍCIO EXCÊNTRICO 
Tendinose 
 
Protocolo de Alfredson et al, 1998 
 
 
Protocolo de Alfredson et al, 1998 
2 vezes ao dia, 7 dias por 
semana, por 12 semanas, numa 
intensidade de três séries de 15 
repetições. 
Tendões mais acometidos 
 Supraespinal 
 Subscapular 
 Infraespinal 
 Bíceps braquial 
Bursites 
bursite 
 Conceito: inflamação das bolsas ao redor do ombro. 
 As mais acometidas: subacromial e subdeltóide que é um 
prolongamento da subacromial. 
 Segundo Bland (1977) a bursite subacromial é secundária 
a tendinite ou tenossinovite do MR ou bíceps. Neviaser 
(1987) afirma que a bursite primária só ocorre na gota, 
AR, infecções piogênicas e tuberculose. 
 O espessamento da busa e a perda da sua função 
perpetuam a degeneração do MR. 
Bursite X tendinite 
 Tendinite: geralmente precede a bursite ou 
podem ocorrer juntas. Dor ao teste isométrico e 
ao estiramento do tendão. O movimento passivo 
e quase sempre possível. 
 Bursite: pode existir uma combinação de testes 
passivos e resistidos positivos(difícil diagn). 
Pode existir arco doloroso e testes isométrico 
sem dor ou fraqueza (bursite crônica). 
 No tratamento a fricção do tendão e da bursa 
fibrótica elimina a bursite crônica. 
Tendinite calcárea 
 Depósito de sais de cálcio no manguito rotador 
 No tendão do supraespinhal é mais comum (“zona crítica”) 
 Etiologia desconhecida 
 Mulheres 3:1 homem 
 Bilateralidade em 25 a 50% dos casos 
 60% dos casos são assintomáticos 
 Reabsorvidos ao longo do tempo 
 Tratamento cirúrgico é raro devido à eficácia do tratamento 
medicamentoso e fisioterapêutico. 
 É uma condição de dor muscular 
regional caracterizada pela ocorrência de 
bandas musculares tensas palpáveis, nas 
quais identificam-se pontos intensamente 
dolorosos, os PGs, que quando estimulados 
por palpação digital, ocasionam dor no 
local ou referida à distância 
SDM - Conceito 
YENG et al (2001) 
 Diferentes autores em diferentes estudos 
atribuiram de 21-93% das dores regionalizadas 
como sendo de caráter miofascial (Travell et al - 
85%) 
 Maior prevalência entre 31-50 anos (população 
mais ativa) 
 Acomete mais o sexo feminino 
 Maior acometimento da região cervical, seguida 
pelo quadril, cintura escapular e região lombar 
SDM – Epidemiologia 
PONTOS GATILHOS (PGs) 
(trigger point) 
 Trauma 
 Overuse (DORT’s) 
 Sobrecarga Mecânica 
 Sobrecargas Posturais Estresse Psicológico 
Etiologia 
 Dor muscular regional em peso, queimação ou 
latejamento 
 Banda muscular tensa palpável contendo PGs 
 Reprodução dos sintomas durante a 
compressão do PG 
 Ocorrência Reflexo de Contração Local (RCL) 
durante a compressão do PG 
SDM – Aspectos Clínicos 
 Ausência de padrão de dor radicular ou 
neuropática 
 Parestesias ocasionais 
 Possível limitação da ADM 
 Possível redução da força muscular ao teste 
manual 
 Presença de PG satélites 
SDM – Aspectos Clínicos 
DOR MIOFASCIAL 
 TEORIA DA CRISE ENERGÈTICA (Travell e 
Simons) E DA LESÃO TISSULAR. 
 O que explica a crise de energia? 
 . Ausência de potenciais de ação 
 . Ativação por sobrecarga 
 . Sensibilização de nociceptores 
 . Eficácia de técnicas de alongamento 
 ►Tratamento: alongamento, liberação miofascial, 
energia muscular, massagem por fricção, 
liberação por pressão, agulhamento. 
 
 
 
 
SDM – Diagnóstico 
 História Clínica Detalhada (ANAMNESE) 
 
 Exame Físico 
 
 Exames Complementares 
Músculos a serem pesquisados 
nas disfunções de ombro 
 Subscapular 
 Infraespinal 
 Supraespinal 
 Deltóide 
 Grande dorsal 
 Redondo maior 
 Trapézio superior 
 Levantador da escápula 
 Escaleno 
 Subclávio 
 
 
Subscapular 
infraespinal 
supraespinal 
deltóide 
Grande dorsal 
Redondo maior 
Trapézio superior 
Levantador da escápula 
escaleno 
subclávio 
Massagem reflexa 
Movimentos acessórios e globais para a 
mobilização do ombro 
Manobras 
osteopáticas para a 
cintura escapular 
Disfunção em anterioridade 
da clavícula 
Disfunção em superioridade 
da clavícula 
Disfunção em rotação 
anterior 
Disfunção em rotação 
posteior da clavícula 
Disfunção supra-acromial da 
clavícula 
Disfunção em anterioridade 
da cabeça umeral 
Mobilização global da 
escápula 
Liberação miofascial 
Liberação miofascial 
Massagem de fricção 
Supraespinal 
Infraespinal 
Bíceps braquial porção longa 
Subcapular 
Controle do 
movimento do 
complexo do ombro 
KINECT CONTROL 
. SARHMANN 
. V. JANDA 
. QUEESLAND (AUSTRÁLIA) 
OBJETIVO 
ENTENDER E CORRIGIR O 
MOVIMENTO E A FUNÇÃO 
TRATAMENTO 
 TRATAMENTO LOCAL 
 
 E 
 
 TRATAMENTO GLOBAL 
“É O QUE AS PESSOAS 
FAZEM DURANTE O 
DIA TODO QUE AS 
DESTROEM” 
SARHMANN 
SISTEMA LOCOMOTOR 
SAUDÁVEL 
 MOBILIDADE 
 
 
 
 FORÇA ESTABILIDADE 
CONTROLE MOTOR 
 OSTEOLIGAMENTAR 
 
 
 
 MUSCULOTENDÍNEO NEURAL 
 
 
 Panjabi (1992) 
O que é disfunção do 
movimento 
 
RECRUTAMENTO INCORRETO 
 
 
PADRÃO DE MOVIMENTO INCORRETO 
 
 
 
CEDIMENTO E 
RESTRIÇÃO 
DISFUNÇÃO DO MOVIMENTO 
DIAGNÓSTICO DA 
DISFUNÇÃO DO 
MOVIMENTO 
 LUGAR DO CEDIMENTO – ORIGEM DO 
SINTOMA 
 
 DIREÇÃO DO CEDIMENTO – POSIÇÃO OU 
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS QUE 
PROVOCAM OS SINTOMAS 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MÚSCULOS 
 ESTABILIZADORES LOCAIS 
 
 
 ESTABILIZADORES GLOBAIS 
 
 
 MOBILIZADORES GLOBAIS 
ESTABILIZADORES LOCAIS 
 CONTROLAM A TRANSLAÇÃO 
ARTICULAR 
 
 ESTÃO SEMPRE ATIVOS EM TODAS AS 
DIREÇÕES DE MOVIMENTO 
 
 MUITO PROFUNDOS 
 
 APRESENTAM TIMMING 
ANTECIPATÓRIO 
 
ESTABILIZADORES 
GLOBAIS 
 
 MENOS PROFUNDOS QUE OS EL 
 
 ALONGAMENTO EXCENTRICO OU 
ISOMÉTRICO PARA CONTROLAR A ADM 
DURANTE TODO O MOVIMENTO 
 
 ESPECÍFICO PARA A DIREÇÃO 
MOBILIZADORES GLOBAIS 
 
 SÃO SUPERFICIAIS 
 
 EFICIENTES PARA GERAR FORÇA 
 
 ENCURTAMENTO CONCÊNTRICO PARA 
GERAR AMPLITUDE, FORÇA E 
VELOCIDADE 
EM DISFUNÇÃO DO 
MOVIMENTO 
MG FAZEM PAPEL DE 
ESTABILIZADORES E EL PERDEM O 
TIMMING ANTECIPATÓRIO 
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO 
DO CONTROLE DO 
MOVIMENTO 
 CONTROLE DA DIREÇÃO 
 
 CONTROLE DA TRANSLAÇÃO 
 
 CONTROLE DA AMPLITUDE 
 
 CONTROLE DA EXTENSIBILIDADE 
Articulação escápulo-
torácica 
Estabilidade dinâmica da 
escápula 
 Papel da escápula 
 Movimentos da escápula 
 Músculos estabilizadores e mobilizadores da 
escápula 
 - estabilizadores - mobilizadores 
 trapézio lev. da escápula 
 serrátil ant rombóides 
 peitoral menor 
Articulação 
glenoumeral 
Estabilidade estática e 
dinâmica 
Estabilidade estática 
 Pressão negativa 
 
 Cápsula e ligamentos 
 
 Lábio glenoidal 
 
Estabilidade dinâmica 
-estabilizadores locais estabilizadores globais 
 MR redondo maior 
 bíceps cabeça longa deltóide 
 córacobraquial 
 bíceps CL 
 MR 
Mobilizadores 
 Peitoral maior 
 Bíceps 
 Grande dorsal 
 Tríceps CL 
 Infraespinal e redondo menor 
Alinhamento ideal da 
escápula e úmero 
 Alada: todo bordo medial descolado 
 Pseudoalada: apenas o ângulo inferior descol. 
 Espinha da escápula alinhada com T3 e projetar-se em 
T4 
 Angulo inferior alinhado com T7 
 Margem medial a 5 cm da coluna 
 Acrômio mais alto que o angulo superior 
 Espinha e clavícula anguladas cranialmente (teste do V). 
 Apenas 1/3 da cabeça umeral deve ficar descoberta 
Propriocepção 
 É o mecanismo primário e fundamental para o 
controle motor. 
 A dor diminui a propriocepção 
 É afetada por aferencias anormais e fadiga 
 Quando ruim a reabilitação é mais lenta e há maior 
chance de recidiva. 
 Necessita de supervisão durante o trabalho, sendo 
que este parece ser feito com grande esforço. 
 Utilizar teste de equilibrio da bola com olhos 
fechados 
Disfunções 
 Disfunções da escapulo-toracica tem origem 
miofascial 
 
 Disfunções da glenoumeral tem origem 
articular e miofascial 
Teste cinético de 
rotação interna 
Diferenciação de problema escapular 
de problema GU. 
Síndrome do impacto 
 Geralmente o problema é o controle dinâmico 
escapular 
 É fundamental recuperar: rotação superior da 
escápula, o timming GU e a translação 
inferior da GU. 
 Para a reabilitação do cedimento em 
translação da GU: recuperar a posição 
dinâmica da escápula e o equilíbrio dinâmico 
do MR e da cabeça longa do bíceps. 
Análise do movimento ativo 
 Abdução do ombro: observar elevação 
escapular, dominância da R inferior, 
movimento escapular antes de 60 graus. 
 Flexão do ombro: observar excessiva elevação 
ou protração escapular 
 Abdução do ombro: observar o aparecimento 
de translação anterior ou inferior do úmero, a 
translação superior é mais difícil de ver. 
Controle da translação 
escapular 
 Terapeuta de pé ao lado posiciona a escápula 
com as duas mãos. 
 Paciente de pé ou sentado deve fazer 2 x de 15 
segundos sem rigidez de co-contração e sem 
substituições. 
 Tto: 10x10 segundos. 
 
Controle da translação GU 
 Terapeuta de pé ao lado traciona o braço do 
paciente levemente e pede para fazer a 
coaptação. 
 Paciente em DDcom 90 graus de abd e no 
plano escapular. Deve manter 2 x de 15 
segundo sem substituições e sem co-
contrações. 
 Tto: 10x10 segundos. 
Controle da direção 
 Flexão : 90 graus sem mov escapular 
 Abdução: 60 graus sem mov escapular 
 Rot ext de pé: 45 graus sem mov escapular 
 Rot ext em DD: 90 graus sem mov escapular 
 Rot int em DD: 60 graus sem mov escapular 
 
 Tto: 15-20 repetições lentas 
Controle da amplitude 
escapular 
 Serrátil anterior: pac de quatro apoios com 
escápula em posição neutra. Então protrair a 
escápula ao redor da caixa torácica afastando 
o tronco da escápula. O angulo inferior deve 
chegar na linha axilar posterior. 2x15 seg. 
 Reabilitação: treino com theraband bilateral 
deitado ou sentado fazendo protração 
escapular. 10x10 seg. 
Controle da amplitude 
escapular 
 Trapézio inferior: em DV com 120 graus de 
abd e escápula neutra. Levantar o braço com 
o movimento escapular. Elevar +/- 5 cm 2x 
de 15 seg. 
 Trapézio médio: em DV com 90 graus de abd 
e 90 graus de cotovelo (braço fora da maca) e 
escápula neutra. Deslocar a escápula em 
direção da coluna ficando a +/- 5cm 2x de 15 
seg. 
Controle da amplitude da GU 
 Rotação externa: pac em DV com 90-90 de 
ombro e cotovelo, fazer a RE sem perder a 
posição escapular até 90 graus. Realizar 2 x 
de 15 seg. 
 Rotação interna: pac em DV com 90-90 de 
ombro e cotovelo, fazer a RI sem perder a 
posição escapular até 60 graus. Realizar 2 x 
de 15 seg. 
 Tto: 10x10segundos. 
Controle da extensibilidade 
 
 
 Os mobilizadores globais devem permitir a 
ADM total através de extensibilidade 
suficiente para não causar cedimentos. 
Controle da extensibilidade 
parâmetros normais 
 Trapézio superior: 45 graus de Flexão lat. cervical 
 Levantador da escápula: em DD flexionar a cervical, 
rodar e flexionar lateralmente. Se curto eleva o 
ombro. 
 Peitoral maior: em supino em 120 graus de abdução 
(esternal) e 90 graus de abdução (clavicular) – o 
braço deve cair na maca 
 Rombóides: sentado com 90 graus de flexão de 
ombro e 90 de cotovelo. Tocar os cotovelos e a 
escápula deve ficar neutra e AI na linha média 
axilar. 
Controle da extensibilidade 
parâmetros normais 
 Peitoral menor: pac DD com uma mão o fisio estabiliza 
as costelas e aoutra empurra o coracóide. A margem 
posterior do acrômio deve tocar a maca. 
 Grande dorsal: pac DD curto em retroversão. O ombro 
deve fazer 180 graus de flexão com fisio estabilizando a 
borda lateral da escapula. 
 Infra e redondo menor: DD com 90 de abd e 90 de 
cotovelo. Fisio estabiliza a coracóide e ombro deve fazer 
60 graus de RI. 
 Deltóide: de pé com rolo na axila. Aduzir até o braço 
tocar o tronco. 
 
Dica para casa 
 Ativar os músculos prioritários da 
estabilidade durante as atividades funcionais 
com carga pequena e integrar nas atividades 
normais. 
 Sempre fazer o programa de manutanção. 
 Reprogramar a postura. 
DIAGNÓSTICO 
DISFUNCIONAL 
 ARTICULAR MIOFASCIAL 
 
CED 
 
 
RES 
Bibliografia 
 ANDREWS, J.R.; HARRELSON,G.L.; WILK, K.E. 
Reabilitação física das lesões desportivas. 2 ed. 
Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2000. 
 HAMMER, W.I. Exame funcional dos tecidos 
moles e tratamento por métodos manuais. 2 ed. 
Guanabara Koogan: Rio de JANEIRO, 2003. 
 KOSTOPOULOS, D.; RIZOPOULOS, K. The manual of 
trigger point and Myofascial Therapy. Slack: 
Thorofare, 2001. 
 LIPPERT, L.S. Cinesiologia clínica para 
fisioterapeutas. 3 ed. Guanabara Koogan: Rio de 
Janeiro, 2003. 
 
Bibliografia 
 
 MAGEE, D.J. Avaliação músculoesquelética. 3 ed. 
Manole: Barueri, 2002. 
 MALONE, T.; MCPOIL, T.; NITZ, A.J. Fisioterapia em 
ortopedia e medicina no esporte. Santos: São 
Paulo, 2000. 
 NEUMANN, D.A. Cinesiologia do aparelho 
músculoesquelético: Fundamentos para a 
reabilitação física. Guanabara Koogan: Rio de 
Janeiro, 2006. 
 QUEF, B.; PAILHOUS, P. Osteopatia. Guanabara 
Koogan: Rio de Janeiro, 2003. 
 
 
Bibliografia 
 SAHRMANN, S.A. Diagnóstico e tratamento das 
síndromes de disfunção dos movimentos. Santos, 
São Paulo, 2005 
 SIMONS, D.G.; TRAVELL, J.G.; SIMONS, L.S. Dor e 
disfunção miofascial: manual dos pontos 
gatilhos. 2 ed. Artmed: São Paulo, 2005. 
 SOUZA, M.Z. Reabilitação do Complexo do Ombro. 
Manole: Barueri, 2001.

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