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TER02 - Transferência de Calor Prof. David Roza José Rua Vigário Frei João, nº 550 - Centro CEP: 89609-000 Luzerna - SC Fone (49) 3523-4319 david.jose@luzerna.ifc.edu.br SIMULAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REGIME TRANSIENTE ATRAVÉS DO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS TRABALHO REGIME TRANSIENTE Hantony Matheus Zimmermann Resumo Este documento é o resultado de um estudo sobre o “Método das Diferenças Finitas” em regime transiente. Inicialmente, será calculada a temperatura em cada nó no decorrer do tempo. Em seguida, será gerado gráficos do tipo superfície para mostrar o comportamento dessas temperaturas em cada um dos nós. O código em Matlab está disponível no final do documento. 1 1 Introdução Este trabalho destina-se a um estudo específico sobre o Método das Diferenças Finitas em Regime Transiente. Sua formatação clara e concisa permite que o mesmo sirva de fonte para pesquisas de outros alunos ou professores que buscam uma maneira de observar o comportamento da temperatura em um sólido, utilizando ferramentas matemáticas no de- selvolver do método, bem como o Matlab. Nele será descrito o problema de transferência de calor, o código em Matlab da resolução, o resultado final e o gráfico do tipo superfície para ilustrar a transferência de calor através do sólido. Incropera et al. (2007, p.188) afirmam que, soluções analíticas para problemas transientes estão restritas a geometrias e condições de contorno simples, [...]. Contudo, em muitos casos, a geometria e/ou as condições de contorno descartam totalmente a possibilidade do uso de técnicas analíticas, tornando necessária a utilização de método de diferenças finitas. Incropera et al. (2007, p.192) ainda dizem que, uma redução no tempo computacional pode frequentemente ser obtida com o emprego de um esquema de diferenças finitas implícito, no lugar do método explícito. Em relação ao método explícito, a formulação implícita tem a importante vantagem de ser incondicionalmente estável. Isto é, a solução permanece estável para todos os intervalos de espaço e de tempo, não havendo restrições em ∆x e ∆t. Com base nisso, o objetivo do trabalho é aplicar o método das diferenças finitas em re- gime transiente em um sólido, cujo condição inicial é conhecida, bem como as dimensões do mesmo, e descobrir quais são as temperaturas em cada um dos nós do seu perfil, ge- rando assim gráficos do tipo superfície para ilustrar a transferência de calor no material no decorrer do tempo. 2 Fundamentação teórica “Transferência de calor é energia térmica em transito devido a uma diferença de tempera- turas no espaço.”(INCROPERA, p.2) Segundo Incropera et al. (2007, p.135), sobre o estudo do método das diferenças finitas em regime transiente, dizem que, ao contrário de uma solução analítica, que permite a determinação da temperatura em qualquer ponto de interesse de um meio, uma solução numérica permite a determinação da temperatura em somente pontos discretos. A precisão numérica dos cálculos depende fortemente do número de pontos nodais utilizados. Se este número for grande, soluções precisas são obtidas. 2.1 Convecção Como relatam Incropera et al (2011, p.6), o modo de transferência de calor por convecção é descrito como a transferência de energia ocorrendo no interior de um fluido devido aos efeitos combinados da condução e do escoamento global ou macroscópico do fluido. Inde- pendentemente da natireza específica do processo de transferência de calor por convecção, a equação apropriada para a taxa de transferência de calor possui a forma q” = h(Ts−T∞) 2 onde q”, o fluxo de calor por convecção [W/m²], é proporcional à diferença entre as tem- peraturas da superfície e do fluido. Esta expressão é conhecida como a lei de resfriamento de Newton. 2.2 Condução Segundo Incropera et al. (2011, p.3), a condução pode ser vista como a transferência de energia das partículas mais energéticas para as partículas menos energéticas de uma substância devido às interações entre partículas. É possível quantificar processos de trans- ferência de calor em termos de equações de taxa apropriadas. Essas equações podem ser usadas para calcular a quantidade de enerfia sendo transferida por unidade de tempo. Para a condução térmica, a equação da taxa é conhecido como lei de Fourier. q” = kT2−T1L 2.3 Resistência térmica Incropera et al (2011, p. 115) afirmam que, circuitos térmicos equivalentes também podem ser usados em sistemas mais complexos, como, por exemplo, paredes compostas. Tais paredes podem possuir uma quantidade qualquer de resistências térmicas em série e em paralelo, devido a presença de camadas de diferentes materiais. A taxa de transferência de calor unidimensional para esse sistema pode ser representada por qx = T∞,1−T∞,n ΣRt onde T∞,1 e T∞,n é a diferença de temperaturas global e o somatório inclui todas as resis- tências. 3 Apresentação do problema Considere um duto retangular conforme a figura. Neste duto escoarão gases quentes de um sistema de exaustão. As paredes são construídas com tijolo refratário de condutividade k= 0.85W/mK e α = 5.5x10−7m2/s. Num instante inicial as paredes estão com a temperatura de 25°C. Subitamente, a superfície interna está exposta a um gás quente com T∞,i = 350°C e hi = 100W/m²K, enquanto a superfície externa está exposta a um T∞,e = 25°C com he = 5W/m²K. Utilizando o método implícito das diferenças finitas com um incremento de tempo de 1h, encontre a distribuição de temperaturas na parede 1, 3, 5, 10, 50 e 100h após o início do escoamento dos gases quentes. Utilize ∆x= ∆y= 50mm. Aproveite-se da simetria do problema para reduzir a quantidade de nós e elementos. Execute as mesmas análises anteriores, mas agora com ∆x= ∆y= 25mm. 3 Figura 1: Geometria do problema. 3.1 Simetria Como o perfil do duto é simétrico, se calcularmos as temperaturas para um dos lados, con- sequentemente a mesma distribuição será para o outro lado, por esse motivo, foi escolhido dividir o duto ao meio e calcular as temperaturas somente para uma parte. Isso otimiza o tempo de programação, não deixa o programa tão pesado e também auxilía nos cálculos. Fonte: Dados primários. 3.2 Metodologia Para problemas de condução em um corpo desta complexidade, torna-se mais fácil a uti- lização de softweres para a solução das equações. O softwere utilizado para a confecção, solução e análise do problema foi o Matlab. O método escolhido foi o método implícito de diferenças finitas em regime transiente, o qual não tem restrições quanto ao uso de ∆x e ∆t. Este método oferece as equações para cada caso de análise de um sólido. Os casos e equações utilizados neste trabalho foram 4 Fonte: Incropera et al, 2011, p.334. Para cada nó do perfil do duto existe uma equação específica. Neste caso, foram utilizadas todas as equações do método de regime transiente para a solução do problema. Com isso, foi gerado um código em Matlab que mostra a distribuição das temperaturas nodais e que também ilustra este comportamento através de gráficos do tipo superfície. 4 Resultados e discussões De acordo com a apresentação do problema, o primeiro passo para a solução do mesmo é saber como chegar nela. Com o passo de tempo de uma hora, podemos verificar através dos gráficos a mudança na temperatura dos nós. O valor numérico das temperaturas em cada um dos nós, pode ser visualizado na matriz de temperaturas T2, inclusa no programa. Inicialmente foi utilizado o tamanho da malha de 50 mm e posteriormente foi diminuido o tamanho para 25mm. A temperatura inicial antes dos gases escoarem é de 25°C. Como mostra a figura abaixo, o escoamento ainda não foi liberado. 5 0 5 10 15 0 2 4 6 8 −1 −0.5 0 0.5 1 Fonte: Dados primários. Após o início do escoamento, o calor começa a ser transferido para o duto. A figura abaixo mostra a distribuição de temperatura uma hora depois do iníciodo escoamento dos gases. A seção onde o gráfico está avermelhado diz respeito a parte interna do duto onde a temperatura está a T∞,i =350°C. A temperatura vai diminuindo conforme a geometria do duto, pois a temperatura externa aos gases está a T∞,e = 25°C. 0 5 10 15 0 2 4 6 8 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. 6 Na figura abaixo, o tempo de escoamento aumentou para três horas. Percebe-se que foi dissipado mais calor para o duto. 0 5 10 15 0 2 4 6 8 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. Sucessivamente, a medida que o tempo passa, maior fica a temperatura nos nós que estão longe dos gases quentes. Conforme mostra a figura abaixo, os gases foram liberados há cinco horas. 7 0 5 10 15 0 2 4 6 8 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. 10 horas após o início do escoamento. 0 5 10 15 0 2 4 6 8 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. 50 horas após o início do escoamento. 8 0 5 10 15 0 2 4 6 8 350 400 450 500 550 600 650 Fonte: Dados primários. E finalmente 100 horas após o início do escoamento. 0 5 10 15 0 2 4 6 8 350 400 450 500 550 600 650 Fonte: Dados primários. Podemos notar que, a partir de 50 horas de escoamento, a temperatura começa a estabilizar vagarosamente. Isto é, como escoam outros gases fora do duto a temperatura de 25°C e 9 um coeficiente convectivo de 5W/m²K, o calor chega até a superfície externa e começa a ser dissipado por convecção com os gases externos. Diminuindo o tamanho da malha para 25 mm, podemos obter um “refinamento” dos va- lores numéricos da temperatura, ou seja, o número de nós aumenta e como o objetivo do método das diferenças finitas é saber a temperatura em pontos discretos, com um número maior de nós, podemos saber a temperatura em outros pontos que não conhecíamos com a malha em 50 mm. Abaixo, seguem os resultados obtidos com tal malha. O primeiro gráfico mostra o escoa- mento após uma hora. 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. Três horas depois. 10 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. Cinco horas depois. 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. Dez horas depois. 11 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 200 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. Cinquenta horas depois do início do escoamento. 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. E finalmente, cem horas depois do início do escoamento. 12 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 300 400 500 600 700 Fonte: Dados primários. 4.1 Erros Devido o valor do coeficiente convectivo externo ser baixo, automaticamente o próprio programa insere um erro de truncamento, ou seja, é um erro de expressões matemáticas em um número finito de passos. Por esse motivo, o valor da temperatura calculada no programa é diferente do calculado pelo regime estacionário. A título de comparação, foi feito o cálculo com um coeficiente convectivo externo de 500W/m²K, as tabelas abaixo com as malhas de 50 e 25 mm, mostram que com esse valor, comparando com o regime estacionário, a diferença é mínima entre as temperaturas da superfície interna e externa. Malha = 50 mm Regime h [W/m²K] Ts,i [K] Ts,e [K] h [W/m²K] Ts,i [K] Ts,e [K] Estacionário 5 614,5906 466,1887 500 605,7559 301,4488 Transiente 613,1646 454,3093 605,0570 301,3182 Com a malha de 25 mm, a diferença das temperaturas é maior com o coeficiente convectivo de 5W/m²K. Malha = 25 mm Método h [W/m²K] Ts,i [K] Ts,e [K] h [W/m²K] Ts,i [K] Ts,e [K] Estacionário 5 614,5906 466,1887 500 605,7559 301,4488 Transiente 609,5414 403,6925 606,36989 300,66988 13 Analisando as tabelas acima, percebe-se que com um coeficiente convectivo de 500W/m²K as diferenças de temperatura é menor do que um grau. Já com o coeficiente de 5W/m²K, a diferença aumenta devido ao erro incluso no próprio programa. 5 Conclusão Este estudo permitiu destacar a maneira pela qual calculamos a taxa de transferência de ca- lor através do método do regime estacionário, visto em aula, o qual auxiliou para comparar os resultados com o método das diferenças finitas, saber se o programa está convergente e como principal objetivo, calcular a transferência de calor através do método das diferenças finitas aplicadas ao Matlab. Com o auxílio de tal método, conseguimos plotar um gráfico do tipo superfície para visualizar melhor a transferência de energia para o sólido, durante o passar do tempo. Ressaltamos também que, este trabalho está aberto para futuras alterações, ou seja, estudar outras geometrias através do método das diferenças finitas em regime transiente, utilizando o método implícito para o cálculo das temperaturas nodais. 6 Anexos Para inserir código em MATLAB, ir em Inserir -> Arquivo -> Documento Filho; escolher “Listagem de Programa” e apontar para o arquivo.m . Note que o arquivo .m não pode ter caracteres especiais tais como “²” ou “³”. 1 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 2 % Exemplo de Utilização de Diferenças Finitas 3 % Regime Transiente 4 % Professor David Roza José 5 % Acadêmico Hantony Matheus Zimmermann 6 % Transferência de Calor - Engenharia Mecânica 7 % Instituto Federal Catarinense - Campus Luzerna 8 % 02/06/16 9 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 10 clear all 11 close all 12 clc 13 format long 14 15 %%%%%%% %%%% %%%%%%%% 16 % DADOS DO PROGRAMA % 17 %%%%%%% %%%% %%%%%%%% 18 19 %Entrada de dados 20 MaxHoras = 100; 21 DeltaX = 50e-3; %DeltaX em metros. 22 DeltaY = DeltaX; %DeltaY em metros. 23 Mult = int8 (50e-3/ DeltaX); 24 Lx = 600e-3; %Comprimento em X. 25 Ly = 300e-3; %Comprimento em Y. 26 NNx = int8((Lx/DeltaX) + 1); %Numero de nós em X. 14 27 NNy = int8((Ly/DeltaY) + 1); %Numero de nós em Y. 28 ResMax = 1e-6; %Valor do resíduo 29 Res = 1; %Valor inicial do resíduo 30 iter = 0; %Iteração inicial 31 k = 0.85; %W/mK 32 alfa = 5.5e-7; %m^2/s 33 Tiinf = 623; %K 34 Teinf = 298; %K 35 hi = 100; %W/m^2K 36 he = 500; %W/m^2K 37 DeltaT = 3600; %1 hora %segundos 38 TA = 298; %K 39 Fo = (alfa*DeltaT)/(( DeltaX)^2); 40 Bii = (hi*DeltaX)/k; 41 Bie = (he*DeltaX)/k; 42 L = 0.15; %Metros 43 44 %Alocação de matrizes 45 T1=zeros(NNy ,NNx); 46 T2=zeros(NNy ,NNx); 47 T3=zeros(NNy ,NNx); 48 Temp=zeros(NNy ,NNx); 49 Dif=zeros(NNy ,NNx); 50 VecRes1=zeros (100000 ,1); 51 VecRes2=zeros (100000 ,1); 52 53 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 54 % CONDIÇÃO INICIAL % 55 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 56 57 58 for i=1:NNy; 59 for j=1:NNx; 60 if((i>=1 && i<=( Mult *4)) && (j>=1 && j<=NNx)) 61 T1(i,j) = TA; 62 T2(i,j) = TA; 63 Temp(i,j) = TA; 64 elseif (((i>(Mult *4) && i<=NNy) && (j>=1 && j<=( Mult *4))) || ((i>(Mult *4) && i<=NNy) && (j>=( Mult *10) && j<=NNx))) 65 T1(i,j) = TA; 66 T2(i,j) = TA; 67 Temp(i,j) = TA; 68 else 69 T1(i,j) = 623; 70 T2(i,j) = 623; 71 Temp(i,j) = 623; 72 end 73 end 74 end 75 76 % %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 15 77 % CÁLCULO ANALÍTICO EM REGIME ESTACIONÁRIO DAS TEMPERATURAS SUPERFICIAIS % 78 % %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 79 80 81 fprintf(’\nPelo método estacionário , a taxa de calor e as temperaturas são:\n’) 82 83 % TAXA DE CALOR % 84 85 q = (Tiinf - Teinf)/((1/ hi)+(L/k)+(1/he)); 86 fprintf(’\nTaxa de calor = é %.4f\n’,q); 87 88 % TEMPERATURA SUPERFÍCIE INTERNA % 89 90 Tsi = Tiinf -(q/hi); 91 fprintf(’\nTemperatura da superfícieinterna = %.4f\n’,Tsi); 92 93 % TEMPERATURA SUPERFÍCIE EXTERNA % 94 95 Tse = Teinf+(q/he); 96 fprintf(’\nTemperatura da superfície externa é %.4f’,Tse); 97 98 99 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 100 % PROCESSO ITERATIVO % 101 %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 102 103 Hora = 0; 104 105 while (Res >= ResMax && Hora < MaxHoras) 106 107 iter=iter +1; 108 Hora = Hora + 1; 109 110 i=1; 111 j=1; 112 % Caso 4 - Canto Superior Esquerdo 113 T3(i,j) = (T1(i,j) + 4*Bie*Fo*Teinf + 2*Fo*(T2(i,j+1) + T2(i +1,j)))/(1+(4* Fo*(1+ Bie))); 114 115 116 i=1; 117 j=NNx; 118 % Caso 4 - Canto Superior Direito 119 T3(i,j) = (T1(i,j) + 4*Bie*Fo*Teinf + 2*Fo*(T2(i,j-1) + T2(i +1,j)))/(1+(4* Fo*(1+ Bie))); 120 121 122 i=(Mult *4); 123 j=(Mult *4); 16 124 % Caso 2 - vertice Interno Esquerdo 125 T3(i,j) = (T1(i,j) + ((4/3)*Bii*Fo*Tiinf) + ((2/3)*Fo*(T2(i,j +1) + 2*T2(i,j-1) + 2*T2(i-1,j) + T2(i+1,j))))/(1 + (4*Fo *(1+(1/3)*Bii))); 126 127 128 i=(Mult *4); 129 j=(Mult *10); 130 % Caso 2 - vertice Interno Direito 131 T3(i,j) = (T1(i,j) + ((4/3)*Bii*Fo*Tiinf) + ((2/3)*Fo*(T2(i,j -1) + 2*T2(i,j+1) + 2*T2(i-1,j) + T2(i+1,j))))/(1 + (4*Fo *(1+(1/3)*Bii))); 132 133 134 i=NNy; 135 j=1; 136 % Caso 3 - Canto Inferior Esquerdo Externo 137 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bie*Fo*Teinf + Fo*(2*T2(i,j+1) + 2*T2(i -1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bie))); 138 139 140 i=NNy; 141 j=NNx; 142 % Caso 3 - Canto Inferior Direito Externo 143 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bie*Fo*Teinf + Fo*(2*T2(i,j-1) + 2*T2(i -1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bie))); 144 145 146 i=NNy; 147 j=(Mult *4); 148 % Caso 3 - Canto Inferior Esquerdo Interno 149 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bii*Fo*Tiinf + Fo*(2*T2(i,j-1) + 2*T2(i -1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bii))); 150 151 152 i=NNy; 153 j=(Mult *10); 154 % Caso 3 - Canto Inferior Direito Interno 155 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bii*Fo*Tiinf + Fo*(2*T2(i,j+1) + 2*T2(i -1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bii))); 156 157 158 j=(Mult *10); 159 for i=(( Mult *4)+1):(NNy -1); 160 % Caso 3 - Borda Direita Interna 161 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bii*Fo*Tiinf + Fo*(2*T2(i,j+1) + T2 (i-1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bii))); 162 end 163 164 j=NNx; 165 for i=2:(NNy -1); 166 % Caso 3 - Borda Direita Externa 167 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bie*Fo*Teinf + Fo*(2*T2(i,j-1) + T2 17 (i-1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bie))); 168 end 169 170 j=(Mult *4); 171 for i=(( Mult *4)+1):(NNy -1); 172 % Caso 3 - Borda Esquerda Interna 173 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bii*Fo*Tiinf + Fo*(2*T2(i,j-1) + T2 (i-1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bii))); 174 end 175 176 j=1; 177 for i=2:(NNy -1); 178 % Caso 3 - Borda Esquerda Externa 179 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bie*Fo*Teinf + Fo*(2*T2(i,j+1) + T2 (i-1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(2* Fo*(2+ Bie))); 180 end 181 182 i=1; 183 for j=2:(NNx -1); 184 % Caso 3 - Borda Superior Externa 185 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bie*Fo*Teinf + Fo*(2*T2(i+1,j) + T2 (i,j+1) + T2(i,j-1)))/(1+(2* Fo*(2+ Bie))); 186 end 187 188 i=(Mult *4); 189 for j=(( Mult *4)+1):(( Mult *10) -1); 190 % Caso 3 - Borda Superior Interna 191 T3(i,j) = (T1(i,j) + 2*Bii*Fo*Tiinf + Fo*(2*T2(i-1,j) + T2 (i,j+1) + T2(i,j-1)))/(1+(2* Fo*(2+ Bii))); 192 end 193 194 i=NNy; 195 for j=2:(( Mult *4) -1); 196 % Caso 1 - Borda Inferior Externa (Local do Corte) 197 T3(i,j) = (T1(i,j) + Fo*(T2(i,j+1) + T2(i,j-1) + 2*T2(i-1, j)))/(1+(4* Fo)); 198 end 199 200 i=NNy; 201 for j=(( Mult *10) +1):(NNx -1); 202 % Caso 1 - Borda Inferior Externa (Local do Corte) 203 T3(i,j) = (T1(i,j) + Fo*(T2(i,j+1) + T2(i,j-1) + 2*T2(i-1, j)))/(1+(4* Fo)); 204 end 205 206 for i=(( Mult *4)+1):NNy; 207 for j=(( Mult *4)+1):(( Mult *10) -1); 208 % Parte Sem nós 209 T3(i,j) = T1(i,j); 210 end 211 end 212 213 for i=2:(( Mult *4) -1); 18 214 for j=2:(NNx -1); 215 % Caso 1 - Interior do solido 216 T3(i,j) = (T1(i,j) + Fo*(T2(i,j+1) + T2(i,j-1) + T2(i -1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(4* Fo)); 217 end 218 end 219 220 for i=(Mult *4):(NNy -1); 221 for j=2:(( Mult *4) -1); 222 % Caso 1 - Interior do solido 223 T3(i,j) = (T1(i,j) + Fo*(T2(i,j+1) + T2(i,j-1) + T2(i -1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(4* Fo)); 224 end 225 end 226 227 for i=(Mult *4):(NNy -1); 228 for j=(( Mult *10) +1):(NNx -1); 229 % Caso 1 - Interior do solido 230 T3(i,j) = (T1(i,j) + Fo*(T2(i,j+1) + T2(i,j-1) + T2(i -1,j) + T2(i+1,j)))/(1+(4* Fo)); 231 end 232 end 233 234 Dif=abs(T3 -T1); 235 Res=max(Dif(:)); 236 T1 = T3; 237 T2 = T3; 238 VecRes1(iter ,1)=Res; 239 VecRes2(iter ,1)=iter; 240 241 end 242 243 VecRes1 = VecRes1 (1: iter); 244 VecRes2 = VecRes2 (1: iter); 245 surf(T3) 19 Referências [1] Frank Incropera, David Dewitt, Theodore Bergman, and Adrienne Lavine. Funda- mentals of heat and mass transfer. John Wiley e Sons, Inc., Jefferson City, 7 edition, 2011. 20
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