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Exercícios P2 - Direito Civil I (Pessoa Jurídica e Bens)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
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INTERPRETAÇÃO
“No Brasil, os direitos da personalidade têm a proteção enraizada nas normas constitucionais. Nelas tutelam-se como invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas (CF, art. 5º, X), assegura-se a indenização por dano à imagem agravada por abuso no exercício da liberdade de manifestação (inciso V) e a gratuidade, para os reconhecidamente pobres, do registro civil de nascimento (inciso LXXXVI, a).” (Fábio Ulhoa Coelho, in Curso de Direito Civil, 4. ed. – São Paulo : Saraiva, 2010, pág. 196)
QUESTÃO 1: Desta forma, observando-se os apontamentos acima referidos, assinale a opção INCORRETA:
(a) A ofensa ilícita aos direitos da personalidade gera uma obrigação de indenizar.
(b) É imprescritível a pretensão de indenização decorrente de violação aos direitos da personalidade.
(c) É permitida a doação em vida de órgãos ou tecidos do próprio corpo, para fins terapêuticos e de transplante, quando não venha a diminuir permanentemente a integridade física do doador.
(d) É possível a tutela judicial dos direitos da personalidade de pessoa morta.
(e) É viável a utilização, por terceiro, da imagem de uma pessoa, desde que tal uso não lhe atinja a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destine a fins comerciais.
QUESTÃO 2: Assinale a opção INCORRETA.
(a) As pessoas jurídicas de direito público iniciam-se em razão de fatos históricos, de criação constitucional, de lei especial e de tratados internacionais.
(b) As pessoas jurídicas de direito privado tem por domicílio o lugar onde funcionarem sua diretoria e administração ou onde elegerem domicílio especial nos seus atos constitutivos ou estatutos.
(c) Por cláusula do estatuto ou, no silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente em caso de extinção da entidade, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação.
(d) Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.
(e) Pela teoria objetiva, há junto às pessoas naturais, que são organismos físicos, organismos sociais constituídos pelas pessoas jurídicas, que tem existência e vontade própria, distinta da de seus membros, tendo por finalidade realizar um objetivo social, sendo admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro.
ASSERÇÃO/RAZÃO
QUESTÃO 3: Considerando as assertivas abaixo:
(1) A universitas personarum é a corporação, ou seja, um conjunto de pessoas que, apenas coletivamente, goza de certos direitos e os exerce por meio de uma vontade única.
PORQUE
(2) As sociedades como as fundações também possuem um patrimônio, que significa um meio para a consecução dos fins perseguidos pelos sócios, entretanto, nas fundações, o patrimônio é elementos primordial, juntamente com o objetivo a que se destina.
(3) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito público com a inscrição do ato constitutivo no registro pertinente, decaindo em cinco anos o direito do particular interessado pleitear a anulação de seus atos constitutivos.
É CORRETO afirmar que: 
(a) somente a primeira afirmação é verdadeira. 
(b) a segunda afirmação não é verdadeira.
(c) a terceira afirmação é falsa, e a primeira e a segunda são verdadeiras. 
(d) as três afirmações são verdadeiras, e as duas últimas justificam a primeira. 
(e) as três afirmações são verdadeiras, e as duas últimas não justificam a primeira.
RESPOSTA MÚLTIPLA
QUESTÃO 4: Considere as seguintes afirmações:
I. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
II. Os direitos da personalidade, por sua própria natureza, tem por titulares apenas pessoas naturais.
III. A confusão patrimonial autorizará a dissolução judicial da pessoa jurídica se houver, através dela, abuso da personalidade jurídica pelo desvio de finalidade.
IV. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela cessará suas atividades imediatamente para os fins de liquidação. Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica, com o consentimento do Ministério Público.
A esse respeito é CORRETO o que se afirma SOMENTE em: 
(a) I. 
(b) II. 
(c) III. 
(d) IV. 
(e) III e IV.
QUESTÃO 5: Analise a veracidade das frases. 
I. Os estatutos podem ser reformados, desde que a reforma seja deliberada pela maioria simples daqueles que detêm o poder de gestão e representação da entidade e que ocorra a subseqüente aprovação do Ministério Público.
II. Somente o Ministério Público promoverá a extinção da fundação, em caso de ilicitude de seu funcionamento, de impossibilidade ou inutilidade de sua finalidade, bem como pela decorrência do prazo de sua duração.
III. Uma pessoa jurídica de direito privado, que mantenha estabelecimento em mais de um local diferente, tem como seu domicílio o lugar de sua sede.
IV. Tornando-se ilícita ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
Destas, pode-se dizer que estão CORRETAS:
(a) somente a assertiva I está incorreta. 
(b) somente as assertivas II e III estão corretas. 
(c) somente as assertivas III e IV estão corretas. 
(d) somente a assertiva IV está correta. 
(e) todas as assertivas estão corretas.
QUESTÃO 6: Analise a veracidade das frases.
I. Em regra geral os bens móveis são adquiridos pela tradição, enquanto que os imóveis pela transcrição.
II. A fungibilidade é atributo exclusivo dos bens móveis, não havendo, por conseguinte, bens imóveis fungíveis.
III. Todas as partes integrantes de uma coisa são essenciais, sendo, por conseguinte, espécie de pertenças.
IV. Os juros, aluguéis e dividendos são exemplos de frutos civis.
Destas, pode-se dizer que: 
(a) todas as alternativas estão corretas. 
(b) apenas a I e a IV estão corretas. 
(c) apenas a II e III estão corretas. 
(d) apenas a III e a IV estão corretas. 
(e) somente a III está incorreta.
QUESTÃO 7: Julgue os itens subseqüentes:
I. As coisas podem ser indivisíveis por natureza, por determinação legal ou por vontade das partes.
II. Os bens de uso especial são os pertencentes a pessoa jurídica de direito público interno, podendo ser utilizados, sem restrição, gratuita ou onerosamente, por todos, sem necessidade de qualquer permissão especial.
III. As barracas de feira e os pavilhões de circo são exemplos de bens imóveis.
IV. Os bens públicos apresentam os caracteres da inalienabilidade, enquanto guardarem a afetação pública.
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) I e IV estão corretas. 
b) II, III e IV estão corretas. 
c) apenas a IV está incorreta. 
d) I e III estão incorretas. 
e) todas as alternativas estão corretas.
COMPLEMENTAÇÃO SIMPLES
QUESTÃO 8: Assinale a alternativa INCORRETA: 
(a) O patrimônio e a herança constituem coisas universais, ou universalidades, e como tais subsistem, embora não constem de objetos materiais.
(b) Entram na classe das coisas acessórias os frutos e produtos.
(c) São acessórios do solo a construção de caráter permanente.
(d) Salvo disposição especial em contrário, a coisa principal segue a acessória.
(e) Não se consideram benfeitorias os melhoramentos sobrevindos à coisa sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
QUESTÃO 9: Assinale a alternativa CORRETA: 
O tijolo, os canose materiais de construção em geral, que estão ligados na edificação de um prédio, constituem: 
(a) uma universalidade de fato.
(b) coisas singulares compostas.
(c) bens fungíveis.
(d) coisas coletivas.
(e) coisas simples.
QUESTÃO 10: Assinale a alternativa CORRETA: 
Um automóvel é um bem:
(a) semovente, singular e divisível.
(b) semovente, coletivo e indivisível.
(c) móvel, singular e indivisível.
(d) móvel, coletivo e indivisível.
(e) móvel, singular e divisível.
	Questão
	Resposta
	1
	BRUNA
	2
	ESTER
	3
	CARLA
	4
	ANNA
	5
	DIVA
	6
	ESTER
	7
	ANNA
	8
	DIVA
	9
	BRUNA
	10
	CARLA
REFLEXÃO:
“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir!”
(Augusto Cury, in Você é insubstituível. Rio de Janeiro : Sextante, 2002)
DISCURSIVAS
QUESTÃO I: Comente a teoria da desconsideração da personalidade jurídica da Pessoa Jurídica. 
O ordenamento jurídico confere às pessoas jurídicas personalidade distinta da dos seus membros. Essa regra, entretanto, tem sido mal utilizada por pessoas inescrupulosas, com a intenção de prejudicar terceiros, as quais se utilizam da pessoa jurídica como uma espécie de “capa” ou “véu” para proteger os seus negócios escusos.
A reação a esses abusos ocorreu no mundo todo, dando origem à teoria da desconsideração da personalidade jurídica (no direito anglo-saxão, com o nome de disregard of the legal entity). Permite tal teoria que o juiz, em casos de fraude e de má-fé, desconsidere o princípio de que as pessoas jurídicas têm existência distinta da dos seus membros e os efeitos dessa autonomia para atingir e vincular os bens particulares dos sócios à satisfação das dívidas da sociedade.
Dentre as regras disciplinadoras da vida associativa em geral, previstas no Código Civil, destaca-se a que dispõe sobre a repressão do uso indevido da personalidade jurídica, quando esta for desviada de seus objetivos socioeconômicos para a prática de atos ilícitos, ou abusivos.
Prescreve, com efeito, o art. 50: “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”.
Observa-se que a desconsideração da personalidade jurídica não decorre somente do desvio dos fins estabelecidos no contrato social ou nos atos constitutivos, podendo o abuso também consistir na confusão entre o patrimônio social e o dos sócios ou administradores. Os seus efeitos são meramente patrimoniais e sempre relativos a obrigações determinadas, pois a pessoa jurídica não entra em processo de liquidação. O emprego da expressão “relações de obrigação” demonstra que o direito do demandante tanto pode ser fundado em contrato como em um ilícito civil.
QUESTÃO II: Dentre as espécies de PJ’s estudadas, comente a fundação.
As funções particulares têm como características principais constituírem sua universalidade de bens, ou seja, universitas bonorum, bem como terem um plano social a ser alcançado. Tal acervo de bens é personalizado pela ordem jurídica, para que alcance determinado objetivo, imutável, que é estipulado pelo seu fundador. 
Para criar uma fundação o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser a maneira de administrá-la. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. 
Nesse passo, conclui-se que uma fundação não tem finalidade lucrativa, sempre buscando o alcance social. Os bens que a compõem são inalienáveis, representando a garantia de sobrevivência da sociedade. Dessa forma, surgindo necessidade de venda desses bens, necessário se faz obter autorização do Magistrado, sendo ouvido o Ministério Publico, observando uma oportuna aplicação dos bens em outros destinados ao mesmo fim. Complementa o art. 63 da Lei Civil que “quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se propunha a fim igual ou semelhante”.
Em decorrência de não ser uma reunião de pessoas, mas, sim, resultado de uma vontade, trata-se de negócio jurídico unilateral.
Conforme determinação do art. 65 do Código Civil, o instituidor indicará as pessoas responsáveis pela formulação do estatuto da fundação projetada, de acordo com os fins destinados, submetendo-o, desde logo, à autoridade competente, cabendo devido recurso ao juiz. O instituidor deve determinar um prazo para a elaboração do estatuto, ou, se for determinado, considerar-se-á 180 dias de prazo para a sua elaboração, prazo que, não sendo cumprido, transmitirá a incumbência ao Ministério Público do Estado no qual estiver situada a fundação. A alteração do estatuto é possível desde que não contrarie ou desvirtue o fim a que se destina, sendo necessário o quorum de dois terços dos componentes de gestão e representação da fundação, bem como aprovação pelo órgão do Ministério Público – se este a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessando. Caso a alteração não tenha sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, poderão requerer que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, no prazo de dez dias, contado da intimação. Poderá ocorrer a extinção da fundação se esta se tornar ilícita, bem como se for impossível, ou inútil, realizar o fim a que se propõe, ou ter expirado o prazo de sua existência. A fundação está enquadrada em uma lei que autoriza sua criação e matem seu funcionamento. Caso essa lei não tenha mais validade, a fundação, consequentemente, tornar-se-á ilícita no que tange à sua finalidade, podendo, portanto, ser extinta. A impossibilidade, ou inutilidade, de realizar o seu objetivo pode ocorrer de várias formas, por exemplo, falta de recursos financeiros, escassez de Mão de obra especializada ou de matéria-prima. Existem fundações que são criadas com um prazo determinado de funcionamento e, por conta disso, alcançado esse prazo, a fundação extingue-se. Nesses casos, o Ministério Público competente ou qualquer interessado promoverá a extinção da fundação, incorporando seu patrimônio que se propunha a fim igual ou semelhante, designada pelo juiz.
QUESTÃO III: Explique como se classificam os bens móveis.
O Código Civil considera móveis “os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social”. Trata-se dos móveis por natureza, que se dividem em semoventes (os que se movem por força própria, como os animais) e propriamente ditos (os que admitem remoção por força alheia, sem dano, como os objetos inanimados, não imobilizados por sua destinação). O gás, assim como os navios e as aeronaves, é bem móvel. Os últimos, no entanto, são imobilizados somente para fins de hipoteca (CC, art. 1.473, VI e VII; Código Brasileiro de Aeronáutica — Lei n. 7.565, de 19-12-1986, art. 138).
Os bens móveis podem ser classificados também em móveis por determinação legal, mencionados no art. 83 do Código Civil: I — as energias que tenham valor econômico; II — os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III — os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. São bens imateriais, que adquirem essa qualidade jurídica por disposição legal. Podem ser cedidos, independentemente de outorga uxória ou marital. Incluem-se, nesse rol, o fundo de comércio, as quotas e ações de sociedadesempresárias, os direitos do autor, os créditos em geral etc.
A doutrina distingue, ainda, uma terceira categoria de bens móveis: os móveis por antecipação. São bens incorporados ao solo, mas com a intenção de separá-los oportunamente e convertê-los em móveis, como as árvores destinadas ao corte. Ou então os que, por sua ancianidade, são vendidos para fins de demolição.
Boa prova!�
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