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OBJETIVO DE SEMIOLOGIA – CASO INTEGRADOR II (12/06/2015): Diferenciar semiologicamente a dor nociceptiva da dor neuropática Comparando-se a nocicepção com a neuropatia, certos aspectos foram elencados em algumas características semiológicas da dor que possibilita ambas serem diferenciadas: Localização e Irradiação: na nociceptiva, o local da dor é correspondente ao da lesão, sendo, no tegumento, localizada, e, nas estruturas internas, difusa, podendo apresentar dor referida em casos de injúrias viscerais. Já na neuropática, segue o território de inervação do nervo afetado, o que possibilita irradiação, que segue o trajeto da via nervosa; Qualidade: nos componentes evocados de cada dor, a nociceptiva apresenta hiperalgesia no local da lesão e adjacências, enquanto a neuropática, alodínia e hiperpatia. Na descrição da dor em nível de superfície corporal, a nociceptiva é dita em pontada, enquanto a neuropática, geralmente em dormência, pois há hipoestesia paralela. Duração: a dor nociceptiva dura do início ao término da lesão. A neuropática normalmente de um tempo após a lesão até, caso não haja intervenção externa, um prazo ininterrupto; Evolução: dentre os fatores que compõem a evolução, a concomitância do surgimento da dor com o fator causal difere entre ambas, pois a nociceptiva é simultânea e a neuropática geralmente inicia-se tempos depois da causa; Fatores atenuantes e fatores agravantes ou desencadeantes: É importante ressaltar que a secção do trato neoespinotalâmico interrompe a dor nociceptiva, porém causa o surgimento da neuropática constante. Referências: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SCHESTATSKY, Pedro. Definição, diagnóstico e tratamento da dor neuropática. Revista Hospital das Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, v. 28, n. 3, p. 177-187, 2008. KLAUMANN, P. R.; WOUK, A. F. P. F.; SILLAS, T. PATOFISIOLOGIA DA DOR (Pathophysiology of pain). Archives of Veterinary Science, v. 13, n. 1, p. 1- 12, 2008.
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