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Com o passar dos anos, através de várias lutas, as mulheres foram aos poucos conquistando seus direitos, e assim abran- gendo seu espaço na sociedade. Apesar de tamanhas conquistas, ainda no século XXI, no ano de 2016, as mulheres enfrentam vários obstáculos, impostos, simplesmente por serem mulheres, como a discriminação, o machismo cultural, salários menores, rotulações, violência en- tre outros. Introdução A mulher na sociedade N A T Á L I A A L V E S E G E O V A N A E X P E D I T A G O N Ç A L V E S Famílias chefiadas por mulheres Mulheres na política Mesmo que historicamente a participação das mulheres na politica tenha crescido significadamente, ainda é nítida as dificuldade de se instalarem na politica atual. No Brasil, na década de 30, as mulheres não podiam exercer atividades, como por exemplo votar ou se candidatar a uma eleição, foi a partir do governo de Getúlio Vargas em 1932 que finalmente conquistaram esses direitos. Segundo o estudo “+Mulher na Política” as coisas melhoraram nos últimos 30 anos. Anteriormente não havia nenhuma mulher senadora em 1982 e 1986. O ápice foi alcançado em 2002 em que oito mulheres se elegeram para a Casa. O recorde de mulheres na câmara dos deputados é 45 nos anos de 2006 e 2010. Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT) torna-se a primeira mulher presi- dente da República no Brasil. E em 2014, ela foi reeleita. Contudo, embora o crescimento da representatividade das mulheres na política ve- nha crescendo, segundo ativistas como Nicole Froio, que acompanha o assunto, ela cita que “ainda é pouco, gostaria de ver mais representação feminina nas candida- tas que são eleitas e, por mais que já tenhamos durante a história uma presidente mulher, essa representação ainda é muito pequena”. Segundo pesquisa realizada pelo instituto IBGE em dezembro de 2015, as famílias chefiadas por mulheres estão aumentando. Em 2014 aproximadamente 40% dos lares brasileiros, possuíam uma mulher como referência da casa. De 2004 a 2014, a quantidade de lares representados por mulheres au- mentaram em 67% com a entrada de 2,4% de pessoas nessa situação (Folha de São Paulo, 2016) “O aumento das mulheres enquanto pessoa de referencia nos domicí- lios está relacionado ao maior acesso delas ao mercado de trabalho”. Disse a técnica Cintia Simoes, pesquisadora do IBGE. Mulheres no mercado de trabalho Com o passar dos anos, o crescimento da mulher no mercado de trabalho, cresceu de forma significativa no Brasil. No entanto a participação feminina no mercado de trabalho é de 44,3% e masculina 61% ainda sendo superior. (Dados IBGE). O que se mantém presente no Brasil, são as diferenças salariais em conse- quência do gênero. Mesmo as mulheres apresentando um nível maior de es- colaridade em todas as etapas de ensino, elas ganham em média 22,5% a me- nos que os homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Conforme a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a diferença se encontra maior, quando comparados com o nível superior, o salário médio das mulheres que possuem diploma, apresentam 62% da renda mensal masculina que obtém o mesmo nível de escolaridade. “Apesar de mais inserida no mercado de trabalho, ainda é grande o número de mulheres que trabalham sem receber nada. São as que cuidam da casa, ou que cuidam dos filhos e não tem nenhum tipo de remuneração. No Brasil es- se número chega a 30,4%. Nas áreas rurais da região Norte essa porcenta- gem chega a quase metade das mulheres: 45.1%. Em áreas do nordeste do Norte as altas taxas de mulheres jovens sem rendimento pode-se explicar ou por ainda estarem em formação educacional ou pela maternidade, que por consequência as tira da escola”. (Jornali9, dados IBGE) “ A participação feminina no mercado de trabalho é de 44,3% e masculina 61%”. Considerações Finais Violência contra a mulher As mulheres no Brasil, enfrentam de todas as formas e décadas a violência cor- poral, verbal e de direitos. Em relatos de violência é constatado principalmente casos de violência doméstica e famílias contra as mulheres. Segundo os dados nacionais sobre violência contra as mulheres , em 67,36% dos relatos, as violên- cias foram cometidas por homens com quem as vitimas tinham ou já tiveram al- gum vinculo afetivo: companheiros, cônjuges, namorados ou amantes, ex- companheiros, ex-namorados ou ex-amantes das vítimas. Já em cerca de 27% dos casos, o agressor era um familiar, amigo, vizinho ou conhecido. Foi criada na ONU, mulheres que pretende priorizar apoio a Secretaria de Políti- cas para as Mulheres, para garantir a aplicação da Lei Maria da Penha e do pro- grama récem-lançado “Mulher, Viver sem Violência, que visa aumentar o acesso de mulheres e meninas vítimas e sobreviventes da violência para a rede de presta- dores de serviços em todo o país. O caso mais recente no Brasil, foi uma jovem de 16 anos estuprada no Rio de Ja- neiro por mais de 30 homens, no qual gerou, críticas e reflexões sobre não só pe- la violência contra a mulher, mas também sobre a chamada “cultura de estupro”, quando a vítima é simplesmente “culpada” pelo ato como se merecesse a fim de ser um castigo. Embora as mulheres tenham conseguido inúmeras conquistas e direitos no decorrer dos anos, ainda há muito a ser conquistado. A luta pelo fim da vio- lência contra as mulheres ainda é grande, a participação na política ainda é bastante desproporcional aos homens, os salários ainda são mais vulneráveis e diversas outras coisas. O que se espera é que cada vez mais, as mulheres consigam uma igualdade social, que sejam respeitadas e que desfrutem do seu devido espaço na sociedade. Referências Bibliográficas http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/ Acesso em maio de 2016 http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1714906-proporcao-de-familias- chefiadas-por-mulheres-chega-a-40-em-2014.shtml Acesso em maio de 2016 https://br.noticias.yahoo.com/participa%C3%A7%C3%A3o-feminina-nas-elei%C3% A7%C3%B5es-cresce--mas-mulheres-ainda-s%C3%A3o-pouco-representadas- 002911947.html Acesso em maio de 2016 http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496489/livreto-mais-mulher-na- politica.pdf?sequence=1 Acesso em maio de 2016 Probst, Elisiana Renata. A evolução da mulher no mercado de trabalho Jornal i9
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