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Artigo Letramento Digital

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Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL
Campus I – 1º Período de Letras
12
LETRAMENTO DIGITAL
SILVA, Clevson Adirlan de Araújo[2: Acadêmicos do Curso de Letras da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL]
SILVA, Carla Valéria da¹
ARAÚJO, Fabiana Ferreira de Oliveira¹ SILVA, Jeicekeller do Nascimento OLIVEIRA, Jessica Josefa de¹ OLIVEIRA, Maiara Silva de¹ Leitura e Produção Textual – BEZERRA, Jane Cleide dos Santos [3: Professora da disciplina de Leitura e Produção de Textos na Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL.]
RESUMO
O objetivo deste estudo é abrir nova discussão em torno do termo letramento digital, com o intuito de entendê-lo melhor a partir da reflexão de diferentes perspectivas teóricas. Pensando ainda, nas diferentes formas de incorporar as modalidades do letramento digital às práticas educacionais e ao mercado de trabalho, e dessa forma letrar digitalmente uma nova geração de estudantes, crianças e adolescentes, indivíduos em geral para que possam usar essas ferramentas que a tecnologia oferece a favor de seu aprendizado. Considerando importante uma maior investigação nesse estudo, a fim de dar auxílio para a criação de projetos que tenham por finalidade formar indivíduos letrados com competências a resolver situações do seu cotidiano e consequentemente enfrentarem o desafio de incluir-se no mundo digital. Foram utilizadas nessa pesquisa, opiniões de diversos autores para que pudéssemos entender melhor o tema. Modernidades ou mudanças? Vivemos na era digital, e é normal que o curso seja este, migrar e se adaptar do off-line para o online. Tudo é uma questão de adaptação. 
Palavras-chave: Letramento Digital, Tecnologia, Inclusão.
ABSTRACT
The aim of this study is to open new discussion around the term digital literacy, in order to understand it better from the reflection of different theoretical perspectives. Still thinking in different ways to incorporate the modalities of digital literacy educational practices and the labor market, and thus write the lyrics digitally a new generation of students, children, and adolescents, individuals in general so that they can use these tools that technology offers in favor of their learning. Important considering further research in this study, in order to aid in the creation of projects which aim to train individuals with skills learned to solve situations of everyday life and thus face the challenge to include yourself in the digital world. Were used in this research, opinions of various authors so that we could better understand the topic. Modernities or changes live in the digital age, and it is normal that the course is this, migrate and adapt the offline to online. Everything is a matter of adaptation.
Keywords: Digital Literacy, Technology, Inclusion
Introdução
As tecnologias da informação (TICs) estão transformando a vida em sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casa, empresas, escritórios, lojas e etc. Dessa forma, seria difícil imaginar que elas não interferirão cada vez mais nas escolas, cuja função inclui informar e comunicar. Essas tecnologias, principalmente o mundo do computador tem-se revelado uma grande possibilidade de avanço ao mundo da leitura e de acesso à cultura geral.
O surgimento da internet não somente indicou novos modos de estar na sociedade como trouxe a linguagem escrita para o cotidiano de crianças e jovens em idade escolar. Através de seu uso, pessoas do mundo inteiro reúnem-se em uma grande rede, e nelas conversam e discutem, engajam-se em comunicações intelectuais, trocam conhecimentos, criam. Isso graças às ferramentas que a internet junto com o letramento digital nos proporciona. Fazemos tudo que pessoas quando se encontram fazem, mas fazemos com palavras e na tela do computador, esquecendo totalmente de nossos corpos. 
O maior desafio do Letramento Digital não está em alfabetizar digitalmente as pessoas, em se tratando das habilidades em navegar nas redes e comunidades virtuais, mas sim ajudá-los a usar essas ferramentas para a aprendizagem. 
Diante desses aspectos buscaremos responder aos seguintes questionamentos: Qual é o papel do professor diante dessa nova forma de se ensinar? Como usar a tecnologia a favor do processo de inclusão dos indivíduos dentro da sociedade? 
Por isso, levantar os alicerces dessa teoria e os questionamentos descritos se tornou nosso objetivo. Para encontrar as respostas para esses questionamentos utilizamos visões teóricas de diversos autores em seus respectivos artigos científicos.
Letramento - conceito
No Brasil, o termo letramento integra o discurso de especialistas das áreas de educação e de linguística desde a década de 1980.
SOARES (1998, p. 35) afirma que a denominação letramento é uma versão, em português, da palavra inglesa “literacy” palavra essa que quer dizer pessoa educada, especialmente capaz de ler e escrever. Já TFOUNI (1999), afirma que os estudos sobre letramento devem procurar examinar não somente às pessoas que adquiriram a tecnologia do ler e escrever, portanto “alfabetizados”, como também aquelas que não adquiriram essa tecnologia, sendo elas consideradas “analfabetas”.
O termo letramento, no sentido da cultura do papel, é considerado como “[...] estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas a cultura as práticas sociais”. (Soares, 2002, p. 47) 
Diante dessas concepções sobre o letramento, torna-se importante refletir o caso de uma jovem estudante norte americana, de origem asiática, Kate M. Chong, onde ela escreveu um poema chamado “O que é letramento?” em 1996; a autora afirma que letramento não é alfabetização, mas que é prazer e lazer, é informa-se através da leitura, é usá-la para seguir instruções, é ler histórias que nos levam a lugares desconhecidos, é usar a escrita para se orientar no mundo é descobrir-se a si mesmo pela leitura e pela escrita.
A partir do final da década de 1990, o fenômeno letramento, até então considerado no sentido singular da palavra, apresenta u a evolução em termos de conceito, e alguns estudiosos da área começam a apresentar algumas discussões preliminares sobre o letramento na perspectiva digital.
Letramento Digital
Há pouco tempo conhecíamos apenas o termo letramento concebido enquanto sistemática de práticas e eventos sociais de usos diversos de leitura e de escrita na cultura do papel. Mas com a utilização massiva da internet em nosso cotidiano, surge uma nova forma de linguagem, denominada letramento digital.
Nesse sentido,( COSCARELLI & RIBEIRO 2005, p.9 apud SILVA) afirmam que “[...] o letramento digital é o nome que damos então, a ampliação do leque de possibilidades de contato com a leitura e a escrita também em ambiente digital”.
No campo da cultura digital, o termo letramento é ampliado e defini-se de maneira especial, como:
“[...] um certo estado de condição que adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem práticas de leitura e escrita na tela; diferentemente do estado ou condição do letramento dos que exercem práticas de leitura e escrita no papel”(SOARES, 2002 apud SILVA).
Também o letramento digital, segundo (BUZATO 2003, apud MOREIRA 2012), define-se como um conjunto de conhecimentos que permite às pessoas participarem das práticas letradas mediadas por computadores e outros dispositivos eletrônicos no mundo contemporâneo.
Inclusão Digital
Inclusão digital é um processo de democratização do acesso as tecnologias da informação e comunicação (TIC), onde a mesma é entendida como o uso de meios tecnológicos, a exemplo do computador, para obter informações e poder ter mais facilidade de comunicação.
Tem por finalidade o acesso dessa tecnologia a toda população,especialmente as pessoas de baixa renda. A internet tem grande importância nesse processo de inclusão do indivíduo na sociedade, pois através dela profissionais distantes geograficamente trabalham em equipe e com esse intercâmbio de informações produzam novos conhecimentos.
Existem vários programas de inclusão digital oferecidos pelo Governo Federal que visam a democratização às novas tecnologias levando computadores, conexão de internet e cursos de formação para a população mais necessitada. O Programa Computadores para todos, por exemplo, oferece máquinas com configuração estipuladas pelo governo, a preços reduzidos, já que possuem incentivos fiscais. Outro programa é o Telecentro que dá acesso gratuito à internet, além de usar máquinas com softwares livres.
Apesar de essas inovações permitirem a produção, aproximar as pessoas e organizações com facilidade nunca vista, na mesma proporção é potencializada a exclusão. Essa exclusão pode ser considerada uma dificuldade mais profunda do que a falta de acesso aos instrumentos físicos (computadores, dispositivos eletrônicos) do mundo digital. Com isso dá-se:
“um círculo vicioso entre exclusão digital e social: sem acesso aos recursos econômicos e educacionais para utilizar-se dos benefícios do mundo digital, o indivíduo enfrenta dificuldades para inserir-se socialmente, e, sem a inserção social ele se encontra à margem da sociedade digital” (FONSECA, 2005).
Portanto, incluir uma pessoa digitalmente não é apenas alfabetizá-la em informática, mas fazer com que os conhecimentos adquiridos sobre informática sejam úteis para melhorar seu quadro social. Uma vez que a inclusão digital oferece as pessoas acesso ao lazer, a cultura e melhora as oportunidades no mercado de trabalho, Deste modo, a inclusão digital exerce o papel de resgatar os excluídos digitais e inseri-los à sociedade.
A internet e o Hipertexto na Escola
O hipertexto é um modo de leitura por associações de forma não linear, quer dizer que não é objetiva e clara. O termo foi criado em 1964 por Theodore e Nelson para fazer o computador mais interativo e deixar de ser binário e rígido. 
“O hipertexto é uma forma híbrida, dinâmica e flexível de linguagem que dialoga com outras interfaces semióticas, adiciona e condiciona à sua superfície formas de textualidades” (XAVIER, 2004, p. 171).
O hipertexto vem para auxiliar na questão da assimilação do conhecimento, sendo ele uma forma de comunicação em rede ela possibilita a acessibilidade à vários pontos interligados no hipertexto. 
“A expressão de uma idéia ou linha de pensamento pode incluir uma rede multidimensional de indicadores apontando para novas formulações ou argumentos, os quais podem ser evocados ou ignorados” (NEGROPONTE, 1995, p. 66).
Ao navegar na internet encontramos endereços de sites, palavras sublinhadas, ícones piscando e outros atrativos que nos levam a clicar com o mouse e abrir janelas levando ao efeito hipertextual. O hipertexto utilizado no meio digital tem toda sua lógica baseada em links, estes permitem ao leitor acesso a espaços virtuais onde ele pode ou não participar de todos os nós da rede.
Mas, o hipertexto não ocorre apenas no meio digital, ele ocorre também no papel, tudo depende de que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional das narrativas (começo, meio e fim), por exemplo, as anotações de Leonardo Da Vinci e a Bíblia.
A Educação à Distância (EAD) possibilita o aluno a ter a seu alcance o aprendizado através da hipertextualidade e da interatividade.
“A hipertextualidade na EAD significa informações diluídas no ciberespaço, formando um grande hipertexto, com vários links que conectam os sujeitos da aprendizagem, permitindo o acesso à informação materializada por uma multiplicidade de linguagens e suportes” (ARAGÃO, 2009, p. 19).
A EAD deve ser dirigida a um sujeito ativo, questionador, que tenha sua própria visão de mundo, que faça suas próprias interpretações, que tenha atitudes, e é claro, que seja autônomo e descubra seus próprios caminhos de aprendizagem através da hipertextualidade e da interatividade.
Educação à Distância – EAD
Conceito: é uma modalidade de educação mediada pela tecnologia em que alunos e professores estão separados espacial e/ou temporariamente, ou seja, não estão fisicamente em um ambiente presencial de ensino aprendizagem.
A transição da sala de aula presencial para o ambiente das salas virtuais não é simples e, muito menos, fácil. Nessa modalidade de ensino, a autonomia do aluno é peça fundamental no processo de aprendizagem, onde o aluno é o foco e o professor possui o papel secundário, pois apenas orienta, o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender. 
Para que o aluno aprenda, o lugar não influencia, pode ser em casa, no trabalho, numa lan house, basta que ele tenha em mãos um computador e terá acesso ao conhecimento.
Na educação à distância professores e alunos usam recursos diversos para se comunicar: publicações eletrônicas nas redes, e-mail, hipertexto inscrito em CD-ROM, televisão, vídeo, telefone, celular, entre outros.
A metodologia utilizada na educação à distância não é muito diferente da educação presencial, o que basicamente muda é a forma de comunicação entre alunos e professores, à distância.
 O uso das tecnologias e essa modalidade de educação à distância não resolverão os males da educação, mas experiências mostram suas extraordinárias possibilidades como uso pedagógico. Porém, é necessário vencer resistências e o preconceito contra essa modalidade de ensino.
Finalizando, os alunos da educação à distância quando estão resolvendo as atividades do curso ao mesmo tempo eles estão melhorando seu nível de letramento.
Redes Sociais – Um mundo de conexões dentro da sua escola
As redes sociais estão cada vez mais em expansão atualmente e são projetadas com o intuito de conectar pessoas do mundo inteiro reunindo-as em uma grande rede através de interesses e amizades em comum. 
Com a internet pessoas do mundo inteiro e praticamente sem restrição de idade – criam blogs, administram-nos, colocam suas mensagens nas redes sociais – Facebook, Twitter, Orkut, MSN, entre outros – quase diariamente fazem amigos virtuais, constituídos a partir da capacidade de expressão escrita, visitam salas de bate-papo, interagem de maneiras diversas.
Então, mas de que forma fazer com que o indivíduo aprenda por meio das redes sociais? A era da cibercultura e a introdução das tecnologias digitais em sala de aula implica em repensarmos a alfabetização e os usos sociais da escrita de uma forma mais intensa. As novas tecnologias trazem novos textos e, consequentemente, novas formas de ler e escrever, de conceber o mundo e o outro.
Segundo (COSCARELLI, 2010), “a função de desenvolver nas pessoas o letramento digital é do professor”, o que não se restringe em apenas levar seus alunos para o laboratório algumas vezes durante o ano letivo, mas desenvolver atividades que possam ser realizadas, e que estejam conectadas ao mundo dos alunos. 
Nesta sociedade, o trabalho do professor deve ser pautado em práticas significativas para o aluno que está conectado à internet e suas redes sociais, ele deve ensinar mais do que usar lápis, borracha e separar sílabas, é preciso que ele crie projetos de letramento utilizando as novas tecnologias – PC, laptop, mouse, teclado, Facebook, Twitter etc. 
Pressupõe-se que esses alunos vão ter acesso a esse conhecimento em outras instâncias além da escola – lan houses, locais públicos e até mesmo em casa. Mas como todos já devem saber, muitos alunos ingressam na universidade sem esse conhecimento. Um levantamento feito pelo Censo Escolar de 2010, apenas 40% das escolas do 1º ao 5º ano possui acesso à internet, e do 6º ao 9º ano 70% das escolas. Outra pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que 57% desses alunos possuem acesso à internet em casa, 35% em lan houses e apenas 5,5% em locais públicos.
Online – A mudança a hora de escreverDesde a sua invenção em 440a.C a forma de escrever vem se modificando. Algumas mudanças na escrita foram essenciais para a maneira que a usamos hoje, ou usávamos, pois novamente passamos por uma revolução, a escrita online ou a forma de escrever na era digital.
“Antigamente a escrita era simples e muito diferente de hoje, muitas coisas mudaram principalmente na internet que nós falamos com muitas abreviações e códigos como: vc, cmg, bjs, amr, pq, ñ e etc” (http://www.wsiconsultores.com.br/a-escrita-online/).
Apesar de facilitar muito a nossa comunicação em nosso dia-a-dia nos computadores, acaba deixando alguns um pouco confusos com a gramática. Isso porque muitos jovens às vezes quando vão escrever ainda abreviam no papel, porque está mais acostumado com a internet. 
Apesar de a escrita no papel ainda existir em muitos lugares que ainda não adotaram totalmente a tecnologia, a tendência é mudar para a escrita digital, por ser mais rápida e praticamente mais segura que o papel, pois tem como errarmos alguma palavra no Microsoft Word ele nos corrige na hora. Essa desvantagem de uma sobre outra é possível ver nos números de jornais vendidos que está caindo muito desde que a internet colocou as notícias na internet para facilitar mais a nossa informação.
Porém, não devemos ficar presos totalmente as novas tecnologias. Muitos hoje quando lhe é pedido pra que faça uma pesquisa, só fazem chegar lá na internet copiar e colar, a história do Ctrl – C e Ctrl – V, isso porque possuem preguiça de digitar ou escrever trabalhos.
Gêneros Textuais Digitais
Gêneros textuais são as diversidades de textos que encontramos em diversos ambientes de discurso na sociedade. Vários fatores sócio-culturais ajudam a identificar os gêneros, assim como a definir que gênero deve ser usado no momento mais adequado à situação, seja na oralidade, seja na escrita, seja no gestual. Temos como exemplos de gênero textual a carta, o convite, as receitas, o bilhete entre outros.
Com as inovações tecnológicas, como a internet, é importante observar que o surgimento de novos gêneros textuais nada mais é que uma adaptação dos gêneros já existentes às tecnologias encontradas atualmente, produzidos e utilizados no ambiente on-line. São os, atualmente, chamados gêneros textuais digitais. O blog, o e-mail, o chat, a entrevista com convidado, a aula chat, a videoconferência, o fórum de discussão são exemplos de gêneros textuais digitais que apresentam diversos recursos possíveis apenas no ambiente virtual. 
Nesses tipos de gênero criam-se novas formas de organizar e administrar os relacionamentos interpessoais, atendendo as necessidades dos usuários assim como os gêneros textuais não digitais atendem as necessidades particulares a cada situação comunicativa. Exemplos de gêneros textuais digitais é o e-mail, o blog, os fóruns de discussão e o chat.
Mercado de trabalho na Internet
A internet é hoje a maior e mais conhecida implementação de trabalho, muitas empresas estão utilizando essa tecnologia para atingir clientes ao redor do mundo, comunicar-se com fornecedores, acelerar o fluxo de vendas e pedidos, melhorar o serviço ao consumidor e tornar suas operações mais eficientes.
Tínhamos o telefone, mas ele só cumpria apenas uma parte do processo de trabalho. Com a internet, em muitos casos é possível fazer quase todo o trabalho online. Isto tornou empresas e pessoas mais produtivas. Podemos fazer compras o horário que quisermos aproveitar promoções e várias opções de parcelamentos ofertados pelo mercado virtual, acessar sua conta bancária, ter acesso a sua fatura, e entre outros serviços.
As empresas utilizam-se do marketing digital, que são ações de comunicações para divulgar e comercializar seus produtos, conquistar novos clientes e melhorar a sua rede de relacionamentos. 
Essa facilidade de publicar conteúdos na internet está transformando o consumidor de um canal receptor para emissor de informação, eles fazem usos das redes sociais e assim elogios e reclamações antes restrito a poucos, agora é pública e interfere na opinião de outros consumidores.
Crimes Virtuais - Lei nº 12.737/2012
Ao tornar membro de sites é necessário ter cuidado ao divulgar informações pessoais, pois a privacidade estará exposta a todos os usuários conectados à rede.
 “o computador possibilita a publicação e destruição na tela de textos que escapam à avaliação e ao controle de qualidade: qualquer um pode colocar na rede, e para o mundo inteiro, o que quiser” (CARMO, apud PRILLA, 2011). 
Na era da cibercultura, muitas dessas informações online são de qualidade duvidosa, isso porque o controle e a publicação podem ser alterados, diferentemente da cultura impressa onde, editores, conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso, determinam os critérios de qualidade, portanto, instituem autorias e definem o que é oferecido aos leitores,
A divulgação em Maio de 2012 na internet de fotos de íntimas da atriz Carolina Dieckmann reacendeu novas discussões sobre a necessidade de regularizações específicas para condutas no âmbito da rede. 
Configura-se crime então: Invadir dispositivo alheio, conectado ou não a rede de computadores, mediante violação de segurança com o fim de obter informações sem autorização. Com detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa, para pessoas que invadirem computador para roubar conteúdos sem consentimento do dono.
Dessa forma, podemos ver que é necessário certificar-se da confiabilidade e segurança antes de fazer cadastros na internet e também quando formos entregar nossos aparelhos eletrônicos a terceiros.
Considerações Finais
Para finalizar, podemos dizer então que o Letramento Digital está cumprido com seu papel, que é o de fazer com que as pessoas consigam adquirir conhecimentos utilizando-se do uso das novas tecnologias de informação e comunicação que a mesma proporciona. Dessa forma, não podemos ignorar e desconsiderar a tecnologia na educação, bem como seus suportes – aparelhos e ambientes virtuais.
Neste momento, cabe aos profissionais da educação e linguagem desenvolver estratégias pedagógicas eficazes em seus mais variados espaços educacionais (salas de aula e laboratório de informática, por exemplo) para enfrentar os desafios que estão colocados: alfabetizar, letrar e letrar digitalmente o maior número de sujeitos, além de incluir o indivíduo dentro da sociedade.
REFERÊNCIAS
ARAGÃO, Cláudia. TRABALHO COLABORATIVO NA WEB. Curso de Especialização em educação à distância. Salvador: UNEB/EAD, 2009, p. 19.
DO UOL. ''LEI CAROLINA DIECKMANN'' SOBRE CRIMES NA INTERNET ENTRA EM VIGOR NESTA TERÇA. Disponível em: http://jornaldacanastra.com.br/jornal/index.php?option=com_content&view=article&catid=37%3Anoticias-home&id=3600%3A-lei-carolina-dieckmann-sobre-crimes-na-internet-entra-em-vigor-nesta-terca&Itemid=11 Acesso em: 25 de Junho de 2013.
MARCUSCHI, L. A. GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADES. Disponível em: http://www.slideshare.net/lucianelira/gneros-textuais-3402019. Acesso em: 30 de Junho de 2013.
MORAES, J. B. L. INTERNET MUDA O MERCADO DE TRABALHO. Disponível em: Acesso em: 19 de Junho de 2013.
MOREIRA, Carla. LETRAMENTO DIGITAL: DOCONCEITO À PRÁTICA. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/pt/arquivos/sielp2012/441.pdf Acesso em: 15 de Julho de 2013.
NEGROPONTE, Nicholas. A VIDA DIGITAL. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 66.
O MARKETING DIGITAL E A SUA IMPOTTÂNCIA NOS DIAS ATUAIS. Disponível em: http://www.qualificando.com.br/website/faqs-duvidas-perguntas-frequentes/363-o-marketing-digital-e-a-sua-importancia-nos-dias-atuais.html Acesso em: 19 de Junho de 2013.
ONLINE: A MUDANÇA NA FORMA DE ESCREVER. Disponível em: http://www.wsiconsultores.com.br/a-escrita-online/ Acesso em: 30 de Junho de 2013
 PRILLA, J. P.V et al. LETRAMENTO ON-LINE: AS REDES SOCIAIS CONECTADAS AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM E A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA ERA DA CIBERCULTURA. Disponível em: www.uniso.br/ead/hipertexto/anais/49_JoaoPrilla.pdf? Acesso em: 25 deJunho de 2013.
SANTOS, R. R. S. A REVERSIBILIDADE DE FUNÇÃO: OS GÊNEROS DIGITAIS NO LIVRO DIDÁTICO. Disponível em: http://www.gelne.org.br/Site/arquivostrab/1014-GEN_DIGITAL_LIVRO.pdf Acesso em: 10 de Julho de 2013.
SILVA, E. M & MORAES, R. A. O LETRAMENTO DIGITAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA FUNDAMENTAL. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3180_1366.pdf Acesso em: 15 de Julho de 2013.
SOARES, Magda. LETRAMENTO: UM TEMA EM TRÊS GÊNEROS. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
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TFOUNI. Leda V. 2.ed. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO. São Paulo: Cortez, 1999.
VITOR, L. ESCRITA NA ERA DIGITAL. Disponível em: http://lucasvictor1010.blogspot.com.br/ Acesso em: 29 de Junho de 2013.
XAVIER, A. C. S. LETRAMENTO DIGITAL E ENSINO. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/artigos/Letramento%20digital%20e%20ensino.pdf. Acesso em: 01 de Julho de 2013.

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