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Artigo – Jogos Cooperativos na Educação Física: Criar e Recriar Por Eliana Rosseti Fausto (jogos, brinquedos e brincadeiras)

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Artigo – Jogos Cooperativos na Educação Física: Criar e Recriar
Por Eliana Rosseti Fausto (Lili) – eliana@projetocooperacao.com.br
RESUMO
Um Educador Físico deve ter como objetivo de aula a educação por inteiro. Isso quer dizer: uma educação que contemple os aspectos físicos (motor) e também os aspectos cognitivo, social e emocional. Devemos garantir o todo do indivíduo nas aulas de Educação Física. O jogo cooperativo nos aproxima desse objetivo. O jogo cooperativo propicia essa educação por inteiro. Utilizando esses jogos, nota-se quanto o aluno se envolve com a atividade proposta. A liberdade de expressão e ação, a confiança em si mesmo e a alegria vivenciada oferecem oportunidades para a criança criar situações diferentes, pensar estratégias e garantir que o aluno seja ele mesmo, pois, as relações intersubjetivas ajudam cada indivíduo a se conhecer melhor, aumentando suas condições de transformar regras de um jogo, aceitar mudanças e acreditar que há possibilidade de transformar valores e atitudes de sua vida. O professor também aprende a importância de transformar conceitos, aceitar mudanças, questionar os alunos fazê-los pensar e acreditar que assim, a criança pode levar essa experiência vivida no jogo, (ser ele mesmo, ter confiança em si, saber o que quer) para além da quadra, incorporando-a para sua vida.
1. INTRODUÇÃO
É de se notar que a Educação Física escolar está mudando a cada ano, um novo olhar está surgindo e modificando conceitos mais antigos. Exemplo disso é o fato de que os professores estão mais preocupados com o nível educacional, com o indivíduo e não tanto com ensinar “esportes”. Preocupamo-nos mais com a socialização, integração e participação dos alunos do que com os ensinamentos de esporte ou seu aperfeiçoamento, quando o aluno chega ao Ensino Médio.
Como professora de Educação Física há quase vinte anos, tenho a crença no desenvolvimento de uma pessoa autônoma – que tem, como característica, a capacidade de pensar por si mesma, ser crítica, ter consciência de sua escala de valores, ser uma agente da transformação social. Assim, é importante que eu, como educadora, trabalhe com todos os aspectos do indivíduo, para a formação de pessoas realizadas, engajadas, cooperadoras e que saibam se portar neste mundo de intensas mudanças culturais e sociais.
Quando se tem esses objetivos, logo se percebe a importância dos jogos cooperativos no desenvolvimento do indivíduo: por meio deles aprende-se a trabalhar ou jogar em grupos, não para vencer por vencer , mas para vencer a si mesmo.
A Educação Física, um meio para o desenvolvimento dos indivíduos, é também uma forma de o aluno adquirir uma melhor qualidade de vida. Um dos objetivos da Educação Física é educar o aluno para viver bem a vida; daí a importância de desenvolver a cooperação, pois como afirma (Brotto, 2001, p.82) a Educação Física mobiliza desafios, reforça a confiança em si mesmo e no outro, incentiva a participação, ensina a ganhar e perder e aprimora a pessoa seja em termos pessoais ou coletivos. Também dá oportunidade a esse aluno de ser crítico, ser criativo e fazê-lo pensar.
É de se notar as diferenças que os alunos estabelecem com os próprios colegas de classe. Fica clara a distinção (e, constantemente, a discriminação): do mais lento para o mais rápido, do mais ágil para o mais desastrado, do mais gordo para o mais magro. Enfim, essas diferenças existem e sempre existirão, mas é necessário que sejam RESPEITADAS. Neste sentido, existem inúmeras vantagens nos jogos cooperativos. Eles trazem o sucesso para todos os participantes. As crianças que jogam sentem prazer, alegria e descontração; o medo de errar passa a ser inexistente e ganhar ou perder não é o mais importante.
O jogo cooperativo une os extremos: aquela criança que é mais ágil fisicamente, ou que tem uma habilidade motora melhor acaba não sendo a única a se sobressair; aquele aluno que é o último a concluir uma tarefa, ou aquele que fracassa, também terá nos jogos cooperativos mais sucesso, porque conseguirá realizar as atividades propostas.
É num ambiente assim que a criação ou re-criação de jogos surge, pois a criança não está sendo tolhida pelos colegas ou pelo professor que, nesse momento, assume um papel importante porque, caso ele não facilite tal abertura para as crianças, de nada adianta a criação espontânea dos alunos.
Desenvolver a cooperação nas crianças através dos jogos cooperativos, além de ajudá-las a construir esse conceito tão importante, fará com que sejam crianças felizes, corajosas, confiantes, amorosas, criativas e cooperadoras.
O jogo exerce um fascínio muito grande nas pessoas, tanto em quem joga como em quem assiste. Em apenas um jogo, somos capazes de sentir tantas emoções… E essas emoções se misturam: ansiedade, nervosismo, alegria e tristeza, choro e riso.
Como é do conhecimento de todos, vários especialistas são a favor do jogo como um instrumento de trabalho valioso no sentido de ajudar no desenvolvimento da criança, principalmente no aspecto social. Jean Piaget (in Orlick, 1989, p. 107), também privilegia a atividade física da criança no seu meio ambiente e, assim, ela aprende sobre si mesma e sobre os objetos do mundo. No Brasil, há também dois grandes nomes, Fábio Otuzzi Brotto e João Batista Freire, que também se expressam da mesma maneira. Para (Brotto, 2001, p.17), “jogando por inteiro podemos desfrutar da inteireza uns dos outros e descobrir o jogo como um extraordinário campo para a RE-Creação pessoal e coletiva”. Já (Freire, 1989, p. 134), expõe que o jogo reflete sobre o corpo como referência para a criança se portar no mundo e, por isso, a necessidade de uma Educação Física que proporcione ao aluno um pensar mais crítico e uma construção de idéias no momento do jogo ou durante uma atividade que ajude a criança a ser mais criativa e participante.
Sobre isso, Freire afirma que, para crianças da Educação Infantil à 4ª série do Ensino Fundamental, tudo se reduz ao concreto, ou seja, a vida é “vista” pelo corpo. Por isso as produções físicas ou intelectuais são produções corporais que se dão nas interações com o mundo.
O jogo é um ótimo instrumento de trabalho nas aulas de Educação Física. Ele promove a interação dos participantes, faz pensar, tem a capacidade de transformar valores, atitudes e também aprender a ser e estar no mundo.
Com isso, fica reforçada a importância que se deve dar para a aprendizagem da cooperação nessa faixa etária. Tudo que a criança aprende é pelo corpo, pelo movimento. Suas sensações, atitudes e emoções são corporais, então a cooperação, sendo aprendida nessa faixa etária, fará parte do comportamento cotidiano desse indivíduo. Neste momento, também é dado o mesmo valor para a criação e re-criação de jogos.
Pode-se afirmar que, com os jogos cooperativos a criança desenvolve todo este potencial: de ser ela mesma, de aprender a cooperar, de ser crítica, criativa. Quando adulta, poderá utilizar destes elementos para “ser” um indivíduo mais atuante em nossa sociedade.
Dentro dos jogos cooperativos, ou mesmo jogos criados e re-criados pelos alunos, são trabalhados todas e quaisquer habilidades motoras, (saltar, pular, arremessar, pegar, chutar, lançar), com uma vantagem: a criança, ao jogar, não estará preocupada com a forma de executar o movimento, o aprendizado faz-se mais facilmente, pois não há pressão em acertar ou errar.
2. Intenção da Experiência: objetivos
Como educadores, devemos ter a certeza de que estamos plantando várias sementes dentro de cada um, porque seus frutos serão colhidos num futuro próximo, por eles mesmos e por pessoas que conviverão com eles familiares, amigos, colegas. Professores e educadores que passaram por suas vidas, dificilmente vão compartilhar o resultado deste processo de mudança e crescimento. Faz sentido a comparação com a história do bambu chinês. Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos. Durante esse tempo, o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estruturade raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra, está sendo construída. A planta, ao mostrar-se afinal, é forte…
Mesmo acreditando que estes objetivos serão atingidos ao longo da vida, é de se notar a mudança que ocorre em muitos alunos no dia-a-dia das aulas, porque a experiência prática que a Educação Física proporciona, faz com que os alunos comecem a se exercitar.
É importante que a criança desenvolva, ao longo do processo, os seguintes aspectos:
q Saber ouvir.
q Saber falar – comunicar-se e ser entendido.
q Respeitar o outro e sua opinião.
q Respeitar a si mesmo.
q Atuar em seu grupo (equipe) de uma forma ética, sugerindo, cooperando, ajudando.
q Realizar tarefas, mesmo sem vontade, por pensar na equipe.
q Perceber e mostrar que as diferenças devem ser respeitadas.
3. JOGOS COOPERATIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÀO FÍSICA COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA
Este projeto foi desenvolvido com alunos entre 10 a 11 anos. Nessa faixa etária, iniciamos a aprendizagem de fundamentos para a iniciação esportiva.
Embasada nos jogos cooperativos, iniciei um trabalho com os alunos: sempre que necessário, quando surgia uma dúvida do próprio grupo, nós parávamos o jogo para conversar sobre o que estava acontecendo. Nesse momento, a maioria dos alunos se coloca – como estava se sentindo e como poderia atuar numa determinada situação. Com disso, percebemos o quanto cada um poderia contribuir com o desenvolvimento do jogo e com o desenvolvimento pessoal de cada participante. Foi observado o quanto todo esse movimento de alunos e professor enriquecia o grupo de alunos.
Num determinado dia, um aluno sugeriu uma mudança na estratégia de jogo. Foi unânime a vontade de jogar de uma forma diferente. É importante lembrar que isso ocorre quando damos a oportunidade para a criança pensar e agir livremente, quando ensinamos de tal maneira que todos estão envolvidos com o processo de “ensinagem” 1 (Brotto, 2001, p. 84). Há de se ressaltar o desempenho do professor neste momento. É muito importante! Cabe ao professor somente ajudar a organizar a situação para que não haja conflitos; e deixar que o grupo pense e elabore as novas regras e as vivenciem no jogo. Ressaltamos que é neste momento que os alunos estão se desenvolvendo de uma forma mais criativa e crítica.
Cria-se uma espécie de aula assemelhada a uma boa discussão, pois todos querem falar ao mesmo tempo, os alunos gritam e ficam mais agitados. É hora do professor entrar em ação: sendo um focalizador, ele é responsável em organizar a “bagunça” ou pensamentos desordenados dos alunos. Pensamentos desordenados pelo fato de que todos querem falar e, nesse momento, as crianças ainda não percebem que é necessário ouvir e respeitar o outro.
Então, no andamento do jogo, quando algum aluno sentir a necessidade de dar uma sugestão ou colocar algo que não gostou, é feito um círculo na própria
quadra para que o grupo possa chegar a uma conclusão. O aluno coloca sua sugestão; se todos concordam, ótimo, se há controvérsias, os próprios alunos sugerem votação. O círculo só é desfeito quando as dúvidas ou sugestões daquele momento foram sanadas ou consideradas, isso quer dizer que: caso haja uma nova situação de sugestões ou alguém querendo se colocar, é feito novamente um círculo. Não é um momento fácil porque o jogo é interrompido muitas vezes, mas é importante que aconteça isso, porque o aluno será ouvido por todos, muitas vezes sua sugestão será aceita pelo grupo, ou não, outras vezes este mesmo aluno vai opinar contra ou a favor de outras idéias. Tudo isso com a supervisão do professor, porque ele estará apoiando o aluno e ajudando-o a se colocar caso haja necessidade e também garantirá a relação entre os alunos, não deixando que os mesmos se tratem com desrespeito.
4. PROCESSO DE EVOLUÇÃO E RESULTADOS OBTIDOS.
Com o passar do tempo, as aulas foram ficando cada vez mais interessantes e ricas de idéias. Alguns jogos eram os preferidos dos alunos, e eles começaram a criar e re-criar em cima das regras já existentes, introduzindo os fundamentos básicos dos jogos – vôlei, basquete, futsal e handebol – que naquele ano eles iriam conhecer.
“Um Time Zoneado” e “Pique – Bandeira” (ver tópico 6), foram os mais jogados e escolhidos pelos alunos. No jogo “Um Time Zoneado” (que é jogado com as mãos), criou-se uma forma de jogar com os pés (chute), podendo-se também jogar de mãos dadas, como se fosse um pebolim humano.
Já no “Pique – Bandeira” os alunos criaram várias estratégias e novas formas de jogar. Um exemplo: Em vez da bandeira, colocava-se em jogo uma bola de vôlei para jogar Pique – Voleibol, quando se jogava Pique – Basquete, a bola era de basquete.
Com relação à pontuação, o grupo de alunos soube explorar esse valor de várias maneiras. Esta é uma ótima referência para o professor perceber qual o valor que os alunos estão dando ao jogo. Quer dizer, quando se joga pelo puro prazer de jogar, a pontuação não tem um valor expressivo. Às vezes, alguns alunos até sugeriam a hipótese de não ser necessária a contagem de pontos. Por outro lado, sabemos da importância desses pontos, até porque vivemos em uma sociedade e também é nosso dever ensinar nossos alunos a terem consciência de duas possibilidades: Ganhar e Perder. Com isso eles puderam jogar de várias formas:
q Todos ganham,
q Pontuação invertida,
q Jogadores trocam de time quando fazem ponto ou escolhem uma pessoa para a troca,
q Pontuação conquistada fica no próprio grupo.
Como resultado desse trabalho, podemos observar quantos componentes de cooperação os alunos puderam desenvolver ao longo do projeto. Além disso, outros aspectos foram observados: respeito a si mesmo e ao outro, a auto-estima mais elevada e, conseqüentemente, uma autoconfiança conquistada.
Houve também um entendimento de cada um com relação a todo o grupo, pois os alunos respeitavam a fala do outro, ouviam com atenção a explicação de um aluno. Nesse momento, tiveram posturas desejáveis, como:
q Saber ouvir
q Esperar sua vez para falar
q Saber falar
q Respeitar o outro
Mesmo aqueles alunos que apresentavam algum tipo de dificuldade motora, ao participar dos jogos cooperativos de uma forma mais criativa e atuante, superaram as dificuldades devido ao seu envolvimento com os jogos e por estarmos, sempre que possível, trabalhando atitudes que devemos ter na vida.
Só para dar ênfase a este assunto, (Brotto, 2001, p. 35) resume e explica bem o processo: Através dos Jogos e dos Esportes temos a oportunidade de ensinar, aprender e aperfeiçoar não só habilidades e coordenação motora, mas também um auto-conhecimento tanto de nossa competência emocional, como: criatividade, confiança mútua, auto-estima, respeito e aceitação uns pelos outros, espírito de grupo e daqueles sobre as quais precisamos nos fortalecer, tais como: compartilhar sucessos e fracassos a aprender a jogar uns com os outros, ao invés de uns contra os outros.
5. DESCRIÇÃO DOS JOGOS COMPARTILHADOS NAS EXPERIÊNCIAS
Um Time Zoneado
A quadra é dividida em 6 partes iguais (linha central, linha dos três metros do vôlei e a linha de dentro do garrafão – basquete) que formam as zonas em A – B – A – B.
Os alunos são distribuídos em cada zona, podendo haver um, dois, três ou mais alunos em cada espaço. Tudo depende do espaço da quadra e também do número de alunos. É importante ressaltar que os alunos somente poderão jogar dentro da zona que estão ocupando neste momento, não podendo invadir o espaço do outro.
Os alunos da zona A fazem gol na zona B e os alunos que ocupam a zona B fazem gol na zona A. Os alunos que ocupam a zona A somente poderão passar a bola para os alunos da zona A e vice-versa com o B.
 Quando acontece o gol, quem estava no gol B vai em direção ao gol A e quem estava no gol do A, vai para a zona B. Quem estava na zona B, vai para a A e assim sucessivamente até todos pularem uma casa. Feito o gol, o jogo inicia-se com a bola na zona A ou B.
RE-CRIAÇÕES:
Jogar com os pés.
Jogar com os pés, e de mãos dadas.
Nota: Estejogo foi tirado do livro – Jogos cooperativos – O Jogo e o Esporte como um Exercício de Convivência – Fábio Otuzi Brotto.
Pique – Bandeira
A classe é dividida em dois grupos A e B. Um grupo de cada lado.
O objetivo do jogo é que a equipe A ou B traga a bandeira que está localizada no gol do campo adversário para seu próprio campo.
Ao sinal, os dois grupos A e B iniciam a jogada simultaneamente, o grupo A deve entrar no campo do grupo B para pegar sua bandeira sem que seja pego. Caso isso ocorra, ele só poderá sair de seu lugar quando for salvo por alguém do seu time. Caso contrário esse aluno deverá ficar no local até o fim da rodada. Se o aluno do grupo A ou B conseguir pegar a bandeira e voltar com a mesma nas mãos sem ser pego por uma pessoa do outro time, é ponto para seu grupo. Caso ele seja pego, ficará parado no lugar até que alguém venha salvá-lo e a bandeira voltará para seu lugar de origem, dentro do gol. Quando isso ocorrer, não é necessário iniciar uma nova partida. Quando o aluno conseguir trazer a bandeira para seu grupo, a equipe ganha um ponto e inicia-se o jogo novamente.
Re-criações:
Também se joga Pique-bol, ao invés da bandeira coloca-se uma bola qualquer em jogo. Para finalizar a jogada, é necessário que os alunos chutem a bola para um colega do seu próprio campo pegá-la no ar.
O Pique-voleibol é jogado com a bola de vôlei e para marcar o ponto é necessário que o aluno de um saque (por baixo) e um colega de seu grupo pegue a bola no ar. Quando o grupo já está adiantado nos fundamentos do vôlei, pode-se pedir que o colega receba a bola com manchete.
O Pique-basquete é jogado com bola de basquete. Um grupo de alunos se dirige para o garrafão do outro lado da quadra que faz parte do seu grupo, realiza a defesa e manda a bola para seu campo para que os colegas marquem a cesta (esta bola só poderá se enviada através de passe ou correndo quicando a bola no chão). Os alunos que permaneceram no seu campo deverão receber a bola do grupo que foi em direção ao garrafão e tentar fazer a cesta ao redor do garrafão do seu próprio campo. Enquanto esse grupo tentará marcar cesta, no garrafão de sua equipe, também haverá alunos do outro campo fazendo a defesa, pois o jogo acontece simultaneamente dos dois lados.
Dar um tempo para os alunos fazerem suas estratégias de ataque e defesa. Esse é um momento importante do jogo, pois é a hora em que eles conversam e combinam suas regras da própria equipe.
A pontuação pode variar, há regras em que uma equipe só consegue vencer quando todos do grupo conseguir fazer o ponto. Outra regra é: quando uma equipe faz ponto, acontece a inversão; a defesa de grupo A vai para o ataque do grupo B, o ataque do grupo B vai para a defesa do A. Ou então, ganha o jogo a equipe em que num determinado tempo, diferentes alunos da mesma equipe marcar ponto.
Corrida Pô
Este é um jogo divertido e gostoso de jogar. Ele tem hora para começar, mas não tem hora para acabar.
Formar dois grupos de alunos.
Os alunos terão que se posicionar na ponta direita de cada linha de fundo da quadra, (no vértice da área do gol), ficando assim, na diagonal um grupo para o outro.
Saber jogar Jô quem Pô (Pedra, papel e tesoura)
Desenvolvimento
Com um determinado sinal, inicia-se o jogo. Os primeiros alunos de cada coluna começam a corrida. Ao se encontrarem, começam a jogar jó quem pô, quem ganhar continua a corrida, quem perder, vai em direção ao outro grupo ficando assim, no fim da fila. No mesmo momento em que o aluno que ganhou continua a corrida, o segundo aluno do outro grupo sai em sua direção. Ao se encontrarem jogam jô quem pô, quem perde, sempre vai se colocar no final da coluna do outro grupo e quem ganha continua o percurso até conseguir chegar ma marca do pênalti. Quem conseguir chegar na marca do pênalti, é porque ganhou todas as disputas de Jô quem pô.
O ponto que o aluno conquista, fica no grupo onde ele iniciou a brincadeira, e ele se coloca atrás da coluna do outro grupo.
OBS: Os alunos deverão correr em cima das linhas.
Tubarão e o Cardume de Peixes
Desenvolvimento:
O Tubarão (pegador) fica no centro da quadra, só podendo se locomover em cima da linha, lateralmente, e também só pode pegar um peixe se estiver na linha. Os peixes posicionam-se na linha de fundo da quadra.
Ao sinal, o cardume de peixe, tem que atravessar a quadra correndo, e por sua vez, o Tubarão tem que tentar pegar algum peixe.
Quem for pego pelo Tubarão, também se tornará num Tubarão, e ajudará a pegar os outros peixes.
Variação:
Quando tiver um número grande se Tubarões, fazer uma corrente,(alunos de mãos dadas em cima da linha, e só os alunos das pontas é que podem pegar). Por outro lado, os peixes que conseguirem passar por baixo das pernas dos Tubarões, não são pegos.
Num determinado momento do jogo, falar que se os peixes passarem por baixo das pernas dos tubarões, eles se transformarão em peixe novamente. Iniciando assim novamente o jogo.
Zerinho – Corda
A proposta é pedir para às crianças que cada batida da corda corresponde a passagem de uma criança pela corda. Ou seja, não pode haver “batidas vazias”, tem que haver a passagem de uma criança após outra; por exemplo, em dez batidas de corda, dez crianças deverão ter passado sucessivamente.
A exigência maior do zerinho, fica por conta da organização do grupo; caso a criança demore a voltar para o inicio da fila, é possível acontecer de não ter ninguém para passar pela corda. A organização é fundamental.
Depois que os alunos estiverem em um ritmo bom, propor ao grupo alguns desafios:
Aumentar o ritmo da corda (bater mais rápido)
Propor para os alunos passarem pela corda sem esbarrar nela.
Passar de dois em dois, três em três, quatro em quatro.
Verificar o número de alunos e propor para que os mesmos passem pela corda o dobro de vezes. Ex: caso tenha 20 alunos, tentar passar 40 vezes.
Libere sua criatividade e proponha seus próprios desafios, mas, fundamental é fazer com que os desafios sejam compatíveis com a faixa etária dos alunos. É importante que as crianças consigam realizar os desafios, principalmente para adquirir mais auto-confiança e auto-estima.
Gincana Cooperativa
A classe é dividida em dois grupos e cada grupo recebe uma lista de tarefas a cumprir. (procurar objetos escondidos pela escola)
Marcar com os alunos um local para que todos possam encontrar-se após os dois grupos terem achado os objetos escondidos.
Já no local marcado, verificar se os alunos encontraram todos os objetos pedidos, caso isso não tenha ocorrido, pedir então que todos os alunos ajudem os outros a acharem o objeto. Em seguida, a professora propõe unir os objetos encontrados dos dois grupos e formar uma única coisa.
Queimar o Rabo do Dragão
Formar um grande círculo, e nesse círculo um aluno está com uma bola na mão. De preferência uma bola leve.
Dentro do círculo e no centro, dois alunos estarão representando o Dragão e o Rabo. O aluno da frente é o Dragão e o que está atrás segurando na cintura do Dragão para proteger-se será o Rabo.
Inicia-se o jogo com os alunos que estão no circulo, passando a bola um para o outro, tentando queimar o Rabo do Dragão, e por sua vez, o Dragão tem que proteger o seu próprio Rabo.
Quando alguém do círculo queimar o Rabo do Dragão, irá para o centro e se transformará em Rabo, o aluno que era Rabo, se tornará Dragão e o aluno que era Dragão retorna ao círculo. E assim recomeça o jogo.
Unidos Venceremos
Dividir a classe em pequenos grupos, de 3 a 4 pessoas no máximo.
Quanto mais lúdica for a brincadeira melhor. Dependendo da faixa etária, é interessante contar uma história antes.
Os alunos em pequenos grupos serão unidos por um elástico (costura) pela cintura.
O grupo que estará com uma bola, de preferência grande e leve, será o pegador. Para que esse grupo pegue o outro grupo, é necessário que a bola encoste em alguém. Neste momento o pegador é o grupo que foi pego.
Variação: quando um grupo for pego, o aluno que a bola foi encostada, muda de grupo, e a bola fica para o grupo que ficoudesfalcado.
Pega – Pega / Adivinhe quem é!
Os alunos estão dispostos na quadra a vontade e são numerados de 1 a quantidade de alunos.
Qualquer pessoa pode iniciar o jogo, mas o professor deverá falar um número. Ex: 4 O aluno que for o número quatro, se identifica e começa a fugir, pois todos os alunos deverão queima-lo. Para isso, eles terão que fazer passes com a bola e tentar cercar o aluno. Quem está com a bola não pode andar.
Variação: Num determinado momento do jogo, pede-se para os alunos não se identificar mais quais são seus números, ficando a critério do grupo todo tentar adivinhar qual aluno corresponde a qual número.
Juntos nos Obstáculos / Circuitodos
Todos os alunos juntos e “presos” com um elástico de costura.
Na quadra, colocar cones, bambolês, cordas. Fazer um circuito em que os alunos deverão passar todos juntos no elástico.
Variação: também pode-se marcar um tempo para os alunos realizarem a tarefa.
Voleibolão
Joga-se numa quadra de voleibol, e o número de participantes é ilimitado.
É necessário ter uma bola leve e bem grande.
Desenvolvimento:
O jogo começa com o professor lançando a bola para um determinado lado. É preciso que as pessoas não deixem a bola cair no chão, por isso pode-se tocar na bola mais de três vezes.
Variação:
Quem der o último toque na bola e a mesma passar para o outro lado da rede, essa pessoa também vai para o outro lado da rede.
Dependendo de quem estiver jogando, caso consiga dar um saque, ou tocar a bola para o outro lado para iniciar uma partida, também poderá ir para o outro lado da quadra, após ter iniciado o jogo.
Queimada da Abelha Rainha
Este é um jogo de queimada normal, com apenas uma variação, escolher entre as pessoas do grupo quem será a Abelha Rainha.
Por sua vez, quem for escolhido não poderá deixar ser queimo e as pessoas do seu grupo também terão a função de protege-lo. O mais importante é que nenhum dos dois grupos pode saber quem foi escolhido, somente o professor.
Se no decorrer do jogo, a Abelha Rainha for queima pelo grupo A, todas as pessoas que estariam no morto voltariam para o vivo novamente e haveria uma troca de Abelha Rainha por parte do outro grupo e iniciaria o jogo novamente.
Cabeçobol
Os alunos são divididos em dois grupos A e B.
Fazer gol com a cabeça
Desenvolvimento:
Os alunos distribuídos em sua metade da quadra, até iniciar o jogo., sendo que para o jogo começar, o grupo deverá estar na linha central da quadra com a bola. Ao sinal, os jogadores vão passando a bola uns para os outros em direção ou seu gol. O jogador que estiver com a bola na mão, não poderá andar, o restante sim. O gol só será válido se for jogado com a cabeça e com a ajuda de um colega do mesmo grupo que lançará a bola para o colega que irá cabeceá-la.
Quem marcar o gol troca de grupo e de posição, o jogador passará ser goleiro e o goleiro passará ser jogador em grupos opostos.
Variação:
Mudando o nome do jogo, também muda a forma de fazer gol. Tapabol – é necessário fazer gol com um tapa na bola. Só poderá ocorrer isso se a bola for de um material bem leve (plástico) e bem grande.
Caçada ao Grupo
Este jogo é como um caça ao tesouro.
É necessário tirar fotos do grupo em determinadas situações ou atividades. Em seguida montar um cartaz com as fotos e alguns dizeres. Preparar um cartaz igual e esconder pela escola as fotos e os dizeres. Mostrar para os alunos o cartaz montado e desafia-los com o seguinte: Vocês terão 20’ para montar um outro cartaz igual a este.
Dicas:
É importante que o grupo tenha organização, porque se não será difícil atingir a meta.
Pensar com os alunos quem vai colar as fotos, quem vai procurar as fotos e quem vai organizar o cartaz.
É uma atividade que envolve o grupo como um todo, todos devem perceber que é fundamental a participação de todos e a organização também.
Bingo Cooperativo
Pedir para os alunos dobrar uma folha de sulfite em quatro partes. Ao abrir a folha, o aluno encontrará 16 quadrados. (O número de quadrados dependerá do número de alunos da sala, pois é necessário que tenha um número menor de quadrados do que de alunos). O professor pede para que os alunos pensem numa qualidade com a inicial do próprio nome. Ex: Estela – Extrovertida. Em seguida pede para que os alunos coloquem seu nome com a qualidade num dos quadrados da folha de sulfite, de preferência em cima no canto direito. Ao sinal, todos os alunos deverão preencher os quadrados restantes, com os nomes e as qualidades dos colegas. Não será válido repetir o nome de qualquer pessoa. Feito isso, o professor deverá fazer o mesmo e cortar os papéis para sorteio e colocar num saquinho. Com tudo isso pronto, poderá dar inicio ao bingo.
Recortar e Colar
Dividir os alunos em pequenos grupos.
Distribuir para cada grupo várias revistas, esporte, moda, variedades, esporte radicais.
A proposta é: os alunos deverão encontrar fotos que haja cooperação, e colar no cartaz. É fundamental que os grupos se organizem antes de iniciar a atividade. Ex: qual aluno vai recortar, colar, organizar o cartaz e também qual aluno vai explicar para a sala o cartaz e como foi a organização do grupo.
Jogo da Rebatida
Na quadra, fazer círculos com giz ou colocar bambolês e numera-los na parte superior e do lado de fora; um bem afastado do outro. No centro da quadra deverá ter um bastão e uma bola, de preferência bem leve.
A classe deverá se organizar de forma que fique dois alunos em cada círculo, lembrando também que deverá ter dois alunos no centro da quadra. Um com o bastão e o outro com a bola. Lançador e rebatedor.
Inicia-se o jogo, com os alunos que estão no centro com o bastão e a bola, esses alunos deverão escolher um número e falar bem alto o número escolhido. No momento em que o mesmo estiver rebatendo a bola. O número chamado, deverá sair correndo com seu parceiro e tentar pegar a bola e procurar um círculo vazio para ele e seu companheiro. Caso ele encontre, deverá permanecer dentro dele com a bola na mão. A dupla que não encontrar um círculo, se colocará no centro da quadra para reiniciar o jogo. Não é permitido que uma dupla de alunos retorne para o mesmo círculo que estavam ao iniciarem a rodada. caso isso ocorra, a dupla vai para o centro da quadra.
Variação:
Num determinado momento o professor pede para que os alunos troquem de parceiros antes de entrarem no círculo. A única dupla que não troca, é a dupla que for chamada naquela rodada.
Também há possibilidade do aluno que estiver no centro, ao invés de chamar pelo número, chamar pelo nome as pessoas de dentro do círculo.
Quando houver a troca de parceiros, fazer com que os alunos procurem um parceiro antes de entrar no círculo, não podendo entrar no circulo sozinhos.
Ao invés da rebatida na bola, pode-se chutar, lançar, arremessar.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
São muitas as conclusões que são tiradas deste trabalho de criar e re-criar jogos cooperativos. A alegria e o bem estar dessas crianças ao executarem esses jogos de uma forma lúdica, leve e criativa, trouxe a possibilidade de participação de todos, com sugestões e críticas construtivas. Como afirma (Brown,1994, p. 20), “Estruturas de cooperação criam as condições para transformar a desigualdade, produzindo situações de igualdade e relações humanas onde cada um sente a liberdade e a confiança para trabalhar em conjunto em função de algumas metas comuns”.
Também é preciso dizer do poder de iniciativa demonstrado pelo grupo ao planejarem uma forma nova e diferente de jogarem um determinado jogo.
Como foi dito anteriormente, mas é importante ressaltar, mesmo alunos que apresentavam algum tipo de dificuldade motora, ao participarem do jogo cooperativo, superaram suas dificuldades, devido ao seu envolvimento frente à situação – colocavam-se de uma forma positiva diante do grupo e algumas vezes suas sugestões eram aceitas, tudo isso dá força e confiança para essas crianças.
Todo o ensino se beneficia com a prática cooperativa. É necessário que Escolas e Educadores adotem uma nova postura na área educacional. Um indivíduomais cooperador terá mais autonomia e segurança para executar tarefas em sua vida e, automaticamente, será mais aceito em nossa sociedade.
Não podemos mais criar pessoas mecanizadas por uma sociedade que muitas vezes copiam padrões pré-estabelecidos e modelos destorcidos que estão presentes em nossa cultura, para atingirem o sucesso a qualquer custo.
A competição existe. Isso é um fato! Mas é importante que mostremos aos nossos alunos que há outra possibilidade e que esta, a cooperação, nos traz vários benefícios pessoais e intelectuais, para que futuramente eles possam competir de uma forma mais honesta consigo mesmo e com o outro.
Por isso a insistência! Um ótimo lugar para começar a ter um olhar diferenciado, uma atitude cooperativa para com as pessoas e as coisas que nos cercam é a Escola. Educar para a cooperação.
É necessário que Escolas e Educadores transformem-se e eduquem as crianças de uma forma em que a cooperação faça parte do dia-a-dia, levando em conta o indivíduo como ser único, responsável pelo seu próprio ritmo.
Desenvolvendo a cooperação em nossos alunos e fazendo com que criem situações novas dentro de um jogo, estaremos dando a oportunidade para que eles se coloquem e mostrando que todos são importantes, que há coisas boas a compartilhar; com isso, a criança se sentirá confiante. Não podemos só enaltecer aquele aluno que tem mais habilidades e competências, devemos, como educadores, identificar naquele aluno que é menos favorecido, realçar quanto suas habilidades e competências são tão boas quanto as dos outros colegas, dar condições para que essa criança acredite ser capaz por ela mesma e, não pelo que os outros falam dela.
Orlick (1989, p. 104) um autor importante quando o assunto é o jogo cooperativo, afirma que: “Se fizermos com que cada criança se sinta aceita e dermos a cada uma um papel significativo a desempenhar no ambiente de atividade, estaremos bem adiantados em nosso caminho para a solução da maioria dos sérios problemas psico-sociais que atualmente permeiam os jogos e os esportes. Essa é uma das razões porque é tão importante criar jogos e ambientes de aprendizado onde ninguém se sinta um perdedor”.
Uma melhor relação professor x aluno também foi um resultado positivo. No decorrer do processo, ela se tornou mais efetiva, houve afeto e respeito.
E, para finalizar, é necessário colocar o papel da Escola na formação da criança cidadã. A formação desse novo sujeito implica uma escala de valores éticos, de inclusão, de solidariedade, de justiça, de aceitação do diferente e de transformação social e pessoal. Tal discussão precisa ter lugar no contexto da Escola, em todos os seus níveis de ensino.
BIBLIOGRAFIA
BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: O Jogo e o Esporte como um Exercício de Convivência. Santos – SP: Projeto Cooperação, 2001.
BROWN, GUILHRMO. Jogos Cooperativos: Teoria e Prática. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
ORLICK, Terry. Vencendo a Competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.

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