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DIREITO DO TRABALHO

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Didatismo e Conhecimento
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
DIREITO DO TRABALHO
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
RESUMO PARA CONCURSOS
Conteúdo Resumido dos Principais Concursos
Daniele Souza
CONTATO
EDITORA NOVA APOSTILA 
FONE: (11) 3536-5302 / 28486366
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Didatismo e Conhecimento
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
DIREITO DO TRABALHO
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
RESUMO PARA CONCURSOS
COORDENAÇÃO GERAL
Juliana Pivotto
Pedro Moura
DIAGRAMAÇÃO
Emanuela Amaral
DESIGN GRÁFICO
Bárbara Gabriela
Souza, Daniele
Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho. Resumo para Concursos / Daniele 
Souza. São Paulo: Editora Nova Apostila, 2011
1º edição
ISBN........
Didatismo e Conhecimento
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Sumário
Direito do Trabalho
1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO ..................................................................................01
1.2 PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO .........................................................................01
1.3 DIFERENÇA ENTRE RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO .............02
2. CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO ........................................................................................06
3. ALTERAÇÃO, INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ....21
4. SALÁRIO E REMUNERAÇÃO .....................................................................................................................26
4.1 SALÁRIO ...................................................................................................................................26
4.2 REMUNERAÇÃO .....................................................................................................................30
4.3 EQUIPARAÇÃO SALARIAL ...................................................................................................31
5. JORNADA DE TRABALHO ............................................................................................................................36
6. ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS ......................................................................................46
7. FÉRIAS .......................................................................................................................................................................48
8. AVISO PRÉVIO ......................................................................................................................................................52
9. RESCISÃO E EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ....................................................55
9.1 ESTABILIDADE ........................................................................................................................57
9.2 VERBAS RESCISÓRIAS ..........................................................................................................58
9.3 FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)..............................................59
10. DIREITO COLETIVO DE TRABALHO ................................................................................................64
10.1 ORGANIZAÇÃO SINDICAL .....................................................................................................................64
10.2 GREVE ...............................................................................................................................................................71
11. CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVO DE TRABALHO ..........................................................74
Direito Processual do Trabalho
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................01
1.1 PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO ...................................................................................01
2. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO ...............................................................................06
2.1 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO ...................................................................07
2.2 CONFLITO DE COMPETÊNCIA ...............................................................................................................08
3. ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS ......................................................10
3.1 NULIDADES ......................................................................................................................................................10
3.2 COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA .............................................................................................11
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
4. PROCEDIMENTOS .............................................................................................................................................14
4.1 FASE DE CONHECIMENTO ...................................................................................................16
4.2 FASE DE INSTRUÇÃO ............................................................................................................21
4.3FASE DE JULGAMENTO ...............................................................................................................................22
5.RECURSOS ................................................................................................................................................................33
5.1 MODALIDADES DE RECURSOS .............................................................................................................35
6. EXECUÇÃO TRABALHISTA ........................................................................................................................47
7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS .................................................................................................................61
7.1 MANDADO DE SEGURANÇA ...................................................................................................................61
7.2 AÇÃO RESCISÓRIA .......................................................................................................................................62
7.3 AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ..................................................................................64
7.4 TUTELA ANTECIPADA ................................................................................................................................65
7.5 MEDIDAS CAUTELARES ............................................................................................................................65
7.6 DISSÍDIOS COLETIVOS ...............................................................................................................................66
7.7 INQUÉRITO ........................................................................................................................................................67
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Daniele Souza
RESUMO PARA CONCURSOS
Conteúdo Resumido dos Principais Concursos
1ª edição
São Paulo
Nova Apostila
2011
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RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
DIREITO DO TRABALHO
1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
Direito do Trabalho tem por objeto disciplinar as relações de trabalho subordinado, determinando os sujeitos e as organizações 
destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade. 
Tem por finalidade assegurar melhores condições de trabalho, condições sociais, assegurando que o empregado possa prestar seus 
serviços em um ambiente saudável, e através de seu salário ter uma vida digna para que possa desempenhar seu papel na sociedade.
Os direitos mínimos são assegurados aos empregadospor lei, mas as partes podem convencionar direitos superiores a esse 
mínimo.
 FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
 
Fontes materiais- Pode-se entender como fonte material os próprios acontecimentos sociais em si. Exemplo: Greve dos 
trabalhadores por melhores salários.
Fontes formais- Fonte formal é a concretização e exteriorização da regra jurídica, ou seja, a norma já construída. Exemplos: leis, 
contratos, medidas provisórias, decretos, etc.
Fontes formais se dividem em:
Fontes formais heterônimas- sua formação é materializada por um agente externo (terceiro). Ex: Estado.
Não há participação imediata dos destinatários principais. Ex: Constituição Federal/88 emenda a Constituição, lei complementar, 
lei ordinária, medida provisória, decreto e sentença normativa.
Fontes formais Autônomas – ao contrário das fontes formais heterônimas, sua formação caracteriza-se pela imediata participação 
dos destinatários das regras produzidas. Ex: Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo.
HIERARQUIA DAS FONTES
A pirâmide segue da seguinte forma:
a) Constituição Federal;
b) Emenda á Constituição Federal;
c) Lei complementar e ordinária;
d) Decretos;
e) Sentenças normativas e sentenças arbitrais em dissídios coletivos;
f) Convenção coletiva;
g) Acordo coletivo;
h) Costumes.
No entanto no Direito do Trabalho ao contrário do Direito Comum o critério informador da pirâmide não é inflexível e rígido, pelo 
contrário, é tratada de forma flexível e variável tendo em vista aplicação da no-rma mais benéfica ao trabalhador.
1.2 PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Podemos destacar os seguintes princípios do Direito do Trabalho:
Princípio da proteção
Com certeza podemos destacar este princípio como de maior importância, já que consiste em proteger a parte mais fraca da 
relação de trabalho, qual seja, o trabalhador. Com base neste princípio que na relação de trabalho vai ser aplicado a norma mais 
benéfica ao trabalhador, norma esta capaz de garantir seus direitos mínimos estampados na legislação laboral vigente.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Princípio in dúbio pro operário
Nada mais é que caso houver regra trabalhista que disponha de duas ou mais interpretação, que o legislador opte pela mais 
favorável ao trabalhador.
Princípio da irrenunciabilidade de direitos
O princÍpio da irrenunciabilidade de direitos, também chamado de principio da indisponibilidade foi consagrado pelo artigo 9º da 
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, vejamos:
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
A Consolidação das Leis do Trabalho trouxe proteção ao trabalhador quanto aos seus direitos para evitar que o empregador, que 
tem poder de direção através de mecanismo de coação, obrigue o trabalhador desistir de direitos conquistados, assim, mesmo que 
haja por parte do empregado renúncia de qualquer direito este será ato nulo.
Princípio da continuidade da relação de emprego
A regra no Direito do Trabalho é que os contratos sejam por prazo indeterminado, ou seja, visa à permanência da relação de 
trabalho, ele vive no tempo e existe da forma sucessiva, somente por exceção é admitido o contrato por prazo determinado.
Princípio da primazia da realidade
Prevalecerá à realidade dos fatos e sua forma, ou seja, a verdade dos fatos sobrepõe à realidade formal (escrita).
Princípio da inalterabilidade contratual
O artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT) dispõe que só é possível a alteração do contrato de trabalho caso haja 
mútuo consentimento das partes e desde que não cause qualquer prejuízo ao empregado, sob pena de nulidade.
A alteração proibida pela norma legal é somente aquela que trouxer prejuízos ao empregado, sendo permitida e até motivada 
aquela que venha trazer maiores benefícios.
Princípio da intangibilidade salarial
Uma vez que o salário tem caráter alimentar, já que visa o sustento do trabalhador e de sua família, este não pode sofrer redução, 
é o que preconiza o artigo 7º, inciso VI da Constituição Federal/88, que determina, em regra, a impossibilidade de redução de salário.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
No entanto a própria Constituição Federal/88 acabou permitindo uma flexibilização, que só é possível por meio de convenção 
ou acordo coletivo de trabalho a redução de salário de forma temporária, assim, o princípio da irredutibilidade passa a ser relativo e 
não absoluto.
Apesar dessa flexibilidade a regra geral continua sendo a IRREDUTIBILIDADE SALARIAL, o contrario é exceção, sendo 
permitida de forma temporária mediante assinatura em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
1.3 DIFERENÇA ENTRE RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO
RELAÇÃO DE TRABALHO
Tem caráter genérico, pois corresponde qualquer vínculo jurídico por meio do qual uma pessoa natural executa obra ou serviço 
para outrem, mediante o pagamento de uma contraprestação.
Podemos dizer que toda relação de emprego corresponde a uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho corresponde 
a uma relação de emprego.
FORMAS DE RELAÇÃO DE TRABALHO
Relação de trabalho autônomo
Como o próprio nome define autônomo é sinônimo de independência. É a pessoa física que exerce, habitualmente e por conta 
própria, atividade profissional remunerada prestando serviço de caráter eventual a uma ou mais empresas, sem relação de emprego e 
assumindo o risco de sua atividade. Nesta relação não há subordinação.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Relação de trabalho avulso
São características do trabalho avulso a intermediação do sindicato do trabalhador na colocação da mão-de-obra, a curta duração 
do serviço prestado a um beneficiado e a remuneração paga basicamente em forma de rateio procedido pelo sindicato.
A Constituição Federal/88, em seu artigo 7º XXXIV assegurou igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo permanente 
e o trabalhador avulso, e os artigos 643,§ 3º, e 652, inciso V, ambos da CLT, fixaram competência material da justiça do trabalho para 
processar e julgar ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários.igualado ao trabalhador com vínculo empregatício.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador 
avulso.
Art. 643 - Os dissídios, oriundos das relações entre empregados e empregadores bem como de 
trabalhadores avulsos e seus tomadores de serviços, em atividades reguladas na legislação social, 
serão dirimidos pela Justiça do Trabalho, de acordo com o presente Título e na forma estabelecida pelo 
processo judiciário do trabalho.
§ 1º - As questões concernentes à Previdência Social serão decididas pelos órgãos e autoridades 
previstos no Capítulo V deste Título e na legislação sobre seguro social.
§ 2º - As questões referentes a acidentes do trabalho continuam sujeitas a justiça ordinária, na forma 
do Decreto n. 24.637, de 10 de julho de 1934, e legislação subseqüente.
§3oA Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e julgar as ações entre trabalhadores 
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da 
relação de trabalho.
Art. 652 - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento:
a) conciliar e julgar:
I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado;
II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de rescisãodo contrato 
individual de trabalho;
III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice;
IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho;
b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; 
c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões;
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência; 
V- as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-
Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho; 
Relação de trabalho eventual
Trabalho eventual é aquele realizado esporadicamente (sem habitualidade), de curta duração, em regra não está relacionado com 
a atividade fim da empresa. 
Trabalhador eventual é um trabalhador subordinado, mas seu trabalho é de curta duração.
Relação de trabalho institucional
É a relação de trabalho de natureza existente entre servidores públicos e pessoas jurídicas de direito publico interno. Os servidores 
estatutários não mantêm vinculo de emprego com a administração pública, e sim vínculo institucional.
Relação de trabalho- Estágio
Essa relação está prevista na Lei 6.494/1997 e decreto 5.598/05 e nos moldes e condições da Lei específica não gera vínculo de 
emprego com o tomador de serviços, conforme artigo 4º da norma citada.
Art 4º O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber 
bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, ressalvado o que dispuser a 
legislação previdenciária, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes 
pessoais.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
O estagiário irá trabalhar para aprender, é uma forma de aprimoramento profissional, portanto sem nenhum direito trabalhista.
Os aprendizes que concluírem os programas de aprendizagem com aproveitamento, será concedido pela entidade qualificada em 
formação técnico-profissional metódica o certificado de qualificação profissional, que deverá enunciar o título e o perfil profissional 
para a ocupação na qual o aprendiz foi qualificado.
È dever dos estabelecimentos de qualquer natureza empregar e matricular nos cursos dos Serviços nacionais de Aprendizagem 
número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo, 15% no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas 
funções demandem formação profissional.
Relação de trabalho voluntário
Essa relação é prestada de forma gratuita, ou seja, sem recebimento de qualquer remuneração, sendo assim, não há a possibilidade 
de reconhecimento de vínculo empregatício, conforme dispõe artigo 1º§ único da lei 9.608/98.
Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por 
pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, 
que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, 
inclusive mutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza 
trabalhista previdenciária ou afim.
RELAÇÃO DE EMPREGO
Para caracterizar a relação de emprego é necessário o preenchimento dos requisitos que estão expressamente previsto nos artigos 
2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
a) trabalho por pessoa física;
b) pessoalidade;
c) não eventualidade
d) onerosidade;
e) subordinação;
f) alteridade
A) A prestação de serviço deverá ser prestada por pessoa física
Toda proteção ao trabalho visa à pessoa humana.
B) não eventualidade
Essa prestação deverá ser de forma contínua, correspondendo às necessidades normais da empresa.
C) subordinação (dependência)
O serviço não se dá sob forma autônoma, o empregado oferece sua força de trabalho e o empregador tem o poder de fiscalização 
e direção. O empregado é subordinado ao empregador e em função dessa subordinação o empregador possui o poder de aplicar 
penalidades ao empregado (advertência, suspensão disciplinar, dispensa por justa causa).
D) onerosidade (salário) 
A prestação do trabalho não ocorre a título gratuito, sendo prevista remuneração correspondente à força de trabalho despendida. 
Vamos inserir mais 2(dois) requisitos que são caracterizadores da relação de emprego, PESSOALIDADE E ALTERIDADE.
Esses requisitos vão ser encontrados no artigo 2º da CLT que traz a definição de EMPREGADOR.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
E) pessoalidade
O contrato de trabalho é intuitu personae, sendo firmado entre duas partes específicas. O empregado não pode se fazer substituir 
em sua relação de trabalho.
F) alteridade
O risco da atividade econômica é exclusivamente do empregador, independente da empresa ter auferido lucros ou prejuízos, as 
parcelas salariais sempre serão devidas ao empregado, 
QUESTÃO
01. (EXAME DA ORDEM- 124 – 2004-VUNESP) A existência de relação de emprego supõe que
(A) se observe a solenidade prevista em lei para admissão do empregado.
(B) haja impessoalidade na prestação de serviço.
(C) haja pessoalidade na prestação de serviço.
(D) os serviços sejam prestados com exclusividade.
GABARITO
01 ALTERNATIVA C
 ANOTAÇÕES
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
2. CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO
CONCEITO
Contrato Individual de Trabalho é definido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seus artigos 442 e 443 “caput”.
Art.442- Contrato Individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de 
emprego.
Art.443- O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente 
ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.
Podemos concluir que para a existência do Contrato de Trabalho é necessário em um primeiro momento “VONTADE DAS 
PARTES”, essa vontade pode ser demonstrada tanto tacitamente como escrita. Essa relação pode ser objeto de livre estipulação dos 
interessados em tudo quanto não contravenha as disposições de proteção do trabalho, às convenções coletivas que lhe seja aplicável 
e as decisões de autoridades competentes. 
FORMA DO CONTRATO DE TRABALHO:
* Expresso(escrito)
* Expresso(verbal)
* Tácito
A palavra “expresso” significa vontade das partes, tanto do empregador como empregado na execução do contrato.
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO
As características do contratode trabalho são as seguintes:
 * bilateralidade, pois produzem direitos e obrigações para ambos;
 * onerosidade, pois a remuneração é requisito essencial;
 * comutatividade, já que as prestações de ambas as partes apresentam relativa equivalência, sendo conhecidas no momento da 
celebração do ajuste;
 * consensualidade, a lei não impõe forma especial para a sua celebração, bastando anuência das partes;
 * é um contrato de adesão, pois um dos contratantes, o empregado, limita-se a aceitar as cláusulas e condições previamente 
estabelecidas pelo empregador;
 * pessoal (intuitu personae), a pessoa do empregado é considerada pelo empregador como elemento determinante da contratação, 
não podendo aquele se fazer substituir na prestação laboral sem o consentimento deste;
* execução continuada, a execução do contrato não se exaure numa única prestação, prolongando-se no tempo.
 
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (CTPS) Arts. 13 ao 56 da CLT.
A CTPS é obrigatória para o exercício de qualquer emprego. As primeiras anotações são: admissão, função, salário, condição 
especial se houver, anotações complementares (aumento salarial, férias, alteração contratual, interrupção, suspensão e extinção).
O prazo para estas anotações é de 48 horas, porém são imprescritíveis, como são imprescritíveis as ações declaratórias.
São vedadas as anotações na CTPS que desabonem o empregado.
Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer 
emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta 
própria de atividade profissional remunerada.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: 
I - proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim 
entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência, e exercido 
em condições de mútua dependência e colaboração; 
II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo rural ou 
de outro limite que venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho e Previdência 
Social. 
§ 2º - A Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectiva Ficha de Declaração obedecerão aos 
modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar. 
§ 3º - Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social poderá ser 
admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a possua, 
ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais 
próximo.
§ 4º - Na hipótese do § 3º:
 I - o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual constem a data da 
admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento.
II - se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador Ihe 
fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia. 
SEÇÃO II
DA EMISSÃO DA CARTEIRA
 
Art. 14 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias Regionais do 
Trabalho ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta 
ou indireta. 
Parágrafo único - Inexistindo convênio com os órgãos indicados ou na inexistência destes, poderá ser 
admitido convênio com sindicatos para o mesmo fim.
Art. 15 - Para obtenção da Carteira de Trabalho e Previdência Social o interessado comparecerá 
pessoalmente ao órgão emitente, onde será identificado e prestará as declarações necessárias.
Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além do número, série, data de emissão 
e folhas destinadas às anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da Previdência 
Social, conterá: 
I - fotografia, de frente, modelo 3 X 4; 
II - nome, filiação, data e lugar de nascimento e assinatura;
III - nome, idade e estado civil dos dependentes;
IV - número do documento de naturalização ou data da chegada ao Brasil, e demais elementos 
constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso;
 Parágrafo único - A Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS será fornecida mediante a 
apresentação de:
 a) duas fotografias com as características mencionadas no inciso I;
b) qualquer documento oficial de identificação pessoal do interessado, no qual possam ser colhidos 
dados referentes ao nome completo, filiação, data e lugar de nascimento. 
Art. 17 - Na impossibilidade de apresentação, pelo interessado, de documento idôneo que o qualifique, 
a Carteira de Trabalho e Previdência Social será fornecida com base em declarações verbais 
confirmadas por 2 (duas) testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotações gerais da carteira, 
termo assinado pelas mesmas testemunhas. 
§ 1º - Tratando-se de menor de 18 (dezoito) anos, as declarações previstas neste artigo serão prestadas 
por seu responsável legal.
 § 2º - Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela será fornecida mediante 
impressão digital ou assinatura a rogo
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Art. 20 - As anotações relativas a alteração do estado civil e aos dependentes do portador da Carteira 
de Trabalho e Previdência Social serão feitas pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e 
somente em sua falta, por qualquer dos órgãos emitentes.
Art. 21 - Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espaço destinado a registros e anotações, o 
interessado deverá obter outra carteira, conservando-se o número e a série da anterior. 
SEÇÃO III
DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 25 - As Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão entregues aos interessados pessoalmente, 
mediante recibo.
Art. 26 - Os sindicatos poderão, mediante solicitarão das respectivas diretorias incumbir-se da 
entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social pedidas por seus associados e pelos demais 
profissionais da mesma classe. 
Parágrafo único - Não poderão os sindicatos, sob pena das sanções previstas neste Capítulo cobrar 
remuneração pela entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social, cujo serviço nas respectivas 
sedes será fiscalizado pelas Delegacias Regionais ou órgãos autorizados. 
SEÇÃO IV
DAS ANOTAÇÕES
Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra 
recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas 
para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se 
houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a 
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua 
forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. 
§ 2º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas:
a) na data-base;
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; 
c) no caso de rescisão contratual; ou
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. 
§ 3º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto 
de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão 
competente, para o fim de instaurar o processo de anotação.
§ 4o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua 
Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
§ 5o O descumprimento do disposto no § 4o deste artigo submeterá o empregador ao pagamento de 
multa prevista no art. 52 deste Capítulo. 
Art. 30- Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de 
Previdência Social na carteira do acidentado
Art. 31 - Aos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdência Social assegurado o direito de as 
apresentar aos órgãos autorizados, para o fim de ser anotado o que for cabível, não podendo ser 
recusada a solicitação, nem cobrado emolumento não previsto em lei. 
Art. 32 - As anotações relativas a alterações no estado civil dos portadores de Carteira de Trabalho e 
Previdência Social serão feitas mediante prova documental. As declarações referentes aos dependentes 
serão registradas nas fichas respectivas, pelo funcionário encarregado da identificação profissional, a 
pedido do próprio declarante, que as assinará. 
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Parágrafo único. As Delegacias Regionais e os órgãos autorizados deverão comunicação ao 
Departamento Nacional de Mão-de-Obra todas as alterações que anotarem nas Carteiras de Trabalho 
e Previdência Social.
Art. 33 - As Anotações nas fichas de declaração e nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social 
serão feitas seguramente sem abreviaturas, ressalvando-se no fim de cada assentamento as emendas. 
Entrelinhas quaisquer circunstâncias que possam ocasionar dúvidas. 
Art. 34 - Tratando-se de serviço de profissionais de qualquer atividade, exercido por empreitada 
individual ou coletiva, com ou sem fiscalização da outra parte contratante, a carteira será anotada 
pelo respectivo sindicato profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa.
SEÇÃO V
DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO
Art. 36 - Recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. 29 ou a devolver a Carteira de 
Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio 
de seu sindicato perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. 
Art. 37 - No caso do art. 36, lavrado o termo de reclamação, determinar-se-á a realizarão de 
diligência para instrução do feito, observado, se for o caso o disposto no § 2º do art. 29, notificando-
se posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que, em dia e hora 
prèviamente designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotações na Carteira 
de Trabalho e Previdência Social ou sua entrega.
 Parágrafo único. Não comparecendo o reclamado, lavrar-se-á termo de ausência, sendo considerado 
revel e confesso sobre os termos da reclamação feita, devendo as anotações serem efetuadas por 
despacho da autoridade que tenha processado a reclamação.
Art. 38 - Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as anotações reclamadas, será lavrado 
um termo de comparecimento, que deverá conter, entre outras indicações, o lugar, o dia e hora de sua 
lavratura, o nome e a residência do empregador, assegurando-se-lhe o prazo de 48 (quarenta e oito) 
horas, a contar do termo, para apresentar defesa.
Parágrafo único - Findo o prazo para a defesa, subirá o processo à autoridade administrativa de 
primeira instância, para se ordenarem diligências, que completem a instrução do feito, ou para 
julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido.
Art. 39 - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de 
relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o 
processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de 
infração que houver sido lavrado.
§ 1º - Se não houver acordo, a Junta de Conciliação e Julgamento, em sua sentença ordenará que 
a Secretaria efetue as devidas anotações uma vez transitada em julgado, e faça a comunicação à 
autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabível
§ 2º - Igual procedimento observar-se-á no caso de processo trabalhista de qualquer natureza, quando 
for verificada a falta de anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social, devendo o Juiz, nesta 
hipótese, mandar proceder, desde logo, àquelas sobre as quais não houver controvérsia.
SEÇÃO VI
DO VALOR DAS ANOTAÇÕES
Art. 40 - As Carteiras de Trabalho e Previdência Social regularmente emitidas e anotadas servirão de 
prova nos atos em que sejam exigidas carteiras de identidade e especialmente: 
I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, 
férias ou tempo de serviço; 
II - Perante a Previdência Social, para o efeito de declaração de dependentes; 
III - Para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
SEÇÃO VII
DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS
Art. 41 - Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos 
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem 
expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados 
todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, 
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador. 
Art. 47 - A empresa que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 e seu parágrafo único, 
incorrerá na multa de valor igual a 1 (um) salário-mínimo regional, por empregado não registrado, 
acrescido de igual valor em cada reincidência. 
Parágrafo único. As demais infrações referentes ao registro de empregados sujeitarão a empresa à 
multa de valor igual à metade do salário-mínimo regional, dobrada na reincidência. 
Art. 48 - As multas previstas nesta Seção serão aplicadas pela autoridade de primeira instância no 
Distrito Federal, e pelas autoridades regionais do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, nos 
Estados e no Território do Acre.
SEÇÃO VIII
DAS PENALIDADES
Art. 49 - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e Previdência 
Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 299 do Código Penal:
 I - Fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro.
II - Afirmar falsamente a sua própria identidade, filiação, lugar de nascimento, residência, profissão ou 
estado civil e beneficiários, ou atestar os de outra pessoa.
III - Servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados.
IV - falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteira de Trabalho e Previdência 
Social assim alteradas.
V - Anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdência Social ou registro de empregado, ou 
confessar ou declarar em juízo ou fora dele, data de admissão em emprego diversa da verdadeira.
Art. 50 - Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, quer nas respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da autoridade 
que houver emitido a carteira, para fins de direito.
Art. 51 - Incorrerá em multa de valor igual a 3 (três) vezes o salário-mínimo regional aquele que, 
comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao tipo 
oficialmente adotado. 
Art. 52 - O extravio ou inutilizarão da Carteira de Trabalho e Previdência Social por culpa da empresa 
sujeitará esta à multa de valor igual á metade do salário mínimo regional
Art. 53 - A empresa que receber Carteira de Trabalho e Previdência Social para anotar e a retiver por 
mais de 48 (quarenta e oito) horas ficará sujeita à multa de valor igual à metade do salário-mínimo 
regional.
Art. 54 - A empresa que, tendo sido intimada, não comparecer para anotar a Carteira de Trabalho 
e Previdência Social de seu empregado, ou cujas alegaçõespara recusa tenham sido julgadas 
improcedentes, ficará sujeita à multa de valor igual a 1 (um) salário-mínimo regional. 
Art. 55 - Incorrerá na multa de valor igual a 1 (um) salário-mínimo regional a empresa que infringir o 
art. 13 e seus parágrafos. 
Art. 56 - O sindicato que cobrar remuneração pela entrega de Carteira de Trabalho e Previdência 
Social ficará sujeito à multa de valor igual a 3 (três) vezes o salário-mínimo regional.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
DURAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO
O contrato de trabalho pode ser por tempo DETERMINADO ou INDETERMINADO.
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO 
 Em regra o contrato de trabalho é por prazo indeterminado, cumprindo um dos requisitos da relação de emprego, qual é a 
continuidade. Aquele que alegar que o contrato de trabalho é por prazo determinado terá que provar, haja vista que esta é a forma 
presumida de contratação. 
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO 
A lei (Consolidação das Leis do Trabalho-CLT) define como contrato por prazo determinado aquele cuja vigência dependa de 
termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão 
aproximada (§1º art.443 CLT).
No entanto o mesmo artigo 443, porém em seu §2º só autoriza esse tipo de contrato nos casos de serviço cuja natureza ou 
transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; atividades empresariais de caráter transitório e no contrato de 
experiência. 
Vale lembrar que mesmo nesses casos o prazo é limitado, como será visto à seguir.
O contrato por prazo determinado não poderá ser estipulado por período superior à 02(dois) anos, admitindo uma única 
prorrogação, dentro do prazo máximo estipulado, assim á partir da segunda prorrogação em diante, o contrato será considerado por 
prazo indeterminado, lembrando que entre o final de um contrato por prazo determinado e o início do outro é necessário o intervalo 
de 06(seis) meses, sob pena do segundo contrato ser considerado por prazo indeterminado, exceto se o fim do contrato se deu pelo 
fim da execução de serviços especializados ou certos acontecimentos alheio a vontade das partes( ex.safra).
Temos o contrato de experiência que não poderá exceder o prazo máximo de 90(noventa) dias, podendo ser prorrogado, desde que 
não ultrapasse esse limite. O contrato de experiência deve ser estipulado por escrito. 
Distingue-se o contrato de experiência com o contrato de aprendizagem, neste caso o empregado estuda para exercer a profissão 
para adquirir capacidade, já no contrato de experiência o empregado vai ser testado pelo empregador.
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) 
anos, observada a regra do art. 451.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado 
mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.
Diferença entre contrato a prazo e contrato temporário
Contrato a prazo: 
CLT;
Bilateral: empregado e empregador;
Prazo: de até 02 anos.
Contrato de temporário
Súmula 331 e lei 6.019/74;
Trilateral:temporário, terceirizada e tomadora;
Prazo de até 3 meses.
TST Enunciado nº 331 - Contrato de Prestação de Serviços - Legalidade
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente 
com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego 
com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 
7.102, de 20-06-1983), de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à 
atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade 
subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da 
administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades 
de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título 
executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). (Alterado pela Res. 96/2000, DJ 18.09.2000)
SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO
São sujeitos do contrato de trabalho: EMPREGADO E EMPREGADOR.
EMPREGADO
Podemos definir EMPREGADO como “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a 
dependência deste e mediante salário”(art.3º CLT).
Algumas espécies de empregado:
Empregado rural
É o empregado que presta serviços na atividade da agricultura e pecuária à empregador rural, em propriedade rural ou prédio 
rústico. 
Empregado doméstico
Entende-se por empregado doméstico aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à 
família no âmbito residencial destas. O empregado doméstico é regido pela Lei nº 5.859/1972. São considerados domésticos além do 
empregado que realiza tarefas domésticas diárias(lavar, passar, cozinhar, etc) , o motorista particular, o caseiro, a babá, etc.
A CF/88 estendeu aos domésticos, por meio do artigo 7º, parágrafo único, diversos direitos concedidos aos trabalhadores urbanos 
e rurais. Vejamos:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos 
incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo 
vedada sua vinculação para qualquer fim;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que 
este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXIV – aposentadoria
A inclusão do empregado doméstico no regime do FGTS é opcional, entretanto uma vez iniciado, se torna obrigatório.
Empregado menor aprendiz-
A Constituição Federal proíbe o trabalho do menor de 16 anos (Art. 7º, XXXIII) salvo, na condição de aprendiz, a partir de 14 
anos. Contrato de aprendizagem (aprendiz) é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o 
empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos(Art. 428 da CLT)inscrito em programa 
de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o 
aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. O Empregado aprendiz deveser registrado desde 
o primeiro dia de trabalho.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social:
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer 
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo 
determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor 
de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional 
metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar 
com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.
Salvo condição mais favorável, será garantido ao menor aprendiz um salário mínimo.
Sua jornada de trabalho será de 6 horas diárias e de 8 horas para aqueles que já tenham concluído o ensino fundamental, vedada 
em qualquer caso a prestação de serviços suplementar, ou seja, horas extras, bem como compensação de jornada.
Quanto às férias fica assegurada, preferencialmente no mesmo período das férias escolares.
Causas de extinção: O contrato de aprendizagem extingue-se à no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 anos, exceto na 
hipótese de aprendiz deficiente, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses:
- desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz (referente às atividades do programa de aprendizagem será caracterizado 
mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade qualificada em formação técnico-profissional metódico).
- falta disciplinar grave (qualquer hipótese do artigo 482 da CLT)
- ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo (por meio de declaração da instituição de ensino).
-A pedido do aprendiz
Ressalta-se que o contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos.
São pertinentes à questão apresentada as seguintes normas: Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943 (CLT); Lei nº. 10.097, 
de 19 de dezembro de 2000 (Lei do Aprendiz); Lei nº. 11.180, de 23 de setembro de 2005 (altera dispositivos na CLT e na Lei do 
Aprendiz); Portaria MTE nº. 702, de 18 de dezembro de 2001 (atribui fiscalização à SIT/MTE); Portaria SIT/MTE nº. 20, de 13 de 
setembro de 2001 (atividades proibidas ao menor 18 anos); Portaria SIT/MTE nº. 04, de 21 de março de 2002 (altera dispositivos 
na Portaria SIT nº. 20); Instrução Normativa SIT/MTE nº. 20, de 19 de janeiro de 2001 (procedimentos para o SFISC); Instrução 
Normativa SIT/MTE nº. 26, de 20 de dezembro de 2001 (orientações para o SFISC). DECRETO Nº 5.598, DE 1º DE DEZEMBRO 
DE 2005 (Regulamenta a contratação de aprendizes e dá outras providências).
Trabalho em domicilio
É o trabalho realizado no domicilio do empregado. A norma legal não distingue o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador e o executado no domicilio do empregado, porém nesta relação deve haver os requisitos necessários para caracterização 
da relação de emprego. Dispõe o artigo 6 º da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT).
Art. 6º - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado 
no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.
EMPREGADOR
 A figura do empregador é definida pelo artigo 2º da CLT.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Será considerado empregador a pessoa física ou jurídica que assume os riscos de uma atividade econômica, que dirige e 
assalaria seus contratados. Há nesta relação o poder diretivo.
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE EMPREGADORES
Já conceituamos a figura do empregador, porém muitas vezes certas situações disfarçam essa figura.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
GRUPO ECONÔMICO, que será quando uma ou mais empresas, tendo embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, 
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra (CONTROLADORA), constituindo grupo industrial, comercial ou de 
qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e 
cada uma das subordinadas (§2º art. 2 ºCLT- Súmula 129 TST)
Importante salientar que o fato de prestar serviços para empresa diversa, porém do mesmo GRUPO ECONÔMICO, não quer 
dizer que temos 02(dois) vínculos trabalhistas, salvo se efetiva previsão contratual.
Não há qualquer impedimento em trabalhar em mais de uma empresa do mesmo grupo econômico.
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais 
liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins 
lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica 
própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, 
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, 
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
TST Enunciado nº 129 Prestação de Serviços - Empresas do Mesmo Grupo Econômico - Contrato 
de Trabalho
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada 
de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em 
contrário.
SUBEMPREITADA- Prevista no artigo 455 da consolidação das Leis do Trabalho(CLT).
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do 
contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o 
empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva 
contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações 
previstas neste artigo.
No Direito do Trabalho além do subempreiteiro o empreiteiro principal responderá pelos danos. Em caso do obreiro ajuizar 
reclamação trabalhista em face do empreiteiro principal, a única alternativa do empreiteiro principal será propor a ação regressiva, 
mas na Justiça Comum contra o subempreiteiro. O dono da obra não responderá em se tratando de reclamação trabalhista, salvo se 
ele na verdade não for o dono da obra e sim uma empresa incorporadora ou construtora (OJ-Orientação Jurisprudencial 191).
1 - Orientação Jurisprudencial 191/TST-SDI-I. Empreitada. Dono da obra. Responsabilidade solidária 
ou subsidiária. Hipóteses. «Diante da inexistência de previsão legal, o contrato de empreitada entre 
o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações 
trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou 
incorporadora.
SUCESSÃO TRABALHISTA- Prevista no artigo 10 e 448 da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT)
Art. 10 da CLT “Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos 
por seus empregados”
Art. 448. da CLT “A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados”.
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Didatismo e ConhecimentoRESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
A sucessão de empregador é uma alteração subjetiva do contrato de trabalho. Como já mencionado anteriormente a atividade 
desenvolvida pelo empregado é personalíssima, diferente no que diz respeito ao EMPREGADOR, este que no decorrer da relação 
de trabalho pode ser substituída (alterada), sem que haja ruptura da relação de trabalho, garantindo ao empregado continuidade dos 
direitos trabalhistas já adquiridos.
Os fundamentos da referida proteção são o “princípio da continuidade do contrato de trabalho” e a regra de que o risco do negócio 
é do empregador.
TERCEIRIZAÇÃO- É regulamentado pelo Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho(TST).
Requisito:
DUAS EMPRESAS IDÔNEAS (patrimônios distintos) - A EMPRESA TOMADORA DO SERVIÇO E A EMPRESA 
TERCEIRIZADA - Para haver a terceirização é necessário que haja a empresa tomadora de serviço, esta que contrata a empresa 
terceirizada que vai contratar o empregado.
A tomadora de serviço vai responder de forma subsidiária, o que quer dizer que, o empregado trabalha para a empresa tomadora, 
no entanto seu vínculo será com a empresa terceirizada, caso a empresa terceirizada não tenha patrimônio suficiente para arcar com 
os créditos trabalhistas, a tomadora irá responder.
Do Enunciado da súmula 331 do TST pode-se enumerar as 4 (quatro) hipóteses de terceirização lícita:
1. As previstas na Lei no 6.019/74 (trabalho temporário, desde que presentes os pressupostos de necessidade transitória de 
substituição pessoal regular e permanente da empresa tomadora ou acréscimo extraordinário de serviço);
2. Atividade de vigilância regida pela Lei no 7.102/83;
3. Atividades de conservação e limpeza;
4.Serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador.
A mesma súmula 331 menciona que a contratação de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego 
com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37,II, da Constituição Federal/88). Portanto, o Tribunal 
Superior do Trabalho (TST) permite a terceirização pela administração pública, desde que procedida regular procedimento licitatório, 
normas gerais pela Lei de Licitações nº 8.666/1993.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na 
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração.
PODER DE DIREÇÃO DO EMPREGADOR- O empregado uma vez subordinado, está sujeito ao poder diretivo do empregador. 
Esse poder nada mais que a forma como o empregador vai definir como serão desenvolvido as atividades decorrentes do contrato de 
trabalho.
O poder de direção esta fundamentado no artigo 2º da CLT, pois é o empregador quem dirige as atividades do empregado.
Esse poder se divide:
Poder de organização- O empregador tem todo direito de organizar seu “negócio” da maneira que achar melhor, é ele que irá 
determinar a estrutura jurídica da empresa, que vai estabelecer as atividades, determinar o número de funcionários, cargos, funções, 
local e horário de trabalho, etc.
Poder de controle- o empregador tem o direito de fiscalizar e controlar as atividades de seus empregados. 
Poder disciplinar- O empregador poderá advertir o empregado tanto de forma verbal como escrita.
O empregado só estará obrigado a primeiro advertir e depois suspender, se houver norma coletiva ou previsão do regulamento 
interno da empresa.
Vale lembrar que o objetivo da punição deve ser apenas pedagógica, ou seja, mostrar ao empregado que está errado e que não 
deve cometer a mesma falta.
16
Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
Por mais que o empregador tenha o poder de direção em face de seus empregados esse poder deve ser exercido com boa-fé, sob 
pena de excesso ou abuso de poder.
Proteção à mulher: à legislação brasileira protege a mulher e a gestante. 
a) proibição a empresa(CLT 373-A) como forma de proteção do acesso da mulher no mercado de trabalho é vedado a empresa, 
dentre outros, exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou 
permanência no emprego, proceder o empregado ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.
Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso 
da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é 
vedado: 
I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou 
situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim 
o exigir; 
II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação 
familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente 
incompatível; 
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de 
remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; 
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na 
admissão ou permanência no emprego
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em 
concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; 
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias
Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao 
estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam 
a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais 
de trabalho da mulher. 
b) Obrigação da empresa: (CLT 389) destaca-se as obrigações contidas no artigo 389 da CLT.
b.1-instalar vestiários com armários individuais privativos das mulheres, exceto os estabelecimento comerciais, escritórios, 
bancos e atividades afins, em que seja não seja exigida a troca de roupa e outros, a critério da autoridade competente em matéria de 
segurança e higiene do trabalho, admitindo-se como suficientes as gavetas ou escaninhos, onde possam as empregadas guardar seus 
pertences;
b.2- os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30(trinta) mulheres com mais de 16(dezesseis) anos de idade terão 
local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob a vigilância e assistência os filhos no período da amamentação, esta 
exigência poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, direta ou mediante convênio, com outras entidades públicas ou 
privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário.
c) Limite de peso- (CLT 390): de 20 quilos em atividade contínua e 25 quilos em atividades descontínua, salvo se, realizada por 
equipamento de impulsão ou tração, bem como quaisquer aparelhos mecânicos.
Proteção a gestante ou maternidade- Artigo 391 a 400 da CLT
Art. 391 - Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver 
contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez.
Parágrafo único - Não serão permitidos em regulamentos de qualquer natureza contratos coletivos ou 
individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de casamento ou 
de gravidez.
Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidadede 120 (cento e vinte) dias, sem 
prejuízo do emprego e do salário.
§ 1o A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início 
do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e 
ocorrência deste. 
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
§ 2o Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas 
cada um, mediante atestado médico.
 § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste 
artigo.
§ 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:
I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da 
função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; 
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis 
consultas médicas e demais exames complementares.
§ 5o (VETADO)
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será 
concedida licença-maternidade nos termos do art. 392, observado o disposto no seu § 5o. 
§ 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à 
adotante ou guardiã.
 Art. 393 - Durante o período a que se refere o art. 392, a mulher terá direito ao salário integral e, 
quando variável, calculado de acordo com a média dos 6 (seis) últimos meses de trabalho, bem como 
os direitos e vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que anteriormente 
ocupava. 
Art. 394 - Mediante atestado médico, à mulher grávida é facultado romper o compromisso resultante 
de qualquer contrato de trabalho, desde que este seja prejudicial à gestação.
Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um 
repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que 
ocupava antes de seu afastamento.
Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá 
direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a 
critério da autoridade competente.
Art. 397 - O SESI, o SESC, a LBA e outras entidades públicas destinadas à assistência à infância 
manterão ou subvencionarão, de acordo com suas possibilidades financeiras, escolas maternais e jardins 
de infância, distribuídos nas zonas de maior densidade de trabalhadores, destinados especialmente aos 
filhos das mulheres empregadas
Art. 399 - O Ministro do Trabalho, Industria e Comercio conferirá diploma de benemerência aos 
empregadores que se distinguirem pela organização e manutenção de creches e de instituições de 
proteção aos menores em idade pré-escolar, desde que tais serviços se recomendem por sua generosidade 
e pela eficiência das respectivas instalações.
Art. 400 - Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamentação 
deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma 
instalação sanitária.
QUESTÕES
01. (EXAME DA ORDEM- 124 – 2004- VUNEP) O contrato de trabalho com prazo determinado
(A) não pode ser prorrogado, sob pena de transformar-se em contrato sem prazo.
(B) não pode ser prorrogado, sob pena de autuação do empregador por infração administrativa.
(C) pode ser prorrogado apenas uma vez, sob pena de transformar- se em contrato sem prazo.
(D) pode ser prorrogado apenas uma vez, sob pena de autuação do empregador por infração administrativa.
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02. (ANALISTA JUDICIÁRIO-TRT-16ª-REGIÃO-2009-FCC)-Diana é empregada de uma república de estudantes; Danilo 
é vigia da residência de João, presidente de uma empresa multinacional; Magali é governanta da residência de Mônica; e Marcio é 
jardineiro da casa de praia de Ana. Nestes casos,
(A) apenas Magali é considerada empregada doméstica.
(B) apenas Marcio é considerado empregado doméstico.
(C) apenas Magali e Marcio são considerados empregados domésticos.
(D) apenas Diana, Magali e Marcio são considerados empregados domésticos.
(E) todos são considerados empregados domésticos.
03. (ANALISTA JUDICIÁRIO-TRT-16ª REGIÃO-2009-FCC) Considere as seguintes assertivas a respeito do contrato de 
aprendizagem:
I. No Contrato de aprendizagem o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em 
programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica.
II. O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de três anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de 
deficiência.
III. É obrigatório empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente 
a no mínimo dez por cento dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento.
IV. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de 
jornada. É correto o que se afirma APENAS em
(A) II, III e IV.
(B) I e IV.
(C) I e III.
(D) I, II e III.
(E) II e IV.
04. (ANALISTA JUDICIÁRIO-TRT-3ª REGIÃO-2009-FCC) O adolescente pode trabalhar
(A) em qualquer atividade lícita, a partir dos 18 anos de idade.
(B) em qualquer atividade lícita, a partir dos 13 anos de idade, desde que autorizado pelo Ministério Público do Trabalho.
(C) como aprendiz, desde que autorizado pelos pais, a partir de 13 anos de idade.
(D) em atividades insalubres e perigosas, desde que autorizados pelos pais, a partir de 16 anos de idade.
(E) em quaisquer atividades, desde que autorizado pelos pais, a partir dos 15 anos de idade.
05. (ANALISTA JUDICIÁRIO-TRT- 2ª REGIÃO-2008-FCC) Quanto ao empregado doméstico, considere:
I. É permitido ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado doméstico por fornecimento de vestuário.
II. Em nenhuma hipótese poderá o empregador doméstico efetuar desconto no salário do empregado doméstico por fornecimento 
de moradia.
III. As despesas pelo fornecimento de alimentação e higiene não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração do 
empregado para quaisquer efeitos.
IV. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 
meses após o parto. Está correto o que consta APENAS em
(A) II e III.
(B) I, II e III.
(C) III e IV.
(D) I e IV.
(E) II, III e IV.
06. (TÉCNICO JUDICIÁRIO-TRT-3ª REGIÃO-2005-FCC) Ao celebrar contrato de experiência escrito com um empregado, 
a empresa
(A) deverá proceder às anotações na CTPS do empregado apenas se houver prorrogação do contrato.
(B) deverá proceder às anotações na CTPS do empregado no prazo de 48 horas.
(C) deverá proceder às anotações na CTPS do empregado apenas se o contrato passar a vigorar por prazo indeterminado.
(D) poderá, a seu critério, proceder às anotações na CTPS do empregado.
(E) está dispensada de proceder às anotações na CTPS do empregado.
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07. (TÉCNICO JUDICIÁRIO-TRT 18ª REGIÃO-2008-FCC) A empresa SOL necessita contratar empregado para a execução 
de serviço específico, ou seja, técnico especializado na implantação de equipamento altamente sofisticado. Nesse caso, a empresa
(A) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de dois anos, sendo 
vedada qualquer prorrogação contratual dentro deste período.
(B) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de um ano, 
permitidauma única prorrogação contratual dentro deste período.
(C) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de dois anos, 
permitida uma única prorrogação contratual dentro deste período.
(D) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de um ano, 
permitida no máximo duas prorrogações contratuais dentro deste período.
(E) não poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado por expressa vedação legal, caracterizando 
típica contratação de empregado por prazo indeterminado.
08. (EXAME DA ORDEM- 124 – 2004- VUNEP) O contrato de trabalho com prazo determinado
(A) não pode ser prorrogado, sob pena de transformar-se em contrato sem prazo.
(B) não pode ser prorrogado, sob pena de autuação do empregador por infração administrativa.
(C) pode ser prorrogado apenas uma vez, sob pena de transformar- se em contrato sem prazo.
(D) pode ser prorrogado apenas uma vez, sob pena de autuação do empregador por infração administrativa.
09. (EXAME DA ORDEM-2010.2-FGV)-Joana foi contratada para trabalhar de segunda a sábado na residência do Sr. Demétrius, 
de 70 anos, como sua acompanhante, recebendo salário mensal. Ao exato término do terceiro mês de prestação de serviços, o Sr. 
Demétrius descobre que a Sra. Joana está grávida, rescindindo a prestação de serviços. Joana, inconformada, ajuíza ação trabalhista 
para que lhe seja reconhecida a condição de empregada doméstica e garantido o seu emprego mediante reconhecimento da estabilidade 
provisória pela gestação.Levando-se em consideração a situação de Joana, assinale a alternativa correta.
(A) A função de acompanhante é incompatível com o reconhecimento de vínculo de emprego doméstico.
(B) Joana faz jus ao reconhecimento de vínculo de emprego como empregada doméstica.
(C) Joana não fará jus à estabilidade gestacional, pois este não é um direito garantido à categoria dos empregados domésticos.
(D) Joana não fará jus à estabilidade gestacional, pois o contrato de três meses é automaticamente considerado de experiência para 
o Direito do Trabalho e pode ser rescindido ao atingir o seu termo final. 
10. (TÉCNICO JUDICIÁRIO-TRT-18ª REGIÃO-2008-FCC) Após a edição da Constituição de Federal de 1988, a contratação 
irregular de trabalhador, por meio de empresa interposta,
(A) gera vínculo de emprego apenas com os órgãos da Administração Pública indireta ou fundacional.
(B) gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional.
(C) gera vínculo de emprego apenas com os órgãos da Administração Pública direta.
(D) gera vínculo de emprego apenas com os órgãos da Administração Pública indireta.
(E) não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional.
11. (ANALISTA JUDICIÁRIO-TRT- 3ª REGIÃO-2009-FCC) Embora não seja a empregadora direta do trabalhador, a empresa 
tomadora de serviços responderá subsidiariamente pelos créditos decorrentes da relação de emprego, segundo a jurisprudência 
sumulada do Tribunal Superior do Trabalho,
(A) apenas se houver falta de registro do emprego junto ao prestador de serviços.
(B) sempre que as atividades desenvolvidas pelo trabalhador forem coincidentes com suas atividades-fim.
(C) sempre que as atividades desenvolvidas pelo trabalhador forem coincidentes com as atividades-fim da prestadora de serviços, 
sua empregadora.
(D) sempre que houver inadimplemento das obrigações trabalhistas do empregador (prestador de serviços), mesmo que não figure 
no pólo passivo da relação processual ou no título executivo.
(E) sempre que houver inadimplemento das obrigações trabalhistas do empregador (prestador de serviços), desde que participe 
da relação processual e figure no título executivo.
12. (ANALISTA JUDICIÁRIO-TRT- 23ª REGIÃO-FCC) No que diz respeito ao cumprimento das obrigações trabalhistas, a 
existência de um grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, sob a direção, controle ou administração de 
uma empresa, embora cada uma delas possua personalidade jurídica própria, configura responsabilidade
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
(A) subsidiária.
(B) civil.
(C) penal.
(D) comercial.
(E))solidária.
13. (ANALISTA JUDICIÁRIO- EX. MANDADOS-TRT 3ª REGIÃO- 2009) O empregado diferencia-se do trabalhador 
autônomo porque
(A) a relação do autônomo com o tomador não é caracterizada pela subordinação.
(B) o trabalho autônomo não pode ser gratuito.
(C) o trabalho do empregado não deve ser oneroso.
(D) a alteridade está presente apenas nas relações entre o autônomo e seu contratante.
(E) o trabalho do empregado deve ser eventual, o do autônomo, constante.
14. (TÉCNICO JUDICIÁRIO-TRT-18ª REGIÃO-2008-FCC) Os “turmeiros” ou “gatos” que agenciam o trabalho do“bóia-
fria”
(A) não estabelecem com ele vínculo empregatício, não sendo equiparados a empregador.
(B) estabelecem com ele vínculo empregatício em razão da subordinação jurídica existente.
(C) estabelecem com ele vínculo empregatício em razão da subordinação econômica existente.
(D) estabelecem com ele vínculo empregatício, sendo equiparados a empregador na forma da Consolidação das Leis do Trabalho.
(E) estabelecem com ele vínculo empregatício uma vez que suportam o risco do negócio em razão da capacidade econômico-
financeira existente.
15. (ANALISTA JUDICIÁRIO- TRT 18ª REGIÃO – 2003- CONATEC) Assinale a alternativa incorreta:
A) Segundo a legislação brasileira, sempre que uma ou mais empresas estiverem sob a direção, controle ou administração de 
outra, serão solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
B) Segundo a CLT, os profissionais liberais, as instituições de beneficência e outras instituições sem fins lucrativos equiparam-se 
ao empregador, exclusivamente para os efeitos da relação de emprego.
C) Segundo a legislação brasileira, o trabalhador empregado distingue-se do trabalhador eventual, autônomo, temporário e avulso 
porque estes quatro últimos não são subordinados.
D) Segundo a CLT, não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do 
empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.
GABARITO:
01 ALTERNATIVA C
02 ALTERNATIVA E
03 ALTERNATIVA B
04 ALTERNATIVA A
05 ALTERNATIVA C
06 ALTERNATIVA B
07 ALTERNATIVA C
08 ALTERNATIVA C
09 ALTERNATIVA B
10 ALTERNATIVA E
11 ALTERNATIVA E
12 ALTERNATIVA E
13 ALTERNATIVA A
14 ALTERNATIVA A
15 ALTERNATIVA C
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RESUMO PARA CONCURSOS 
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALO
3. ALTERAÇÃO, INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
ALTERAÇÃO BILATERAL - REGRA GERAL
Qualquer alteração do contrato de trabalho deverá obedecer os requisitos impostos pelo artigo 468 da CLT.
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por 
mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao 
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
a) mútuo consentimento- ambas as partes devem estar de acordo.
b) havendo alteração o empregado não sofra nenhum prejuízo, direta ou indiretamente, lembrando que esse prejuízo não é 
somente referente ao salário e sim tudo que engloba o contrato de trabalho, jornada de trabalho, vantagens, saúde, segurança, etc. 
Havendo alguma alteração do contrato de trabalho que não esteja em conformidade com esses requisitos não produzirão qualquer 
efeito no contrato de trabalho. 
ALTERAÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO DE TRABALHO
Levando em consideração que quem dirige a prestação de serviço é o empregador, já que tem o poder diretivo, logo poderá de 
forma unilateral alterar o contrato de trabalho, no entanto

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