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História e Funcionamento da OMC

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Constituída pela Rodada do Uruguai com a participação de 123 países, em 1994, por consenso, a estrutura da OMC contextualizava-se dentro dos seguintes temas:
• Incorporação plena da agricultura e do setor têxtil e de confecções com redução de subsídios para a o setor agrícola rigor às regras do GATT para o setor têxtil e de confecções.
• Reduções de tarifas industriais dos países desenvolvidos.
Acordo sobre o comércio de serviços (GATS).
• O estabelecimento do TRIM – Trade Investiment Measuraments (medidas de investimentos).
DoTRIPS – Trade Intelectual Property Rights (direitos de propriedade intelectual).
• A regulamentação das compras governamentais.
• O TPRM – Trade Policy Review Mechanism (monitoramento da legislação do país) para regular avaliação se as leis internas de cada país respeitam as cláusulas e diretrizes acordadas na OMC.
Declínio do GATT e estabelecimento do OMC Em 1947 deu início o acordo de maior alcance nas relações comerciais internacionais, o GATT – “General Agreement on Tariffs and Trade” (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) e serviu de base em 1994 para o estabelecimento da OMC no ano seguinte. Participando do GATT desde o início, em 1947, o Brasil, como país do chamado terceiro mundo, beneficiou-se com eliminações de barreiras protecionistas dos países industrializados para o maior equilíbrio das relações comerciais com países ainda não desenvolvidos. Porém, ainda com ânimo protecionista, a sociedade internacional conflitava com os interesses de liberação do comércio internacional proposta pelo GATT. Vale lembrar que o GATT, em 1947, teve uma difícil tarefa de organizar a relação comercial entre países sofridos com o pós-guerra. Antes mesmo da segunda guerra mundial, o mundo já vinha sofrendo uma diminuição da produção industrial desde o final da primeira guerra mundial o que veio a acarretar a crise de demanda de 1929, quando a Europa, já refeita da primeira guerra, demandou menos produtos importados dos Estados Unidos, provocando uma superprodução e a conseqüente quebra da bolsa de Nova York em 1929 desencadeando a crise de 1930. Nesse cenário econômico, houve ruptura nos pagamentos internacionais e o protecionismo passou a ser a ordem do momento. Daí a difícil tarefa de organizar, após a segunda Guerra Mundial, sob a influência Norte Americana, as relações econômicas internacionais para fomentar dias melhores à sofrida sociedade internacional. Para tanto, foram criados o FMI – Fundo Monetário Internacional e o BIRD – Banco Mundial para desenvolver os aspectos financeiros e monetários mundialmente. Para desenvolver os aspectos comerciais, foi discutida a criação da OIC – Organização das Nações Unidas, que funcionaria como uma agência especializada das Nações Unidas. Com relação ao GATT propriamente dito, em 1946 foi assinada a Carta de Havana por vinte e três países com o objetivo de impulsionar a liberação comercial e combater o protecionismo que se instalara nas relações comerciais internacionais desde a década e trinta. Nascia, assim, o GATT que viria a entrar em vigor a partir de primeiro de janeiro de 1948 como um acordo provisório para regular as relações comerciais internacionais. Até 1995 houve inúmeras modificações e adaptações no Acordo provisório propostas pelos países signatários para a elevação da produção e do emprego para o aumento do fluxo de mercadorias buscado pela liberalização da economia mundial. O GATT, como um acordo provisório de tarifas, não tinha personalidade jurídica para mover sanções contra países que não estivessem alinhados com o acordo e deixou de fora as barreiras não tarifárias, esses e outros motivos provocaram uma série de exceções à cláusula da nação mais favorecida que era a principal cláusula do GATT para proteger o comércio internacional do protecionismo, porém, o protecionismo velado era evidente nas exceções que, de certa forma, foram responsáveis quebra da credibilidade do Acordo. Podemos verificar essa manifestação no tratamento diferenciado dado a países que constituíam uniões aduaneiras e zonas de livre comércio permitidas pelo Acordo. O não comprometimento das partes se manifestava expressamente com a introdução, no Acordo, da Parte IV reconhecendo que “ as partes contratantes desenvolvidas não esperam reciprocidade pelos compromissos, por elas tomadas nas negociações 1 2 comerciais, de reduzir ou eliminar os direitos aduaneiros e outros obstáculos ao comércio das partes contratantes pouco desenvolvidas”, com isso, os países em desenvolvimento estavam desobrigados de participar nas negociações. Além disso, com a entrada de países com economia centralizada no Estado do Leste Europeu (Hungria, Polônia e Romênia), foi possibilitada salvaguardas discriminatórias com restrições quantitativas sobre as exportações dos novos membros, desrespeitando acintosamente a Cláusula da Nação Mais Favorecida, promovendo protecionismo com a permissão de barreiras não tarifárias como o contingenciamento. A cláusula de salvaguarda permitia exceções devido a circunstâncias imprevistas que provocasse prejuízo grave à economia daquele país. A simples declaração de “prejuízo grave” não determinava exatamente a magnitude desse prejuízo, nem a determinação da correção desse prejuízo, cabendo a cada país estabelecer o ideal regime de exceção a ser adotado naquela situação. Tornando-se frequente a adoção de medidas protecionistas unilaterais de salvaguarda e, cada vez mais distante a Cláusula da Nação Mais Favorecida, não tardou para o GATT tornar-se anacrônico e ineficaz. Não acompanhando o dinamismo crescente do comércio internacional e com resoluções morosas para assuntos controversos, o GATT entrou em declínio e deu lugar à OMC – Organização Mundial do Comércio, organismo internacional de natureza supranacional com personalidade jurídica própria e sede em Genebra – Suíça.
Atividades desempenhadas pela OMC e nexo causal As atividades mais importantes desempenhadas pela OMC são, dentre outras: . Redução de tarifas alfandegárias promovendo maior liberdade comercial e menor expressão do protecionismo. As reduções das tarifas alfandegárias atingiam mais os países desenvolvidos como forma de equilibrar a desnível de industrialização entre os players; . Abertura de setores protegidos, como o setor agrícola altamente subsidiado pelos países desenvolvidos, setor têxtil antes protegido pelo Acordo Multifibras que impunha condições à entrada de produtos têxteis oriundos de países em desenvolvimento; . Inclusão e regulamentação do setor de serviços na Organização; . Inclusão e regulamentação da propriedade intelectual como marcas, patentes e direitos autorais; . A regulamentação da valoração aduaneira, evitando o sub ou superfaturamento. O valor aduaneiro é composto pelo valor da mercadoria somado ao seguro e ao frete internacionais e forma a base de cálculo do imposto de importação, mesmo que a importação não tenha cobertura cambial ou valor comercial. . Regulamentação de barreiras não tarifárias que foram esquecidas pelo GATT, para que estas barreiras não representem medidas protecionistas disfarçadas, com anuências e prazos irregulares; . Estabelecimento de critérios técnicos para o estudo do nexo causal na determinação de uma prática desleal de comércio e determinação do remédio a essa prática, sem deixar de punir quem pratica o dumping ou o subsídio, mas também, sem permitir que a punição se transforme num ato protecionista; Na busca da maior liberdade comercial, a sociedade internacional deve estar sempre monitorando as práticas comerciais evitando as conhecidas práticas desleais de comércio exterior. São consideradas práticas desleais de comércio exterior aquelas com finalidade de causar prejuízos importantes à produção interna de outro país. Para tanto, deve ser determinado um estudo apurado do dano causado ou da grave ameaça de dano a ser causado. Damos o nome a isso de nexo causal. Para que a indústria local do país afetado não seja levada à extinção, havendo nexo causal no impacto da prática desleal nessa economia, o país afetadopoderá promover uma resposta comercial a essa prática para anular o efeito desastroso dessa prática em sua economia. Essas práticas desleais variam de acordo com a forma como são utilizadas pelas empresas ou pelos países infratores. Seguindo esse critério de variação, essas práticas poderão ser classificadas como: Salvaguarda, dumping, subsídios e medidas compensatórias. Para se resguardarem os países afetados utilizam-se da defesa comercial para dar a resposta eficaz para a anulação desse efeito nocivo. No Brasil, o DECOM – Departamento de Defesa Comercial da SECEX – Secretaria de Comércio Exterior, Secretaria vinculada ao Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, estudará o nexo causal da suposta prática desleal promovida pelo suposto país infrator. O estudo do nexo causal proposto pelo DECOM dará respaldo para que a resposta comercial brasileira não seja considerada uma medida protecionista a ser sancionada pela OMC. Caberá ao Comitê de Subsídios e Medidas Compensatórias disciplinar a utilização e regulamentar as medidas que os países pode adotar para contrariar os efeitos dessas práticas. As respostas após o pertinente estudo do nexo causal poderão ser as seguintes: 1 . A aplicação de direitos antidumping (eliminação da margem de dumping), no caso da prática desleal ser, efetivamente, um dumping. E o que é o dumping? O dumping passa a existir quando uma empresa exportadora decide vender o seu produto ao exterior com preço final de venda abaixo do preço de venda praticado internamente em seu mercado doméstico. O produto importado, objeto do dumping, deverá afetar um produto brasileiro similar àquele. Para que um produto nacional seja considerado similar ao importado, o produto nacional deverá ser sustentado pelo tripé: Preço, Qualidade e Prazo de Entrega que deverão ser melhores que os do produto importado. O dumping poderá ser esporádico, em caso de venda de excedentes de mercadoria sem prejuízo dos mercados normais; predatório, em caso de vendas com perdas para o afastamento da concorrência e prejuízo do mercado interno e também poderá ser persistente, em caso de vendas constantes a preços mais baixos. A solicitação de investigação de dumping deverá ser feita mediante apresentação de petição formal. . A aplicação de direitos compensatórios (compensação do montante de subsídios irregulares recebidos pelos exportadores), no caso da prática desleal ser, efetivamente, o subsídio irregular.E o que é um subsídio irregular? O subsídio irregular passa a existir quando o país ajuda tanto o exportador dando a ele um tratamento fiscal e tributário tão diferenciado dos demais produtores locais que provoca uma grave distorção nos preços praticados interna e externamente nesse mesmo país infrator. Para que haja a prática desleal de comércio do subsídio irregular mediante ao excesso de benefícios, há que existir as seguintes hipóteses: Sustentação de renda ou de preços no país exportador para promover as exportações ou reduzir as importações de qualquer produto. As formas mais comuns de subsídios às exportações são as aplicações de tarifas de frete interno para exportação, mais favoráveis que a mesma tarifa aplicada para o mercado interno. Linhas de crédito especiais para exportadores. A importação de insumos importados com benefício fiscal se utilizados na produção de produtos a serem exportados (drawback) e concessões de prêmios às exportações. É importante observar que o Brasil utiliza-se de todos esses meios de subsídio, mas essa iniciativa se tornará uma prática desleal se estiver promovendo dano ou ameaça de dano à economia do país importador dos produtos brasileiros. O estudo do nexo causal é que determinará a conceituação da prática comercial. Para tanto, a indústria doméstica afetada por essa prática desleal deverá encaminhar ao DECOM (Departamento de Defesa Comercial da SECEX) uma petição com evidências do subsídio para julgamento e determinação da medida compensatória adequada. . E a aplicação de medidas de salvaguarda caso as importações de determinado produto originado num mesmo país exportador venham a aumentar consideravelmente em um curto espaço de tempo. Essas medidas de salvaguarda serão temporárias, apenas para permitir a reorganização da industria doméstica para responder competitivamente com produtos similares diretamente concorrentes ao produto importado, nesses casos, o prejuízo terá que ser comprovadamente elevado. A solicitação da aplicação da medida de salvaguarda poderá ser apresentada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), demais órgãos ou entidades do Governo Federal ou até por empresas ou associações do setor privado da economia. Essa solicitação deverá ser feita por meio de uma petição formal e a sua aplicação não poderá ultrapassar a dez anos. Essas respostas comerciais, no Brasil, são de competência da CAMEX – Câmara de Comércio Exterior que deverá fixar, de acordo com a prática desleal de comércio praticada e apontada pelo estudo do nexo causal do DECOM, as diretrizes para a aplicação dos direitos antidumping e compensatórios provisórios ou definitivos e salvaguardas. . 2 3 Outro acordo internacional é a Conferência da Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD) de 1964 com objetivo o desenvolvimento e a integração, promovendo a inserção dos países em desenvolvimento na economia internacional nas áreas de finanças, tecnologia, investimento e desenvolvimento sustentável através de fóruns deliberativos com especialistas, pesquisas, análises políticas e coleta de dados com fornecimento de assistência técnica apropriada. O SGP e o SGPC sã acordos internacionais que favorecem os países em desenvolvimento. O primeiro pressupõe redução do Imposto de Importação (margem de preferência) sobre alguns produtos originários e procedentes de países em desenvolvimento, quando são importados por países desenvolvidos. Esses produtos deverão estar contidos em uma lista dos países beneficiários ou não estejam em listas restritivas ao benefício. Essa lista consta no site do MDIC. Para se beneficiar do acordo SGP o exportador deverá providenciar um certificado de origem emitido pelo Banco do Brasil específico para esse fim, chamado FORM “A” Já o SGPC beneficia os países em desenvolvimento promovendo incentivos para o comércio entre eles. Com apoio da UNCTAD, o SGPC, pelo princípio da cláusula da nação mais favorecida, beneficia com redução de tarifas os produtos que gozam da mesma redução no país exportador. Para tanto, o exortador deverá emitir em Federações das Indústrias credenciadas para tal.
Linha do tempo 1808 1809 1810 a 1827 /_________________________________/____________________________ __/ 20% DIREITOS GROSSOS 16% MERCADORIAS EM NAVIOS 15% MERCADORIAS 4% DONATIVOS PORTUGUESES EM NAVIOS 24% TOTAL INGLESES. De 1808 a 1827, o Brasil operava com essas três variações de tarifas. Em 1815, no entanto, o Brasil passou a integrar o Reino Unido de Portugal e Algarves por meio de Carta Régia. O BRASIL DEIXAVA DE SER COLÔNIA e passava a integrar o reino de portugal na condição de Reino Autônomo. Em 1821, houve o retorno de D. João VI para Portugal e, em 7 de setembro de 1822 é proclamada a Independência do Brasil por D. Pedro I. Como ficava a Independência do Brasil perante a Comunidade Internacional? Portugal, Inglaterra e o Vaticano foram os que reconheceram a independência brasileira, mas, no geral, as demais nações desconheciam o fato. Esse desconhecimento durou até 1828, quando Bernardo de Vasconcelos aconselhou D. Pedro I a reduzir de 24% para 15% o Tributo Aduaneiro das nações que reconhecessem a independência do Brasil. Nessa época, o reconhecimento de um país era de acordo com tamanho de sua frota. Em 1844, Manuel Alves Branco, Ministro dos Negócios no primeiro reinado, estabeleceu uma Tarifa Aduneiratendo como parâmetro o PROTECIONISMO. Essa tarifa foi conhecida como TARIFA ALVEZ BRANCO e variava de 2 a 60%, iniciando uma nova política protecionista de COMEX. A primeira política protecionista do Brasil. Essa Tarifa Alves Branco dividia as mercadoriasem 4 critérios: 1o. Concorrência estrangeira: produtos com similar nacional. 2º. Matérias-Primas: para consumo geral da classe mais abastada. 3o. Matérias-Primas: para consumo das classes mais baixas da população. 4º. Mercadorias de grande e pequeno valor, porém mais fáceis de serem estraviadas, possibiitando maiores lucros se entrassem no país sem pagamentos dos direitos aduaneiros (descaminho e contrabando) De 1844 a 1990, a política tarifária foi estritamente protecionista, no Brasil. Em 15 de novembro de 1889, tivemos a Proclamação da República – Cai a monarquia e passa a vigorar o regime republicano. O Brasil passa a ser dividido por estados federativos. 2 Em 1891, tivemos a primeira Constituição Federal da República Federativa dos Estados Unidos do Brasil que definiu as competências e as visões dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como a competência tributária da União, Estados e Municípios. Em 1894, o Governo Republicano promulgou a nova Consoidação das Leis das Alfândegas e das Mesas de Renda que continha 500 artigos. A primeira Alfândega no Brasil foi no local onde, hoje, está situada a Casa França-Brasil. Nesta época, a Coletoria Federal recolhia todos os impostos da federação; a coletoria do estado recolhia todos os impostos dos estados e minicípios que não tinham suas próprias coletorias, e sim, tesourarias. De 1894 a 1957, houve uma série de reformas tributárias no Brasil provocadas pelos efeitos das 1ª e 2ª Guerras Mundiais e a criação da Liga das Nações na 1ª e a ONU na 2ª. Em 1957, foi sancionada a lei 3244/57 altamente protecionista em vista do desenvolvimento de nossas indústrias. Essa lei estabelecia três faixas de alíquotas, como segue: 0%------10% (para mercadorias de livre comércio, necessárias para o desenvolvimento do país. 11%------60% (mercadorias com menor grau de proteção). 61%-----150% (mercadorias a serem protegidas em relação a sua essencialidade e característica do mercado consumidor (para não haver competitividade com a indústria local). Eram produtos supérfluos, consumidos pelas classes mais abastadas. Em 1964, houve o Golpe Militar e, consequentemente, a ditadura. Dois anos depois, em 1966, a ditadura militar promulgava o decreto-lei 37/66. Era a Lei Aduanera Básica. No governo Figueiredo, houve a promulgação do Decreto 91030, chamado de Regulamento Aduaneiro, em 1985. Revogado pelo Decreto 4543 e, 27 de dezembro de 2002, pelo governo FHC, revogado pelo atual RA pelo Decreto 6759/09. OBS.: O DECRETO REGULAMENTA O MODO COMO A LEI SERÁ APLICADA. NASCE NO EXECUTIVO, PORTANTO, NÃO PRECISA DA VOTAÇÃO, CARACTERÍSTICA DO LEGISLATIVO. Antes da revogação do primeiro Regulamento Aduaneiro em 2002, a Legislação Aduaneira sofrera modificações importantes, como segue: - 1976: Promulgação do Decreto-Lei 1455 que deu novo conceito à bagagem; criou os “free shoppings” ou lojas francas em zonas primárias; limitou as isenções por transferências de residências que, até então, eram ilimitadas para toda pessoa (brasileiro ou estrangeiro) que retornasse ou se transferisse para residência no Brasil, o que facilitava a entrada de bens protegidos pela legislação, financiados pela classe emergente que tinha condições de morar fora e se valer dessa prerrogativa, estabelecendo, inclusive, um comércio paralelo. - 1988: Promulgação da Constituição Federal (5 de outubro) revigorando todas as isenções dos tributos até 24 meses da sua promulgação (5/10/1990). - 1990: Lei 8032 do governo Collor, reduziu drasticamente as isenções dos tributos federais e aumentou em cinco pontos percentuais as alíquotas do IPI.
Competências da CAMEX Entre as competências definidas pelo Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, destacam-se: Definir as diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional. Coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem competências na área de comércio exterior. Definir, no âmbito das atividades de exportação e importação, diretrizes e orientações sobre normas e procedimentos para os seguintes temas, observada a reserva legal: (a) racionalização e simplificação do sistema administrativo, (b) habilitação e credenciamento de empresas para a prática de comércio exterior, (c) nomenclatura de mercadoria, (d) conceituação de exportação e importação, (e) classificação e padronização de produtos, (f) marcação e rotulagem de mercadorias, (g) regras de origem e procedência de mercadorias. Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral. Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda. Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação. Estabelecer diretrizes e medidas dirigidas à simplificação e à racionalização do comércio exterior, bem como para investigações relativas às práticas desleais de comércio exterior. Fixar diretrizes para a política de financiamento das exportações de bens e de serviços, bem como para a cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive as relativas ao seguro de crédito às exportações. Fixar diretrizes e coordenar as políticas de promoção de mercadorias e de serviços no exterior e de informação comercial. Opinar sobre política de frete e transporte internacionais, portuários, aeroportuários e de fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio exterior e ao aprimoramento da concorrência. Orientar políticas de incentivo à melhoria dos serviços portuários, aeroportuários, de transporte e de turismo, com vistas ao incremento das exportações e da prestação desses serviços a usuários oriundos do exterior. Fixar alíquotas de imposto de exportação, alíquotas de imposto de importação, direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, salvaguardas, e eventuais suspensões (por meio de Resoluções Camex). Ressalte-se que os atos expedidos pela Camex devem considerar, ainda, os compromissos internacionais firmados pelo país, em particular, junto à Organização Mundial de Comércio (OMC), ao Mercosul e à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Estrutura A Camex terá como órgão de deliberação superior e final um Conselho de Ministros composto pelos seguintes Ministros de Estado: I. Do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o presidirá. II. Chefe da Casa Civil da Presidência da República. III. Das Relações Exteriores. IV. Da Fazenda. V. Da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. VI. Do Planejamento, Orçamento e Gestão. VII. Do Desenvolvimento Agrário. Deverão ser convidados a participar das reuniões do Conselho de Ministros da Camex titulares de outros órgãos e entidades da Administração Pública Federal, sempre que constar da pauta assuntos da área de atuação desses órgãos ou entidades, ou a juízo do Presidente da República. Integrarão a Camex, também, um Comitê Executivo de Gestão – Gecex, um Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – Cofig, um Conselho Consultivo do Setor Privado – Conex, e uma Secretaria Executiva. Ao Comitê Executivo de Gestão – GECEX cabe avaliar o impacto, supervisionar permanentemente e determinar aperfeiçoamentos em relação a qualquer trâmite, barreira ou exigência burocrática que se aplique ao comércio exterior e ao turismo, incluídos os relativos à movimentação de pessoas e cargas. São membros natos do Comitê Executivo de Gestão: I. O Presidente do Conselho de Ministros da Camex, que o presidirá. II. O Secretário Executivo da Casa Civil da Presidência da República. III. O Secretário Geral das Relações Exteriores. IV. O Secretário Executivo do Ministério da Fazenda. V. O Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. VI. O Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. VII. O Secretário Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. VIII. O Secretário Executivo do Ministério dos Transportes.
Competências daCAMEX Entre as competências definidas pelo Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, destacam-se: Definir as diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional. Coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem competências na área de comércio exterior. Definir, no âmbito das atividades de exportação e importação, diretrizes e orientações sobre normas e procedimentos para os seguintes temas, observada a reserva legal: (a) racionalização e simplificação do sistema administrativo, (b) habilitação e credenciamento de empresas para a prática de comércio exterior, (c) nomenclatura de mercadoria, (d) conceituação de exportação e importação, (e) classificação e padronização de produtos, (f) marcação e rotulagem de mercadorias, (g) regras de origem e procedência de mercadorias. Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral. Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda. Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação. Estabelecer diretrizes e medidas dirigidas à simplificação e à racionalização do comércio exterior, bem como para investigações relativas às práticas desleais de comércio exterior. Fixar diretrizes para a política de financiamento das exportações de bens e de serviços, bem como para a cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive as relativas ao seguro de crédito às exportações. Fixar diretrizes e coordenar as políticas de promoção de mercadorias e de serviços no exterior e de informação comercial. Opinar sobre política de frete e transporte internacionais, portuários, aeroportuários e de fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio exterior e ao aprimoramento da concorrência. Orientar políticas de incentivo à melhoria dos serviços portuários, aeroportuários, de transporte e de turismo, com vistas ao incremento das exportações e da prestação desses serviços a usuários oriundos do exterior. Fixar alíquotas de imposto de exportação, alíquotas de imposto de importação, direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, salvaguardas, e eventuais suspensões (por meio de Resoluções Camex). Ressalte-se que os atos expedidos pela Camex devem considerar, ainda, os compromissos internacionais firmados pelo país, em particular, junto à Organização Mundial de Comércio (OMC), ao Mercosul e à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Estrutura A Camex terá como órgão de deliberação superior e final um Conselho de Ministros composto pelos seguintes Ministros de Estado: I. Do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o presidirá. II. Chefe da Casa Civil da Presidência da República. III. Das Relações Exteriores. IV. Da Fazenda. V. Da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. VI. Do Planejamento, Orçamento e Gestão. VII. Do Desenvolvimento Agrário. Deverão ser convidados a participar das reuniões do Conselho de Ministros da Camex titulares de outros órgãos e entidades da Administração Pública Federal, sempre que constar da pauta assuntos da área de atuação desses órgãos ou entidades, ou a juízo do Presidente da República. Integrarão a Camex, também, um Comitê Executivo de Gestão – Gecex, um Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – Cofig, um Conselho Consultivo do Setor Privado – Conex, e uma Secretaria Executiva. Ao Comitê Executivo de Gestão – GECEX cabe avaliar o impacto, supervisionar permanentemente e determinar aperfeiçoamentos em relação a qualquer trâmite, barreira ou exigência burocrática que se aplique ao comércio exterior e ao turismo, incluídos os relativos à movimentação de pessoas e cargas. São membros natos do Comitê Executivo de Gestão: I. O Presidente do Conselho de Ministros da Camex, que o presidirá. II. O Secretário Executivo da Casa Civil da Presidência da República. III. O Secretário Geral das Relações Exteriores. IV. O Secretário Executivo do Ministério da Fazenda. V. O Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. VI. O Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. VII. O Secretário Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. VIII. O Secretário Executivo do Ministério dos Transportes. IX. O Secretário Executivo do Ministério do Trabalho e Emprego. X. O Secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia. XI. O Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente. XII. O Secretário Executivo do Ministério do Turismo. XIII. O Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário. XIV. O Secretário Executivo da Camex. XV. O Subsecretário Geral de Assuntos Econômicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores. XVI. O Subsecretário Geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores. XVII. O Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. XVIII. O Secretário da Receita Federal do Ministério da Fazenda. XIX. O Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. XX. O Secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. XXI. O Diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil. XXII. O Diretor de Comércio Exterior do Banco do Brasil S.A. XXIII. Um membro da Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. XXIV. Um representante do Serviço Social Autônomo Agência de Promoção de Exportações do Brasil – APEX - Brasil. Ao Conex, órgão composto por até 20 representantes do setor privado – inclusive representantes da produção, da importação, da exportação, do trabalho e de outros setores profissionais relevantes – compete assessorar o Comitê Executivo de Gestão, por meio de elaboração e encaminhamento de estudos e propostas para aperfeiçoamento da política de comércio exterior. À Secretaria Executiva da Camex compete, além de prestar assistência direta ao Presidente do Conselho de Ministros da Camex, preparar as reuniões do Conselho de Ministros, do Gecex e do Conex, e acompanhar a implementação das deliberações e diretrizes fixadas pelo Conselho de Ministros e pelo Comitê Executivo de Gestão, coordenar grupos técnicos interministeriais, realizar e promover estudos e preparar propostas sobre matérias de competência da Camex para serem submetidas ao Conselho de Ministros e ao Comitê Executivo de Gestão. As normas fiscais / aduaneiras visam exercer a fiscalização do cumprimento da lei aduaneira, das obrigações tributárias e acessórias. O órgão supremo é o Ministério da Fazenda e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) é a secretaria forte do ministério da fazenda e subdivide-se em subsecretarias que, por sua vez, subdividem-se em coordenações administrativas gerais. A subdivisão da SRFB mais significativa para as Relações Internacionais é a subsecretaria da ADUANA e Relações Internacionais – SUARI subdividida em Coordenação-Geral de Administração Aduaneira – COANA e Coordenação-Geral de Relações Internacionais – CORIN. O Código Tributário Nacional divide o Brasil em 10 regiões fiscais. O Rio de Janeiro, junto com o Espírito Santo, estão na 7ª. RF. O órgão máximo da Receita Federal numa Região Fiscal é a Superintendência Regional da Receita Federal – SRRF. Na 7ª. RF a Superintendência fica no Rio de Janeiro. Abaixo das SRRF têm-se as Delegacias da Receita Federal e, abaixo delas, as Inspetorias e as alfândegas (uma inspetoria com função específica). No Rio de Janeiro temos duas alfândegas: Uma no porto e outra no aeroporto. A Alfândega ou Aduana exerce uma barreira fiscal de controle de entrada e saída de pessoas, mercadorias e veículos do país, para isso seguem o seguinte ordenamento legal: a) Portarias Ministeriais: Ex.: Portaria MF No. x/2010 – Ministério da Fazenda. b) Portaria, Instruções Normativas (IN) e Atos Declaratórios – Secretaria da Receita Federal do Brasil– SRFB. c) Atos Declaratórios ou Normativos, Pareceres Normativos e Normas de Execução – COANA. d) Normas de Execução, Atos Declaratórios e Portarias – Superintendência, Delegacias e Inspetorias. Abaixo segue o ORGANOGRAMA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL.
Normas Cambiais e Normas Securitárias Normas Cambiais: As Normas Cambiais têm por função disciplinar os ingressos ou saídas de moedas estrangeiras e negociadas na importação e exportação. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial. O CMN é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil (BACEN). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo BACEN. Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), composta pelo Presidente do BACEN, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro diretores do BACEN, indicados por seu Presidente. Está previsto o funcionamento também junto ao CMN de comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro, de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito Rural, de Crédito Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana, de Endividamento Público e de Política Monetária e Cambial. O CMN é um órgão deliberativo e suas decisões são normatizadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), através de suas Resoluções, Circulares e Comunicados. O BACEN autoriza instituições financeiras a operarem com câmbio. Ex.: Agências de bancos, agências de turismo e casas de câmbio. Essas operadoras de câmbio autorizadas pelo BACEN vinculam suas operações ao SISBACEN (SISTEMA DE OPERAÇÕES E CONTROLE DO BANCO CENTRAL). Normas Securitárias: A intervenção do Estado nas atividades de seguro remonta há vários anos. Pelo Decreto nº 24.782, de 14 de julho de 1934, foi criado o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização – DNSPC, em substituição à Inspetoria de Seguros, extinta pelo mesmo Decreto. Pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, foi extinto esse Departamento e criada, em substituição, a Superintendência de Seguros Privados. Mesmo Decreto-Lei nº 73/66 instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados e criou o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das atividades securitícias do país, foi criado pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão de cúpula. A principal atribuição do CNSP, na época da sua criação, era a de fixar as diretrizes e normas da política governamental para os segmentos de Seguros Privados e Capitalização, tendo posteriormente, com o advento da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 2 1977, suas atribuições se estendido à Previdência Privada, no âmbito das entidades abertas. Conforme disposto no Art. 1º da Lei nº 8.392, de 30 de dezembro de 1991, o CNSP teve o prazo da vigência para funcionar como órgão Colegiado, prorrogado até a data de promulgação da Lei Complementar de que trata o Art. 192 da Constituição Federal. O CNSP tem se submetido a várias mudanças em sua composição, sendo a última através da edição da Lei nº10.190, de 14 de fevereiro de 2001, que lhe determinou a atual estrutura. Composição do CNSP: Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente. Superintendente da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente. Representante do Ministério da Justiça. Representante do Banco Central do Brasil. Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social. Representante da Comissão de Valores Mobiliários. Atribuições do CNSP: Fixar as diretrizes e as normas da política de seguros privados. Regular a constituição, a organização, o funcionamento e a fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas. Fixar as características gerais dos contratos de seguros, da previdência privada aberta e da capitalização. Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro. Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações. Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. As deliberações do CNSP são normatizadas pela SUSEP através de Portarias e Circulares.

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