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Revisão TGD VALIDADE DO NEGOCIO JURÍDICO REQUER: Agente capaz Objeto lícito, possível, determinado ou determinável. Forma prescrita ou não defesa em lei. (contraria a lei) Capacidade: exige que seja capacidade de Direito e legitimidade, logo o absolutamente incapaz que não for representado devidamente terá o ato nulo, e o ato realizado pelo relativamente incapaz sem assistência será anulável. Objeto lícito, possível, determinado ou determinável: O negocio jurídico valido terá que ter um conteúdo legalmente permitido, deverá ser licito, ou seja, conforme a lei, não sendo contrario aos bons costumes, à ordem pública e à moral. Se o objeto for ilícito será nulo, e deve ter ainda objeto possível física e juridicamente caso contrario o negocio jurídico será nulo. OBS: Além de lícito, o objeto do negócio jurídico deve ser determinado ou determinável. O escopo da lei é assegurar a realização do ato, não validar o inexequível, o impossível física e juridicamente. Não tem validade um negócio impossibilitado de ser efetivada, dada, realizada, feita, qual a compra e venda dos anéis do Planeta Saturno, a divisão de bem indivisível, ou validar algo juridicamente impossível, divórcio de pessoas não casadas, casamento de um homem e várias mulheres ou vice-versa. Assim, o objeto do negócio deve ser determinado, espécie, quantidade e qualidade. Também nulo o negócio jurídico cujo objeto não se possa determinar, qual a doação a qual não tem objeto determinado nem determinável, doar-se não se sabe o quê, não se sabe quanto ,não se sabe quando. Forma prescrita ou não defesa em lei: Forma prescrita seria aquela que a própria lei cria, que para ter validade não pode ser realizada de qualquer maneira, pois o C.C diz expressamente como ele deve ser feito para que haja validade, e não defesa em lei, ou seja, não proibido. Fato jurídico: É todo acontecimento, natural ou humano e suscetível a produzir efeitos jurídicos a que a lei confere as consequências. (Humanos são os negócios jurídicos, e natural envolve coisas da natureza; morte; nascimento; doença). Negocio Jurídico: É um instrumento jurídico capaz de expressar a vontade de cada, no limite de seus interesses, gerando direito e obrigações juridicamente exigíveis ou exercitáveis. Nulidade absoluta: É nulo o ato não podendo ter, obviamente, qualquer eficácia jurídica: a) Quando lhe faltar qualquer elemento essencial, ou seja, for praticado por pessoa absolutamente incapaz. b) se tiver objeto ilícito, impossível ou indeterminável, quando o motivo determinante, comum a ambas as partes forem ilícitas. c) Se não revestir a forma prescrita em lei ou preterir alguma solenidade imprescindível para sua validade d) Quando apesar de ter elementos essenciais for praticado com objetivo de fraudar lei imperativa. e) Quando a lei taxativamente o declarar nulo ou lhe negar efeito. Nulidade Relativa ou Anulabilidade – refere-se a negócios que se acham inquinados de vício capaz de lhes determinar a ineficácia, mas que poderá se eliminado, restabelecendo-se a anormalidade. Nulidade relativa: Serão anuláveis os atos negociais: a) Se praticados por pessoa relativamente incapaz, sem a devida assistência de seus legítimos representantes. b) Se viciado por erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo, ou fraude contra credores. c) Se assim a lei o declarar, tendo em vista a situação particular em que se encontra determinada pessoa. “INTER VIVOS E CAUSA MORTIS” Inter vivos: São aquele que se realizam e se aperfeiçoam enquanto as partes estão vivas. Causa mortis: São aqueles cujo os efeitos só serão produzidos com o advento da morte de uma das partes. (testamento; seguro de vida). CLASSIFICAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS Oneroso: É aquele em que as partes acordam uma prestação pecuniária, produzindo para ambas as vantagens e encargos. Gratuitos: É aquele que a presença de vantagens e para somente uma das partes, enquanto a outra há somente encargos. Unilaterais: São aqueles em que só uma das partes se obriga em relação a outra. (Doação). Bilaterais: São aquelas que criam obrigações para ambas as partes, e essas obrigações são reciprocas. (Compra e venda). Comutativo e aleatório: Comutativo: São comutativos quando as prestações são certas, equivalentes e determináveis. Aleatório: É o contrato em as prestações de uma ou ambas as partes são incertas, porque a sua quantidade depende de um fato futuro imprevisível. Consensuais (Não solene) e formais. Consensuais: Estes independem de forma especial, bastando o consentimento para a sua formação. Formais: São aqueles em que a forma não é livre, dependendo de forma especial. EX. a compra e venda de bem imóvel de valor que dependa não só de escritura pública, mas também da transcrição no registro imobiliário. Principais e acessórios. Principais: São contratos que podem existir independentemente de qualquer outro. Acessórios: São os que tem por objetivo assegurar a execução de outro contrato de que dependem. Paritários: São contratos em que as partes estão em situação de igualdade, discutem os termos do ato do negocio livremente fixando clausulas e condições as relações contratuais. Adesão: Se caracterizam pela inexistência da liberdade, porque excluem a possibilidade de debate ou discussão sobre seus termos, um dos contratantes se limita aceitando as clausulas e condições regidas pelo contrato. Real: Só se perfaz com a tradição - no momento da entrega da coisa. Intuitu personae: Em consideração a pessoa. É um contrato de relação de confiança. DEFEITOS DOS NEGOCIOS JURÍDICOS (ESTÁ LIGADO AO CONTRATO) Erro: O erro se manifesta perante compreensão psíquica errônea da realidade, ou seja, a incorreta interpretação de um fato. Ignorância: É não ter conhecimento nenhum sobre um fato, é o total desconhecimento. Erro substancial: A lei exige que para anulação do negocio jurídico o erro tem que ser substancial, e tem papel decisivo na determinação de vontade. E se o agente soubesse do verdadeiro estado das coisas não teria fechado negocio (a pessoa se engana por não conhecer a verdade). Erro redibitório: É aquele em que está oculto na coisa, é um vicio que tem que ser anterior ou durante o negocio. Nulidade relativa: a) Devolve a coisa; b) Diminui o valor da coisa para reparar o dano. Dolo: Quando o erro é induzido pelo agente para beneficio próprio ou de terceiros. Dolos bônus: A pessoa quis mesmo sabendo que a coisa/negocio não era boa. (não anula). Dolos mallus: A vontade da pessoa é desvirtuada. (Anula o negocio jurídico). Erro e dolo: A diferença é que no erro a pessoa se engana por si própria, já no dolo o erro é induzido por terceiro. Requisitos do dolo: - Intenção de induzir o declarante a praticar o negocio jurídico. - Utilização de recursos fraudulentos graves. - Que esses artifícios sejam a causa determinante da declaração de vontade. - Que proceda do outro contratante. Coação: Pretensão de alguém lograr um beneficio pela força, pela ameaça. Requisito da coação: - Intenção de coagir - Gravidade do mal cominado - Injustiça ou ilicitude da cominação - É dano atual ou iminente - Justo receio de prejuízo - Tal prejuízo deve recair sobre pessoas ou bens Estado de perigo: Quando alguém, premido da necessidade de salvar-se ou a pessoa de sua família de grave dano conhecido pela outra assume obrigação excessivamente onerosa. (Pagando muito caro, fazer coisas absurdas). Lesão: Uma das partes sabendo da necessidade da outra, obtém exorbitante vantagem. Diferença entre estado de perigo e lesão. Estado de perigo é sempre referente a pessoa, e lesão é sempre referente a coisa. Fraude contra credores: Ato praticado pelo devedor já insolvente ou poreste ato levado a insolvência que prejudica o seu credor. OBS: insolvência é falência da pessoa. Ex tunc: Retroage ao momento de efetivação do negocio. (Nulidade absoluta). Ex nunc: A partir da rescisão do contrato, ele não retroage (nulidade relativa). Elementos acidentais do negocio jurídico É uma inclusão assessoria onde as respeitam e concordamem acrescentar elementos que modificam o negocio jurídico, o C.C apresenta 3 tipos: Condição: Depende de fatos específicos para a efetivação do negocio jurídico. Condição suspensiva: Suspende a eficácia do negocio jurídico até que o fato aconteça. Condição resolutiva: O negocio jurídico já existe, mas se acontece algum fato determinado extingue-se esse contrato. OBS: Quando a clausula adicional é impossível ou ilícita o negocio jurídico continua ileso, mas a clausula é anulável. Termo: Termo é prazo, que é o lapso de tempo existente entre o termo inicial e o final. Diferença de condição e termo: A condição depende de um acontecimento futuro e INCERTO, e o termo depende de um acontecimento futuro e CERTO. Modo ou encargo: É a determinação acidental que restringe (limitação) o direito ou as vantagens de uma das partes, na medida que institui uma ou mais obrigações para beneficio próprio ou de terceiros.
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