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Aula6 TIC

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Aula 6: Aspectos éticos e legais relacionados ao exercício profissional na área de Tecnologia da Informação
O crescente e acelerado desenvolvimento tecnológico tem nos levado a refletir sobre os aspectos éticos e legais relacionados ao exercício do profissional da área de Tecnologia da Informação.
As novas relações decorrentes da interação entre a sociedade e as TIC trazem em seu bojo a necessidade de reflexão sobre o perfil do profissional de TI, sua atuação e sua postura, bem como sua formação para o mercado de trabalho.
Nessa aula vamos refletir sobre esses aspectos éticos e legais, de forma a reconhecer algumas situações positivas e negativas num cenário globalizado e multicultural.
Aspectos legais
O uso e a aplicação das TIC em diferentes contextos e situações da vida humana tem originado reflexões e debates sobre os aspectos legais relacionados, podendo ser citados, entre outros:
Direito privado a imagem e o direito público à informação -> Assista o vídeo que nos coloca, através do exemplo do Google Street View, uma reflexão sobre o direito privado a imagem ou o direito público à informação.
Aspectos legais no mundo virtual -> Assista o vídeo que trata alguns dos aspectos legais do mundo virtual através da entrevista com o professor Ângelo Delphini, especialista em segurança da informação.
“Pirataria” na internet
Aspectos éticos
O desenvolvimento e o uso das TIC envolvem aspectos éticos, além da dimensão legal, e os limites dessa fronteira são muito tênues. Por exemplo, seria ético um empregador acessar o correio eletrônico ou os arquivos dos computadores de seus funcionários? Essa e outras questões nos remetem a pensar e refletir sobre a ética envolvida no uso e aplicação das TIC.
“a ética profissional tem por objeto o conjunto de valores que uma determinada classe profissional deve se orientar e seguir para alcançar um “agir profissional” correto e adequado para com a sociedade em que se insere e, no mais das vezes, materializa-se por meio de regras, expressas em códigos de ética, orientadores da conduta profissional de um dado segmento”. ( Segundo José augusto chaves Guimarães)
Um funcionário pode utilizar a estrutura de TIC da empresa para atividades particulares?
É ético copiar softwares sem autorização prévia, instalando-os em computadores particulares ou de organizações públicas ou privadas?
Deve-se vender ou permitir o acesso de pessoas não autorizadas à base de dados com informações de clientes?
Estabelecer políticas de uso, compartilhamento, publicação e segurança da informação, além do estabelecimento de códigos de ética e de conduta, são ações extremamente oportunas e necessárias, auxiliando a sociedade e os profissionais de TI a reconhecerem prática ilegais e em desalinho com a ética profissional na área de TI, colaborando para:
Desenvolver um trabalho de educação para o uso da informação e das TIC é fundamental, visto que os problemas relacionados TIC são originados de deficiências culturais e sociais do cidadão contemporâneo.
Proteger os interesses dos profissionais em TI
Proteger empregadores que não têm conhecimento técnico da área de TI e mantém relação baseada apenas em confiança com seus colaboradores.
Proteger os interesses dos clientes, quando o profissional de TI é um consultor ou prestador de serviços e trata com clientes leigos.
Evitar que os profissionais da área de TI fiquem estereotipados e com uma visão negativa percebida pela sociedade, por atuação ilegal ou não ética de alguns poucos profissionais.
Em relação ao profissional de TI é importante ressaltar alguns pontos muito relevantes e que devem pautar sua conduta ética e legal:
Não devemos utilizar nosso conhecimento em TI para:
- Prejudicar ou obter vantagens de terceiros;
- Interferir no trabalho de terceiros em TI sem autorização; 
- Vasculhar arquivos e pastas de terceiros; 
- Realizar crimes ou atos não éticos; 
- Prestar falso testemunho ou omitir informações  sigilosas solicitadas por órgãos judiciais;
- Utilizar ou copiar software sem direito ou autorização para tal;
- Utilizar os recursos de TI de terceiros sem autorização;
- Apropriar-se do trabalho intelectual de terceiros.
Aula 7: Tecnologia da informação: mercado de trabalho na área de TI
O mercado de trabalho para os profissionais de TI é próspero e apresenta muitas oportunidades. Mas é importante que o profissional mantenha-se atualizado e desenvolva novas competências e habilidades, além do conhecimento técnico, para manter-se qualificado e apto a enfrentar os novos desafios.
Nesta aula, vamos discutir a dinâmica e as tendências do mercado de trabalho na área de Tecnologia da Informação, suas peculiaridades e oportunidades, bem como as áreas férteis para que o profissional de TI estabeleça metas e horizonte para uma carreira bem sucedida e desafiadora.
O mercado de trabalho na área de TI está bastante aquecido e com déficit de profissionais qualificados. É uma área de evolução incessante, com perfil profissional diferenciado de outras áreas.
“O mercado de trabalho na área de TI é carente de profissionais. A indústria de tecnologia da informação opera com 100 mil pessoas a menos do que necessita para realizar projetos e atingir sua meta. Há tempos existe um déficit de mão de obra nesse setor e a lacuna só vem aumentando” 
(Dicas Info Exame - edição 70 Outubro/09).
Podendo atuar em empresas onde a TI é meio ou atividade fim, as possibilidades são diversificadas e apresentam remuneração e oportunidades diferenciadas de outras áreas.
O mercado de trabalho na área de TI
Além de competências técnicas, o profissional da área de TI necessita desenvolver habilidades pessoais e sociais, como empreendedorismo, inovação, criatividade, proatividade, concentração, fluência na língua inglesa, boa relação interpessoal e interprofissional, capacidade de estabelecer networking, gosto por desafios, entre outras.
O mercado de trabalho como um todo e, mais especificamente na área de TI, é fortemente impactado pelo comportamento do consumidor, aumento na quantidade de fusões e aquisições, terceirizações em alta, proliferação de dispositivos móveis e crescimento do volume de dados armazenados.
Segundo publicações da Computerworld e da InformationWeek: 
“O desafio para os cursos na área de TI é imenso, e reconhece-se que não é possível ter um curso que ofereça o perfil completo exigido pelo mercado.”
Tendências e oportunidades do mercado de trabalho na área de TI
Para uma atuação evolutiva é necessário que o profissional entenda o mercado de trabalho e sua evolução, busque a complementação de conhecimento e habilidades com autonomia, preocupando-se constantemente com sua qualificação e atualização.
Algumas possibilidades de atuação com grande potencial para o profissional de TI estão relacionadas a atividades de liderança, gerência de projetos, reengenharia de processos de negócio, gerência de terceirização, planejamento e gerenciamento de segurança de TI, controle de qualidade e continuidade do serviço, business intelligence associadas com técnicas de Inteligência Artificial, programação, web design, infraestrutura, arquitetura Web e gestão eletrônica de documentos, entre outras.
A convergência tecnológica e a telefonia móvel aumentam a procura por desenvolvedores de aplicativos móveis, tanto em design como na produção de games. O desenvolvimento de conteúdo para aparelhos móveis cresce assustadoramente.
Em áreas como VOIP, ERP, CRM, Cloud Computing, Business Inteligence, Segurança, Jogos Digitais os profissionais são extremamente valorizados, visto que há poucos qualificados e disponíveis no mercado de trabalho.
Segundo a revista Você S/A a área de TI está entre os mais quentes no mercado de Trabalho e os principais cargos são:
Diretor, Gerente, Coordenador e Analista 
Algumas novas profissões na área de TI: bioinformática, desenvolvedor GIS, arquitetos Web, produtores de Vídeo Web, analista de MídiasSociais, desenvolvedores para Mobile , ITIL.
Tendências como: Internet das Coisas, Tablet, Jogos em 3D, Livros Eletrônicos, Realidade Aumentada, Computação em Nuvens, Educação Móvel e na Ponta dos Dedos, TV Digital, Convergência Web para a TV, Robótica e Nanotecnologia vão incrementar o desenvolvimento de novas tecnologias e geração de oportunidades para os profissionais com visão de futuro e dispostos a investir em sua qualificação e desenvolvimento.
O profissional de TI também enfrenta dificuldades para manter-se atualizado e produtivo, necessitando cuidar da saúde, da carreira e de todos os aspectos de sua vida social, afetiva, familiar e financeira.
Aula 8: Tecnologia da informação: regulamentação da profissão
Conceito da regulamentação da profissão
A regulamentação de uma profissão, seguindo os preceitos constitucionais do livre exercício da profissão no Brasil, deve ter um caráter de excepcionalidade para não ferir 
a liberdade de trabalho do cidadão.
A regulamentação de uma profissão acarreta na criação imediata de um conselho ou órgão profissional que se torna responsável pelo registro e fiscalização de indivíduos que exerçam a atividade relacionada.
Para compreender melhor o conceito de regulamentação profissional e a legislação brasileira relacionada, leia o conteúdo do documento “Parecer da ASSESPRO” (pp. 1 a 17), disponível no site da SBC, na url: www.sbc.org.br.
Características particulares das atividades em TI
A área de TI possui características particulares que devem ser consideradas quando se reflete e discute sobre a regulamentação da profissão:
A atividade de TI, em geral, é eminentemente técnico-científica, mas não possui, obrigatoriamente, alto grau de complexidade para seu exercício.
Não se verifica que o exercício profissional na área de TI possa causar dano socialmente relevante.
Os programas e sistemas de TI são altamente utilizados para manter sistemas críticos, mas o desempenho e a responsabilidade sobre os mesmos são das empresas contratadas para desenvolvê-los, implantá-los e fazer sua manutenção e não do profissional de TI isoladamente.
As atividades de TI são muito dinâmicas e requerem de seus profissionais atualização constante, apenas o diploma de nível superior não é suficiente para garantir a qualidade e a contemporaneidade de um profissional.
O profissional da área de TI necessita de uma formação multidisciplinar que abranja uma variedade de competências e habilidades para exercer a profissão, podendo citar, como exemplo, o processo de desenvolvimento de um software que demanda o envolvimento de profissionais de diversas áreas e não somente da área de TI.
A qualidade de produtos de TI deve ser avaliada por sua aplicação no mercado, observadas as características do segmento envolvido e as necessidades dos usuários, não estando somente relacionada à formação formal do profissional de TI, mas também a diversas outras competências e habilidades não técnicas e igualmente necessárias.
Conceito da regulamentação da profissão
Para compreender melhor as características particulares das atividades em TI, leia o conteúdo do documento “Parecer da ASSESPRO” (pp. 18 a 50), disponível no site da SBC, na url:  www.sbc.org.br.
Regulamentação da profissão na área de TI no mundo
Se analisarmos a área de TI no mundo, observaremos que não há regulamentação da profissão na área de Tecnologia da Informação nos países de economia 
avançada, como: Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Itália e Canadá.
Nos EUA, por exemplo, a regulamentação foi amplamente 
discutida pela ACM e a conclusão a que chegaram foi que a regulamentação da profissão é prematura e não é uma forma efetiva de resolver os problemas de qualidade e confiabilidade de software, bem como entenderam que um registro profissional de TI poderia ser interpretado como uma garantia de capacidade e confiabilidade, o que não pode ser tão facilmente atestado nessa área devido às particularidades das atividades em TI.
A TI é um campo em que não se precisa de registro específico da área para exercer a profissão, o que poderia até causar estagnação da área, que envolve profissionais com diferentes formações e qualificações.
Podemos tomar alguns ícones da área de TI com exemplos para demonstrar que a formação específica não é o grande diferencial:
Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web: físico.
Dennis Ritchie, co-criador da linguagem de programação C e do sistema operacional Unix: físico.
Dan Bernstein, autor do software servidor de e-mail qmail: matemático.
Larry Wall, criador da linguagem de programação Perl: linguista.
Estado da arte da regulamentação da profissão na área de TI no Brasil
No Brasil, a discussão sobre a regulamentação da profissão existe desde o início das atividades em TI, sendo principais condutoras dos debates a Sociedade Brasileira de Computação e a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – ASSESPRO.
Segundo informações publicadas no site da Sociedade Brasileira de Computação:
“A comunidade científica da computação brasileira vem discutindo a questão da regulamentação da profissão de Informática desde antes da criação da SBC em 1978. 
Fruto dos debates ocorridos ao longo dos anos, nos diversos encontros de sua comunidade científica, em relação às vantagens e desvantagens de uma regulamentação da profissão de informática, a SBC consolidou sua posição institucional em relação a esta questão pela formulação dos seguintes princípios, que deveriam ser observados em uma eventual regulamentação da profissão:
1. Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal. 
2. Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima.
Para conhecer a posição da SBC sobre a regulamentação da profissão, leia os documentos disponíveis na url www.sbc.org.br: Posição da SBC; Projeto de Lei Proposto pela SBC; Representação junto ao Ministério Público; Câmara dos Deputados – Eventos e Informes e Projetos de Lei em Tramitação e Justificações.
Leia também o artigo sobre Regulamentação da profissão de TI, de Jaqueline Soares, publicada pela ASSESPRO, disponível na url:http://empauta.assespro-mg.org.br/?p=3621
Após a leitura do material da aula e dos documentos disponibilizados, é muito importante que você reflita sobre a questão da Regulamentação da Profissão e identifique suas vantagens e desvantagens.
Converse e debata com os colegas no fórum, trazendo novas informações e enriquecendo a visão dos profissionais da área de TI sobre esse tema tão polêmico e instigante!
Aula 9: Grau de informatização das empresas
Informatização na sociedade, nas organizações e nos indivíduos
No processo de transição da Sociedade Industrial para a Sociedade da Informação e do Conhecimento vivenciamos como protagonistas a informatização em diferentes níveis através do uso das TIC, com as seguintes características:
Sociedade
• Modificação nas relações e na estrutura (em rede)
• Necessidade de infraestrutura tecnológica para seu desenvolvimento
• Forte comunicação de dados
Organizações
• Novas formas organizacionais (atuação em redes) e novos mercados (globalização)
• Uso intensivo da informação.
• Conhecimento como fonte de atração para consumidores e clientes
• Tecnologia como instrumento gerencial.
• TI inserida nas atividades operacionais internas, gestão e planejamento, relacionamento com clientes, fornecedores, governo e consumidores.
Indivíduos
• Conhecimentos e habilidades ligados ao uso da TI
• Busca qualitativa de informações e conhecimentos
• Atuação e interação em redes e comunidades
• Atualização constante no uso das mídias
Conceito de informatização
O termo informatização carrega uma diversidade de significados e conceitos, dependendo do referencial utilizado. Vamos considerar o conceito de informatização como emprego dosrecursos de informática, que incluem a TI e sistemas de informações (SI) baseados em TI, nas mais diversas áreas ligadas ou não a oprganizações.
Inclusão Digital
A necessidade de inclusão digital está diretamente relacionada ao nível de informatização da sociedade, que deve ter políticas bem definidas e estrutura de telecomunicações adequadas ao desenvolvimento do processo de informatização.
A educação é uma área sensível na inclusão digital que deve colaborar para ampliação dos níveis de informatização da sociedade, promovendo a inclusão digital.
A informatização e as organizações
O processo de informatização de uma organização está diretamente relacionado ao seu grau de amadurecimento no mercado, podendo estar no nível inicial da mera apropriação de recursos tecnológicos chegando até ao uso planejado e sistemático da TI em todas as funções da organização.
Criação de valor pelo uso das TIC
Hu e Quan propõem quatro visões para que a TI crie valor para uma empresa:
Visão macroeconômica -> A TI cria excessos de retornos sobre outros tipos de investimentos de capital.
Visão de processos -> Investimentos em TI geram vantagens competitivas ao melhorar a eficiência operacional de processos intermediários.
Visão de recursos -> Investimentos em TI criam vantagens competitivas sustentáveis por meio de capacidades e recursos estratégicos sem paralelo, singulares e peculiares ao contexto.
Visão da opção digital -> Investimentos em TI criam valor ao fornecer opções e flexibilidade para as empresas em contextos cada vez mais competitivos e incertos.
Desta forma, para avaliar o grau de informatização de uma empresa deve-se questionar se os recursos de TI estão sendo adequadamente utilizados para geração de valor, não bastando apenas fazer aquisição desse recursos e sim utilizá-los como ativos da empresa.
Perfil da empresa digital
Há três níveis no processo de informatização da empresa que vão nos permitir inferir qual o seu perfil digital:
O nível mais básico é o de buscar diferenciais competitivos através dos recursos de TI.
O nível intermediário é o de melhoria da qualidade das informações para apoiar o planejamento e o controle das operações.
O nível mais avançado é o de integração e coordenação das atividades da empresa em rede
A empresa digital é aquela que alcançou o terceiro nível e emprega e maximiza os recursos de TI para o desenvolvimento de todas as atividades da empresa: gestão, negócios, processo, relacionamento, qualidade, competitividade e criação de conhecimento, para alcance de eficácia em seus resultados.
Pesquisa e indicadores sobre o uso das TIC
O projeto “i-Digital – Perfil da Empresa Digital” (2005), através de uma pesquisa integrou informações sobre o nível de informatização das empresas no Brasil
Aula 10: Sustentabilidade e tecnologia da informção verde ou computação verde
Conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável
No final da década de 80 o conceito de sustentabilidade tornou-se mais corrente em nossa sociedade, principalmente nos países desenvolvidos, como uma forma de contestar o modelo de desenvolvimento econômico vigente.
O conceito de sustentabilidade é bem amplo e está relacionado ao atendimento das necessidades da sociedade presente sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras.
Esse conceito vem sendo continuamente discutido e elaborado, passando a ser relacionado ao desenvolvimento do homem em consonância com a preservação do meio ambiente, surgindo, então, o conceito de desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento sustentável está diretamente relacionado a três principais pilares:
Quanto mais aumenta a interseção entre esses três pilares, maior será o índice de desenvolvimento sustentável, gerando indicadores socioeconômicos, socioambientais de ecoeficiência.
Estratégias de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável no mundo e nas organizações
Na reunião da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu 2002 em Johanesburgo, algumas estratégias para o desenvolvimento sustentável no mundo foram listadas numa agenda composta de cinco áreas de prioridade:
Até 2015 o número de pessoas sem acesso a instalações sanitárias deverá ser reduzido pela metade.
Os impactos negativos sobre a saúde das pessoas deverão ser minimizados.
A redução dos estoques de peixes em todo o mundo deverá ser interrompida.
A perda da biodiversidade deverá ser detida.
Estratégias sustentáveis deverão ser desenvolvidas.
Também houve definição de algumas estratégias localizadas, como exemplo, podemos citar a União Europeia que adotou sua própria estratégia de sustentabilidade, com as seguintes áreas de concentração:
Mudança climática
Energia limpa
Saúde publica
Desenvovlimento demográfico e migração
Gestão dos recursos naturais
Pobreza global e desenvolvimento
A partir de então, quase todos os estados membros da União Europeia adotaram sua própria estratégia de sustentabilidade.
Esse movimento se deu, principalmente, pela responsabilidade assumida pelos vários atores em relação à sustentabilidade:
Atualmente é cada vez mais crescente o número de empresas que assumiram uma gestão empresarial voltada para a responsabilidade ambiental e social, desenvolvendo sistemas de gestão, controle e monitoramento, bem como estratégias para sensibilização de seus colaboradores, fornecedores e parceiros. A Global Reporting Initiative (GRI) elaborou padrões mundiais de sustentabilidade que as empresas podem utilizar em seus relatórios.
Como um tema novo e um processo ainda em fase de implantação nas organizações, as melhores práticas e experiências em desenvolvimento sustentável no Brasil e no mundo são publicadas em relatórios e documentos diversos.
Tais práticas e experiências, geralmente, estão vinculadas à responsabilidade social e ambiental e à sustentabilidade corporativa, baseadas em ações do tipo:
Práticas de desenvolvimento ambiental
Práticas de ética nos negócios
Práticas de envolvimento comunitário
Condições ambientais na cadeia de fornecimento
Condições sociais na cadeia de fornecimento
Conceito de tecnologia da informação (TI) verde ou computação verde.
E qual a relação da Tecnologia da Informação com o desenvolvimento sustentável?”
Agora que você já compreendeu os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável deve estar se perguntando:
A TI dá suporte ao desenvolvimento da sociedade, possibilitando o acesso à informação e ao conhecimento, sendo determinante nos processos de produção de bens e serviços. Esse processo de produção e inovação contínuo consome considerável gama de recursos naturais e energia, gera substâncias tóxicas ao ambiente e torna recursos obsoletos rapidamente, entre outros aspectos.
Desta forma, a TI é sempre considerada como grande responsável pelo consumo dos recursos naturais do nosso planeta, pelo aumento do consumo de energia e incrementos, sem que se pense que sua utilização está diretamente relacionada ao processo de produção e ao pilar econômico do “Triple Bottom Line “.
O conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável em TI está relacionado à capacidade de uma organização gerir seus ativos tecnológicos de forma eficaz, buscando o equilíbrio sócio-econômico- ambiental.
Também chamada de Tecnologia Verde (TI Verde ou Green IT) ou Computação Verde, é um conceito amplo que busca integrar o desenvolvimento de tecnologias com o desenvolvimento sustentável.
As práticas de TI Verde podem ser divididas em três níveis, segundo Takahashi et al (2009):
Ti verde de incrementação tática -> Essa prática não modifica a infraestrutura de TI nem as políticas internas, apenas incorpora medidas de contenção de gastos elétricos excessivos. 
São exemplos, o uso de monitoramento automático de energia disponível nos equipamentos, o desligamento dos mesmos nos momentos de não-uso, a utilização de lâmpadas fluorescentese a otimização da temperatura das salas. Estas medidas são simples de serem implementadas e não geram custos adicionais às empresas.
TI verde estretégico -> Essa prática exige a convocação de uma auditoria sobre a infraestrutura de TI e seu uso relacionado ao meio-ambiente, desenvolvendo e implementando novos meios viáveis de produção de bens ou serviços de forma ecológica. São exemplos, a criação de uma nova infraestrutura na rede elétrica visando à sua maior eficiência e sistemas computacionais de menor consumo elétrico (incluindo novas políticas internas e medidas de controle de seus descartes). 
Além da preocupação com a retenção de gastos elétricos, o marketing gerado pelas medidas adotadas pela marca é também levado em consideração.
Deep IT (TI verde a fundo) -> Mais ampla que as duas primeiras práticas, incorpora o projeto e implementação estrutural de um parque tecnológico visando a maximização do desempenho com o mínimo gasto elétrico; isto inclui projetos de sistemas de refrigeração, iluminação e disposição de equipamentos no local com base nas duas primeiras estruturas anteriores (o que demanda um custo muito maior que as duas primeiras).
Google - Pratica ações que incluem desde o planejamento de seu datacenter à locomoção dos funcionários com veículos híbridos e o consumo de energia alternativa como a solar
Yahoo - Com plano ambiental agressivo que inclui desde a construção de datacenters com produção de acordo com as normas e exigências ambientais, o uso da virtualização de servidores, a gestão do consumo elétrico gerado pelo resfriamento de seus equipamentos até a extensão de medidas para o cotidiano dos funcionários.
A TI ou Computação Verde caminha como uma área bastante nova, tanto no Brasil quanto no mundo, sendo objeto de pesquisa e desenvolvimento pelos centros de pesquisa e pelas organizações.
Algumas barreiras ainda existem para sua implantação:
Resistência a mudanças
Prioridade na solução dos problemas e não nas causas
Falta de planejamento (estratégico) para TI e visão sistêmica
Adequação superficial às inovações
Focados nessa necessidade premente, os cursos da área de Tecnologia de Informação da Estácio, de forma inédita no Brasil, tem a sustentabilidade e a TI Verde como temas transversais, sendo apresentados e discutidos de forma a sensibilizar os estudantes sobre o tema e também de aprofundar seu conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de um perfil profissional responsável, ético e consciente de seu papel transformador na sociedade contemporânea.

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