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Aula de Processo Civil 29.04.2016

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29.04.2016 
CP> CITAÇÃO PROFESSOR 
Extinção do processo sem a resolução de mérito- matéria da np2
MATÉRIA NOVA.
Extinção do processo com a resolução de mérito
Os casos de extinção dessa modalidade são os que geram a coisa julgada, ou seja, uma vez extinta o processo com o julgamento do processo, este processo nunca mais poderá existir, não será discutido mais. Esta gera a pacificação social, através da coisa julgada ocorre.
Os casos de extinção do processo com o julgamento de mérito – art. 487 NCPC
Art. 487 - Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I - Acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; *realmente existiu o julgamento de mérito.
II - Decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 
III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
Parágrafo único - Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Tendo este art. cinco casos:
1. o primeiro deles é o único de tecnicamente realmente existe julgamento de mérito os outros não são, são chamados de falsas sentenças de mérito
Verdadeiramente decidi o mérito
2. 3.4.5 – Falsa sentença de mérito ocorre- a doutrina chama assim
Todos os casos geram a extinção de mérito com o julgamento de mérito, dizendo sim ou não que foi pedido.
 Caso 1. Inciso l- quando o juiz disser sim ou não ao pedido, sendo o único que o juiz entra no mérito verdadeiramente, lê e analisa o que foi pedido, se o autor tem direito OU não do que está pedindo - MÉRITO 
Para o juiz julgar com base neste inciso, existe esta análise do pedido, na contestação proposta pelo réu, ouve testemunhas, tem perícia, analisa se o fato narrado da inicial é verdadeiro ou não, solta 
ou improcedente se o autor não tiver razão.
Mérito = pedido
I - Acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; *realmente existiu o julgamento de mérito
Estas outras 04 deveriam então desta forma narrada estar no art. NOS CASOS DE EXTINÇÃO sem resolução de mérito, mas estão neste artigo, porque apesar de não serem mérito, eles foram colocados PELO LEGISLADOR como se mérito o fosse, e são tratados como mérito, para que recaia o fenômeno da coisa julgada, para que não se possa propor mais as ações.- intenção de que nestes casos nunca mais sejam propostos, sejam discutidos em juízo, podendo colocar então num artigo que estejam transitados em julgado.
Caso 2. II - Decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição 
Está previsto no inciso dois, ‘’quando o juiz declarar a prescrição ou a decadência ‘’
Por ex. fenômeno da prescrição – perda pela pretensão pela parte não observar lapso de tempo que a lei estabelece, ex. três anos e um mês para entrar com ação - está prescrito, não precisa neste caso analisar o mérito, julga apenas pela improcedência.- não é mérito = porque não lê o pedido, nem precisou de testemunhas, pouco importa o que estava escrito (matéria) = por isso é falsa resolução de mérito.
Por ex. Decadência--
Caso 3. III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
Parágrafo único - Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Caso 3.a) – Maurício entra com uma ação e eu sou réu, Mauricio pede 10 mil na ação, senhor juiz tudo é procedente, sou devedor dela quero pagar, - homologação de poucas folhas com base neste inciso, quando o réu reconhece a procedência do pedido. Ele não vai precisar ler o que estava pedindo, analisar a matéria nem nada. Não é sentença de mérito, mas está aqui porque amanhã se resolver me arrepender, não vou poder voltar atrás no poder judiciário a discutir sobre, pois esta resguardado pela coisa julgada.
Caso 4.b) Transação- autor entra com ação contra réu, e no meio do caminho se faz o acordo, juiz vem e homologo este acordo- é com julgamento de mérito, para ambas as partes nunca mais ajuizar mais nada sobre esta mesma matéria, pois se não fosse com coisa julgada poderiam discutir novamente sobre a ação, por isso é com julgamento de mérito, mas que na verdade sabemos que o mérito em si não foi analisado.
Caso 5. c). Quando a parte renunciar o direito= autor renúncia, pois ele que está pedindo seu direito em juízo. Quando se tratar de interesses ou direitos disponíveis = pode, agora sendo interesses indisponíveis não cabe renúncia. Aqui só é relacionado a direitos disponíveis. Vejamos:
Direitos indisponíveis - são aqueles relacionados a personalidade- ex. vida, nome, venda do meu nome.
Direitos disponíveis - patrimoniais. Ex: entrou com uma ação querendo 10 mil, eu sou credora você minha devedora, no meio do caminho penso, não tem dinheiro nem onde cair morto, então renuncio o meu direito, e só pode fazer isso por ser um objeto disponível a ser discutido na ação.
Obs. – diferença entre renúncia do direito e Desistência da ação– np1.
—O processo termina- sem julgamento de mérito. Assim quando desiste o direito permanece sendo dela, no outro dia se pode entrar com outra ação – pedindo sobre a mesma matéria, pedindo a mesma coisa. Desistência apenas da ação. Já quando renúncia ela abre mão do seu direito e no dia seguinte não poderá entrar com a ação, pois ela não é mais devedora, houve a coisa julgada.
MATERIA 2.
PROCEDIMENTO COMUM
Processo – conjunto de vários atos.
Procedimento – é como estes vários atos do processo se desenvolvem na linha do tempo. É de fato como o processo anda.
Alguns processos demoram mais outros não, possuem menos atos. 
Procedimento – é o conjunto de vários atos, em pleno desenvolvimento, ou seja, é o caminhar do processo, como ele anda sendo alguns com mais atos, ou mais rapidez.
Neste código de processo civil, só existe dois procedimentos: sendo o comum e o especial (dentro do cpc.)
Mas fora existem outros. Especial- será visto no décimo semestre. Veremos então apenas o PROCEDIMENTO COMUM. 
COMUM 
PT INICIAL 
L________________________________________________________________________-
1 ato- distribuição – 
PETIÇÃO INICIAL – A PT inicial é um ato exclusivo do autor, sendo o mais importante porque é nela, que ele formulara um pedido, ’’ pretensão’’, que ao final será julgado procedente ou improcedente.
A PETIÇÃOT INICIAL, para que seja aceita pelo juiz, é necessário que o autor precisa respeite todos os requisitos que o código traz sendo eles: 
Requisitos intrínsecos x Requisitos extrínsecos.
: Requisitos intrínsecos - que estão dentro da PT. INICIAL – Art 319; Requisitos intrínsecos - que estão fora da PT. INICIAL.
CODIGO ANTIGO 282 – ARTIGO MAIS IMPORTANTE 
Dos Requisitos da Petição Inicial 
Art . 319 - A petição inicial indicará: 
I - O juízo a que é dirigida; 
II - Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - O pedido com as suas especificações; 
V - O valor da causa; 
VI - As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
 
§ 1º - Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias à sua obtenção. 
§ 2º - A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. 
§ 3º - A petição inicial não será indeferida pelonão atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
Art. 320 - A petição inicial será instruída com os documentos
Segue explicação dos requisitos da Petição INICIAL
1. Req –ENDEREÇAMENTO –Juiz de primeira instancia ou a um tribunal a qual ela é dirigida –pois tem os casos específicos e competência dos tribunais.
2. Req - QUALIFICAÇÃO E ENDEREÇAMENTO DAS PARTES – ENDEREÇO- LOCAL ONDE PODEM SER LOCALIZADAS – autor e réu, identificação das partes – NECESÁRIO DE FORMA PONTUAL. Ex: pessoa física, dados básicos sendo nacionalidade, profissão estado civil, CPF e RG, o CNPJ se for pessoa jurídica. 
Obs. 1: Se você colocar os elementos do endereçamento incompleto, mas coloco vulgo pelé ‘’, só existe ele, e assim será aceita. 
Obs. 2: Quando não se tem todos, se pede para que possam ser apurados no decorrer do contrato. * Batida do carro * precisa apurar durante, as vezes não se tem.
Obs. 3: E se não tem como apurar, pede a citação por edital - réu incerto.
Obs. 4: Ação concessória, sem teto invadiram sua fazenda, como iria se fazer para saber todos que estão lá dentro?
((Identificação das partes e o local onde possam ser encontradas – o endereço das partes autor e réu)) 
OBS: NÃO ESQUECER DO CEP. Não basta o logradouro, A REGRA PARA CITAÇÃO HJ É PELO CORREIO.
3. A LEI DIZ, FATO E FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO – Mas seria na verdade os “FATOS”.
Obs.- A lei não falou fundamento legal do pedido, e sim jurídico, sendo estes diferentes um do outro. O legal é artigo ou número da lei- isso não precisa ser colocado na PT INICIAL, se não colocar não altera nada MAS GERALMENTE colocam, fundamentam sim, porque VC PARTE ME DA OS FATOS E EO JUIZ LHE DO O DTO. – FACTUM’’. Princípio. Jurisdição é aplicação da lei ao caso concreto.
A. FATO É A SITUAÇÃO OU CIRCUNSTÂNCIA OU SITUAÇÃO QUE GEROU O PRETENSO DIREITO DO AUTOR COM A CONSEQUENTE PROPOSITURA DA AÇÃO. SENDO FATO: UM EVENTO DA VIDA.
*extrema importância* - o juiz fica vinculado ao fato narrado na petição inicial, porquê uma vez narrado este fato, o juiz tem que verificar se este FATO é verdadeiro ou não, e tudo que acontecerá do processo se relacionará demonstração deste fato, e algum fato não narrado NA PT INICIAL não vincula com a ação de análise do juiz.
 Ex: divórcio- infidelidade- juiz irá analisar esta traição – nove testemunhas –Maria entra com a ação, porque ocorreu a quebra de um dos deveres conjugais, todas as 09 testemunhas dizem ‘’ Sr. juiz de direito José batia muito na esposa Sra. Maria ‘’- Aqui o juiz julgará improcedente, não foi este fato narrado, pois o objeto a ser discutido era a infidelidade, a qual o juiz estava vinculado, ou seja, o que não foi falado na petição inicial, o juiz não poderá levar em consideração.
______________ --_____________________--_________________--________________
B. FUNDAMENTO JURÍDICO DO PEDIDO – É A CAUSA DE PEDIR, A DOUTRINA DIVIDE CAUSA PRÓXIMA E CAUSA REMOTA. (É HORRENDA DIZ CANTAL)
Fundamento : É o porquê você está pedindo, é a essência, sendo o fundamento uma consequência do fato, pois aconteceu o fato que gerou a aquisição de um direito por mim, o qual estou pedindo em juízo. ‘’ mera consequência do fato ‘’- aquisição de direito. 
CP: O fundamento jurídico, deve ser feito na petição inicial, mas é uma mera sugestão do autor, que não vincula o juiz, ou seja, o juiz acata esta mera sugestão se quiser. ---
Vejamos:
 Vinculo ao juiz, O FATO. Fundamento jurídico mera sugestão.
Ex: fato ---------- sexo na internet 
Fundamento jurídico – infidelidade conjugal 
Sentença – procedência – quebra dever respeito mútuo
Quebra de um dos deveres conjugais - -ele irá narrar o fato- sexo na internet.
______________ --_____________________--_________________--________________
C- FATO VINCULADO – JUIZ VERIFICARÁ, SE ISSO OCORREU OU NÃO. 
Ação de quebra de um dos deveres conjugais, a infidelidade, o advogado vai narrar então o fato – é o que vincula o juiz sexo na internet. 
O advogado na petição. Inicial primeiro coloca o fato depois coloca o fundamento jurídico do pedido, que é a consequência, ela me chifrou, logo houve a quebra do dever conjugal.
Posicionamento hoje do STJ: O STJ diz para ter quebra de dever de fidelidade conjugal, é necessário de penetração, preliminares não contam.
O juiz julga procedente - Baseado então em outra consequência – quebra de outro dever conjugal – dever do respeito mútuo, mas na petição inicial não disse sobre o respeito mútuo. Então Juiz então agiu corretamente ?? Sim, porque o que vincula não é o fundamento – mera sugestão, ele julgou por outra consequência do fato, que entende que no caso concreto é correta. Casou- tem que haver respeito.
Se fosse o contrário juiz se ficasse vinculado ao fundamento jurídico, não poderia dar procedência neste pedido. Mas o juiz fica vinculado ao fato.

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