Resenha critica o mundo dos colides

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RESENHA CRÍTICA
O Mundo dos Coloides
JUNIOR, M. J; VARANDA, L. C., Química e Sociedade: O Mundo dos Colóides. Química Nova Escola. Nº 9, maio, 1999. 
Anderson Eduardo da Silva¹
	1 - CREDENCIAIS DOS AUTORES
Miguel Jafelicci Junior, bacharel em química pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), mestre em química de colóides e de superfícies pela Universidade de Bristol, Inglaterra, e doutor em ciências (físico-química) pela USP, é docente do Instituto de Química da Unesp no Campus de Araraquara.
 Laudemir Carlos Varanda é bacharel e mestre em química pela Unesp - Araraquara, onde é aluno do curso de doutorado (área de físico-química) do programa de pós-graduação em química.
2 - RESUMO DA OBRA
O artigo que se segue é constituído de sete tópicos, considerando a introdução e as considerações finais, cada um deles está sob a responsabilidade dos autores, traduzindo sua experiência ao fundamentar sobre o que são os coloides, e quais são os seus tipos, como deixam de ser estáveis e como aparecem em nosso dia-a-dia em diferentes aplicações tecnológicas.
No primeiro tópico, se diz a respeito da introdução Junior; Varanda (1999), descreve e apresenta um breve resumo, fundamentando que os coloides são misturas heterogêneas de pelo menos duas fases diferentes, com a matéria de uma das fases na forma dividida (sólido, líquido ou gás), denominada fase dispersa, misturada com a fase contínua (sólido, líquido ou gás), denominada meio de dispersão, onde também se ressalta o seu significado e a sua importância em nosso meio presentes em tarefas simples que executamos em nosso cotidiano como por exemplo o xampu e o sabonete usados para nossa higienização. .
          No segundo tópico, há uma visão geral sobre as propriedades dos coloides descrevendo-se os seus princípios, no que se baseiam e as suas propriedades, quais os diferentes tamanhos de partículas referente ao sistema coloidal, e por fim o método de dispersa e dispersão que determinam o comportamento dos diferentes sistemas. 
         
 O terceiro tópico, os autores referem-se aos pressupostos fundadores da química dos coloides em sua presente evolução desde da descoberta de Grahan, descreve-se também as diferentes interações entre as fases dispersa (partículas) e a de dispersão (contínua) constituem um dos pontos críticos do comportamento e da estabilidade dos coloides. As propriedades físicas e químicas de ambas as fases controlam essas interações, mostrando-se assim, que os sistemas de partículas coloidais precisam de um modelo sistematizado, para explicar a influência das interações na estabilidade cinética e termodinâmica do coloide, e para deste entendimento se fez uma analogia onde se utilizou a produção de cerâmica para representar partículas uniformes de igual tamanho.
Em uma tabela mostrou-se também classificações dos coloides de acordo com as fases dispersa e dispersão, exemplificou e descreveu cada modelo, abordando o comportamento de cada sistema as diferentes fases de dispersa e dispersão, referentes a cada sistema. . 
          O quarto tópico, se apresentou as interações entre partículas coloidais entre as suas superfícies, descrevendo seis formas de interação que se deve ter em um sistema de dispersões coloidais aquosas tais como, repulsão de cargas, atração, esférica repulsiva de polímero absorvidos nas partículas, atração de polímeros, solvatação e a hidrofóbica. Esquematizou em forma de imagens a distribuição de cargas na vizinhança de uma partícula carregada e os respectivos potenciais associados à dupla camada elétrica na interface sólido-líquido, e a energia potencial de interação partícula-partícula em função da distância entre duas partículas coloidais.  
No quinto tópico, se analisa, a caracterização dos sistemas coloidais com os tipos de coloides aplicados de formas tecnológicos ao nosso cotidiano tais como o sol, o gel, a espuma, detergentes, emulsões, e até no tratamento de água, facilitando a passagem da água no processo de filtração.
O sexto tópico, descreve-se os coloides naturais, enquadrando-os as aguas naturais e o solo, pelo fato de conterem muitos materiais dispersos de dimensões coloidais, desde argilominerais as rochas, apresentou a estrutura química dos ácidos húmicos e carbônico ressaltando o equilíbrio controlado por solução tampão, que por sua vez ajusta o PH.
O sétimo e último tópico, se conclui apresentando as considerações finais onde os autores reafirmam a posição dos coloides e as suas infinitas funções, descrevendo várias formas para a sua utilização.
3 - CONCLUSÃO DO RESENHISTA
   De um modo geral, os autores apoiam e defendem em sua obra diversos pontos positivos relativos a tema.  Possui coerência em diversos pontos pois apresenta uma obra bem estruturada. De maneira objetiva, esclarecem os métodos cientifico utilizados para compreender os processos aqui abordados e apresentados. .
     Com sólidos conhecimentos, empenham-se em apresentar de forma clara e detalhadamente as circunstâncias e características da pesquisa cientifica, levando-nos a uma melhor compreensão do uso dos coloides e o que eles nos proporcionam ao nosso dia – dia, perante ao uso da química em nossa sociedade.
Fonte: http:// http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc09/quimsoc.pdf