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Sanidade e Doenças em Peixes Prof. Marcos

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
Departamento de Medicina Veterinária 
 
Marco Túlio Peixoto 
3D Aqua 
Conceitos de Sanidade em 
Piscicultura 
 O que é Doença? 
 O que é Sanidade? 
 Ictiopatologia 
 Estudo de enfermidades de peixes, das causas e 
modificações de seu comportamento. 
 Impacto: saúde humana, produção e comercialização 
Conceitos de Sanidade em 
Piscicultura 
 Nenhuma estatística no Brasil sobre o impacto sobre o 
custo de produção 
 O aparecimento das enfermidades é decorrente 
principalmente por estresse 
 O aumento da intensificação dos sistemas de produção 
propicia ao aumento do surgimento das enfermidades 
 Profilaxia é a melhor opção 
Fatores Predisponentes 
 Coexistência Patógenos-Peixes- Ambiente 
 
 Ampla variedade de parâmetros existentes no meio 
aquático que predispõem a enfermidades: 
 Variação brusca de temperatura; 
 Presença de algas tóxicas; 
 Decomposição da matéria orgânica; 
 Composição química da água; 
 Disponibilidade de espaço e alimento; 
 Presença de bactérias; 
 Fungos; 
 Parasitos. 
 
Fatores Predisponentes 
 
Má qualidade de água 
Redução do oxigênio dissolvido 
Alterações bruscas de temperatura 
Alta densidade de peixes 
Manejo inadequado 
Nutrição desequilibrada 
ESTRESSE 
DOENÇAS 
Etapas do Surgimento das Doenças Peixe Sadio 
Desequilíbrio Ambiental 
Transmissão de agente 
patogênicos 
Peixes enfermos não se 
alimentam 
Início da mortandade 
Queda da saúde do plantel 
Infecções secundárias 
Utilização de produtos 
inadequados 
Mais peixes morrem 
Não aproveitamento 
do produto para 
consumo 
Etapas do Surgimento das Doenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Doença e 
 morte Morte total 
 
 Produção 
 zero 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO 
TEMPO 
NÍVEL 1 
Conforto 
NÍVEL 2 
Tensão 
NÍVEL 3 
Queda 
NÍVEL 4 
Colapso 
Saúde e 
crescimento 
 
Produção 
em alta 
Animais 
estressados 
e parada do 
crescimento 
 
Produção 
estancada 
Queda na 
produção 
Expectativa 
de produção 
Sistema Imune 
 Responsável pela defesa do organismo e pela 
resposta a desafios ambientais 
 O estresse é o maior fator imunodepressivo em 
pisciculturas 
Sistema Imune 
 Órgãos com funções imunes: 
 Timo, baço, rim, tecidos linfóides associados ao 
intestino e mucosas 
 Não possuem: 
 Linfonodos 
 Medula Óssea 
 
Resposta Imune Inata 
 Barreiras Humorais 
 Presentes no plasma e fluidos corporais 
 Inibidores de crescimento (transferrina e lactoferrina) 
 lisozima 
 sistema complemento 
 citocinas 
 quimiocinas 
 anticorpos naturais 
Resposta Imune Adquirida 
 Produção de anticorpos pelos linfócitos 
 IgM e IgD 
 Ocorre formação de células de memória 
 Porém a imunidade humoral se mantém ativa por 
pouco tempo. 
 Memória de 45-60 dias 
IgM 
Principais Agentes Etiológicos 
Agentes Virais 
Vírus da Necrose Hematopoiética Epizoótica (EHNV) 1 
Vírus da Necrose Hematopoiética Infecciosa ((IHNV) 1 
Vírus da Anemia Infecciosa do Salmão (ISAV) 1 
Herpesvirus Koi (KHV) 1 
Iridovirus do “Red Sea Bream” (RSIV) 1 
Vírus da Viremia Primaveril da Carpa (SVCV) 1 
Vírus da Septicemia Hemorrágica Viral (VHSV) 1 
 
1- Doenças de Notificação Obrigatória segundo a OIE 
Principais Agentes Etiológicos 
Agentes Parasitários 
Protozoários Trematódeos Nematódeos Crustáceos 
Piscinoodinium 
pillulare 
Ichthyophthirius 
multifillis 
Chilodonella sp. 
Tricodinídios 
Epistylis sp. 
Gyrodactylus salaris 1 
Dactylogyrus sp 
Clonorchis sinensis 2 
Opisthorchis 
viverrini 2 
Phagicola longa 2 
Capillaria 
philippinensis 2 
Anisakis simplex 2 
Eustrongylides spp. 2 
Lernaea cyprinacea 
Argulus sp. 
1- Agente de Doença de Notificação Obrigatória segundo a 
OIE 
2- Agente de zoonoses parasitarias por consumo de peixe cru 
Principais Agentes Etiológicos 
Agentes Bacterianos 
Flavobacterium columnare 
Edwarsiella tarda 
Aeromonas hydrophila 
Micobacterium sp. 
Vibrio sp. 
Streptococcus agalactiae 
Weissela sp. 
Principais Agentes Etiológicos 
Agentes Fúngicos 
Aphanomyces invadans (EUS) 1 
Saprolegnia sp. 
1- Doenças de Notificação Obrigatória segundo a OIE 
Anamnese 
 O que é necessário saber? 
 Tipo de sistema de produção 
 Densidade de estocagem 
 Idade do plantel 
 Freqüência de arraçoamento e qual a ração dada 
 Dados de produção da propriedade 
 Período de ocorrência das enfermidades 
 
Sinais Clínicos  SINAIS DE COMPORTAMENTO ANORMAL NOS PEIXES 
 Letargia; 
 Anorexia; 
 Perda do equilíbrio; 
 Agrupamento na superfície; 
 Respiração agitada; 
 Produção excessiva de muco; 
 Erosão na pele e/ou nadadeiras; 
 Brânquias inflamadas, com erosões ou pálidas; 
 Abdômen inflamado; 
 Ânus inchado; 
 Exoftalmia; 
 Apatia, pouco reflexo a estímulos; 
 Boquejamento na superfície da água; 
 Peixes isolados do cardume. 
Viroses 
 Agente patogênico mais importante em piscicultura 
 Altamente infecciosos 
 Não existe tratamento 
 Mortalidade alta 
 Perda econômica considerável 
 Doenças de Notificação Obrigatória 
 Nenhum caso diagnosticado no Brasil até o momento 
Parasitoses 
 Os parasitas são organismos completamente 
adaptados ao seu hospedeiro 
 Pode ter ou não especificidade de hospedeiro 
 Ciclo de vida é muito variável 
 Erros de manejo favorecem o seu aparecimento 
 Gravidade das lesões é dependente de vários fatores 
 Mortalidade é baixa mas a morbidade é alta 
 Medida profilática é mais importante que a terapêutica 
Protozoários 
 Piscinoodinium pillulare 
 Mede cerca de 160 micrometros, fixam-se às células 
epiteliais dos hospedeiros. 
 Sintomatologia: Sinais de desconforto, movimentos 
operculares intensos, sintomas de asfixia. 
 Patogenia: Altamente patogênicos, causam hemorragias 
petequiais no tegumento, degeneração e necrose das 
células, hiperplasia celular e fusão extensa das lamelas 
secundárias. 
 
Protozoários 
 Ichthyophthirius multifillis: 
 Grupo dos cilióforos e se localiza na pele e brânquias dos 
peixes. Causa a doença dos pontos brancos conhecido 
popularmente como ictio. Ocorre em função de 
oscilações térmicas 
 Sintomatologia: Pontos brancos espalhados pelo corpo 
com possível aparecimento de focos hemorrágicos. 
 Patogenia: Os peixes ficam se esfregando provocando 
lesões. Aumento da secreção de muco. 
 
Protozoários 
 Tricodinídeos 
 Ciliados encontrados na superfície dos peixes. 
 Trichodina sp. 
 Tripartiella sp. 
 Trichodinella sp. 
 Paratrichodina sp. 
 Sintomatologia: Mudança de coloração do peixe. 
 Patogenia: Os parasitas se alimentam das células 
epiteliais provocando hipersecreção de muco e lesões 
no tegumento e brânquias. 
Protozoários 
 Chilodonella sp. 
 Formato oval levemente assimétrico e com várias estrias 
pelo corpo denominadas bandas ciliares. Podem 
parasitar a pele, nadadeiras, córnea e brânquias. 
 Sintomatologia: similar a outras doenças parasitárias. Patogenia: aumentam a descamação de células epiteliais 
e proliferação de bactérias 
Protozoários 
 Epistylis sp. 
 Protozoário ciliado que se agrupam em colônias fixas e 
se ramificam e mantém-se ligados por pendúnculos. 
Encontrados nos raios das nadadeiras peitoral e dorsal, 
bordas do opérculo, bordas dos lábios e superfície da 
cabeça. 
 Sintomatologia: doença da ferida vermelha em 
associação com bactéria oportunista. 
 Patogenia: corrosão das nadadeiras e ulceração da pele. 
Monogenéticos 
 Gyrodactylus salaris 
 Grupo dos plateomintes caracterizando-se pela presença 
de um aparelho de fixação. 
 Sintomatologia: Aumento da secreção de muco e 
movimentação dos peixes raspando no fundo do tanque. 
 Patogenia: Os peixes ficam esfregando provocando 
lesões. Aumento da secreção 
 de muco. 
- Doença de notificação obrigatória 
Monogenéticos 
 Dactylogyrus sp. 
 Facilmente reconhecido pela presença de 4 manchas 
oculares e um “haptor” com um par de ganchos 
pequenos e 14 ganchos menores marginais. Ocorrem na 
superfície corporal, nadadeiras e brânquias. 
 Sintomatologia: Aumento da secreção de muco, peixes 
ficam letárgicos e boquejando na superfície. 
 Patogenia: infestação do epitélio branquial e 
 ruptura dos capilares sanguíneos, 
 prejudicando a respiração e levando os 
 peixes à morte. 
Crustáceos 
 Argulus sp. 
 “Piolho do peixe”. Apresenta o corpo achatado e oval, 
podendo medir até 1cm. 
 Sintomatologia: irritação na pele, brânquias e cavidade 
bucal por ferimentos e destruição tecidual. Grande 
produção de muco. 
 Patogenia: peixes reagem à irritação esfregando-se nas 
paredes e fundo dos tanques; dificuldade respiratória; 
 
Crustáceos 
 Lernaea cyprinacea. 
 Possui ganchos especiais na região cefálica os quais 
penetram na musculatura dos peixes; apenas a região 
caudal, com aspecto de verme, é visível externamente; 
vários órgãos podem ser invadidos pelos processos 
cefálicos quando a infestação do parasito ocorre na 
região abdominal 
 Sintomatologia: irritação na pele, brânquias e cavidade 
bucal por ferimentos e destruição tecidual. Grande 
produção de muco 
 Patogenia: peixes reagem à irritação esfregando-se nas 
paredes e fundo dos tanques; dificuldade respiratória 
 
Bacterioses 
 As bactérias são organismos que fazem parte na 
microbiota normal da água 
 Doenças são decorrentes de erros de manejo e fatores 
estressantes 
 A grande maioria são denominadas de organismos 
patogênicos secundários 
 Causam impactos econômicos preocupantes 
 Taxas de mortalidade elevadas 
 Tratamento bastante difícil e pouco eficaz, portanto 
medidas profiláticas devem ser tomadas. 
 
 
Bacterioses 
 Aeromonas hydrophila 
 Bastonete gram negativo, móvel, não formador de 
esporos, mensurando 1 µm de diametro e 3,5 µm de 
comprimento. Anaeróbios facultativos. Crescimento 
ideal na temperatura de 28oC. Ocorre em períodos de 
temperaturas mais baixas e reduz o ganho de peso dos 
animais doentes. Freqüente em tanques redes. 
 Sintomatologia: anorexia, natação vagarosa, palidez de 
mucosas e brânquias, perdas das escamas, lesões 
ulcerativas, ascite e hemorragia difusa. 
 Patogenia: acometimento de diversos órgãos, 
prejudicando sinais vitais e levando peixe ao óbito. 
 
Bacterioses 
 Edwardsiella tarda 
 Bastonete gram negativo, móvel, com flagelo periférico, 
anaeróbio facultativo, catalase positivo, produz gás em 
agar TSI, isolada normalmente no TGI de tilápias. Maior 
incidência no verão e início de outono. 
 Sintomatologia: lesões hemorrágicas cutâneas, abscesso 
com tecido necrótico e odor desagradável, 
despigmentação cutânea, nódulos branquiais, bolhas 
gasosas de odor fétido na musculatura, ascite, 
exoftalmia, necrose visceral e septicemia 
 Patogenia: acometimento de diversos órgãos, 
prejudicando sinais vitais e levando peixe ao óbito. 
 
Bacterioses 
 Estreptococose 
 Principais agentes 
 Streptococcus iniae 
 S. agalactiae 
 S. dysgalactiae 
 S. ictaluri 
 Cocos gram positivos dispostos em cadeia, anaeróbios facultativos, 
transmitidos por contato direto, e acomete predominantemente 
animais em engorda 
 Sintomatologia: encefalite (natação errática, rodopios, perda de 
equilíbrio), anorexia, escurecimento corporal, distensão abdominal, 
exoftalmia, hemorragia difusa, fluido intestinal sanguinolento, 
líquido celomático sanguinolento 
 Patogenia: acometimento de diversos órgãos, prejudicando sinais 
vitais e levando peixe ao óbito. 
 
Bacterioses 
 Flavobacterium columnare 
 Bacilo gram negativo, móvel, longos e formadores de cadeia, 
colônias amareladas, rizóides, planas e dispostas em forma de 
coluna. Maior incidência no verão e pós-larvas e alevinos mais 
susceptíveis 
 Sintomatologia: Perda da apetite, natação vagarosa, asfixia, 
manchas descoloridas na pele, podridão das nadadeiras, 
lesões esbranquiçadas a amareladas ao redor da boca, necrose 
branquial, pontos brancacentos na cabeça, ao longo da 
nadadeira dorsal e laterais em alevinos. 
 Patogenia: destruição do epitélio branquial, o que dificulta a 
respiração e morte por asfixia. 
 
Bacterioses  Francisella 
 Doença emergente que ataca principalmente tilápias na forma 
juvenil (2 a 50g) no período de inverno (18 a 22C). Francisella é 
uma bactéria gram-negativa não móvel aeróbia não produtora de 
esporos. Causa hiperplasia epitelial com granulomas. O 
diagnostico é feito com sinais clinicos e coleta de material para 
isolamento bacteriano e PCR. Coleta-se fragmentos de rim, 
fígado e baço plaqueados em Agar TMA-II incubadas à 28ºC por 
96 horas. Posteriormente, a espécie bacteriana foi identificada 
por Para analise em PCR, coletar em álcool e realizar PCR em 
tempo real de acordo com Soto et al. (2010) Francisella 
noatunensis subsp. orientalis 
 Sintomatologia: Perda da apetite, natação vagarosa, asfixia, 
manchas descoloridas na pele, erosões superficiais, nas brânquias 
. Na necropsia, rim e baço com grânulos brancacentos. Alguns 
peixes podem apresentar exoftalmia. 
 Patogenia: No inverno alta mortalidade chegando a 60% nos 
lotes afetados, principalmente juvenis, sendo que animais adultos 
podem armazenar a doença no plantel. 
Doença Fúngica 
Saprolegniose 
 Principais agentes: 
 Saprolegnia, Achlya e Dictyuchus 
 Apresentam crescimento micelial branco ou cinza claro, 
com aspecto de algodão; as hifas são longas, finas e 
ramificadas e não possuem segmentos; na porção final 
das hifas formam os esporângios, estruturas que 
abrigam os esporos, formas infestantes do fungo. 
 Sintomatologia: Peixes letárgicos sem apetite 
 Patogenia: Apresenta forma de algodão com cor 
variando de branco a marrom aderida na superfície dos 
peixes causando lesões profundas. 
 
Conhecimento à aplicação de 
produtos químicos 
 Determinação de medicamentos liberados para utilização 
em tratamentos em piscicultura; 
 Conhecer as possíveis interações medicamento/ água; 
 Conhecer as dosagens e a forma de administração para cada 
tipo de patologia; 
 Aplicar tratamento nas horas com temperaturas mais 
baixas do dia; 
 Melhorar a qualidade de água principalmente oxigênio; 
 Tratar primeiramente patologias de brânquias; 
 Realizar teste antes de aplicas a primeira dose 
(antibiograma); 
 Registrar todos os tratamentos realizados. 
 
Cloreto de Sódio 
Formaldeído 
Mebendazol e Levamisol 
Diflubenzuron 
Sulfato de Cobre 
Permanganato de Potássio 
Oxitetraciclina 
Organofosforados (OPs) 
Modos de aplicação de terapia 
 Banhos de imersão: pode variar de poucos segundos até 
cinco minutos (cuidado pois a concentração geralmenteé 
próxima à concentração letal); 
 Banhos de curta duração: período de tratamento de até 
uma hora; 
 Banhos prolongados: são banhos aplicados em 
tanques/viveiros em que caracteriza por uma ação mais 
prolongada. 
 Administração com a ração: aplica-se em casos de 
infecções bacterianas ou helmintoses; 
 Injeções: aplicados quando pequeno número de peixes e 
alto valor comercial e quando não houver terapia 
alternativa. 
 
Uso de vacinas 
 O uso de vacinas é uma prática ainda pouco 
empregada na produção de peixes no Brasil 
 É uma realidade experimental 
 Métodos de Vacinação 
 Imunização oral 
 Infiltração hiperosmótica 
 Pulverização 
 Administração parenteral 
Manejo Sanitário 
1) CONTROLE DA ÁGUA 
 Origem e qualidade conhecidas; 
 Livre de contaminação; 
 Alimentação exclusiva para cada viveiro/ tanque; 
 Efluente não eliminado em outro tanque ou viveiro. 
Manejo Sanitário 
2) CONTROLE DE HOSPEDEIROS E VETORES 
 Evitar visitas de aves, mamíferos; 
 Evitar trânsito de peixes entre viveiros; 
 Evitar entrada de peixes invasores; 
 Controle da fauna adicional dos viveiros (molusco, 
insetos, crustáceos). 
Manejo Sanitário 
3) PEIXES CULTIVADOS 
 Alevinos e reprodutores adquiridos de cultivo confiáveis 
(que realizam manejo sanitário); 
 Transportado por transportadores confiáveis (que 
utilizam técnicas de transporte adequadas); 
 Manter sempre lotes isolados uns dos outros; 
 Remoção diária de peixes mortos; 
 Realização de quarentena e acompanhamento de 
mortalidade; 
 Correto manejo nutricional. 
Manejo Sanitário 
3) PEIXES CULTIVADOS 
 Evitar o estresse fisiológico: 
 Evitar estressar os peixes; 
 Planejar o manejo de forma correta; 
 Nunca remova os peixes da água a não ser que seja 
estritamente necessário; 
 Não manter os peixes empilhados fora da água; 
 Não manter os peixes em altas densidades em recipientes sem 
troca de água; 
 Não mude a temperatura da água em que os peixes se 
encontram (2oC/hora); 
 Utilizar solução de 2-3% NaCl como profilático; 
Manejo Sanitário 
4) EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS 
 Desinfecção de tanques e viveiros; 
 Manutenção de tanques livres de restos orgânicos; 
 Não descartar água de tanques de transporte em viveiro 
ou canais de alimentação; 
 Desinfecção ou lavagem de redes, de puçás, baldes e 
outros equipamentos utilizados em vários viveiros/ 
tanques.

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