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Colheita, Beneficiamento e Armazenamento Francisco.A. Neto 1 Colheita Francisco.A. Neto Fase importante, pois é onerosa e pode chegar a comprometer 50% da produção O processo de colheita é considerado de extrema importância, tanto para garantir a produtividade da lavoura quanto para assegurar a qualidade final do grão. Planejamento criterioso = ponto de maturidade fisiológica (deterioração é mínima na maturidade fisiológica) Deterioração – Qualquer transformação degenerativa que ocorre com a semente a partir da MF. 2 Colheita MANUAL MECÂNICA MISTA Tipos: Francisco.A. Neto 3 Colheita Manual Tempo; 2. Necessita de maior mão-de-obra; 3. Baixo rendimento. Limitações: Francisco.A. Neto 4 Colheita Mecânica menor mão-de-obra; 2. maior rendimento; 3. maior rapidez. Faz: Corte, Debulha, Separação da palha e Limpeza Francisco.A. Neto 5 Colheita Manual Permite a colheita com umidade mais alta, antecipando-a em relação a colheita mecânica; 2. Não provoca danos mecânicos; 3. Muito usado para espécies frutíferas e olerícolas; 4. Também usada em espécies de crescimento indeterminado (limita a colheita mecânica). Francisco.A. Neto 6 Colheita Mecânica topografia; 2. Exige conhecimento do momento de colheita; Conhecimento de regulagem; Exige campos sem plantas daninhas. Limitações: Francisco.A. Neto 7 Colheita Mista Muito empregado em pequenas e médias propriedades; 2. Consiste no corte ou arranquio manual e a trilha mecânica. Francisco.A. Neto 8 Cuidados na Colheita 4. Operação de regulagem das máquinas; 5. Danos mecânicos; 6. Perdas : Antes da colheita Durante a colheita Depois da colheita 7. Misturas (Pureza física e varietal) Atributos de qualidade – Pureza física (mínima 98%) Obs.: Se comprometer a pureza física e varietal, dificilmente se conseguirá eliminar no beneficiamento. Francisco.A. Neto 9 Cuidados na Colheita Grau de umidade das sementes; 2. Uniformidade de maturação; 3. Em relação ao retardamento de colheita: - armazenamento no campo: < vigor < qualidade sanitária < viabilidade < potencial de armazenamento Francisco.A. Neto 10 FONTES DE DANOS NAS DIFERENTES FASES SEMEADURA – 4% COLHEITA – 40% BENEFICIAMENTO – 50% ARMAZENAMENTO – 4% TRANSPORTE – 2% Francisco.A. Neto 11 Beneficiamento Conjunto de operações realizadas após a colheita com o objetivo de preparar o produto para ser comercializado ou armazenado. Etapas do beneficiamento: Recepção; Pré-limpeza (retirada das impurezas mais grosseiras); Limpeza (outras impurezas); Classificação – separação por tamanho (largura, espessura e comprimento), peso (separador pneumático ou mesa de gravidade), forma, cor, textura superficial do tegumento, afinidade por líquidos, condutividade elétrica; Tratamento; Transporte ou armazenamento Francisco.A. Neto 12 Beneficiamento Armazenamento Recepção Pré-limpeza Limpeza Separação e Classificação Armazenamento a Granel Tratamento Ensacamento Transporte Francisco.A. Neto 13 Armazenamento Conjunto de operações unitárias que tem por finalidade básica conservar um produto agrícola sem alteração em qualidade e quantidade. Rede armazenadora FAZENDA COLETORES INTERMEDIÁRIOS F F F F C TERMINAL Porto de exportação ou um local de consumo. Francisco.A. Neto 14 Armazém Convencional Entrada no Sistema Amostragem Pesagem Moega Pré-limpeza Silo pulmão Secador Limpeza Silo Ensaque Francisco.A. Neto 15 Capacidade de armazenamento : Σ das capacidades estáticas de um país Ic = Capacidade de armazenamento/ Produção Obs.: Em uma unidade armazenadora (área de segurança nacional): Não pode fotografar a área; Circulação de pessoas é restrita; A área deve ser cercada. 16 Meses do ano Consumo A B C Aspecto Temporal e espacial 17 Armazenamento FATORES QUE INFLUENCIAM A ARMAZENAGEM DE GRÃOS Insetos; Microorganismos; Pássaros; Roedores; Temperatura; Umidade relativa ( UR TR T ) Francisco.A. Neto 18 % umidade recomendado para armazenamento Produto Milho Trigo Sorgo Aveia Arroz Soja U ótima (colheita) 24 – 22% 18,5 – 16% 20 – 18% 18 – 16% 18 – 16% 18 – 16% Para 1 ano 13% 13% 12% 13% 14% 12% Para 5 anos 11% 11% 10% 11% 13% 10% Umidade ideal para armazenagem garantida 19 Umidade % Perdas % de Perdas no Campo 20 Água (ma) Matéria seca (ms) Massa total (mt) = ma + ms 1) Se Pvg > Pvar, tem-se a secagem do produto; 2) Se Pvg < Pvar, tem-se o umidecimento do produto; e 3) Se Pvg = Pvar, tem-se o Equilíbrio Higroscópio - nesta situação não há fluxo. Francisco.A. Neto 21 Teor de umidade em base úmida (U) Exemplo: Quanto de matéria seca têm-se em1 kg de arroz com 35% de umidade? Francisco.A. Neto 22 Teor de umidade em base seca (U*) Usa-se base seca em unidades de engenharia (Ex. Construção de silos) Francisco.A. Neto 23 Mudança de base U U* 24 Operação unitária que tem como finalidade a redução de umidade à nível seguro de armazenagem. Tipo de grão Tempo de armazenagem Tipos de Secagem Natural Artificial Francisco.A. Neto Quanto eu vou receber (unidade de massa)? Quanto eu vou receber de umidade? Quanto eu vou cobrar pela água que precisa ser retirada? Secagem 25 Secagem natural São métodos aplicados pela incidência da radiação solar tem-se a redução do teor de umidade dos produtos. No Brasil esta modalidade tem sido utilizada na secagem de: milho e feijão por pequenos agricultores, café em terreiros e cacau em barcaças. Desvantagem: dependência das condições climáticas. 26 Secagem artificial Consiste no emprego de artifícios para aumentar a velocidade do processo de secagem, sendo estes disponibilizados em equipamentos denominados secadores. Os secadores podem apresentar sob diferentes configurações, contendo por acessórios: sistema de aquecimento do ar - fornalhas a gás ou a lenha, sistema de movimentação do ar - ventiladores e sistema de movimentação dos grãos - elevadores de caçambas, transportadores helicoidais e fitas transportadoras. Secagem pode ser executada em baixa temperatura e, ou, em altas temperaturas. 27 Sistema de secagem CONTÍNUOS INTERMITENTES 28 O produto entra úmido no secador e sai seco e relativamente frio, passando apenas uma vez pelo secador. Estes secadores do tipo cascata, apenas conseguem operar em contínuo quando a umidade de entrada do produto não ultrapassa a 18% (BU). Secagem Contínua 29 Para teores de umidades de entradas excedentes à 18%, consegue-se a secagem por operação em intermitente, para a qual, é necessário que o produto passe por diversas vezes pelo secador antes de completar a secagem. Secagem Intermitente 30
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