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Análise Textual - Resumo com exercícios aulas 01 a 10

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Análise Textual
Aula 02
É certo dizer que a língua não é sempre a mesma em qualquer situação, ela varia de acordo com a região, com a idade, com a situação, com a formalidade ou informalidade do encontro, as pessoas envolvidas. Enfim, possuímos diversos contextos em que a língua se acomoda. A esse fenômeno denominamos Variação linguística. Entretanto, mesmo que haja variação, sempre será necessário que os elementos da língua estejam ordenados e relacionados de forma a haver textualidade.
Temos um texto toda vez que tivermos uma ideia completa, mesmo que isso seja feito através de uma única palavra.
Coesão Textual – Fala-se de coesão (junção) quando temos palavras, expressões, conexões colocadas estrategicamente ao lado de outras para produzirem a sequência da mensagem com sentido.
Texto é um entrelaçamento de enunciados oracionais e não oracionais organizados de acordo com a lógica do autor.
Coesão referencial: a informação é retomada
Lexical: Permite o entrelaçamento do texto pela substituição/omissão de palavras (podemos destacar o uso de sinônimos e hiperônimos).
Gramatical: Permite o entrelaçamento do texto pelo emprego de pronome, conjunções e numerais, dentre outros.
Coesão sequencial: a informação progride
Temporal: Permite a progressão da informação pela ordenação linear dos elementos, pela utilização de partículas temporais e pela correlação dos tempos verbais.
Por conexão: Auxilia na compreensão do texto como um todo. Pode ser vista por meio dos operadores do tipo lógico e operadores discursivos, dentre outros.
Aula 03
Coesão sequencial e a relação com o sentido
Exemplo de Causa e conseqüência: A colheita foi muito boa PORQUE o clima esteve adequado neste período.
Exemplo de Conclusão: O clima esteve tão adequado neste período; LOGO, a colheita foi muito boa.
Principais relações Sintático-semânticas
Aula 04
Tipos de coerência:
Aula 05
Tipos de Texto:
Narração: É um tipo de texto em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade e posterioridade, e normalmente apresenta-se no tempo verbal passado.
Argumentação: É basicamente, defender um ponto de vista. A partir de um tema (assunto), emitimos uma opinião (tese) e justificamos o porquê daquela opinião (argumento).
Exposição: É um tipo de texto que visa mostrar conhecimento sobre determinado assunto, e não necessariamente defender uma opinião. Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias, explica, avalia, reflete, analisa... O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração de suas características. Também é chamado texto informativo.
Descrição: É um tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. De forma geral, podemos dizer que descrever é “tirar uma fotografia” mental e depois tentar verbalizar essa “fotografia”.
Injunção: É um tipo de texto que serve para indicar como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva, e os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Esse tipo de texto é comum em comerciais e manuais de ferramentas, por exemplo.
Aula 06
Conto: Reconhecemos o conteúdo como Conto, uma narrativa, porque localizamos personagens, fatos, local e tempo. Esses elementos nos remetem a um contexto tal que podemos refazer mentalmente o cenário da história e construirmos o entendimento ou não do que estamos lendo. Outro aspecto, até curioso, é o fato de podermos contar esta história em qualquer época.
Crônica: Conta fatos do cotidiano, fatos reais: necessita que o tempo, os personagens e o local sejam esclarecidos, porque não traz um contexto pronto. Apresentam outro aspecto, como de analisar, comentar, argumentar, criticar determinadas situações. Assim, um grande propósito do texto da crônica é aproveitar o fato para fazer comentários e até apresentar aspectos divertidos da situação.
Aula 07
Afinal, o que é parágrafo?
Comecemos pelo sinal que o representa: §. Esse sinal simboliza dois “S” unidos, abreviação do latim signum seccione. Indica, como o nome diz, um sinal de corte, de fragmentação, de seção. Essa é a ideia do parágrafo: ele contem uma unidade, que é parte de um todo.
Na redação das leis, o símbolo do parágrafo é constantemente usado para indicar as seções de um mesmo artigo. Vejamos um exemplo da Lei 8.742, de 07/12/1993 (dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências):
§ 1º A regulamentação desta lei definirá os critérios de inscrição e funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal.
Como iniciar um parágrafo?
Tipos mais comuns de Tópico Frasal:
Tipos mais comuns de Desenvolvimento:
Aula 08
Raciocínio Indutivo: Muitas vezes, para formularmos um ponto de vista, uma opinião, precisamos analisar diversas situações que nos levam a uma conclusão (tese). Nesse caso, estamos tratando de um raciocínio indutivo. A Indução é o princípio lógico segundo o qual deve-se partir das partes para o todo. Ou seja, ao fazer uma pesquisa, deve-se ir coletando casos particulares e, depois de certo número de casos, pode-se generalizar, dizendo que sempre que a situação se repetir o resultado será o mesmo. 
Raciocínio Dedutivo: Por outro lado, também podemos ter uma ideia geral, uma visão geral sob um determinado tema, que será comprovada a partir da verificação de alguns casos particulares. Nesse caso, estamos tratando de um raciocínio dedutivo. A dedução é o princípio lógico segundo o qual devemos partir do geral para o particular. Assim, devemos primeiro criar uma lei geral e depois observar casos particulares e verificar se essa lei não se contradiz. Para os adeptos da dedução, o cientista não precisa de mil provas indutivas. Basta uma única prova dedutiva para que a lei possa ser considerada válida.
Diferença de Argumento e Raciocínio: Um argumento é um conjunto de afirmações encadeadas de tal forma que se pretende que uma delas, a que chamamos a conclusão (ou tese), seja apoiada por outras afirmações (os argumentos propriamente ditos). A diferença mais importante entre um argumento e um raciocínio é que num argumento pretendemos persuadir alguém de que a conclusão é verdadeira, ao passo que num raciocínio queremos apenas saber se uma determinada conclusão pode ser justificada ou não por um determinado conjunto de afirmações.
Tipos de Argumentos: 
Argumento de Autoridade: A conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituiação de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese.
Argumento por Causa e Consequência: Para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de conseqüência (os efeitos).
Argumento de Exemplificação/Ilustração: A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício). Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.
Argumento de Provas Concretas ou Senso comum: Buscamos evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou fatos notórios (de domínio público).
A contra-argumentação: nada mais é que uma nova argumentação em que se procura desmontar um raciocínio anteriormente apresentado. Uma forma bastante eficaz de se contra-argumentar é utilizar o senso comum (aquilo que as pessoas usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de entender, o que elas pensam que sejam verdades, geralmente porqueouviram falar de alguém, que ouviu de alguém
Aula 09
Metáfora: José Carlos de Azeredo, em sua Gramática (2008, p. 484) assim conceitua: “Metáfora é um princípio onipresente da linguagem, pois é um meio de nomear um conceito de um dado domínio de conhecimento pelo emprego de uma palavra usual em outro domínio. Essa versatilidade faz da metáfora um recurso de economia lexical, mas com um potencial expressivo muitas vezes surpreendente”.
Metonímia: José Carlos de Azeredo, em sua Gramática (2008, p. 485) assim conceitua: “Metonímia consiste na transferência de um termo para o âmbito de um significado que não é o seu, processado por uma relação cuja lógica se dá, não na semelhança, mas na contiguidade das ideias”.
A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.
Metáfora e metonímia: aproximações e afastamentos:
Metáfora: Relação de adesão semântica entre duas palavras ou expressões, como uma comparação implícita (sem a presença do elemento comparativo).
Metonímia: Relação de aproximação, em que parte do conteúdo semântico de uma palavra ou expressão é relacionado a outra palavra ou expressão, também numa comparação implícita.
Aula 10
Polissemia: as palavras de uma língua podem possuir mais de um sentido em diferentes contextos de uso. Em outros termos, todas as palavras “tendem” a ser polissêmicas, justamente pela possibilidade de se tomar um determinado termo em sentido figurado (como na metáfora e na metonímia), entre outras causas.
Homonímia: é outro fenômeno: temos palavras que possuem “raízes” distintas, mas que são idênticas na maneira de escrever e de falar. Nesses casos, forma-se um homônimo: dois vocábulos que possuem a mesma configuração fonológica e ortográfica.
Da polissemia para o Duplo sentido: Uma das ferramentas discursivas para se explorar o caráter polissêmico das palavras é o duplo sentido. Por esse princípio, podemos definir duplo sentido como a propriedade que têm certas palavras e expressões da língua de serem interpretadas de duas maneiras diferentes em diferentes contextos de utilização da língua.
Da polissemia para a Ambiguidade: Diferentemente do duplo sentido, a ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam, dificultando a compreensão de uma determinada passagem do texto, ou até dele como um todo.
Embora muitas pessoas considerem duplo sentido e ambiguidade sinônimos, eles não são. A ambiguidade não é intencional, já que sua ocorrência é resultado de alguma construção linguística problemática.
Ambiguidade Estrutural:
157275 – A
157315 – B
157666 – A
165029 – D
157675 – D
157308 – D
157649 – D
157647 – B
157636 – C 157671 – D
EXERCÍCIOS DE ANÁLISE TEXTUAL – AULAS DE 1 ATÉ 5
Questão 1. Considere o texto abaixo:
“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.”
(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.)
Assinale a alternativa que apresenta ideia incompatível com o que se defende no texto do professor José Luiz Fiorin.
a) Todo o falante nativo de uma determinada língua tem competência linguística, portanto a norma padrão seria uma dentre as variedades da língua.
b) Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatizar o conhecimento das regras, a fim de que os falantes desenvolvam a competência discursiva.
c) A língua sofre a influência do contexto em que o falante está inserido, dessa forma ensino da língua não preconceituoso pressupõe reconhecer o fato de que as diferentes formas de falar constituem variedades linguísticas que não devem ser desprezadas.
d) A competência discursiva do aluno não pode ser medida pela variedade linguística por ele empregada.
e) O falante “poliglota” revela sua competência linguística uma vez que é capaz de distinguir diferentes variações em sua própria língua.
Questão 2. No trecho “quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português”). O autor faz referência a um tipo de variação linguística que se encontra na alternativa:
a)sociocultural
b) histórica
c)geográfica
d) coloquial
Questão 3. Considere o texto abaixo:
“Os linguistas sabem que não vale tudo, porque a língua, em todas as suas variantes, obedece a um conjunto de regras. Sabem, no entanto que esse conjunto de regras pode ser distinto de uma variante para a outra. Em segundo lugar, é preciso considerar que há formas linguísticas que podem ser usadas em determinadas situações de comunicação e não em outras e que há regras que são observadas por todos os falantes de uma dada língua e outras que não são gerais. (...)
Usar uma variante inadequada cria uma imagem inadequada do falante. “
(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico.” In O direito à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 35,36, 2002.)
Com base no texto, levando em consideração a situação de interlocução, assinale a alternativa que apresenta inadequação quanto ao aspecto linguístico.
Por gentileza, senhor, dirija-se a segunda sala. ( a secretária de uma empresa para um cliente)
A gente é também responsável pelo fracasso do aluno, se os governantes não faz o que eles merece, nós temos a obrigação de fazer. ( um professor em uma reunião de pais e mestres.)
_Lê, a comida está na geladeira, não deixa nada sujo garoto. 
_tá bom, já ouvi.( diálogo entre irmãos)
KD vc?? Sumiu? 
tô estudando.
tá bom. Xau,xau.( conversa de amigos no MSN)
Questão 4. Indique a opção abaixo que apresenta somente exemplo de linguagem não verbal.
Conversa entre dois amigos;
Histórias contadas em romances;
Sinal indicativo para não fumar;
Diálogos escritos em peças teatrais;
Monografia apresentada no final do curso de graduação.
Questão 5. “Tamos aí! Na crista da onda, depois de anos de trabalho duro. Tamos aí: um coral prá frente e sério paca. É o fino em matéria de música, da popular e da erudita.”
Dentre as opções abaixo, qual atende a reescrita adequada do texto acima, de acordo com a linguagem formal?
Trabalho duro botou nosso coral na linha de frente. Estamos aí.
Em matéria de música, da popular e da erudita, ninguém deu duro como nosso coral.
Ninguém resiste ao fino que é o nosso coral: prá frente e sério.
Na crista da onda, só mesmo um coral como o nosso.
Estamos apresentando um coral moderno, sério e excelente em matéria de música popular e erudita.
Questão 6. Leia a tira de Maurício de Sousa:
Temos um exemplo de coesão sequencial:
a) "Por que você não faz uma também, Cascão?"
b) "Que tatuagem legal Cebolinha!"
c) "Ela sai assim que a gente lava!"
d) "Eu, hein? E ficar tatuado o resto da vida? 
Questão 7. Considere o seguinte trecho do poema de Manuel Bandeira:
Evocação do Recife
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certado povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(...)
(BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, p. 22-25.)
 O poeta, no fragmento acima, estabelece uma contraposição de variedades do português. É correto afirmar que :
a) O autor critica a variedade linguística usada pelo povo por achá-la é incorreta já que usa a expressão "língua errada do povo".
b) Segundo, Manuel Bandeira a forma correta é "a sintaxe lusíada".
c) Manuel Bandeira focaliza o aspecto de oralidade na comunicação, tão característico da literatura popular.
d) O poeta estabelece uma contraposição de variedades do português em termos diacrônicos.
Questão 8.
 Bill Watterson
Na tirinha que introduz esta questão, o personagem Calvin faz uso da linguagem para formular uma questão sobre a possibilidade de uma estrela influenciar o destino dele. Se o ser humano não possuísse linguagem, não poderia sequer formular mentalmente qualquer questão, quanto mais explicitá-las. 
Indique a alternativa cuja abordagem acerca de Linguagem ratifica essa ideia:
“Dentre os exemplos de linguagem, destacam-se as Línguas Naturais (Inglês, Chinês, Francês, Português, etc.), que são sistemas de signos linguísticos.” Maria Luiza Abaurre)
“Existem, naturalmente, diversos pontos intermediários no eixo de graus de formalidade, tanto em termos da oralidade como da escrita.” (Maria Luiza Abaurre) 
“A linguagem é uma faculdade muito antiga da espécie humana.” (Maria Luiza Abaurre) 
“Linguagem é um sistema de signos capaz de representar, através de alguma substância significativa, significados básicos que resultam de uma interpretação da realidade e da categorização mental dos resultados dessa interpretação.” (Maria Luiza Abaurre)
“Na dinâmica relação que se estabelece entre as modalidades oral e escrita, verifica-se, ao longo do tempo, uma influência recíproca entre as variedades orais cultas e a norma escrita”. (Maria Luiza Abaurre)
Questão 9. A norma culta é aquela constituída como padrão e apreendida na escrita. A modalidade informal, no entanto, não é tida como erro, mas flexível em seu emprego, principalmente quando o usuário da língua está:
apresentando um seminário na universidade
realizando tarefas em um escritório empregatício;
fazendo compras em um supermercado;
sendo arguido durante sua defesa de doutoramento.
Questão 10. Leia as frases abaixo:
Toda língua humana é heterogênea por sua própria natureza.
A heterogeneidade linguística está vinculada à heterogeneidade social.
Os elementos que determinam a variação podem ser de ordem linguística (estrutural) ou extralinguística (social) ou uma combinação das duas.
Não existe falante de estilo único. Todo falante dispõe de uma gama variada de estilos mais ou menos monitorados.
Variantes linguísticas são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa.
(BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. Página 57).
Identifique nas opções a veracidade ou não das referidas frases:
Todas são falsas.
Somente a primeira frase é verdadeira
Todas as frases são verdadeiras. 
Somente a terceira frase é verdadeira.
Somente a última frase é verdadeira.
Questão 11. Leia o texto retirado do Orkut de um adolescente:
"E aí, caral! Tu vai p ksa do Paulin jogar hj?
Si fo, chama o kbça tbm q ele disse q keria ir.
Vlw, muleq! Ric@rdo"
Marque a opção correta. Essa linguagem:
a) ...do texto pode ser considerada culta.	
b) ...pode ser usada em trabalhos escolares.
c) ...está apropriada para uma mensagem informal.
d) ...é apropriada para qualquer tipo de mensagem.
e) ...está apropriada para escrever ao seu professor de português.
Questão 12. A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem várias finalidades: informar, divulgar, descrever dentre outras. Também podemos escrever de maneira formal ou informal.
Caso você esteja em uma situação na qual deverá escrever uma carta para solicitação de emprego como irá redigi-la
fará uso de metonímias.
apresentará elementos não verbais.
utilizará o registro informal.
evidenciará a norma padrão. 
fará uso do internetês
Questão 13. Veja o quadrinho a seguir.
Entender os processos de variações linguísticas é muito importante para nós, que moramos em um país de tanta diversidade cultural.
Assinale a opção em que se encaixam as variações da ilustração acima.
Regional e social
Social
Jargão
Gíria
Regional
Questão 14. Assinale a opção em há registro de língua formal.
a)	Aquela ali é uma perua e tanto.
b)	Aquela senhora está sempre muito enfeitada. 
c)	Houve uma grande confusão no colégio e geral brigou.
d)	Aconteceu um reboliço no centro da cidade e o pau quebrou. 
Questão 15. Dois homens discutiam sobre interesse próprio. O bate-boca descambou para maior confronto de ideias. Daí eles se exaltaram diante do desafio de manter a conversa: 
“Tu não sabe o que diz, cara...” 
“Qualé, mermão? tô pronto pra qualqué discursão.”
Considerando que interlocutores são cúmplices do mesmo código, diante dessas falas, você deverá marcar a opção adequada:
( 1 )O uso da sentença demonstra que houve critério de seleção gramatical da língua;
( 2 )Há espontaneidade de expressão dos emissores, pois a situação permitiu fazer assim; 
( 3 )O receptor não deve ter entendido o que seu interlocutor desejou comunicar; 
( 4 )Os autores das sentenças cometeram equívocos que atrapalharam o diálogo; 
( 5 )Devemos evitar discussão quando não pudermos usar bem a norma culta da língua. 
Questão 16. Leia o texto a seguir e assinale a opção que dá sequência com coerência e coesão.
Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pós-industrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação deste com seus semelhantes, muito em especial com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido.
(José de Ávila Aguiar Coimbra – Fronteiras da Ética, São Paulo, Editora SENAC, 2002).
a) A sociedade moderna, no entanto, proclamou sua independência em relação a esse pensamento religioso predominante.
b) Mesmo hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários pensadores partem de conceitos diferentes.
c) Não é de estranhar, pois, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam ocupando-se de problemas éticos e suas respectivas soluções.
d) A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora dos grandes contextos reais, das realidades e suas respectivas soluções.
e) Paradoxalmente, cada avanço dos conhecimentos científicos, unidirecionais produz mais desorientação e perplexidade na esfera das ações a implementar, para as quais se pressupõe acerto e segurança
Questão 17. Em pronunciamento na televisão, presidente diz que não teme injustos.
 “Faço um especial apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda insistem em agredir suas mulheres. Se é por falta de amor e compaixão que os senhores agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas, se vocês agem assim por falta de respeito, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos, nem a injustiça, estejam onde estiverem”. (Jornal O Globo).
 Acerca do texto acima e da expressão “os senhores”, que substitui “àqueles homens”, foi utilizada a coesão:
Por conexão;
Lexical;
Gramatical;Temporal;
Por ligação.
Questão 18. Leia o texto abaixo, extraído do jornal O Globo, e responda o que se pede.
 “O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer afirmando que é inconstitucional impor qualquer pena ao motorista simplesmente porque ele se recusou a fazer o teste do bafômetro”.
 É preciso haver unidade de forma e sentido na coesão textual, que é produzida por meio de conectivo, como no texto acima. Esse encadeamento que permite que o texto avance, é chamado de: 
Coesão cronológica;
Coesão lexical;
Coesão morfológica;
Coesão sequencial;
Coesão linear.
Questão 19. Leia o texto abaixo:
“Sérgia da Silva Chagas, 79, morreu em fevereiro de 94, em Salvador, Bahia. Ela foi a grande companheira de Corisco, o braço direito de Lampião. Dadá (apelido da época do cangaço), em seus últimos anos de vida, mostrava-se orgulhosa de seu passado. A mulher do cangaceiro contou que passou bons tempos ao lado dos índios pankararé.” (Adaptado da Revista Globo Ciência, ano 3, número 32.)
Que tipo de coesão identificamos, na sequência, de acordo com o termo sublinhado?
Temporal.
Por conexão.
Sequencial.
Gramatical.
Lexical.
Questão 20. Consoante a teoria, o hipertexto surge por associações e junções de termos que auxiliam o acabamento textual, porquanto o hipertexto se garante no universo de termos ou expressões que se cruzam e entrecruzam na materialidade visível textual ou em nuaces não tão visíveis, como:
Nos diálogos entre um casal apaixonado;
Nos não-ditos ou entrelinhas comumente empregados nas ironias e deboches;
Nos poemas do período literário Romantismo;
 Nos textos oficiais dos tribunais e cartórios jurídicos.
Questão 21. Leia o texto abaixo:
“Diferentemente do texto escrito, que em geral compele aos leitores a lerem numa onda linear – da esquerda para a direita – e de cima para baixo, na página impressa – hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões.” (MARCUSCHI, L.A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007.
(https://www.vestibular.brasilescola.com/enem/questao-14--1.htm&sa=U&ei=CL08Ue25MqaO0QG-j4B4&ved=0CBMQFjAG&client=internal-uds-cse&usg=AFQjCNFnrPPxZslHY30JuZOCQZmNhFviOw)
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque
é o leitor que constrói a versão final do texto. 
o autor detém o controle absoluto do que escreve.
aclara os limites entre o leitor e ou autor.
propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo.
só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.
Questão 22. O texto a seguir carece de certos elementos coesivos. Complete os espaços para compor o sentido do texto.
Um homem vaga exausto pelo oceano, .... as águas indulgentes jogam-no a um navio que parece deserto. Deserto como se a tripulação tivesse acabado de abandoná-lo, Roberto volta com dificuldade para a cozinha .... encontra uma lâmpada .... um acendedor, .... se o cozinheiro a tivesse deixado lá, .... de dormir ou de morrer, quem sabe? .... junto à lareira encontram-se dois colchões de palha sobrepostos, ambos vazios. Roberto, ...., acende a lâmpada, olha ao redor .... encontra uma grande quantidade de comida. O peixe era demasiadamente salgado, .... havia água à vontade. (ECO, Humberto, A ilha do dia anterior)
e - e – e – mais - porque – depois – mas – onde – mas
porque – onde - e – dentro de – porque – antes – logo – e - mas 
quando –onde - perto de – como – antes – porém – então – e – mas
visto que – já – mais – como – depois – ali – porém – logo – portanto
e- onde – e- conforme – antes – mas – portanto – já – porém
Questão 23. Leia a seguinte frase: “O avô da menina trouxe um guarda-chuva, mas o senhor não chegou a usar o objeto”. Assinale a única alternativa que contém uma análise pertinente sobre coesão a partir da referida frase.
a) O termo “objeto” é um hiperônimo que permite uma coesão referencial por meio da substituição da palavra “guarda-chuva”.
b) O termo “mas” permite uma coesão sequencial por conexão, fazendo com que a informação seja retomada.
c) A expressão “o objeto” poderia ser substituída, sem prejudicar o sentido da frase, por “mas o senhor não chegou a usá-la”.
d) O termo “objeto” é um hipônimo que permite uma coesão temporal por meio da substituição da palavra “guarda-chuva”.
e) O termo “mas” permite uma coesão sequencial por conexão, estabelecendo um sentido de comparação entre as ideias.
Questão 24. A textualidade é um conjunto de palavras que faz com que o texto tenha valor significativo e represente as nossas mais legítimas intenções de transmitir ideias. Para isso, ele deve ter conteúdo e forma.
Para exercitar esse princípio, oferecemos as seguintes sentenças:
“A solidariedade está presente em todas as religiões e práticas do bem. A solidariedade vem compensando nossa tendência egoística. A solidariedade compromete o homem diante de seu semelhante. A solidariedade compromete o homem também diante de si mesmo. A solidariedade pode determinar significado na construção do caráter dos nossos jovens.”
Depois de ler as sentenças, poderemos perceber que uma palavra é recorrente e que, apesar de dar sequência lógica ao texto, deixa-o muito cansativo pela repetição. Para torná-lo mais palatável, poderemos apontar uma das opções abaixo . Sua tarefa, caro(a) estudante, é indicar a melhor sequência das séries oferecidas, para ajudar na reconstrução textual coesa, a partir da segunda sentença. 
Ela; pois sua adoção; como diante de si; portanto. b) Nós; aquela; entretanto; o homem é solidário. 
c) Ela; contudo; ela é do bem; todos têm compromisso. d)Assim ela; o compromisso; determinação; o mau caráter não é solidário. e)Compensação; comprometimento; diante de si; portanto. 
Questão 25. Um texto é constituído consoante os elos coesivos e também as estruturas sintáticas e semânticas. Contudo há a situação que tais elementos não aparecem, ou seja, não se apresentam visivelmente e, não obstante, há textualidade, como em:
Fogo!
Quero beber água!
Arre!!
Mamãe eu...
Questão 26. “O povo não sabe votar. Quando vota invariavelmente vota em candidatos populares que, justamente por agradarem ao povo, não podem ser boa coisa.” (Luís Fernando Veríssimo)
É correto afirmar que a ideia sugerida na expressão sublinhada é de:
Consequência.
Adversidade.
Concessão.
Tempo.
Causa.
Questão 27. Leia o trecho a seguir:
CIRCUITO FECHADO
Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadura, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Mesa e poltrona,cadeira, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, telefone. Bandeja, xícara pequena. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vale, cheques, memorando, bilhetes, telefone, papéis. Relógio, mesa, cavalete, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeira, copo, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, telefone, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesas, cadeiras, prato, talheres,copos, guardanapos. Xícaras. Poltrona, livro. Televisor, poltrona. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso, descarga ,pia, água, escova, creme dental, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
Ricardo Ramos. Circuito fechado: contos, 1978
De acordo com os conceitos de coesão e coerência , podemos afirmar que o texto “Circuito Fechado”, do escritor alagoano Ricardo Ramos:
a) Não apresenta coerência ,pois é construído por uma sequência desordenada de vocábulos.
b) O texto apresenta coerência, sem elos coesivos.
c) O texto apresenta coesão e coerência.
d) O texto é incoerente e não apresenta recursos de coesão.
Questão 28. Conforme é apresentado na tela 05 da aula 04, “A coerência é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação”.
Há, no trecho a seguir, uma “falha na comunicação” devido à falta de coerência na apresentação das ideias. Leia:
“Pela tarde chegou uma carta a mim endereçada, abri-a correndo sem nem tomar fôlego. O envelope não tinha nada dentro, estava vazio. Dentro só tinha uma folha, em branco”.
(Trecho de redação citado por Maria Thereza Rocco em seu livro “Crise na linguagem”, 2001).
Assinale o trecho que causa a INCOERÊNCIA:
“Pela tarde chegou uma carta a mim endereçada, ...”
“... abri-a correndo sem nem tomar fôlego.”
“O envelope não tinha nada dentro, ...”
“..., estava vazio.”
“Dentro só tinha uma folha, em branco.”
Questão 29. Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos:
Texto 1:
“Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.
Texto 2:
“Quando eu nasci veio um anjo safado
O chato de um querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.”
BUARQUE, Chico. Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989
Texto 3
“Quando nasci um anjo esbelto
Desses que tocam trombeta anunciou
Vai carregar bandeira
Carga muito pesada pra mulher
Essa espécie ainda envergonhada.”
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Carlos Drummond de Andrade por:
reiteração de imagens. 
oposição de ideias.
falta de criatividade.
negação do versos.
ausência de recursos.
(http://exercicios.brasilescola.com/redacao/exercicios-sobre-parodia-parafrase.htm)
Questão 30. Assinale os itens verdadeiros com V e os falsos com F.
( ) Para “lermos nas entrelinhas”, basta termos conhecimento da língua do texto.
( ) Nossa compreensão da parte implícita do conteúdo de um texto depende do nosso conhecimento do mundo e não apenas do da língua.
( ) Inferindo a partir do conteúdo implícito do texto, chegamos a conteúdos explícitos.
( ) Fazer inferências é o ato de tirar conclusões a partir do que é dito.
( ) Coesão e coerência são fatores de textualidade.
Questão 31. Modifique os trechos abaixo, de modo que se tornem plenamente coerentes.
Não acredito nos meus irmãos porque eles só falam a verdade.
O elefante tem quatro rodas.
Ela é uma funcionária muito simpática porque sempre diz adeus aos colegas quando chega à repartição.
Questão 32. A partir do conceito de texto trabalhado em nossas aulas, escolha a frase na qual ele NÃO se encontra presente.
Fogo!
Cristina cinema foi ontem.
Eu gosto de laranja.
Foi o linguista Ferdinand de Saussure que, no início do século XX, deu realce pela primeira vez à diferença fundamental entre sincronia e diacronia no estudo da língua.
Depois de assegurar que não aceleraria as licitações de terminais antes de 15 de março, para garantir as negociações com os portuários, o governo já assume que poderá oferecer mais incentivos aos portos públicos para aliviar a forte pressão dos sindicatos de portuários à aprovação da medida provisória (MP) 595. (O Globo, 15/02/2013.)
Questão 33. “Algumas amizades valem a pena, mas a nossa vale uma galinha inteira”. Nessa frase, o humor é provocado
a) pela brincadeira com a coerência sintática da função de “inteira”.
b) pela brincadeira com a coerência estilística da palavra “algumas”.
c) pela brincadeira com a coerência semântica da palavra “pena”.
d) pela brincadeira com a coerência pragmática da função de “pena”.
e) pela brincadeira com a coerência semântica da função de “algumas”.
Gabarito
B
C
B
C
E
C
C
D
C
C
C
D
E
B
(2)
C
B
D
D
B
A
C
A
A resposta depende da reescritura do texto. O estudante deverá redigir de maneira a integrar uma sentença à outra. Como se trata de um exercício, as tentativas devem ser feitas à luz das opções. Apenas a primeira série de palavras satisfaz essa elaboração de maneira coesa e coerente.
A
E
B
E
A
F / V / F / V / V
a) só falam mentiras.
b) quatro patas.
c) bom dia.
B
C
EXERCÍCIOS DE ANÁLISE TEXTUAL – AULAS DE 6 até 10
1. Leia o trecho: “No célebre filme ‘O Pianista’, uma das cenas que mais comove o expectador é quando no final, que coincide com o final da Segunda Guerra Mundial, o pianista é descoberto por um soldado de Hitler e só é poupado porque o militar reconhece a grandeza do músico.”
Dentre os tipos de tópicos frasais abaixo, assinale o que explica o trecho acima:
A. Alusão.
B. Declaração inicial.
C. Divisão.
D. Interrogação.
E. Definição.
GABARITO: A
Comentários: Na declaração inicial o autor declara uma opinião por meio de uma frase afirmativa ou negativa. Na divisão o parágrafo inicia com divisão do assunto. Na interrogação o autor inicia com uma indagação. Na definição, como a própria palavra explica, o autor inicia definindo o assunto ou um tópico específico a ser tratado.
A. Não há ambiguidade na frase:
a) Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incêndio.
b) Câmara torna crime porte ilegal de armas.
c) Vi o acidente do barco.
d) O policial prendeu o ladrão em sua casa.
Gabarito: B
2. Leia o texto a seguir e marque o que corresponde à tipologia textual.
Além do espelho, lembranças.
Um dia, quando encerrava meu trabalho, fixei a atenção em um simples objeto da minha sala. Caminhei, paulatinamente, ao seu encontro e, à medida que me aproximava, sentia meu ego explodir em sensações indescritíveis.
Ali, diante dele, parei. Meu reflexo testemunhava as marcas do passado e trazia, à tona, as lembranças da infância e da adolescência. As imagens, agora, misturavam-se, comprometendo minha lucidez. Senti meu corpo flutuar e minha visão apagar-se, de forma que eu me concentrava em recordações, apenas.
Assim, momentos depois, revia meus irmãos e vizinhos correndo em volta da mesa, mamãe fazendo o jantar, papai,lendo o jornal,os cães brincando no jardim e, também, meus amigos de colégio, antigos casos amorosos.
Recuperei o bom senso, por um instante, mas não durou mais que isso, pois, novamente, brotam outros pensamentos: o nascimento dos filhos e a ascensão profissional.
Minutos depois, tudo acabara. Diante de mim havia só um espelho, cujo reflexo já não era de um cenário fantasioso de minha mente.
A ) narração.
B) descrição.
c) Dissertação.
D) narração e dissertação.
E) narração e argumentação.
GABARITO: A
4. Assinale a frase que contém uma metáfora: 
a. Nas pedras do cais, via os sinais das amarras das velhas embarcações. 
b. Era com saudade que o velho pescador olhava as pedras do cais. 
c. Do cais da minha aldeia partiram as inesquecíveis caravelas. 
d. As pedras do cais têm o limbo das águas do mar. 
e. Todo cais é uma saudade de pedra.
GABARITO: E
5. "Nesta segunda-feira (11), o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza começa a ser julgado pela morte de sua ex-namorada, Mércia Nakashima. O crime ocorreu há quase três anos, em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. O réu nega o crime; a Promotoria, porém, sustenta que ele a matou porque a jovem de 28 anos, que também era advogada, não queria mais reatar o romance."
(http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/entenda-o-caso-mercia-nakashima.html)
Neste parágrafo, o tópico frasal é:
a) Nesta segunda-feira (11), o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza começa a ser julgado...
b) ...o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza começa a ser julgado pela morte de sua ex-namorada...
c) Nesta segunda-feira (11), o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza começa a ser julgado pela morte de sua ex-namorada, Mércia Nakashima.
d) Nesta segunda-feira (11),...
e) O crime ocorreu há quase três anos, em uma represa em Nazaré Paulista,...
GABARITO: C
6. Leia o texto a seguir.
DIGA NÃO AO NÃO
Quem disse que alguma coisa é impossível?
Olhe ao redor. O mundo está cheio de coisas que,
segundo os pessimistas, nunca teriam acontecido.
“Impossível”.
“Impraticável”.
“Não”.
E ainda assim, sim.
Sim, Santos Dumont foi o primeiro homem a decolar a bordo de um
avião, impulsionado por um motor aeronáutico.
Sim, Visconde de Mauá, um dos maiores empreendedores do Brasil,
inaugurou a primeira rodovia pavimentada do país.
Sim, uma empresa brasileira também inovou no país.
Abasteceu o primeiro voo comercial brasileiro.
Foi a primeira empresa privada a produzir petroléo na Bacia de Campos.
Desenvolveu um óleo combustível mais limpo, o OC Plus.
O que é necessário para transformar o não em sim?
Curiosidade. Mente aberta. Vontade de arriscar.
E quando o problema parece insolúvel, quando o desafio é muito
duro, dizer: vamos lá.
Soluções de energia para um mundo real.
Jornal da ABI. nº 336, dez. de 2008, (adaptado).
O texto publicitário apresenta a oposição entre ‘’impossível’’,
‘’impraticável’’, ‘’não’’ e ‘’sim’’, ‘’sim’’. Essa oposição, usada como um
recurso argumentativo, tem a função de:
(A) minimizar a importância da invenção do avião por Santos Dumont.
(B) mencionar os feitos de grandes empreendedores da história do Brasil.
(C) ressaltar a importância do pessimismo para promover transformações.
(D) associar os empreendimentos da empresa petrolífera a feitos históricos.X
(E) ironizar os empreendimentos rodoviários de Visconde de Mauá no Brasil
GABARITO: D
Comentário
O ato de argumentar está intimamente ligado à persuasão.
Nesse texto publicitário, o objetivo é persuadir o leitor de que é
possível realizar certas ações com base em feitos históricos que,
outrora, seriam considerados impraticáveis. O próprio título (Diga
não ao não) já utiliza um recurso argumentativo que reforça a persuasão,
que é o uso do imperativo.
(Questão comentada do Enem)
7. “Governo do Rio analisa o custo-benefício do projeto de privatização de novos presídios” (adaptado. Fonte: <http://odia.ig.com.br/portal/rio/novos-pres%C3%ADdios-podem-ficar-com-a-iniciativa-privada-1.558706>. Acesso em: 10 mar. 2013). A partir da leitura da frase entre aspas, marque a alternativa que contém uma paráfrase adequada do trecho.
a. O Estado do Rio de Janeiro estuda se vale a pena privatizar novos presídios.
b. O Estado do Rio pensa em privatizar antigos e novos presídios municipais.
c. O Estado do Rio antecipa estudo sobre privatização de novos presídios.
d. O Estado do Rio estuda se vale a pena privatizar antigos e novos presídios.
e. O Estado do Rio conclui que vale a pena entregar presídios à iniciativa privada.
GABARITO: A
7. Leia o texto a seguir.
Ética da pesquisa em modelos animais
A utilização de animais em experimentos científicos remonta ao século V a.C. Porém, o seu uso intensivo foi crescente a partir dos anos 1800. Muitos avanços nos conhecimentos, especialmente na área da saúde, foram obtidos com modelos animais. A regulamentação do uso de animais para fins científicos e didáticos é uma preocupação constante no meio acadêmico. No Brasil, não existe lei específica ou equivalente que regulamente o uso de animais em experimentações científicas. Entretanto, dois projetos de lei sobre o assunto estão tramitando no Congresso Nacional desde 1995. Existem algumas normas e princípios orientadores para a pesquisa em modelos animais, criadas por diversas instituições nacionais e internacionais, que podem ser utilizadas para orientar os pesquisadores. Embora muitas pessoas tenham escrito sobre o status moral dos animais ao longo de muitos anos, ainda não há, nos dias atuais, um consenso sobre a verdadeira posição que os animais ocupam em relação aos seres humanos. 
(Marcia Mocellin Raymundo e José Roberto Goldim . Bioética 2002 - vol 10 - nº 1 )
Identifique, no parágrafo, um período que aponte a sua idéia principal. 
A- A regulamentação do uso de animais para fins científicos e didáticos é uma preocupação constante no meio acadêmico.
B- No Brasil, não existe lei específica ou equivalente que regulamente o uso de animais em experimentações científicas.
C- A utilização de animais em experimentos científicos remonta ao século V a.C.
D- Existem algumas normas e princípios orientadores para a pesquisa em modelos animais, criadas por diversas instituições nacionais e internacionais, que podem ser utilizadas para orientar os pesquisadores.
GABARITO: A
8. Leia o fragmento de O QUILOMBO DOS PALMARES
Porque tão pouco se tem escrito sobre episódio tão importante? Esta a primeira indagação que resulta da leitura de O Quilombo dos Palmares, de Edison Carneiro, trabalho em que não sabemos o que mais ressaltar, se a paixão do autor pela verdade histórica, se seu elaborado método para obtê-la; se a verdade em si, que salta destas páginas, prenhe de ensinamentos. E por que Palmares ficou envolvido em sombra e silêncio durante três séculos? Por ter-se constituído no mais vigoroso e dilatado exemplo de luta pela liberdade em terras brasileiras? Por ser esse exemplo dado pelos negros? Ou por terem sido, talvez, os guerreiros Ganga Zumba e Zumbi os precursores da moderna tática das guerrilhas? Esta última hipótese parece absolutamente gratuita. Mas abre para nós um ângulo inteiramente inexplorado na analisa de troiana resistência dos palmarinos. Lamentavelmente, faltam-nos elementos para um desenvolvimento mais aprofundado desta tese. Mas algumas constatações levam-nos a propô-la, em princípio.
(GOMES, Dias. “O quilombo do Palmares” (contracapa do livro). In: CARNEIRO, Edison. O quilombo dos Palmares. São Paulo: Ed. Civilização Brasileira, 1966.)
O tópico frasal do parágrafo acima se apresenta através de uma:
A- definição;
B- Tese;
C- Interrogação;
D- alusão histórica.
GABARITO: C
9. Leia o fragmento a seguir e responda à questão.
É possível mediro gênio de Albert Einstein?
Sob muitos aspectos não é. Se retrocedermos através dos séculos, passando por figuras como James Clerk Maxwell, Ludwig Boltzmann, Charles Darwing e Louis Pasteur, teremos de chegar a Isaac Newton antes de encontrar outro ser humano cujas realizações científicas sejam compatíveis às de Einstein. Antes de Newton, pode ser que não haja ninguém desse nível.
Ambos os cientistas tinham intelectos que os levaram a dominar todos os campos conhecidos das suas disciplinas e ir alem. Newton inventou o cálculo, formulou as leis da mecânica e do movimento, propôs uma teoria universal da gravitação. Einstein nos legou a fundação para os dois “edifícios” da Física Moderna, a relatividade especial e a mecânica quântica, e criou uma nova teoria da gravitação.
Não é correto afirmar sobre o fragmento apresentado que 
A- A idéia se desenvolve por comparação
B- Há três parágrafos
C- O tópico frasal que corresponde à introdução ao tema é uma hipótese 
D- Há dois parágrafos
GABARITO: D
10. Leia os versos .
A liberdade das almas,
frágil, frágil como o vidro
Cecília Meireles
O fragmento acima desenvolve uma ideia de:
A- oposição, 
B- explicação,
C- exemplificação,
D- comparação
GABARITO: D
11. Leia o texto a seguir.
Debruçada sobre o rio Mondego, Coimbra canta. Uma cidade romântica onde a tradição secular mistura-se à alegria jovial dos seus 7.500 estudantes.
O desenvolvimento da ideia apresentada pelo tópico frasal se faz através de:
A- oposição
B- explicação
C- comparação
D- detalhamento.
GABARITO: B
12. Observe os dois períodos abaixo;
Os homens queimam a vegetação perigosamente. O desequilíbrio ecológico instala-se. 
Reunindo os dois fatos citados em um período, pode –se estabelecer entre eles uma relação de conclusão pelo uso do seguinte conectivo:
A. Logo
B. no entanto
C. porém
D. à medida que
E. à proporção que
GABARITO: A
13. Assinale a alternativa em a frase se caracteriza pela linguagem coloquial
a-O amor e a bondade sempre foram o ponto alto do discurso do pai, embora ele fosse severo e exigisse disciplina.
b- Sou eu quem sabe onde me doem os calos, por isso tenho que trazer todos nas rédeas curtas, minha administração é linha dura..
c- Infelizmente, só quando acontecem as tragédias, as autoridades tomam providências.
d-Quando deixará de haver tantas guerras e tanta violência?
e-Queria o seu apoio, não um mar de recriminações.
GABARITO: B
14. Leia o texto a seguir.
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...
Assinale a definição que corresponde às características do texto acima.
a- Persuasivo, conotativo, tem o objetivo de chamar a atenção do leitor para a mensagem.
b- Tem o objetivo de informar, trazendo esclarecimento à população, sem, contudo, expressar um ponto de vista. 
c- Apresenta uma história, personagens/ pessoas, fazendo referência a um fato.
d- Apresenta argumentos para persuadir o interlocutor, defendendo um ponto de vista, em linguagem denotativa
A- Faz um apelo, emociona.
GABARITO: A
15. Não há ambiguidade na frase:
a) Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incêndio.
b) Câmara torna crime porte ilegal de armas.
c) Vi o acidente do barco.
d) O policial prendeu o ladrão em sua casa.
Gabarito: B
16. Leia o texto a seguir e marque o que corresponde à tipologia textual.
Além do espelho, lembranças.
Um dia, quando encerrava meu trabalho, fixei a atenção em um simples objeto da minha sala. Caminhei, paulatinamente, ao seu encontro e, à medida que me aproximava, sentia meu ego explodir em sensações indescritíveis.
Ali, diante dele, parei. Meu reflexo testemunhava as marcas do passado e trazia, à tona, as lembranças da infância e da adolescência. As imagens, agora, misturavam-se, comprometendo minha lucidez. Senti meu corpo flutuar e minha visão apagar-se, de forma que eu me concentrava em recordações, apenas.
Assim, momentos depois, revia meus irmãos e vizinhos correndo em volta da mesa, mamãe fazendo o jantar, papai,lendo o jornal, os cães brincando no jardim e, também, meus amigos de colégio, antigos casos amorosos.
Recuperei o bom senso, por um instante, mas não durou mais que isso, pois, novamente, brotam outros pensamentos: o nascimento dos filhos e a ascensão profissional.
Minutos depois, tudo acabara. Diante de mim havia só um espelho, cujo reflexo já não era de um cenário fantasioso de minha mente.
A ) narração.
B) descrição.
c) Dissertação.
D) narração e dissertação.
E) narração e argumentação.
GABARITO: A
17. Assinale a frase que contém uma metáfora: 
a) Nas pedras do cais, via os sinais das amarras das velhas embarcações. 
b) Era com saudade que o velho pescador olhava as pedras do cais. 
c) Do cais da minha aldeia partiram as inesquecíveis caravelas. 
d) As pedras do cais têm o limbo das águas do mar. 
e) Todo cais é uma saudade de pedra.
GABARITO: E
18. Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.
O Coveiro
Millôr Fernandes
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente. 
http://raquelletras.blogspot.com.br
O modo predominante de organização textual é:
A) descritivo
B) narrativo
C) argumentativo
D) dissertativo
E) injuntivo
GABARITO: B
19. Com relação ao gênero, pode-se afirmar que:
A) trata-se de uma crônica.
B) trata-se de uma mistura de crônica com conto.
C) trata-se de um conto.
D) trata-se de uma descrição.
E) trata-se de uma narração com predomínio da descrição.
GABARITO: A
20. Na frase “Por todos os lugares, existem mãos que ajudam e sempre dão esmolas” temos 
a) metáfora 
b) paradoxo 
c) metonímia 
d) catacrese 
e) sinestesia
GABARITO: C
21. Leia a crônica de Clarice Lispector. Depois, caro(a) estudante, proceda de acordo com o que se pede, por favor.
"Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não era distraída, eu estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de proprietàire (turnê de proprietária), nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via."
Trecho do livro “Do Rio de Janeiro e seus personagens. Crônicas para jovens” 
Nesse passeio pelos logradouros interessantes da Cidade Maravilhosa, a autora retrata muitas paisagens e a ela mesma como cidadã.
Segundo a classificação de tipos de textos, e pela predominância de um deles, podemos apontar esse como:
a) Descritivo;b) Dissertativo;
c) Injuntivo;
d) Narrativo;
e) Argumentativo.
GABARITO: A
22. Os parágrafos são unidades autônomas que servem para subdividir o conjunto das ideias de um texto. Eles são organizadores e facilitadores da leitura do receptor. Às vezes eles são longos, noutras são curtos. Depende da matéria, do assunto, do objetivo, do gênero do texto. 
Para mostrar que você está atento às dimensões dos parágrafos, aponte em que situação é esperado um parágrafo longo:
a) Quando estamos produzindo um texto acadêmico, científico;
b) Para minimizar por se tratar de um assunto cansativo;
c) Na circunstância de os leitores de jornal não terem prática de leitura;
d) Quando houver delimitação do número de toques digitais no teclado;
e) Sempre que o tema tiver caráter coloquial.
GABARITO: A
23. Na tela 4, da aula 7, registra-se que “Parágrafos são as estruturas formadas por unidades autossuficientes de um discurso que compõem um texto, apresentando basicamente uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica.”
Segundo essa definição, é correto afirmar que:
(A) Um texto só pode conter um parágrafo.
(B) Cada parágrafo de um texto aborda um assunto diferente.
(C) Cada parágrafo representa uma unidade de sentido, mas subordinado a um mesmo assunto.
(D) Em um texto, as ideias expostas em um parágrafo são totalmente independentes das expressas nos demais parágrafos do texto.
GABARITO: C
24. O tópico frasal representa a ideia principal do parágrafo que será desenvolvida após seu registro.
Leia o trecho que poderia ser utilizado como tópico frasal em um parágrafo: 
O crime doloso é aquele em que o agente prevê o resultado lesivo de sua conduta e o comete conscientemente.
Esse tipo de tópico frasal denomina-se:
(A) Declaração inicial
(B) Definição
(C) Divisão
(D) Alusão 
GABARITO: B
25. Com relação à paráfrase, concluímos que, para desenvolvê-la é preciso:
(A) Reproduzir exatamente o que contém o texto original, na íntegra.
(B) Seguir as ideias do texto original, resumindo ou ampliando essas ideias, copiando as palavras do autor.
(C) Registrar as ideias do texto original, resumindo ou ampliando tais ideias, com palavras próprias.
(D) Apresentar as ideias do texto original, com autonomia para o registro de críticas ao texto.
GABARITO: C
26. Abordamos, na aula 8, o texto argumentativo. Vimos que ele é composto dos seguintes elementos:
(A) Tese, tempo, lugar, personagens.
(B) Tese, argumentos, personagens.
(C) Tese, argumentos, estratégias.
(D) Tese, argumentos, progressão temporal.
GABARITO: C
27. Marque a afirmativa correta, referente ao texto argumentativo.
(A) A tese representa a ideia a ser defendida pelo narrador.
(B) A estratégia expõe por que se defende uma tese.
(C) O argumento indica como a tese será defendida.
(D) A tese representa aquilo que o orador deseja levar o auditório a crer.
GABARITO: D
28. Na composição de um texto argumentativo, podem-se adotar raciocínios distintos. Leia este parágrafo argumentativo e indique o tipo de raciocínio utilizado para a sua produção.
Observam-se menores de idade cometendo crimes brutais. Muitos desses menores estão a serviço de criminosos maiores de dezoito anos. Tais menores não são apenados conforme seriam se tivessem a maioridade penal. Assim, a maioridade penal deve ser revista.
(A) Raciocínio dedutivo
(B) Raciocínio indutivo
(C) Raciocínio dialético
(D) Raciocínio dedutivo e indutivo
GABARITO: B
29. Marque a alternativa INCORRETA, conforme o que foi estudado sobre tipos de raciocínio:
(A) O raciocínio dedutivo parte de uma premissa maior, a ela é associada uma premissa menor, gerando uma conclusão que já está inserida na premissa maior.
(B) A premissa menor representa um elemento singular contido na premissa maior.
(C) A conclusão no raciocínio indutivo é extraída de premissas que contêm algo em comum.
(D) O raciocínio indutivo parte de uma premissa indiscutível.
GABARITO: D
30. Em um texto, as palavras expressam sentidos literais e metafóricos. Assinale a opção que apresenta sentido metafórico.
a) Seus olhos são verdes.
b) Seus olhos são inexpressíveis.
c) Seus olhos são pretos e redondos.
d) Seus olhos são duas jabuticabas.
GABARITO: D
 
31. Assinale a opção em que ocorre polissemia.
A) Ele ocupa um alto posto na empresa./ Abasteci meu carro no posto da esquina.
B) os convites eram de graça./ Recebi , de graça, uma assinatura de jornal.
C) A bola de gude do menino quebrou o vidro de D. Margarida./A bola de futebol manchou a parede de Seu João.
D) As mãos de Joana são compridas/ Ana tem mãos de fada.
GABARITO: A
32. Constitui um gênero que narra fatos do cotidiano, fatos reais: necessita que o tempo, as personagens e o local sejam esclarecidos, porque não traz um contexto pronto.
a- Crônica
b- Conto
c- Carta pessoal
d- e-mail
GABARITO: A
33. Em relação ao resumo, é correto afirmar que:
a- Segue as ideias do texto original, reproduzindo-as de outra maneira.
b- É possível unir ideias afins, de acordo com a identidade e evolução do texto-base, reorganizando o texto em blocos de assunto.
c Não leva em conta cada uma das partes essenciais do texto.
d- Apresentamos com as próprias palavras, apenas os pontos que julgamos relevantes no texto, sendo obrigatoriamente menor do que o original.
GABARITO: D
34. Qual das alternativas constitui um exemplo de metáfora:
a- Gosto muito de ler Machado de Assis.
b- Esta criança é um docinho!
c- Bebi 2 caixas de leite.
d Vou comprar um Ford.
GABARITO: B
35. Leia o texto a seguir.
“Chegada da primavera é a época mais especial do ano em Paris. Na França, a primavera é quando o sol reaparece. As pessoas voltam às ruas e os famosos cafés ficam cheios.
A França já teve um rei que se autointitulava “Rei Sol”. Presunção à parte, há certa lógica em valorizar algo que é meio raro em Paris. Já estamos em maio e só essa semana que se pode ter um gostinho, uma sensação, uma esperança, de que o inverno acabou. O frio que chegou em outubro, sete meses atrás, vai dar um tempo.
Em Paris, a gente se dá conta de como o sol é um produto de primeira necessidade. Muita gente vai para a rua, para os parques e jardins, qualquer gramadinho serve.
“Esse ano o inverno foi longo demais, foi duro, o sol serve para recarregar as nossas pilhas”, diz a francesa. [..].”
Jornal Hoje - Edição do dia 04/05/2013 - Marcos Uchôa - Paris, França
Percebemos nos parágrafos acima que os elementos do texto são apresentados de forma clara, a fim de que o leitor não tenha dificuldades em contextualizar a situação apresentada. O texto apresenta uma situação cotidiana. A narrativa é informal e a linguagem utilizada é coloquial. Então, estamos diante do gênero textual chamado:
A. Relatório
B. Conto
C. Crônica (resposta certa)
D. Correio eletrônico
E. Bula de remédio
GABARITO: C
36. Leia o texto:
“A mente de Deus é como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo.” (Américo Barbosa, na Folha de São Paulo).
Qual das opções abaixo representa a reescrita – paráfrase – do texto acima:
A. Tanto a internet quanto a mente de Deus podem ser acessadas, no mundo todo, por qualquer um. .
B. No mundo todo, ninguém pode acessar a mente de Deus e a internet. 
C. A mente de Deus pode acessar, como qualquer um, no mundo todo, a internet.
D. No mundo todo, a mente de Deus e a Internet não podem ser acessadas.
E. O mundo todo não consegue acessar a mente de Deus nem a Internet.
GABARITO: A
37. Leia o parágrafo a seguir.
“Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste-oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição. Preparou-se o terreno para a construção da chamada aldeiaglobal.” (Antonio Carlos Viana)”.
Percebemos que o autor utiliza um fato histórico como ponto de partida para desenvolver o parágrafo. Neste caso, chamamos este tópico frasal de:
A. Definição
B. Interrogação
C. Divisão
D. Alusão/citação 
E. Declaração inicial
GABARITO: D
38. Leia o texto:
O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
Percebemos que o texto se sustenta pela citação de uma famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha. Entendemos que este tipo de argumento é:
A. De exemplificação.
B. De autoridade. 
C. De causa e consequência.
D. De provas concretas ou princípio.
E. De enumeração de detalhes.
GABARITO: B
 
39. Os parágrafos do texto abaixo foram transcritos fora de ordem. Reordene-os, usando os números que os antecedem. Justifique depois sua sequência.
A conquista do espaço urbano.
1. Esses bairros se diferenciam dos chamados “bairros residenciais” pelo fato de serem construídos por seus próprios habitantes, que não recebem qualquer financiamento externo nem obedecem à legislação sobre propriedade ou às normas urbanísticas em vigor. Geralmente, a posse dos terrenos se dá de maneira ilegal – mediante ocupação ou invasão – e a cronologia do processo de urbanização estabelecida pela sociedade e de direito se inverte: primeiro, ocupa-se o terreno, depois constrói-se nele, em seguida se cuida de urbanizá-lo e dotá-lo de serviços públicos para, finalmente, seu ocupante adquiri-lo legalmente.
2. Mas, de acordo com o dicionário, “espontâneo” é um movimento impulsivo, sem reflexão nem cálculo, um ato instintivo que obedece à natureza (e não à cultura), livre de qualquer iniciação ou obstáculo. Temos de reconhecer que, pelo menos no caso de Lima, não é correto empregar-se esse adjetivo. Na realidade, os bairros assim qualificados, possuem uma coerência e um rigor que não podem ser atribuídos a atos irrefletidos, involuntários e, menos ainda, desvinculados de qualquer contexto histórico. Eles constituem de fato a resposta dos pobres à ineficiência dos órgãos públicos e privados.
3. Em Lima, logo após a II Guerra Mundial, os chamados “bairros espontâneos” multiplicaram-se em virtude da concentração demográfica causada pelas migrações internas, da falta de moradias para as classes desfavorecidas e da ausência de uma política em matéria de habitação popular.
4. Nesse modo peculiar de ocupação do solo, os bairros construídos pelos pobres surgem repentinamente, às vezes em poucas horas, e durante anos conservam um aspecto inacabado, com construções precárias ou em obras, equipamentos deficientes e ausência de serviços municipais – características que deram a essa nova forma de urbanização o qualificativo de “espontânea”. (O Correio da Unesco, n.3, março de 1991, p. 29-30)
GABARITO:
A ordem correta é 3-1-4-1.
Justificativa:
1° parágrafo: exposição do problema: o nascimento dos “bairros espontâneos” em Lima.
2° parágrafo: retoma-se a expressão bairros espontâneos.
3° parágrafo: Nesse modo peculiar de ocupação do solo retoma tudo o que se disse no segundo parágrafo.
4° parágrafo: É retomada a palavra espontânea que aparece no final do terceiro parágrafo.
 
QUESTÕES DISCURSIVAS
1. Observe o texto a seguir:
“Cara, se, tipo assim, o seu filho escrever como fala, ele tá ferrado.”
a) Qual é a provável faixa etária do seu locutor? Por quê?
b) Quanto ao grau de formalismo, a variedade linguística empregada pode ser considerada formal, técnica ou coloquial? Por quê?
GABARITO: 
a) O locutor é jovem por usar uma linguagem bastante informal, descontraída e comum dos grupos dessa faixa etária.
b) Coloquial, porque não segue a norma culta.
2. Levando-se em consideração os traços que demarcam a linguagem não verbal, analise as imagens a seguir e elucide sua opinião a respeito delas:
a)
b)
c)
d)
e)
GABARITO:
A linguagem não verbal, apesar de não utilizar palavras concretas, se apoia em outros recursos, os quais inferem que o falante, levando em consideração todo seu conhecimento, esteja apto a decodificar a mensagem nela expressa, tal como evidenciada nos exemplos citados, mediante os seguintes discursos:
a) O gesto indica que tudo está muito bem, joia.
b) O cartão vermelho significa sinal de advertência a respeito de uma determinada atitude. 
c) O símbolo refere-se a pessoas portadoras de necessidades especiais.
d) É proibido fumar.
e) O símbolo de reciclagem envolvendo o globo terrestre indica as atitudes responsáveis que devemos ter para preservá-lo.
(http://exercicios.brasilescola.com/gramatica/exercicios-sobre-linguagem-lingua-fala.htm)
3. Leia o fragmento da notícia abaixo e responda às alternativas: 
“Levantamento da Fifa sobre a audiência do Mundial da África do Sul calcula que para cada espectador presente no estádio há 1 mil acompanhando o jogo pela TV. Isto indica que uma partida disputada com 80 mil pessoas nas arquibancadas alcança uma audiência de 80 milhões de espectadores.” 
(http://www.copa2014.org.br/copadomundo2010/noticias- Acessado em 24 de junho de 2010) 
a) Nossa língua registra as palavras espectador e expectador. Explique a diferença de sentido entre elas. 
b) As palavras espectador e expectador, mencionadas na questão anterior, são consideradas, de acordo com a gramática normativa, homônimos ou parônimos? Explique. 
GABARITO:
a) A palavra “espectador” denomina aquele que presencia um fato, que observa algo ou assiste a um espetáculo. Já o vocábulo “expectador” refere-se àquele que se mantém na expectativa, à espera de algo.
b) As palavras “espectador” e “expectador” são consideradas homônimos, isto é, aquelas que têm significados diferentes e pronúncia e/ou grafia idênticas. Se a grafia é idêntica, diz-se que são homógrafas; sendo idêntica a pronúncia, diz-se que são homófonas. Sendo idênticas grafia e pronúncia, a gramática as trata como homônimas perfeitas. O par apresentado é de homófonas.
4. Leia a frase a seguir e, a partir dela, responda às letras (a) e (b) abaixo.
O guarda prendeu o ladrão com o bolso cheio de joias.
a) Explique a ambiguidade do período acima. 
b) Faça as alterações necessárias, a fim de eliminar a ambiguidade.
GABARITO:
a) O leitor não sabe se era o guarda que estava com o bolso cheio de joias ou se era o ladrão
b) O guarda prendeu o ladrão que estava com o bolso cheio de joias.
5. Considere o conteúdo e a forma deste parágrafo retirado da aula 8 da nossa disciplina. Nele podemos perceber facilmente o tópico frasal.
“É próprio da linguagem seu caráter de interlocução. A escrita não foge a esse princípio, ela também busca estabelecer uma relação entre sujeitos. O texto deve ser suficiente para caracterizar seu produtor enquanto um agente, um sujeito daquela produção, ao mesmo tempo em que confere identidade ao seu interlocutor. O texto, enquanto uma totalidade revestida de significados, acaba sendo um jogo entre sujeitos, entre locutor e interlocutor.”
Seu trabalho, caro(a) estudante, é escrever ,logo abaixo, esse tópico frasal. 
Resposta: ________________________________________________________________.
GABARITO: É próprio da linguagem seu caráter de interlocução.
6. Um silogismo é uma reunião de premissas, pela qual se chega a uma conclusão. Considere que, no silogismo oferecido, as premissas sejam verdadeiras. Por que a conclusão é falsa? 
Premissa Maior: Toda gata é um quadrúpede.
Premissa Menor: Minha namorada é uma gata.
Conclusão: Então, minha namorada é um quadrúpede !!!!!!!!!!!?????????
GABARITO: A incoerência se deve ao fato de a palavra gata ter sido empregada, na premissa menor, de forma metafórica.Já na premissa maior, foi empregada no seu sentido denotativo. Assim, ao extrair a conclusão de duas premissas que adotaram o sentido da palavra em áreas distintas, a conclusão não fez sentido.
7. Conforme registrado na tela 8, da aula 10: “A ambiguidade não é intencional, já que sua ocorrência é resultado de alguma construção linguística problemática.” A partir dessa afirmativa, análise a frase a seguir: “O homem assinou o contrato e o cheque que entregou ao advogado.”
a) Identifique o problema estrutural desta frase. 
b) Explique os dois sentidos que se podem extrair da frase.
c) Escolha um dos sentidos e proponha uma reescritura.
GABARITO:
a) O pronome relativo que pode se referir ao contrato ou ao cheque.
b) O cheque foi entregue ao advogado ou o contrato foi entregue ao advogado.
c) O primeiro sentido: O homem assinou o contrato e o cheque e entregou este ao advogado.
8. Observe os dois textos e defina a tipologia apresentada em cada um deles. Em seguida, comente sobre as características de cada uma das tipologias que foram identificadas .
Texto 1. 
A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À direita havia um laranjal onde noite e dia corria uma fonte. À esquerda era o jardim de buxo, úmido e sombrio, com suas camélias e seus bancos de azulejo. A meio da fachada que dava para o pátio havia uma escada de granito coberta de musgo. Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande portão que dava para a estrada. 
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. “O Jantar do Bispo”. In:______. Contos exemplares. Porto: Figueirinhas, 1997.
Texto 2. 
Receita de bolo de cenoura: 
1/2 xícara (chá) de óleo 
3 cenouras médias raladas 
4 ovos 
2 xícaras (chá) de açúcar 
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo 
1 colher (sopa) de fermento em pó 
Cobertura: 
1 colher (sopa) de manteiga 
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou achocolatado 
1 xícara (chá) de açúcar 
Se desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite
Modo de Preparo 
1. Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por uns 5 minutos 
2. Depois numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes misturando tudo, menos o fermento 
3. Esse é misturado lentamente com uma colher 
4. Asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 40 minutos 
Para a Cobertura: 
1. Misture todos os ingredientes, leve ao fogo, faça uma calda e coloque por cima do bolo 
2. Se o seu liquidificador for bem potente, o bolo todo pode ser feito nele
GABARITO: 
O texto 1 apresenta tipologia descritiva e o 2 tipologia injuntiva. 
No texto injuntivo o autor tem por finalidade instruir, informar o interlocutor acerca de um determinado procedimento . Já no texto descritivo, o autor assume a perspectiva de observador, focaliza o seu objeto e distingue seus aspectos gerais. Capta os elementos numa ordem coerente com a disposição em que eles se encontram no espaço, caracterizando-os objetiva e subjetivamente.

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