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Livro Abastecimento de Materiais e Canteiro de obras

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CONTEÚDO DO 
MÓDULO 
10 
DTC 
ÍNDICE 
1. INTRODUÇÃO pag. 1 
2. LOGÍSTICA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL pag. 2 
2.1. LOGÍSTICA EMPRESARIAL pag. 2 
2.2. FLUXO LOGÍSTICO pag. 2 
2.3. NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO E CICLO DO PEDIDO pag. 4 
2.4. CUSTO TOTAL LOGÍSTICO pag. 5 
3. ESPECIFICAÇÃO / QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS pag. 8 
3.1. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS pag. 8 
3.2. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS pag. 12 
4. PREVISÃO E PROGRAMAÇÃO DE CONSUMO pag. 25 
4.1. DEMANDA DEPENDENTE E O MRP pag. 25 
4.2. MRPX CRONOGRAMA DE BARRAS pag. 26 
4.3. EVOLUINDO PARA O PROCESSO INDUSTRIAL pag. 32 
5. POSIÇÃO DE ESTOQUE/AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E INSUMOS pag. 33 
5.1. NECESSIDADE DE ESTOQUES pag. 33 
5.2. POSIÇÃO DE ESTOQUE pag. 33 
5.3. AQUISIÇÃO DE MATERIAIS pag. 35 
6. QUALIFICAÇÃO, RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS pag. 37 
6.1. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES pag. 37 
6.2. RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS pag. 38 
6.3. FLUXOGRAMA DE QUALIFICAÇÃO RECEBIMENTO DE MATERIAIS pag. 39 
6.4. EXEMPLO DO PROCEDIMENTO PARA CIMENTO pag. 40 
6.5. NORMAS TÉCNICAS PARA ALGUNS MATERIAIS pag. 47 
7. CANTEIRO DE OBRAS pag. 126 
7.1. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS pag. 126 
7.2. TAPUME pag. 133 
7.3. GUARÍTA pag. 134 
7.4. PORTÕES DE ACESSO pag. 134 
7.5. MO VIMENTA ÇÃ 0 DE MA TERIAIS pag. 134 
7.6. INSTALAÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DA OBRA pag. 164 
7.7. CENTRAL DE FORMA pag. 166 
7.8. CENTRAL DE ARMAÇÃO pag. 166 
7.9. CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS pag. 166 
7.10. OUTRAS CENTRAIS DE PRODUÇÃO pag. 166 
7.11. VESTIÁRIOS E SANÍTÁRIOS pag. 166 
7.12. ALMOXARIFADO pag. 168 
7.13. REFEITÓRIOS pag. 171 
8. PROTEÇÕES pag. 172 
8.1. UNIFORME pag. 172 
8.2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL pag. 172 
8.3. PROTEÇÃO DE TALUDE pag. 174 
8.4. PROTEÇÃO DE PASSARELAS pag. 175 
8.5. PROTEÇÃO DE LAJES EM EXECUÇÃO pag. 176 
8.6. PROTEÇÃO DE LAJES CONCRETADAS pag. 177 
8.7. PROTEÇÃO PARA ESCADARIAS pag. 179 
8.8. PROTEÇÃO DO POÇO DE ELEVADORES pag. 180 
8.9. PROTEÇÃO SHAFT's / VAZIOS NA LAJE pag. 181 
8.10. BANDEJAS pag. 181 
8.11. FIXAÇÃO DE BALANCIM pag. 184 
8.12. ENTELAMENTO DE FACHADA pag. 186 
9. AVALIAÇÃO DO MÓDULO pag. 188 
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TRODUÇÃO 
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10.01 
DTC 
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1. INTRODUÇÃO 
Estudos realizados em obras do setor de construção civil de edificações têm apontado que a segunda maior causa 
de baixos índices de produtividade numa obra é o tempo de espera dos operários por condições de início e 
continuidade de serviços, além de dúvidas por falta de informações. A primeira causa é devida a projetos mal 
feitos. 
Essa falta de condições de início e continuidade dos serviços, na maioria das vezes, está vinculada a problemas 
de abastecimento nas obras e frentes de serviço. Esses problemas têm causas diversas sendo as mais comuns: 
• atraso na entrega de materiais pelos fornecedores; 
• materiais entregues com defeito ou fora do especificado, sendo devolvidos pela obra; 
• materiais em estoque com prazo de validade vencido; 
• falta de controle e inventário dos estoques gerando informações incorretas; 
• processos lentos e ineficazes nos pedidos e compra de materiais; 
• falta de planejamento do abastecimento das frentes de serviço, congestionando os meios de elevação; 
• utilização de processos manuais com baixas produtividades na carga/descarga de materiais; etc. 
É portanto fundamental encarar esse problema profissionalmente, utilizando-se conceitos, processos, sistemas e 
técnicas que o estudo da logística tem proporcionado e implementado no mercado. 
• © • • • © ® © © © 
. LOGÍSTICA PARÁ A 
ee CONSTRUÇÃO CIVIL mrc 
2. LOGÍSTICA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL 
2.1. LOGÍSTICA EMPRESARIAL 
Neste trabalho será considerado o termo "Logística Empresarial" ou "Abastecimento" dentro do conceito mais 
moderno que engloba tanto o suprimento físico como a distribuição física, que é o escopo desejado para o 
assunto. 
LOGÍSTICA EMPRESARIAL 
Suprimento Físico Distribuição Física 
(Administração de Materiais) 
H Almoxarifado da Obra ou 
Centrais de 
Produção 
i 
te 
Frentes de 
Serviço ou 
Centrais de 
Produção 
rorneceuores m m mm ^ 
Almoxarifado 
da Obra ou 
Centrais de 
Produção 
/ \ Il II ^ 
Frentes de 
Serviço ou 
Centrais de 
Produção 
• Transportes 
• Manutenção estoque 
• Processam. Pedidos 
• Obtenção (compra) 
• Embalagem Protetora 
• Armazenagem 
• Manuseio de Materiais 
• Manutenção informações 
• Transportes 
o Manutenção estoque 
• Processam. Pedidos 
• Programação Produto 
• Embalagem Protetora 
• Armazenagem 
• Manuseio de Materiais 
• Manutenção informações 
Dentro deste conceito é interessante verificar que a distribuição de uma empresa/setor é o suprimento da outra (o 
que para um é distribuição, para o outro é suprimento). 
2.2. FLUXO LOGÍSTICO 
Existem 2 fluxos importantes no sistema e ambiente logístico, quais sejam: 
• Fluxo Físico; 
• Fluxo de Informações. 
Clientes e/ou consumidores finais 
Distribuição 
Física 
Armazenagem / 
Tranferência 
Interna 
Suprimento 
Projeto ou 
Orçamento 
Executivo 
1 
Planejamento de Atividades (CPM) 
Não Prodi ição Produção 
Obtenção de 
Produtos/Serviços 
Programação da 
Produção (Gantt) 
Obtenção 
de Insumos 
Fornecedores e/ou mercado de Insumos 
Fluxo Atividades 
Projeto / Orçamento Executivo Especificação / Quantificação de Materiais 
Planejamento atividades / Programação Produção Previsão e programação de consumo 
Obtenção de Produtos / Insumos Posição de Estoque / Aquisição / Cadastro Fornecedores 
Suprimento Controle Recebimento de Materiais 
Armazenagem / Transferência Interna Armazenamento Materiais / Lay-out / Composição Kit's 
Distribuição Física Manuseio (carga/descarga/movimentação materiais) 
2.3. NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO E CICLO DO PEDIDO 
Nível de serviço logístico é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado. É o resultado líquido de 
todos os esforços logísticos da empresa. O nível de serviço está normalmente associado a: 
• disponibilidade do produto; 
• tempo de entrega. 
O nível de serviço reflete a qualidade, preço e prazo dos serviços logísticos da empresa. É uma forma de se 
avaliar o desempenho da empresa com relação ao suprimento das necessidades de seus clientes (frentes de 
serviço). Os itens apresentados abaixo são um exemplo de como avaliar o nível de serviço praticado por uma 
empresa. 
• Tempo entre o pedido no almoxarifado e o despacho da mercadoria; 
• Proporção de itens em falta em um dado instante; 
• Proporção de pedidos satisfeitos corretamente; 
• Proporção de pedidos atendidos (entregues) em um determinado intervalo de tempo; 
• Proporção de pedidos que podem ser atendidos no momento do pedido; 
• Proporção de materiais entregues em condições corretas; 
• Tempo entre pedido no almoxarifado e a entrega dos materiais ao cliente (frente de serviço); 
• Flexibilidade e facilidade que um cliente tem para fazer um pedido. 
CICLO DO PEDIDO: 
É o tempo gasto entre o instante do pedido do cliente e a entrega do pedido ao mesmo. Seja o exemplo a seguir: 
Neste exemplo podem ser observadas 4 alternativas possíveis de eidos do pedido. 
• Ciclo 1 = P 1.1 + P 2 + P 3 + E 1.1 + E 2 + E 4 
• Ciclo 2 = P 1.1 + P 2 + P 3 + E 1.3 + E 4 
• Ciclo 3 = P 1.2 + P 3 + E 1.1 + E 3 
« Ciclo4 = P 1.2 + P 3 + E 1.2 
Analisando-se o ciclo 3 em detalhes é possível destinguir as seguintes atividades: 
• Obra solicita ao almoxarifado/setor de suprimento o material necessário (P 1.2), com base no seu 
cronograma de serviços e de utilização de materiais; 
• Almoxarifado/Setor de Suprimento consolida os diversos pedidos, verifica as quantidades em estoque, 
executa a tomada de preços e emiti os pedidos ou ordens de compra aos fornecedores (P3); 
• Fornecedores entregamos materiais solicitados no almoxarifado para serem armazenados (E 1.1); 
• Almoxarifado compõe o pedido apenas com os materiais solicitados no P 1.2 e entrega à frente de serviço 
(E 3). 
Note-se que são diversos os setores, as atividades e os profissionais envolvidos em um pedido, assim como os 
tempos para seu processamento e as informações necessárias. 
O estudo dos diversos ciclos de pedido para os muitos materiais utilizados nas obras é fundamental para que se 
aumente o Nível de Serviço Logístico da empresa, e consequetemente melhore a qualidade do seu 
abastecimento. Este estudo (tempos e métodos) deve buscar: 
• diminuir os seus tempos componentes (tempo de cada etapa); 
• redefinir a seqüência de atividades; 
• definir os procedimentos e os seus responsáveis em cada uma das etapas; 
• buscar padronizar e uniformizar as informações necessárias ao processamento do pedido. 
Tais medidas permitem diminuir o tempo médio do ciclo do pedido, ou ainda estabelecer tempos-limites máximos 
para cada ciclo, de maneira a facilitar o seu controle e a avaliação do pessoal envolvido. 
2.4. CUSTO TOTAL LOGÍSTICO 
O objetivo de qualquer empresa é atender ou suprir suas obras/frentes de serviço com altos níveis de serviço e 
com o mínimo custo possível. 
A questão é que o custo logístico é composto da soma de diversas parcelas que se comportam de maneira 
diferente e, muitas vezes, antagônicas. 
CUSTO LOGÍSTICO: 
® Obtenção (compra); 
• Transporte; 
• Estocagem; 
® Processamento do Pedido; 
• Colocação (abastecimento das frentes de serviço); etc. 
COMPORTAMENTO CONFLITANTE DAS PARCELAS 
• Número de Almoxarifados X Transporte 
• Estoque de Segurança X Custo da Falta 
Nível de estoques 
• Nível de Serviço X Custo da Falta 
Desta forma, pode-se expressar o custo total logístico como sendo: 
CLOGÍSTICO - CQBTENÇÃO + CTRANSPORTE + CESTOQUE + CÇQLOCAÇAO + CFALTA 
É importante se definir o conceito do custo da falta, de fundamental relevância para a construção civil. 
CUSTO DA FALTA: 
É aquele que ocorre caso haja demanda por itens em falta no estoque, na data programada para sua utilização. 
No caso da construção civil este custo pode ser representado por: 
• Custo do atraso da Obra (mais administração, manutenção canteiro, multas de mora na entrega para 
clientes, etc); 
• Custo da ociosidade / improdutividade da mão-de-obra; 
• Custo de reserviços necessários para corrigir o tempo de espera pelo material; etc. 
Como esse custo é de difícil quantificação, pode-se substituí-lo pela definição e especificação de níveis de serviço 
mínimo a serem atendidos pelo sistema. 
O papel do responsável pela área de "Suprimento" de uma empresa é sempre analisar o custo total logístico 
buscando administrar e balancear o conflito existente entre as parcelas que o compõem, de tal forma que as suas 
atividades sejam otimizadas conjuntamente, garantindo-se os níveis de serviços estabelecidos com mínimos 
aceitáveis. 
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® © • 
ESPECIFICAÇÃO í 
QUANTIFICAÇÃO I E MATERIAIS ° D T C 
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© © 
® © 
3. ESPECIFICAÇÃO / QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
A especificação correta dos materiais e insumos e sua adequada quantificação são fundamentais para o processo 
de abastecimento das frentes de serviço. Muitos são os casos em que um determinado serviço teve que ser 
interrompido por motivos de entrega de produtos inadequados para o uso (fora da especificação correta), ou 
mesmo porque a quantidade solicitada não foi suficiente para atender a demanda do campo. Os causas destes 
desvios são diversas, podendo ocorrer em qualquer de uma das etapas do ciclo do pedido. É importante que a 
empresa busque sistematizar o processo de especificação e de quantificação de forma a minimizar erros e agilizar 
o processo entre o pedido e a correta entrega dos materiais e insumos. 
3.1. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
Conforme mencionado no módulo II, a especificação de materiais deve atender aos seguintes requisitos: 
• estar em conformidade com as normas técnicas oficiais, estrangeiras e internas da empresa, necessárias ã 
execução dos serviços definidos pelo processo construtivo adotado; 
• atender às diretrizes da área de produto da empresa, com relação aos padrões estéticos e arquitetônicos 
exigidos pelo mercado (clientes); 
• buscar uma padronização de materiais e componentes, sobretudo nos materiais de acabamento, restringindo 
ao máximo o número de linhas de produtos", de tal forma a permitir o giro de estoques entre obras, facilitar a 
aquisição e administração dos materiais, permitir a elaboração de um cadernos de especificações básicas para 
a empresa. 
De acordo com o mencionado nos módulos anteriores, para se conseguir uma racionalização/industrialização dos 
serviços de construção de obras é fundamental, entre outras medidas, que se defina claramente as normas e 
procedimentos de execução de cada um desses serviços. Um dos pontos a serem abordados nessas normas é o 
da especificação correta dos materiais a serem utilizados, de forma a se obter a resistência, durabilidade, 
dimensões, etc, necessários ao seu correto desempenho, facilitando assim, sua aplicação e evitando futuras 
patologias. Esse assunto foi bem detalhado nos módulos anteriores. 
É fundamental que a área técnica da empresa seja sempre envolvida antes da especificação de um novo produto. 
Esta deverá avaliá-lo quanto ao atendimento dos requisitos explicitados nas normas, realizando os ensaios e 
testes que se fizerem necessários para sua aprovação ou rejeição. 
A busca de uma padronização dos materiais de acabamento é fundamental para o processo de racionalização da 
produção, incluindo aí a fase da logística. Eia permite: 
• ganhos de escala: 
• facilidade na administração de materiais/estoques: 
• padrão de qualidade: 
maior volume possibilitando vantagens na negociação 
com os fornecedores; 
processo de compra (aquisição) facilitado, possibilidade 
de giro de estoque entre as obras, aproveitamento de 
sobras; 
confiabilidade do mercado quanto a qualidade do pro-
duto e padrão estético. 
A seguir são apresentados exemplos de especificação básica de produtos e materiais de acabamento. 
DTC BASE RESIDENCIAL S2 DTC PAVIMENTO TIPO S2 
databa38 versão 
Ambiant« lt»m Código Doscrtçio Produto Un Qtde Pr«ço POB (RI) 
Unit I Total 
Á
R
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 S
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B.
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REVEStlMENTOS E9PECIAI3.DE PAREDE INTERNA ; ; ^ >mm 
Á
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EA
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V
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, 
C
O
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., 
B.
 E
M
PR
. 
2.1 Cerâmica esmaltada extra, fosca/cha-
pada branca, de 20x20cm, com índice 
de absorção de água de 6%. 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
m2 
B
A
N
H
EI
R
O
 S
O
C
IA
L 
E
 
SU
ÍT
E 2.2 Cerâmica esmaltada extra, fosca/cha-
pada bege, de 20x20cm, com índice 
de absorção de água de 6%. 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
m2 
Á
R
EA
 S
ER
V
IÇ
O
, C
O
Z
., 
B.
 E
M
PR
. 
REVESTIMENTOS ESPECIAIS DÊ PISO Jjg'.i-Vrfi'l 
Á
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EA
 S
ER
V
IÇ
O
, C
O
Z
., 
B.
 E
M
PR
. 
3.1 Cerâmica esmaltada extra, fosca/gote-
jada cinza, de 20x20cm, PEI 3 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
m* m 
B
A
N
H
EI
R
O
 
SO
C
IA
L/
SU
ÍT
E 
3.2 Cerâmica esmaltada extra, fosca/cha-
pada bege, de 20x20cm, PEI 2 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
m2 
V
A
R
A
N
D
A
 
3.3 Cerâmica esmaltada extra, fosca/gote-
jada bege, de 20x20cm, PEI 3 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
m2 
H
A
LL
 S
O
C
IA
L 
3.4 Cerâmica esmaltada extra, brilhante/gote-
jada bege, de 20x20cm, PEI 3 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
m2 
DTC 
BASE RESIDENCIAL 
S2 DTC PAVIMENTO TIPO S2data base versAoi 
Amto tonto Item Código DtscHçáo Produto Un Qtd* Pr»ço FOB (M) 
Unit. | Total 
ÍH* wmm 
1.10 Bacia para caixa acoplada branca, com 
caixa de descarga acoplada branca, com 
entrada d'água pelo lado. 
Engate flexível cromado, de 40cm x '/2" 
Ver RMP 
(Relação Materiais 
Padronizados) 
Ver RMP 
PÇ 
pç 
< D < 
O 
Parafuso de fixação cromado, com arrue-
la plástica e bucha. 
Ver RMP PÇ 
$ » m m 
i 
Hl 
LU 1.11 
Torneira para lavatório cromada, de 1/2" Ver RMP PÇ 
O 
O 
ÇÇ Lavatório sem coluna branco Ver RMP pç 
LU 
I z < 
m 
Carenagem para tubulação de banca/la-
vatório de Poliestireno branco, de 65 x 
20 x 6,5 cm, com 1,5 mm de espessura. 
Parafuso de fixação cromado, com arrue-
la de plástico e bucha. 
Válvula para lavatório de PVC branco, 
sem ladrão. 
Ref. BCT 1 
Ver RMP 
Ref. VL 3S 
Astra 
Astra 
PÇ 
PÇ 
PÇ 
BASEI^íOENClAt 
DTC RELAÇÃO DE MATERIAIS PADRONIZADOS R2 
DATA BASE: 
rwuwT» juWd. PTOÇO PRODUTO rwuwT» juWd. 
G R U P O 01 BACIA COM CAIXA ACOPLADA BEGE - R2 
Bacia para caixa acoplada Unha Ani «a. cor OTO-Marflm, raf. 003 914, com Caba rte 
deecerya acoplada Unha A Tal «a, cor 070-Marflm, rwf. 000.301, com entrada cfigua 
paio M o eequerdo — <4 »1,2» 
Bacia para caixa acoplada Unha Azelee, cor 07D-Merflm, ref. 003.914, com Caixa da 
daacarga acoplada Unha Azaléa, cor 070-Marfim, r*f. 000.102, com «ntrada cfigua 
paio M o direito 
— <4 »1,2» 
Bada com caixa acoplada Ravena, cor CR-37 Creme, ref. CP 029 Deca =f 7»,75 
Bada para catai acoplada Unha Carina, oor 56-Bona, raf. 1331.0201.7, com Caixa da 
deacarqa acoplada Unha Carina, cor 56-Borm, raf. 1224.0750.5, com entrada cfigua 
pato M o eequerdo I M 
Standard 
cl 7«, 77 
Bada para cata aooplada Unha Carina, cor 56-Bona, r*f. 1331.0201.7, com Caixa da 
deacarga acoplada Linha Certna, cor 56-Bone, ref. 1224.0753.7, com entrada dágua 
peto M o direito 
I M 
Standard 
cl 7«, 77 
G R U P O 02 LAVATÓRIO DE EMBUTIR OVAL BEGE - R2 
Lavatório da embutir Linha Azaléa, cor 07&Marflm, raf. 001.761, de 4ac36cm C a « * pç • 11,S7 
Lavatório da embutir Unha L 37, cor CR-37 Crama, da 49x36 cm Oeca pç 12,78 
Lavatório da embutir Unha Ovtfav, oor 56-Bona, raf. 1331.0103.8. da 
44,5x29,5 cm 
I M 
Stasetersâ 
pç 18,6« 
GRUPO 03 BACIA COM CAIXA ACOPLADA 1 
Bada para cata acoplada Unha Azaiaa, cor OB&Geto Polar, raf. 003.014, com Caba 
da deacarga acoplada Unha Azaiaa, oor CB0-G«to Polar, raf 009.991, com «ntrada 
cfigua paio M o eequerdo CoSso <4 1 
1 • ! 
I U I 
Bada para caba acoplada Unha Azaiaa, cor 090-Geto Polar, raf. 000.914. com Caixa 
de deacarga acoplada Unha Azaiaa, cor 090-Geto Polar, raf. 009.192, com entrada 
cfigua pelo M o direito 
CoSso <4 1 
Bada com cata acoplada Ravena, cor Ge-17 Gelo, ref. CP 929 Deca <4 7»,7« 
Bacia para cata acoplada Unha Carina, cor 89-Neve, ref. 1331.0201.7, com Cata de 
deacarga acoplada Unha Carina, cor 88-Neve, ref. 1224.0750.5, com entrada cfigua 
pelo M o aaquardo I M 
SSsreteTí? 
<4 79,rr 
Bada para cata acoplada Unha Carina, oor 89-Neve, ref. 1331.0201.7, com Cata da 
deacarga acoplada Unha Carina, oor 89-Nave, raf. 1224.0753.7, com entrada cfigua 
pato M o direito 
I M 
SSsreteTí? 
<4 79,rr 
I.GRUPO 04 LAVATÓRIO DE EMBUTO OVAL BRANCO - R2 
Lav^ótlo de embutir Unha Azaléa, cor 090-Geto Polar, raf. 001.781, da 46x36 cm CaMe PÇ 1»,57 
Lavatório da embutir Unha L 37, oor GE-17 Galo, da 4»oe cm Deca pç 12,70 
Lavatório da embutir Unha Ovalav, cor 88-Neve, raf. 1331.0103.6, de 
44,5x29,5 cm 
I M 
Standard 
pç 1*,M 
I GRUPO 05 LAVATÓRIO 8EM COLUNA BRANCO - R2 
Lavatório aam colune Unha Popular, cor 090-Geto Polar, ref. 001.086, de 46*33 cm CaMe pç 18,17 
Lavatório aem coluna Unha Manfó, cor GE-17 Gelo, raf. L15, de 42x30 cm Deca pç 13/U 
Lavatório aam coluna Unha Habitat, pequeno, cor a&Neve, raf. 1441.0106.5, 
da 39,5x29,5 cm 
K M 
Standard 
pç 1«,71 
3.2. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
Para facilitar a abordagem deste item, é conveniente dividir-se o assunto nas seguintes formas de quantificação: 
• levantamento direto dos projetos; 
• levantamento indireto dos projetos; 
LEVANTAMENTO DIRETO DOS PROJETOS: 
Neste caso a quantificação dos materiais é realizada diretamente do projeto. Este trabalho é, na sua maior parte, 
realizado pelos próprios projetistas. Alguns projetistas, entretanto, não estão habituados a realizar essa tarefa, 
principalmente os de instalações prediais. É importante para a própria qualidade da informação, que as empresas 
negociem junto aos seus parceiros os critérios e os procedimentos (normas e diretrizes para elaboração de 
projetos) para que eles próprios executem tal serviço, ficando para a obra apenas a tarefa de verificação e 
conferência. 
LEVANTAMENTO INDIRETO DOS PROJETOS: 
Neste caso a quantificação dos materiais é realizada indiretamente, a partir do levantamento, nos projetos, da 
quantidade de um determinado serviço e da utilização de índices de consumo de materiais por unidade desses 
serviços (composição de custos unitários do orçamento). É fundamental que esses índices reflitam os consumos 
reais praticados pela empresa, e que sejam periodicamente aferidos para a correção de eventuais desvios. Não se 
deve, como será visto no próximo módulo, utilizar metas de consumos nos orçamentos, o que pode falsear as 
quantidades e o próprio custo das obras e serviços. 
A tabela a seguir, apresenta a forma de quantificação e o responsável por essa tarefa, para os principais materiais 
necessários para a execução das obras. 
ESTRUTURA 
Materiais Forma da 
Quantificação 
Documento Responsável 
Madeiras para Forma: 
compensados, tábuas, sarrafos, 
pontaletes, etc. 
DIRETA Projeto de Forma e 
Escoramento 
Projetista de Forma e 
Escoramento 
Componentes Metálicos da Forma: 
escoras, garfos, tensores, pregos, 
etc. 
DIRETA Projeto de Forma e 
Escoramento 
Projetista de Forma e 
Escoramento 
Aço para Armadura DIRETA Projeto de Estrutura Projetista de Estrutura 
Concreto DIRETA Projeto de Estrutura Projetista de Estrutura 
Blocos de Concreto para lajes 
nervuradas 
DIRETA Projeto de Estrutura Projetista de Estrutura 
Instalações embutidas na estrutura DIRETA Detalhamento de Instalações Projetista de 
Instalações 
Materiais Diversos: arame 
recozido, espaçadores de 
armadura, desmoldante, etc 
INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
J 
ALVENARIA 
Materiais Forma da 
Quantificação 
Documento Responsável 
Blocos de Concreto DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria 
Blocos / Tijolos Cerâmicos DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria 
Pré-moldados: vergas, contra-
vergas, quadros, shaft's, etc 
DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria 
Cimento, agregados, aditivos INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
Instalações embutidas na alvenaria DIRETA Projeto de Alvenaria Projetista de Alvenaria 
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS / CERÂMICOS 
Materiais Forma da 
Quantificação 
Documento Responsável 
Cimento, agregados, aditivos, 
rejuntes 
INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
Argamassa pronta ensacada INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
Cerâmicas / Pedras DIRETA Projeto de Arquitetura / 
Caderno de Especificações 
Técnico da Obra 
Materiais diversos: Tela, pinos, 
selantes, etc 
INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
PINTURA 
Materiais Forma da 
Quantificação 
Documento Responsável 
Massas PVA/Acrílica INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
Tintas PVA/Acrílica INDIRETA índices do Orçamento / 
Caderno de Especificações 
Técnico da Obra 
Materiais diversos: rolos, pincéis, 
lixas, solventes, fita crepe, etc. 
INDIRETA índices do Orçamento Técnico da Obra 
ESQUADRIAS DE FERRO E ALUMÍNIO 
Materiais Formada 
Quantificação 
Documento Responsável 
Portas e Janelas de Ferro DIRETA Mapa de esquadrias do 
projeto arquitetônico 
Técnico da Obra 
Grades, grelhas, portões de Ferro, 
alçapões, tampas reservatório, etc. 
DIRETA Mapa de esquadrias do 
projeto arquitetônico 
Técnico da Obra 
Porta corta fogo DIRETA Mapa de esquadrias do 
projeto arquitetônico 
Técnico da Obra 
Guarda corpo, corrimão, escada de 
marinheiro 
DIRETA Mapa de esquadrias do 
projeto arquitetônico 
Técnico da Obra 
Portas e Janelas de Alumínio DIRETA Mapa de esquadrias do 
projeto arquitetônico 
Técnico da Obra 
PORTAS, FORROS E RODAPÉS DE M ADEIRA 
Materiais Forma da 
Quantificação 
Documento Responsável 
Portas Prontas de Madeira com 
alisar 
DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra 
Rodapés de madeira DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra 
Forro de Madeira DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra 
Componentes metálicos para o 
forro de madeira (tirantes, pinos, 
perfis, etc) 
INDIRETA índices do Orçamentto Técnico da Obra 
LOUÇAS, BÂNCAS E METAIS 
Materiais Forma da 
Quantificação 
Documento Responsável 
Louças (vasos, lavatórios, cubas, 
tanques, bidês) 
DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra 
Bancas de Mármore e Granito DIRETA Projeto de Arquitetura / 
Alvenaria 
Técnico da Obra 
Metais (torneiras, duchas) DIRETA Projeto de Arquitetura Técnico da Obra 
Materiais diversos de instalação 
(tubos e conexões, engates 
flexíveis, válvulas, sifão, 
misturadores, registros, etc). 
DIRETA Projeto de Instalações Projetista de 
Instalações 
A seguir são apresentados alguns exemplos de quantificação de materiais. 
TASBSLA PE BLOCOS ! HLÍMBmra M O I H U I ^ ^ 
ALVENARIA ALVENARIA ALVENARIA 
BLOCO EXTERNA HALL ESC./ELEV. INTERNA 1 U I A L 
1 h 
— 
d : 
- 4 
946 648 1594 
G2 | S 
, 1. 1 
528 68 596 
E 3 37 16 26 79 
E 7 ! 
U L 
79 79 
k 
L. 
14Í I 86 86 
« m 
w 
486 95 581 
P 76 24 96 
1 1 P3 M 
1 » 1 
1104 1104 
446 446 
B 3 
74 | 74 
CEEH 
UJ 
68 99 167 
Ü 
189 189 
1 ÍDIN A M T F T 
PROCESSO CONSTRUTIVO - NOVATEC CÓDIGO: 
SERVIÇO: Do talho PadrSo da Bomba de Recalque de Água Potável 
Bloco "D" 
ITEM DESCRIÇÃO QT UN N* REP. TOTAL 
1 REGISTRO DE GAVETA BRUTO 1 VS " 2.0 uri 2 
2 REGISTRO DE GAVETA BRUTO % " 2,0 un 2 
3 REGISTRO DE GAVETA BRUTO T 5,0 uri 5 
4 VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL 1 V4" 2,0 un 2 
5 TEE DE FG 1 V4" X 90 1.0 un 1 
8 TEE DE FG 1 Vi" X 2,0 un 2 
7 TEE DE FG 2* X 90 3,0 un 3 
a TEE DE FG 1 V4"X 45 2.0 un 2 
9 UNIAOFG Y," 3,0 un 3 
10 UNIAO FG 1 5,0 un 5 
11 UNIAO FG r 5.0 un 5 
12 NIPLE FG y," 7,0 un 7 
13 NIPLE FG 1 Vi" 9,0 un 9 
14 NIPLE FG T 8,0 un 8 
15 JOELHO FG 11/2* X45 1.0 un 1 
18 MANGOTE ANT1VIBRATÓRIO 1 V4" 2,0 m 2 
17 CURVA DE FG 2" X 90 3,0 un 3 
18 BUCHA DE REDUÇÃO 1 V4" X 1.0 un 1 
19 CURVA DE PVC 50MM X 90 1.0 un 1 
20 CHUMBADOR 3/8"C/ PORCA E ARRUELA 1,0 un 1 
21 TIRANTE DE ROSCA TOTAL 3/8T 1,0 un 1 
22 ABRAÇADO RA TIPO T7 1 VS" 1.0 un 1 
23 PERFILADO PERFURADO GALVANIZADO ELETROÜT1CO 38 X38 MM 3,0 m 3 
24 PARAFUSO 3/16" X 75 MM O PORCA ARRUELA E BUCHA 4,0 cj 4 
25 ADAPTADOR PVC 50 X 11/2" 1,0 un 1 
26 NIPLE DE REDUÇÃO 2T X 11/2" 2,0 un 2 
27 NIPLE DE REDUÇÃO 11/2"X 11/4" 2,0 un 2 
28 ABRAÇADEIRA TIPO PERFIL 1 V4" 2,0 un 2 
29 BOMBA DE RECALQUE ABS MOO. 32/200 5.0 CV ROTOR 190MM 
Q = 6,00 M3/H HMAN- 45M 2.0 cj 2 
30 TE DE FG 3/4'X 90 1.0 PÇ 1 
ACESSÓRIOS DIVERSOS 
ADESIVO PARA PVC EMBALAGEM 1000CM3 0,010 un 2 0,020 
SOLUÇÃO ÜMPADORA EMGALAGEM 1000 CM3 0,010 un 2 0,020 
ROLO DE FITA TEFLON 19MM X 20 M 40,00 ri 40,00 
ÜXAD-ÂGUA 2,000 n 2,00 
BROCA DE VfDEA V4" 2,0 un 2,00 
J 
ARTTlETRIfl 
rHOJCTOi C CO 113. LTM 
DOMÍNIO ENG1. E CONST. LTDA 
CONFECÇÃO E MONTAGEM DE FORMAS 
P A I N É I S D E V I G A S 
O f l R A : 
QRSW-07 
BLOCO A-11 
Ronaldo 
V1-V3-V5 (12x60) 
I 235.5 
Al IX 
1 c 
235.5 
BI lx 
235.5 
oes: - MEDIDAS EM CM. 
-V ISTA DAS FACES EM CONTATO COM 0 
CONCRETO. 
V7-V13 (20x50) 
251.5 
1 X 
227.5 
187.5 120 
8< £ 
122 J 65.5 j 65.5 I 
BI lx B2 lx 
2275 
20 187.5 
lx 
PEÇAS QUANT. PEÇAS QUANT. 
C0K\PEMS^ C>0 Igpim - 64- * ZSS,S crrj oz 5WAFO 2,Sx-IOX251,S cm 
ío^ PeHSAbO 1Zm "1 -12x235,5^" 03 SAJÎBATO 2,5X10X122. cm 02 
04 SAPÊATO 2,5X10*65,5 cu 02 
3AJ5.6AFO OS SARRAFO 2, s x 10 x-14-, S oro 0 6 
SARÍAFo Z,Sx5x2í5,Scn 06 s>aVreat=0 2,5 x -IO x 22. t^m 04-
sací^ TU 25x-10xi5.se/r7 o s SAíWO 2,S K S X 2S1,Scm OI 
SAP-PATö 2,S<?X2£?(5 02 
SWJJÎATo 2,SxT>.201,S cm 02 
Oi &A&PA1PO 2,3x7 X 14-4,0 CIT7 02 
COf|peMsA.bO 12mrrj _ SA-x 123,Seír? 01 &ARÃAT=0 2,Sx? X -151,8 02 
coH\PerMsvbc. -12mii - 42.x 122. cm 01 0 2 
COr-]pÇ.fTSAJJO - 42.x Ê^S om 01 02 
GON-lPeWSAbO IZrnrr) - 2.0X errj 02. SARRAFO á,SU*6cm 0 4 
Coi-IPSMsAbt) - 20*92cfr? 02 
COMPENSADO IZrnm - 02 
- Tecnologia e 
Desenvolvimento S/C Ltda 
A normatização dos procedimentos de execução e do processo construtivo possibilita a definição de "KIT's" de 
materiais necessários à execução de uma unidade de um determinado serviço. A rigor esses Kit s tem a mesma 
conceituação da composição unitária do orçamento (quantidade de insumos para execução de uma unidade de 
serviço). Eles procuram, entretanto, se adptar às evoluções do processo produtivo, se aproximando mais do 
enfoque industrial (são chamados neste setor de lista de materiais por produto). 
É cada vez mais importante a sistematização das informações dentro do processo produtivo (visão sistêmica). A 
origem do dado deve ser única para todas as fases da produção, sendo entretanto acrescida ou agregada de 
novos elementos a medida da evolução do processo. 
A quantificação e o processamento do pedido com base em kit s padrões, é fundamental também para se evitar 
falta de algum componente necessário para a execução do serviço. Isso ocorre porque o kit só é considerado 
entregue quando todos os seus componentes, nas quantidades especificadas, são entregues (Check-List). Não 
são raros os casos em que um serviço ficou parado por falta de apenas um parafuso, uma conexão de esgoto, 
uma cola, uma ferramenta, etc. 
A previsão de consumo e os pedidos de materiais passarão a ser feitos em número de kits o que diminui 
sobremaneira a quantidade de itens a se administrar, além de garantir a qualidade da informação. 
A seguir são apresentados exemplos de KIT's para alguns serviços. 
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- Tecnologia e 
Desenvolvimento S/C Ltda 
ABAS TECIMENTO DE MA TERIA If 
CANTEIRO DE OBRAS 
Catálogo - Louças, Bancas e Metais 
LBM 10 a 29 - Lavatórios Lista de Materiais: 
LBM 10 - Lavatório de Fixar 
N2 Material Un Qtde Observação 
1 Lavatório de louça sem coluna pç 1 
2 Válvula para lavatório pç 1 
3 Torneira para lavatório pç 1 
4 Fixação para lavatório cj 1 
5 Sifão para Lavatório pç 1 
6 Carenagem para lavatório pç 1 
7 Joelho PVC 90° - + 40 pç 1 
8 Tubo de PVC + 40 m 1 Confirmar medidas p / 
fabricação 
9 Coifa de vedação $50 pç 1 
10 Coifa de vedação $32 pç 1 
11 Engate para PEX - $16 pç 2 
12 Adaptador tipo luva - Ví" x Vi" pç 1 
13 Tubo PEX - $16 m 4,5 Confirmar medidas pl 
fabricação 
Relação de Kit's: 
Código do 
Kit (LBM) 
Descrição do Kit Código do 
Kit (LBM) Modelo Unha/Tipo Cor Complemento 
10.01.01 Lavatório de Fixar Habitat 89-Neve 
Catálogo - Louças, Bancas e Metais 
LBM 10 - Lavatório de Fixar 
Descrição do Material Quantidade de Materiais por Kits 
Especificação Técnica Especificação do Produto Código 10.01.01 
N 
s 
Descrição Cor Ref. Fabricante Qtde un Qtde un Qtde un Qtde un Qtde un 
1 Lavatório de louça sem coluna, sem 
ladrão.Dimensões: 39 x 39 cm. 
89-Neve Habitat, 
pequeno, 
14411.0105.5 
Ideal Stand. 1 pç 
2 Válvula para lavatório de PVC branco sem 
ladrão 4 1 1A" x V 
VL3-S Astra 1 pç 
3 Torneira para lavatório, cromada 4 Cc-38 Polux, 
1193 
Rio 
Foruzi 
1 pç 
4 Fixação para lavatório: parafuso com 
cabeça cromada e arruela em plástico, 
com bucha plástica. 
2715-967 
967 
Esteves 
MF 
Ideal Stand. 
1 cj 
5 Sifão para lavatório, PVC branco, SC-4 Astra 1 pç 
6 Carenagem para lavatório, em poliestireno 
com 1,5 mm de espessura. 
Branca CT-1 Astra 1 pç 
7 Joelho 90°, <fr40mm, PVC para esgoto 
secundário, ponta e bolsa, com virola e 
anel de borracha. 
Tigre 
Fortilit 
1 pç 
8 Tubo $40, de PVC para esgoto 
secundário, ponta e bolsa 
Tigre 
Fortilit 
1 m 
9 Coifa de vedação $50 x 40mm, em 
borracha, flexível, sanfonado. 
Astra 1 pç 
1 
0 
Coifa de vedaçào $32 x 15mm, em 
borracha, flexível, sanfonado. 
Astra 1 pç 
1 
1 
Engate para tubo PEX, $16mm, em latão, 
com anel de aperto, anel oring e porca de 
4>%" BSP 
01.01 .C004 Foruzi 
Ramo 
2 pç 
1 
2 
Adaptador tipo luva, em latão, macho e 
fêmea, $ Vi x $ Vá" BSP, para oring. 
01.01.0014 Foruzi 
Ramo 
1 pç 
1 
3 
Tubo PEX, $16mm, em polietileno 
reticulado 
- Pety 4,5 m 
n r c - Tecnologia e 
^ asenvolvimento S/C Ltda 
ABASTECIMENTO DE MATERIAIS 
CANTEIRO DE OBRAS 
Catálogo - Louças, Bancas e Metais 
LBM 30 a 49 - Bacias Lista de Materiais: 
LBM 30 - Bacia com caixa acoplada e 
saída para ducha 
N* Material Un Qtde Observação 
1 Bacia para caixa acoplada pç 1 
2 Caixa acoplada cj 1 
3 TE para vas/ducha - <j> Vz" pç 1 
4 Fixação para bacia cj 2 
5 Engate flexível - cf> V2 - 30cm pç 1 
6 Engate para PEX - $16 pç 2 
7 Tubo PEX - $16 m 1 Confirmar medidas p / 
fabricação 
Relação de Kit's: 
Código do 
Kit (LBM) 
Descrição do Kit Código do 
Kit (LBM) Modelo Linha/Tipo Cor Complemento 
(Acionamento) 
30.01.01-E Bacia c/ caixa aco-
plada/saída ducha 
Carina 56-Bone Lado esquerdo 
30.01.01-D 
Bacia c/ caixa aco-
plada/saída ducha 
Carina 56-Bone 
Lado direito 
30.01,02-E Bacia c/caixa aco-
plada/saída ducha 
Carina 89-Neve Lado esquerdo 
30.01,02-D 
Bacia c/caixa aco-
plada/saída ducha 
Carina 89-Neve 
Lado direito 
30.02.01-E Bacia c/caixa aco-
plada/saída ducha 
Paris 
(MF) 
56-Bone Lado esquerdo 
30.02.01-D 
Bacia c/caixa aco-
plada/saída ducha 
Paris 
(MF) 
56-Bone 
Lado direito 
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n TC - Tecnologia e ABASTECIMENTO DE MA TERIAlr ' 
uesenvolvimento S/C Ltda CANTEIRO DE OBRAS 
Catálogo - Louças, Bancas e Metais 
LBM 30 - Bacia com caixa acoplada e com saída para ducha 
Descrição do üaterial . Quantidade de Materiais por Kits 
Especificação Técnica Especificação do produto Cód 30.01.01-£ 30.01.01-0 30JM.02-E 30.01.02-0 30.02-01•£ 30.02.01-D 
N" Descrição Cor Ref. Fabricante 
Cód 
QT un Qt un Qt un Qt un Qt un Qt un 
1 Bacia para caixa acoplada. 56-Bone Carina 
1331.02.01.7 
Ideal Stand. 1 pç 1 pç 1 Bacia para caixa acoplada. 
89-Neve Carina 
1331.02.01.7 
Ideal Stand. 1 pç 1 pç 
1 Bacia para caixa acoplada. 
56-Bone Paris 
1220.02.03.3 
Ideal Stand. 1 pç 1 pç 1 pç 
2 Caixa acoplada com acionamento do lado 
esquerdo 
56-Bone 1224.07.50.5 Ideal Stand. 1 ci 1 ci 2 Caixa acoplada com acionamento do lado 
esquerdo 89-Neve 1224.07.50.5 Ideal Stand. 1 ci 
2 
Caixa acoplada com acionamento do lado 
direito 
56-Bone 1224.07.50.5 Ideal Stand. 1 ci 
2 
Caixa acoplada com acionamento do lado 
direito 89-Neve 1224.07.50:5 Ideal Stand 1 ci 
3 "TE" para vaso/ducha, cromado, <j> 1/2" para 
ducha e engate, com caps cromado. 
Dimensão: 135mm 
Forusi 
Ramo 
1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 
4 Fixação para bacia: parafuso com cabeçz 
e arruela cromados combucha plastica. 
0715-974 
974 
Esteves 
MF 
Ideal Stand. 
2 cj 2 cj 2 cj 2 cj 2 cj 2 cj 
5 Engate flexível, metálico, cromado, 
pressão de trabalho de 4,2 Kg/cm2, 30cm 
2701.444 Esteves 1 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 PÇ 1 pç 
6 Engate para tubo PEX, 4>16mm, em latão, 
com anel de aperto, anel oring e porca de 
<t> w BSP. 
01.01.0004 Foruzi 
Ramo 
2 pç 2 pç 2 pç 2 pç 2 pç 2 pç 
7 Tubo PEX $16mm, em polietileno 
reticulado 
Pety 1 m 1 m 1 m 1 m 1 rn 1 m 
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L/esen volvi m en to S/C Ltda CANTEIRO DE OBRAS 
Catálogo - Pintura 
PIN 01 a 10 - Pintura Interna 
PIN 01 - Pintura Latex PVA 
Lista de Materiais: 
Relação m2/Aptg: 50 
N2 Material Un Qtde 
/m2 
Qtde 
/apt2 
Observação 
1 Tinta Látex PVA L 0,144 7,2 
2 Massa Corrida PVA L 0,07 3,5 
3 Lixa para massa ns 150 Fl 0,05 2,5 
4 Fita Crepe 19mm x 50 m RI 0,016 0,8 
Tinta 
PVA 
Tinta 
PVA 
Tinta 
PVA 
Tinta 
PVA 
Tinta 
PVA 
Massa 
PVA 
Relação de Kit's: 
Código do 
Kit (PIN) 
Descrição do Kit Código do 
Kit (PIN) Modelo Linha/Tipo Cor Complemento 
01.01.01 Tinta Latex PVA Branco Gêlo 
01.01.02 Tinta Latex PVA Branco Nev e 
© • © • @ ® 
• © 
® • @ © ® © © @ 
. PREVISÃO E PROGiâlÂÇá© 
* iE CONSUMO 
© © ® ® © DTC 
4. PREVISÃO E PROGRAMAÇÃO DE CONSUMO 
Em qualquer ponto da produção, as questões de QUANDO e QUANTO produzir são fundamentais para o 
planejamento do fluxo de matérias-primas e para prover os recursos de transporte e armazenagem dos materiais 
e componentes. 
Neste item será inicialmente abordado o método de "Demanda Dependente" (MRP-Material Requirements 
Planning), muito utilizado no setor da industria, e posteriormente feito uma anologia com o método do 
cronograma de barras (CPM / Gantt), mais utilizado na construção civil. 
4.1. DEMANDA DEPENDENTE E O MRP 
Quando a necessidade de um determinado item (produto ou material) depende da necessidade de outro, está 
criada aí uma demanda dependente. Seja por exemplo, a demanda numa industria pela fabricação de bicicletas. 
Considerando-se, simplificadamente, a árvore desse produto conforme apresentado abaixo, verificamos que a 
demanda por uma bicideta implica na demanda por 2 aros, 2 pneus, 1 chassis, 1 catraca dianteira, 1 catraca 
traseira, 1 corrente, 1 guidom, 1 banco. 
Assim, conhecida a necessidade do primeiro item da cadeia, pode-se calcular com precisão a demanda dos itens 
encadeados. 
No caso de suprimento de materiais para a produção industrial, conhecida a demanda pelo produto final, é 
possível determinar com precisão as necessidades de material. Conhecendo-se também os tempos despendidos 
nas diversas etapas de fabricação do produto, determina-se quando esses materiais (ou componentes) serão 
necessários. Assim, os pedidos ou ordens de compra podem ser ajustados a esta agenda, e mantém-se 
estoques apenas quando o consumo é necessário. 
Os dados necessários para a utilização deste método são portanto: 
• datas de entrega dos produtos; 
• "lead-times" (tempo de carência); 
• lista de materiais por produto (árvore dos produtos) 
Algumas hipóteses devem ser atendidas para que se possa utilizar o MRP tradicional. 
a) Ter-se um "Plano Mestre de Produção" detalhado contendo as demandas independente dos produtos; 
b) Garantia de que os "lead-times" sejam previsíveis e constantes; 
c) Definição precisa da "lista de materiais" (árvore) de cada produto; 
d) Nível de Serviço dos Fornecedores seja 100% para garantir a entrega das matérias primas. 
4.2. MRPX CRONOGRAMA DE BARRAS 
Com base nas hipóteses acima fica claro que a utilização pura desse método na construção civil é bastante 
difícil. A lógica do MRP pode, entretanto, ser estendida para o processousual de programação da produção 
utilizado nas obras de edificações. 
® Plano Mestre CPM e Cronograma detalhado de Serviços/Atividades, definindo a 
demanda prevista para os materiais (cronograma de utilização de 
materiais / Pedidos de Materiais e Componentes) 
o "Lead-Times" Com base nos tempos de compra, entrega e pré-fabricação dos materiais 
e componentes, pode-se elaborar um mapa de necessidade de aquisição 
de materiais, defasado do cronograma de utilização de materiais / 
pedidos de materiais e componentes. 
• Lista de Materiais Projetos e Orçamento Detalhado (índices da composição unitária) 
conforme definido no item anterior. 
• Nível de Serviço dos Fornecedores De acordo com o histórico da empresa para cada um de seus 
fornecedores. 
PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS 
(CRONOGRAMA DE SERVIÇOS) 
• 
ORÇAMENTO DA OBRA 
(COMPOSIÇÕES) 
• 
CRONOGRAMA DE 
UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA E 
ESTÉTICA DO PRODUTO 
PEDIDO DE 
MATERIAIS í 
Existem sistemas (softwares) disponíveis no mercado que permitem executar a programação de serviços de 
maneira interligada ao orçamento da obra, possibilitando a obtenção direta do cronograma de utilização de 
materiais, a partir do próprio sistema. Esse cronograma, elaborado e verificado pela obra, pode em muitos casos, 
ser considerado o próprio pedido de materiais. Algumas vezes, entretanto, o orçamento não é suficiente para 
quantificar e especificar corretamente os materiais, sendo necessário a elaboração de pedidos de materiais 
específicos, compatibilizados entretanto com o cronograma da obra. 
Com base nesse cronograma/pedidos de materiais, nos tempos necessários para a aquisição e entrega dos 
materiais pelos fornecedores e no volume em estoque, o setor de suprimento da empresa pode então liberar os 
seus pedidos de compra (ordens de compra). 
É importante que o horizonte desta programação seja compatível com o tempo de carência para obtenção dos 
suprimentos. Na construção civil este horizonte deve ficar em torno de 6 meses, sendo revisto e atualizado pelo 
menos a cada 2 meses. 
A seguir são apresentados exemplos de um cronograma de utilização de materiais e de um Pedido de Materiais. 
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda 
ID Serviço 
1 Estrutura Tipo - Junta A 
9 Alvenaria - Junta A 
16 Contramarco Alum. - Junta A 
23 Aperto da Alvenaria - Junta A 
30 Revest. Interno - Junta A 
37 Gesso Teto - Junta A 
44 Cerâmica Int. - Junta A 
51 Massa PVA - Junta A 
58 Caixa d'água - Junta A 
61 Platibanda - Junta A 
62 Rufos/Calhas/Imperrm. - Junta A 
63 Telhado - Junta A 
64 Mont. Torre Interna - Junta A 
66 Imperm. Avanço - Junta A 
68 Andaime Fachadeiro - Junta A 
69 Fachada - Junta A 
73 Montagem - Junta A 
September j October November December January February March April 
25 01 08 15 22 29 06 13 20 27 03 10 1 7 24 01 08 15 22 | 29 [ 05 [ 12 [ 19 | 26 I 02 j 09 | 16 | 23 j 02 [ 09 [ 16 j 23 | 30 | 06 j 13 [ 20 j 27 
I 2 
Junta A 
Imp. AL 
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^TC - Tecnologia e Desenvolvimento ò/C l. 
Cronograma Físico - Junta A 
Serviço Un. OuMntt-
dxte 
Cronograma físico Serviço Un. OuMntt-
dxte Mal/97 Jun/97 Jul/97 Sotrt 7 O u t » 7 Nov/97 Dtlffl M fttv/Sfl M a r / M Abr/96 
Estrutura da Torre 
Fabricação da Forma II (Torra) m2 414,00 414,00 
Mont. Forma cl Bloco (Torre) m2 8.997.20 449.86 4.498,60 3 598,88 449,86 
Armação (Torre) t 56,00 2,80 28,00 22,40 2,80 
Concreto (Torra) m3 800,70 40,04 400,35 320,28 40,04 
Alvenarias / Revestimentos 
Alvenaria de Vedação 
Marcação Alvenaria BI. 12cm m 1.037,20 51,86 881,62 103,72 
Marcação Alvenaria BI. 9cm m 2.160.50 108,03 1.836,43 216,05 
Mare. Alv. Tijolo Maciço 1/2 vez m 23,15 1,16 19,68 2,32 
Elevação Alvenaria BI. 12cm m2 1.648,80 82,44 1 401,48 164,88 
Elevação Alvenaria BI. 9cm m2 4.144,05 207,20 3.522,44 414,41 
Elev. Alv. Tijolo Maciço 1/2 vez m2 75,05 3,75 63,79 7,51 
Revestimento de Parede interna 
Chapisco Rolado na Estrutura m2 11.522,85 11 522,85 
Reboco 6mm m2 11.522,85 5.761,43 5 761,43 
Revestimento de Parede Externa 
Chapisco Externo m2 1.014,00 1.014,00 
Reboco Externo 2,5cm m2 1.014.00 507,00 507,00 
Revestimento de Teto 
Gesso Corrido (Cola) m2 3.057,00 1.528,50 1.528,50 
Acabamentos 
Acabamento de Piso 
Cerâmica de Piso m2 3.791.35 758,27 2.653,95 379,14 
Acabamento de Parede Interna 
Massa PVA m2 5.332,65 533,27 3.732,86 1.066,53 
Cerâmica / Azulejo m2 4.620,85 924,17 3.234,60 462,09 
Acabamento de Parede Externa 
Cerâmica de Fachada m2 748,55 711,12 37,43 
Coberturas / Impermeabilizações 
Cobertura 
Telhado - Madeira/Telha m2 445,90 89,18 356,72 
Rufos Chapa Galvanizada m2 136,80 109,44 27,36 
Calhas m2 92,50 74,00 18,50 
Impermeabilização / Isolamentos 
Imperm. Avanço Térreo m2 26,60 13,30 11,97 1,33 
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D T C - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda 
Composição Unitária 
Serviço Composições Principais Composições Auxiliares 
Alvenaria Bloco de 9 cm Marcação Alvenaria BI. 9 cm 
Elevação Alvenaria BI. 9cm Verga de Concreto 7cm 
Aperto de Alvenaria 
Descrição un Consumo Custo Sub-Total Total 
Marcação Alvenaria BI. 9cm m2 5,18 
Areia Média ms 0,07 23,49 1,64 
Cimento Portland CP 32 sc 0,05 6,63 0,33 
Bloco de Concreto 9X19X39 pç • 2,82 0,42 1,18 3,15 
Pedreiro h 0,26 1,94 0,51 
Servente h 0,26 1,12 0,29 0,81 
Benefícios /o 41,00 0,33 
Encargos 0/ /o 110,00 0,89 1,22 
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D T C - Tecnologia e Des envolvimento S/C Ltdù 
Cronograma de Materiais por Serviço 
Serviço Un. Qvmitt-
dsdo 
Cronograma Materiais por serviço Serviço Un. Qvmitt-
dsdo M ai/2 7 JU/V97 JUUS7 AÇKVSZ Set/S7 OuU» 7 Npv/97 Ja/vS8 Fm/96 Htrm Air/98 Navoe JuwW 
Estrutura da Torre 
Aço CA 60 5,0mm kg 46.605 2 330,25 23.302,50 18.642,00 2.330,25 
Aço CA 50 10,0mm kg 69.908 3.495,40 34 954,00 27.963,20 3 495,40 
Arame recozldo n* 18 kg 2.262 113,10 1.131,00 904,80 113,10 
Prego 17x21 kg 2.490 124,50 1 245,00 996,00 124,50 
Prego 18x27 kg 92 4,60 46,00 36,80 4,60 
Desmoldante para forma Desmol L 545 
21 
27,25 272,50 218,00 27,25 
Pontalete Madeira Bruta 7,5x7,5 m3 21 21 
Tábua Madeira Bruta 1"x30cm m3 16 16 
Compensado Super Res 244x122x12 m2 384 384 
4.089.25 Bloco de Concreto 19x19x39 pç 81.785 4 089,25 40 892,50 32.714,00 4.089.25 
Concreto Fck 25 Brita 1 Bomb. m3 1.617 80,85 808,50 646,80 80,85 
Alvenaria de Vedação 
119,85 14,10 Aço CA 50 10,0 mm kg 141 7,05 119,85 
14,10 
Prego 17x21 kg 5 0,25 4,25 0,50 
Desmoldante para forma Desmol L 12 0,60 10,20 1,20 
Compensado Super Res 244x122x12 m2 2 0,10 1,70 0,20 
Rhodo Pas 012-0 Kg 217 10,85 184,45 21,70 
Areia Média m3 383 19,15 325,55 38,30 
Areia Rosa m3 3 0,15 2,55 0,30 
Brita n ' 1 m3 10 0,50 8,50 1,00 
Cal Hidratado kg 13.181 659,05 11.203,85 1.318,10 
Cimento Portíand CP32 sc 654 32,70 555,90 65,40 
Tijolo Maciço Comum 5x10x20 pç 5.812 290,60 4.940,20 581,20 
Bloco de Concreto 9x19x39 pç 80.635 4 031,75 68.539,75 8.063,50 
Bloco de Concreto 12x19x39 pç 39.294 1 964,70 33.399,90 3.929,40 
— PEDIDO DE MATERIAIS Obra: Torre: N2 do PM: 
Ite 
m 
Discriminação do Material Un Qtde 
Total 
Programação (quantidades e datas) O. Compr. 
(n? e data) 
01 
02 
03 
04 
05 
06 
( 07 
08 
• 
09 
10 
-—• 
Observações 
Emitido 
Em / / Em / / ObservaçõesEmitido 
Observações 
Emitido 
Obra Suprimento 
Observações 
Recebido 
Em / / Em / / Observações 
Recebido 
Observações 
Recebido 
Obra Suprimento 
4.3. EVOLUINDO PARA O PROCESSO INDUSTRIAL 
A utilizaçao de Kit's conforme mencionado no item anterior, é uma maneira de se aproximar do processo 
industrial mencionado anteriormente (MRP). 
A programação de materiais neste caso deverá ser elaborada por Kits, sendo posteriormente consolidada e 
explodida nos seus materiais componentes, gerando então para cada material, em função do seu prazo de 
suprimento, as ordens ou pedidos de compra. 
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POSIÇÃO SE ESTOQUE I 
ÂOTSIÇ&® DE MATERIAIS 1 
INSUMOS B Y C 
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CARRINHO PALETEIRO 
CHAPA METALICA 60*L00M 
PINO DE ENGATE 
NA'CARROCERIA 
CAMINHAC 
5. POSIÇÃO DE ESTOQUE/AQUISIÇÃO DE MATERIAIS EINSUMOS 
"Devemos sempre ter o produto de que Você necessita, mas nunca podemos ser pegos com algum 
estoque" é uma frase que descreve bem o dilema da administração de estoques. 
5.1. NECESSIDADE DE ESTOQUES 
A armazenagem de materiais prevendo seu uso futuro gera custos para a empresa. O ideal seria a perfeita 
sincronização entre oferta e demanda, de maneira a tomar a manutenção de estoque desnecessária. Entretanto, 
como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão 
disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de materiais e 
minimizar os custos totais de produção e distribuição. 
Os estoques servem para uma série de finalidades. A seguir são apresentadas as principais delas. 
• melhorar o nível de serviço; 
• incentivar economias na produção; 
® permitir economias de escala nas compras e no transporte; 
• agir como proteção contra aumentos de preços; 
• proteger a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; 
• servir como segurança contra contingências. 
A exceção de alguns materiais de demanda permanente como por exemplo: ferramentas, equipamentos de 
proteção individual (EPI), equipamentos e peças de reposição e manutenção da obra, materiais de limpeza e de 
escritório, etc, a grande maioria dos materiais necessários a construção de edificações pode ter a sua demanda 
facilmente determinada em função dos volumes de produção previstos no cronograma de serviços. 
Por outro lado a incerteza quanto ao tempo de entrega dos materiais pelos fornecedores e quanto aos 
quantitativos dos materiais definidos nos projetos, ou estimados pelos índices do orçamento, é ainda muito 
grande, assim como também é elevada a perda de materiais por danos ou furto. Como o custo da falta na 
construção civil é relativamente elevado, os estoques são mantidos sempre acima das necessidades previstas. 
Estes estoques só poderão ser reduzidos a medida que as empresas consigam reduzir a quantidade de 
reserviços, ou de serviços não previstos, diminuir a perda de materiais, seja no transporte, seja ha sua aplicação, 
assim como exigir mudanças no patamar de qualidade dos fornecedores de serviços e de materiais. 
5.2. POSIÇÃO DE ESTOQUE 
Todo material recebido, seja no almoxarifado central ou da obra, seja nas centrais de produção, deverão estar 
sujeitos aos procedimentos básicos de controle de estoque definidos pela empresa. Esses procedimentos devem 
prever pelo menos as seguintes atividades: 
• Conferência da quantidade e da especificação dos materiais constante da nota fiscal com aquelas definidas 
nos Pedidos ou Ordens de Compra; 
o Verificação e inspeção dos materiais de acordo com as normas e procedimentos existentes para cada tipo de 
material, conforme detalhado no capítulo 6; 
• Atualização da ficha de controle de entrada de material com o número da nota fiscal; 
• Classificação da Nota Fiscal com o código contábil correspondente; 
• Estocagem do material recebido e atualização do saldo da Ficha de Prateleira; 
• Lançamento dos materiais recebidos na Ficha de Controle de Estoque para atualização da posição do 
estoque; 
• Atualização do sistema informatizado de administração de materiais e estoques, caso a empresa disponha de 
um. 
Toda saída de materiais do almoxarifado/central, seja para atender a produção, ou para transferência para outro 
almoxarifado/central, seja para venda no caso de sobras, deverá atender no mínimo, aos seguintes passos: 
• Atualização do saldo da Ficha de Prateleira com a respectiva quantidade retirada; 
• Preenchimento do campo recebido (visto), constante do pedido ou requisição de materiais, a ser efetuado 
pela pessoa requisitante; 
• Lançamento dos materiais retirados na Ficha de Controle de Estoque para atualização da posição do estoque; 
• Atualização do sistema informatizado de administração de materiais e estoques, caso a empresa disponha de 
um. 
Com base nesses procedimentos mínimos de controle de estoque, o setor de suprimento da empresa pode 
manter atualizada a sua posição do estoque, fundamental para o processamento do pedido e aquisição de 
materiais. 
SALDO EM 
ESTOQUE 
+ ENTRADAS 
- SAIDAS 
= SALDO 
ATUALIZADO I 
+ AQUISIÇÕES 
NÃO 
ENTREGUES 
= POSIÇÃO 
DO ESTOQUE 
PREÇOS MÉDIOS PONDERADOS DE MATERIAIS: 
É calculado a partir da média dos preços de um determinado material, ponderados pela quantidade 
correspondente. A cada nova entrada de um material deve-se atualizar o seu preço médio a ser considerado 
quando da sua saída do estoque. Seja o exemplo abaixo: 
Entrada Saída Preço 
médio 
^Estoque 
Qtde Preço Qtde Preço 
Preço 
médio físico financ. 
un. acum. un. total un. acum. un. total 
Preço 
médio físico financ. 
100,00 150 15.000,00 
50 50 100,00 5.000,00 100,00 100 10.000,00 
80 230 120,00 9.600,00 108,89 180 19.600,20 
60 110 108,89 6.533,40 108,89 120 13.066,80 
100 210 108,89 10.889,00 108,89 20 2.177,80 
50 280 170,00 8.500,00 152,54 70 10.677,80 
30 240 152,54 4.576,20 152,54 40 6.101,60 
280 | | 18.100,00 | | 240 | | 26.998,60 | 152,54 l -10 [ 6.101,60 | 
[(100,00 x 100) + (120,00 x 80)]/180= 108,89 
Estoque inicial 15.000,00 
Entradas (+) 18.100,00 
Estoque Final (-) 6.101,40 
Material Consumido 29.998,60 
A empresa deverá ainda promover inventários periódicos (pelo menos a cada 6 meses) de maneira a checar os 
seus controles, minimizar furtos de materiais, checar condições de armazenamento dos materiais, verificar prazo 
de validade dos produtos, etc. 
Tecnologia e 
Desenvolvimento S/C Ltda 
5.3. AQUISIÇÃO DE MATEIRIAIS 
Conforme mencionado anteriormente, para a aquisição dos materiais é fundamental que os produtos oferecidos 
pelos fornecedores sejam previamente avaliados pela área técnica da empresa. O setor de suprimentos da 
empresa deve efetuar o cadastramento de fornecedores para cada material a ser utilizado. Esse cadastramente 
deve ser vinculando a aprovação dos seus produtos com base nos testes, verificações e ensaios de desempenho 
e qualidade a serem realizados pelos fornecedores com a supervisão da área técnica da empresa, ou até mesmo 
por essa última, de acordo com normas específicas. Deve-se ainda, exigir dos fornecedores, laudos técnicos 
emitidos por laboratórios e institutos cuja reputação seja inquestionável, que comprovem a qualidade dos seus 
produtos. 
Quando da tomada de preços e da negociação com os fornecedores, a área de suprimento da empresa deve 
sempre ter em mãos, suas referências de preço e os valores orçados para cada material, ou pelo menos para 
aqueles da "Classe A" da "Tabela ABC". 
Deve-se dar preferência à fornecedores que já utilizem um sistema paletizado de entrega de materiais, ou para 
aqueles que se disponham a fazê-lo. As condições do fornecimento, quantidade/prazo e condições de entrega 
dos materiais devem constar do Pedido ou Ordem de Compra. Essas condiçõesdevem definir claramente se os 
materiais serão entregues paletizados ou não, de quem é a responsabilidade da descarga, quais os 
procedimentos a serem adotados no caso da ocorrência de danos aos materiais quando da descarga, etc. 
A empresa deve procurar negociar o preço e as condições de pagamento e fornecimento para grandes lotes, 
utilizando-se para tanto da previsão de necessidades (quantidades X datas) de materiais. As Ordens ou Pedidos 
de Compra serão então emitidos, autorizando o fornecedor a entregar os materiais nas condições previamente 
negociadas. 
Deve-se vincular ao Pedido ou Ordem de Compra, o número, ou os números dos Pedidos de Materiais que a 
originaram, de forma a facilitar o acompanhamento e controle do ciclo do pedido. 
A seguir é apresentado um exemplo formulário de Pedido ou Ordem de Compra. 
ORDEM DE COMPRA Número Pedido(s) Material(is) Data Emissão: 
Fornecedor Data Recebimento: 
Representante 
FATURAR A CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 
Prazo de entrega 
Pagamento 
Local de entrega 
Transporte 
Descarga 
Solicitamos o fornecimento dos materiais abaixo especificados nas condições acima estabelecidas 
Item Qtde Un Especificação Valor unitário Valor Total IPI% 
Soma Total por extenso Soma total: 
Empresa: Fornecedor: 
: .CONTROLE DO RECEBIMENTO* 
~ -E ARMAZENAMENTO DE • 10.06 
: 'MATERIAIS • D T C 
A Jfc 10 
• ^ 
6. QUALIFICAÇÃO, RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE 
MATERIAIS 
6.1- QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES 
Os procedimentos preparados visam garantir a qualidade dos produtos 
empregados na construção civil através de uma explicitação clara daquilo que se exige 
deles. 
Consideramos útil estabelecer uma sistemaática que possibilite o emprego de 
produtos em conformidade com a normalização existente, considerando-se: 
1. A atual inviabilidade econômica e temporal (prazo) de se realizar um controle 
tecnológico completo e que abranja os diferentes materiais e componentes 
empregados na construção civil, pois esse controle deveria ser exercido por 
ocasião do recebimento em obra (ex.: cimento, madeira) tendo em conta as 
exigências constantes de especificações brasileiras. 
2. A inexistência, até o momento, de um controle da qualidade na indústria de 
materiais que possibilite assègurar a conformidade às normas ao final do 
processo de pordução. 
O controle na produção, com o conseqüente Certificado de Conformidade de 
materiais e componentes utilizados na construção civil, contribuiria sobremaneira para a 
garantia da qualidade desses produtos. Em não estando implantado no pais tal sistema 
de certificações, elaboramos um conjunto de recomendações que constituem os 
procedimentos para a qualificação de materiais e componentes, que visam assegurar a 
qualidade dos produtos, e devem ser entendidos como iniciais passíveis de serem 
modificados no tempo, com a introdução dos sistemas de certificação. 
Os procedimentos propostos levam em conta que compete ao fabricante e 
fornecedores a comprovação da conformidade de seu produto às normas. 
Os procedimentos consistem basicamente no estabelecimento das condições a 
serem exigidas do fabricante para a qualificação do produto: o fornecedor ou 
'j fabricante deve apresentar um documento técnico, emitido por Laboratório de 
ensaios, com resultados que comprovem a conformidade de seu produto às normas 
vigentes. Para a concessão desse documento seria conveniente fixar, por exemplo 
condições de coleta de amostra, credenciamento de laboratórios e prazo de validade do 
documento. 
Como isso somente poderá ser conseguido a médio ou longo prazo, o 
procedimento ora proposto admite, em preliminar, que o fabricante ou fornecedor 
encaminhe as amostras do produto a ser ensaiado para qualquer laboratório de ensaio. 
O prazo de validade do documento técnico poderia ser fixado por exemplo em 6 (seis) 
meses. Este prazo poderá variar, futuramente, dependendo do produto e do seu 
processo de fabricação. 
6.2- RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 
Os documentos apresentados tomaram como premissa, que cabe à construtora 
exigir do fabricante ou do fornecedor a comprovação da conformidade dos seus 
produtos, quando apresentados para recebimento em canteiro. 
Os documentos estabelecem as condições a serem exigidas no recebimento do 
produto em obra: de posse do documento técnico citado anteriormente o produto pode 
ser adquirido e apresentado para recebimento em canteiro, Nesse recebimento deverão 
ser efetuadas inspeções no produto objetivando identificar se as condições exigidas são 
atendidas. Em alguns produtos a verificação objetiva é simplesmente identificar a 
similaridade do produto recebido com o produto qualificado. A verificação por ocasião do 
recebimento deve ser expedita e realizada, na medida do possível, na obra. Quando 
forem necessários ensaios em laboratório, estes deverão ser de curta duração. Nos 
documentos estão indicados também as recomendações mínimas necessárias ao 
correto armazenamento dos materiais de forma a assegurar sua qualidade. 
6.3- FLUXOGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E RECEBIMENTO DE MATERIAIS 
6.4- EXEMPLO DO PROCEDIMENTO PARA CIMENTO PORTLAND 
CIMENTO PORTLAND DESTINADO À CONCRETOS ESTRUTURAIS 
6.4.1- TIPOS DE CIMENTO 
CPI Cimento Portland Comum 
CPII-S Cimento Portland Comum com 
adição 
CPII-Z Cimento Portland Composto 
CPII-E 
CPII-F 
CPIII 
Cimento Portland Composto 
Cimento Portland Composto 
Cimento Portland de Alto Forno 
CPIV Cimento Portland Pozolânico 
CPV Cimento Portland de Alta 
Resistência Inicial - ARI 
É o cimento que tem somente clinquer e 
sulfato de cálcio dihidratado em sua 
composição. 
Este cimento admite adição de até 5% 
de componentes pozolânicos, carboná-
ticos ou escória de alto forno. 
Este cimento é composto de clinquer, 
sulfato de cálcio dihidratado (gipsita) e 
adição de pozolanas. 
Cimento composto com adição de 
escória de alto forno (6 a 34%). 
Cimento composto com adição de 
material carbonático. 
Este cimento possui escória de alto 
forno (35 a 70%) e material carbonático 
em sua composição. Quando o teor de 
escória é maior que 50%, sua 
resistência química aos sulfatos 
aumenta, sendo indicado quando estiver 
na presença de água do mar. 
Este cimento possui adição de pozola-
nas (naturais ou artificiais) (15 a 50%), o 
que lhe confere uma resistência química 
maior e o desenvolvimento da resis-
tência mecânica é mais lento que no 
Portland Comum. 
O cimento ARI possui maior teor de 
silicato tricálcico (3 CaO.Si O2), perto de 
65% e baixo de dicálcico (2 Cao.Si O2), 
4%, o que lhe confere altas resistências 
mecânicas nas primeiras idades. Deverá 
atingir, no mínimo, 14 Mpa nas primeiras 
24 horas. 
6.4.2- NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
NBR 5732 - Cimento Portland Comum CP-I / IS. 
NBR 11.578 - Cimento Portland Composto CP-II - E/F/Z. 
NBR 5735 - Cimento Portland Alto Forno CP-lll. 
NBR 5736 - Cimento Portland Pozolânico CP-IV. 
NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial ARI. 
NBR 5737 - Cimento Portland Resistente a sulfatos RS. 
NBR 5741 - Cimentos - Extração e preparação de amostra. Método de Ensaio. 
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. 
NBR 5740 - Análise química de cimento Portland. Método de Ensaio. 
NBR 5743 - Análise química de cimento Portland. Determinação de perda ao fogo. 
NBR 5744 - Análise química de cimento Portland. Determinação de resíduo insolúvel. 
NBR 5742 - Análise química de cimento Portland. Processo de arbitragem para 
determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido 
de cálcio e óxido de magnésio. 
NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland. Método de Ensaio. 
NBR 7224 - Cimento Portland e outros materiais em pó. Determinação da área 
específica.6.4.3- EXIGÊNCIAS 
As exigências para o fornecimento de cimento, são os resultados dos ensaios 
relacionados abaixo, que normalmente são enviados pelos fabricantes junto com a nota 
fiscal de fornecimento do material. 
Ensaios Químicos: 
Perda ao fogo; 
Resíduo insolúvel; 
Anidrido Sulfúrico (SO3); 
Óxido de Magnésio (MgO). 
Ensaios Físicos: 
Finura; 
Tempo de Início de Pega; 
Resistência a compressão. 
Todos os resultados devem estar dentro dos limites previstos nas Normas 
Brasileiras relacionados no item 2. 
6.4.4- COMENTÁRIOS SOBRE OS ENSAIOS 
PERDA AO FOGO: 
Fornece indicações sobre até que ponto ocorreu a carbonatação e hidratação 
devido á exposição do cimento ao ar. Permite também detectar a adição de substâncias 
estranhas, inertes, que sejam insolúveis no ácido clorídrico. 
RESÍDUO INSOLÚVEL: 
É uma medida das impurezas insolúveis no cimento. 
ANIDRIDO SULFÚRICO: 
Uma quantidade elevada deste óxido pode dar origem à formação de 
sulfoaluminatos de cálcio expansivo, fissurando o concreto. 
ÓXIDO DE MAGNÉSIO: 
Em quantidades superiores a certos limites e em presença de umidade esse óxido 
atua como expansivo, agindo de forma nociva sobre a estabilidade de volume do 
concreto. 
FINURA: 
A finura do cimento é um fator que governa a velocidade de sua reação de 
hidratação. O aumento da finura melhora a resistência, particularmente a das 1as 
idades, diminui a exsudação e outros tipos de segregação, aumenta a impermeabilidade, 
a trabalhabilidade e a coesão dos concretos, em contrapartida, ocorre liberação de maior 
quantidade de calor e uma retração maior, sendo os concretos mais sensíveis ao 
fissuramento. 
TEMPO DE INÍCIO DE PEGA: 
Tal período de tempo constitui o prazo disponível para as operações de manuseio 
dos concretos, após o qual estes materiais devem permanecer em repouso, em sua 
posição definitiva, para permitir o desenvolvimento do endurecimento. 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO: 
A necessidade de qualificar o cimento do ponto de vista de sua resistência tem 
por objetivo o conhecimento através de um ensaio prévio de comportamento do cimento 
nas peças com ele fabricadas, tendo em vista a utilização futura do aglomerante nos 
concretos. 
6.4.5- QUALIFICAÇÃO 
O fornecedor deve apresentar o resultado dos ensaios com validade de no 
máximo 6 meses, sendo que os resultados devem estar dentro dos limites estabelecidos 
pelas Normas Brasileiras. 
6.4.6- RECEBIMENTO EM OBRA 
6.4.6.1- INSPEÇÃO 
O material deve prover de fornecedores previamente qualificados. 
O fornecedor e a construtora devem identificar, de comum acordo, uma certa 
quantidade de material produzido, armazenado e distribuído em condições similares. 
Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada globalmente. 
Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 6 (seis) meses de 
validade e serem apresentados juntamente com a nota fiscal quando da entrega. Pode 
ser adotado como lote a quantidade de um mesmo cimento entregue no período de uma 
semana. 
6.4.6.2- RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL) 
Será definido pela importância dos serviços a serem executados e constará de 
observação visual do carregamento. 
Quando entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma visível a 
indicação da marca do produto, tipo, classe e validade. 
Os sacos devem conter, como peso líquido, 50 kg de cimento e devem estar 
perfeitos na ocasião da inspeção. 
As entregas a granel devem ter idênticas informações em documentação anexa e 
deve ser rejeitado o carregamento que apresentar sinais de contaminação (cor diferente, 
empelotamento). 
No recebimento deve ser verificado o grau de hidratação do cimento. Exata 
verificação pode ser feita ao esfregar cimento entre os dedos da mão. Caso não estaja 
finamente pulverizdo, será possível constatar a presença de torrões e pedras que 
caracterizam fases adiantadas de hidratação. Para serviços de pouca importância, ainda 
é possível a utilização de cimento parcialmente hidratado, desde que seja peneirado em 
malha de pequena abertura. Em estruturas de maior responsabilidade, não deve ser 
utilizado o cimento que apresente qualquer sinal de hidratação, devendo portanto ser 
rejeitado o carregamento. 
No caso de aceitação, deve ser retirada uma amostra penhor (=5 Kg), que será 
guardada por um prazo mínimo de 30 dias após o uso do material. Esta amostra será 
identificada com o nome do fornecedor, data de entrega, proveniência e os serviços 
executados com o material. 
6.4.6.3- RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS 
Caso a partir da observação visual não seja constatada a adequação do material 
para execução de concreto estrutural, devem ser realizados alguns ensaios para a 
verificação da qualidade. Estes ensaios visam a identificação de algumas características 
significativas do material. Para o cimento tem-se: 
• Determinação da Massa específica - realizado conforme NBR 6474 
• Determinação de Perda ao Fogo - realizado conforme a NBR 5743 
Sendo verificado posteriormente algum problema com a utilização do material, 
devem ser realizados ensaios completos com a amostra penhor. Caso contrário, 
passado o prazo determinado, esta amostra deve ser eliminada. 
6.4.6.4- ARMAZENAMENTO DE CIMENTO PORTLAND 
CIMENTO ENSACADO 
Os sacos devem ser armazenados ao abrigo da umidade, não devendo ser 
assentados diretamente sobre o chão. Deve ser construído um galpão com fim 
específico de armazenamento de cimento. Os sacos devem ser colocados sobre 
estrados de madeira, afastados do piso e paredes do galpão cerca de 30 cm. 
Quando não for possível o armazenamento em locais abrigados, os sacos 
devem ser cobertos com lonas impermeáveis. 
Não deve haver empilhamento superior a 10 sacos, de maneira a evitar a 
compactação e início de pega devido à pressão exercida. Para armazenamento de curta 
duração (= 48 horas), as pilhas podem ser de no máximo 15 sacos. 
Os diferentes tipos de classes de cimento devem ser armazenados 
separadamente. 
Não é recomendado o armazenamento por prazo superior a 3 meses. 
O cimento deve ser gasto à medida que e recebido, devendo ser portanto 
prevista a colocação de duas portas no galpão destinado ao armazenamento. 
Apresentamos a seguir um conjunto de "Normas" onde são observados os 
principais tipos de ensaios que devem ser exigidos dos fornecedores para sua 
qualificação, bem como os procedimentos para armazenamento destes materiais. Como 
existe uma infinidade de materiais utilizados na construção civil, a construtora deve 
negociar caso a caso, seguindo o roteiro apresentado para o caso particular do cimento. 
• Compensado de madeira para forma; 
• Madeira serrada; 
• Concreto usinado; 
• Areia para argamassa de revestimento de paredes e tetos; 
• Cal hidratada; 
• Argamassa industrializada para revestimento de parede; 
• Argamassa colante; 
• Bloco cerâmico para alvenaria de vedação; 
• Placas de cerâmica esmaltadas; 
• Vidros pré-cortados; 
• Assoalhos, batentes, guarnições, rodapés, forros e portas de madeira. 
Essas normas contém basicamente os seguintes itens: 
• Equipamentos e ferramentas para controle de recebimento; 
• Definição de critérios para o controle do recebimento; 
© Parâmetros para aprovação dos lotes; 
• Recomendações para a estocagem. 
NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE COMPENSADO 
DE MADEIRA PARA FORMA 
1. OBJETIVO 
Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da 
Construção Civil na aquisição e recebimento de compensado de madeira para Forma. 
2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO 
DESTES ARTEFATOS DE MADEIRA 
2.1. UMIDÍMETRO - APARELHO MEDIDOR DE UMIDADE PARA MADEIRAS2.2. PAQUÍMETRO 
2.3. TRENA (COMPRIMENTO 5 M) 
2.4. RÉGUA DE ALUMÍNIO (COMPRIMENTO 2,20 M) 
3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO 
3.1. AMOSTRAGEM 
No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total de 
cada tipo de peça, retiradas de vários pontos da carga. 
3.2. UMIDADE DE EQUILÍBRIO DAS LÂMINAS DE MADEIRA 
3.2.1. DEFINIÇÃO 
A madeira é um material higroscópico, isto é, possui a habilidade de tomar ou 
ceder umidade em forma de vapor. Quando úmida, geralmente perde vapor d'água para 
a atmosfera e, quando seca, pode absorver vapor d'água do ambiente que a rodeia. 
Existe uma situação em que a madeira não perde nem absorve água do ar. Isto 
ocorre quando a umidade da madeira está em equilíbrio com a umidade relativa do ar 
(UR) o que é denominado Umidade de Equilíbrio da Madeira (UEM). É, portanto, a 
umidade que a madeira atinge, numericamente após um longo período de tempo 
exposta a um ambiente com uma dada temperatura e umidade relativa. 
3.2.2. PROCEDIMENTOS PARA TOMADA DE LEITURA 
A tomada da umidade relativa da madeira será feita utilizando-se o umidímetro. 
Para isto, basta introduzir os eletrodos na madeira até atingir profundidade mínima de 
1/3 da espessura da peça. 
Os pontos de medição da umidade deverão distar no mínimo 30 cm do topo das 
peças e 3 cm das bordas. Em seguida, tomar 3 pontos de leitura em cada peça. A 
umidade da peça será a média aritmética dos três pontos. 
3.2.3. VALORES DE UMIDADE PARA RECEBIMENTO DAS LÂMINAS DE MADEIRA 
A umidade da peça considerada (Compensado de Madeira para Forma) deverá 
estar dentro do seguinte intervalo: mínima de 9% e máxima de 18%. 
3.2.4. RESISTÊNCIA À ÁGUA 
- Ensaio de Delaminação: 
Retirar da porção de amostra, 4 (quatro) corpos de prova com dimensões planas 
de 75 mm x 75 mm, isentos de defeitos. 
Os corpos de prova deverão ser imersos em água fervente durante 4 (quatro) 
horas e então secar em estufa elétrica a uma temperatura de 60°C ± 3°C durante 20 
(vinte) horas. Logo em seguida, estes corpos de prova deverão ser novamente imersos 
em água fervente por mais 4 (quatro) horas e então secos em estufa elétrica a uma 
temperatura de 60°C ± 3°C durante 3 (três) horas. 
Não deve haver descolamento superior a 25 mm entre as lâminas nos corpos de 
prova utilizados no ensaio de delaminação. 
4. MEDIDAS PADRONIZADAS E TOLERÂNCIAS 
4.1. DIMENSÕES 
TIPO MEDIDAS (m) TOLERÂNCIAS 
(mm) 
Chapas Resinadas 1,10x2,20 ±1,6 
Chapas plastificadas 1,10x2,20 ou 1,22x2,44 
±1,6 
ESPESSURA DOS PÂINÉiS (mm) TOLERANCIA (%) 
Até 18 + 2 
Superior a 19 ±3 
4.2. EMPENAMENTOS 
Não serão aceitos empenamentos. 
4.3. ESQUADRO E ALINHAMENTO 
Para verificação do esquadro, medir as diagonais formadas pelos vértices dos 
planos maiores da chapa, não devendo a diferençaa entre elas ultrapassar 2,00 mm. 
Para o alinhamento, o desvio máximo em qualquer borda da chapa será de 
1,5mm. 
4.4. DEFEITOS 
Não é admissível furos de insetos 
Não é admissível a contaminação de fungos e bactérias 
Os nós não devem exceder 25 mm de diâmetro e devem ser fechados e firmes. 
Não apresentar faixas de medula maiores que 25 mm de largura. 
Não apresentar rachaduras mais largas que 1,0mm 
Não são admitidos reparos das lâminas maiores que 50 mm de largura. 
Não apresentar bolhas superficiais. 
4.5. NÚMERO DE LÂMINAS 
NÚMERO MÍNIMO DE LÂMINAS ESPESSURA DA CHAPA (mm) 
3 Até 10 
5 De 11 a 17 
7 De 17 a 20 
9 Acima de 21 
5. TIPOS DE ACABAMENTO DAS FACES 
5. 1. RESINADO 
Lâmina de madeira sólida e firme, acabada com resina admitindo-se leves 
descolorações, livres de defeitos tais como aberturas ou grã rompida, permitindo-se 
leves rugosidades ou asperezas, desde que não excedam 5% da área da chapa. Suas 
bordas deverão ser seladas com tinta especial. 
5.2. PLASTIFICADO 
A superfície plastificada deve ser dura, lisa e de textura uniforme, podendo 
aparecer leves desenhos da grã da camada inferior. 
As folhas de plastificação serão de fibras celulósicas impregnadas de resina 
fenílica com teor não inferior a 45% de resina sólida. Deverão possuir espessura 
o 
superior a 0,3 mm e peso maior que 290 g/m . 
6. ESTOCAGEM 
Estocar as chapas em local seco, ventilado, nivelado e longe do intemperismo. 
As chapas deverão ser colocadas sobre caibros de madeira no sentido 
longitudinal, com espaçamento não superior a 30 cm, em piso que suporte o peso deste 
carregamento. 
7. PARÂMETROS PARA APROVAÇÃO DOS LOTES 
O lote^É considerado aprovado quando as amostras submetidas às inspeções 
visual e física forem julgadas aprovadas. 
7.1. INSPEÇÃO VISUAL 
Na inspeção visual, para que o lote seja aprovado, o número de amostras 
inspecionadas e aprovadas deve ser igual ou superior ao número especificado na coluna 
é direita da Tabela abaixo: 
QUANTIDADE DE AMOSTRAS 
INSPECIONADAS 
NÚMERO DE AMOSTRAS 
INSPECIONADAS E APROVADAS 
35 32 
60 55 
80 73 
125 115 
7.2. INSPEÇÃO FÍSICA 
Quando o número de corpos de prova submetidos ao ensaio físico e aprovado for 
90% ou maior em relação ao número total de corpos de prova ensaiados, este lote deve 
ser aprovado. 
Se o número de corpos de prova ensaiados e aprovados estiver entre 70% e 
90%, uma repetição deste ensaio deverá ser realizada. Quando o número de corpos de 
prova aprovados, após submetidos a este ensaio de repetição, for 90% ou superior, este 
lote deve ser julgado aprovado, e se o referido número for menor que 90%, este lote 
deve ser reprovado. 
< 
r 
NORMA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE MADEIRA 
SERRADA 
1. OBJETIVO 
Esta norma visa fornecer subsídios e dados técnicos aos profissionais da 
construção civil na aquisição e recebimento de Madeira Serrada. 
2. FERRAMENTAS £ EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO 
DESTES ARTEFATOS DE MADEIRA 
2.1. UMIDÍMETRO - APARELHO MEDIDOR DE UMIDADE PARA MADEIRAS 
2.2. PAQUÍMETRO 
2.3. TRENA (COMPRIMENTO 5 M) 
2.4. RÉGUA DE ALUMÍNIO (COMPRIMENTO 2,20 M) 
3. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO 
3.1. AMOSTRAGEM 
No controle de uniformidade de lote, tomaremos uma amostra de 5% do total de 
cada tipo de peça, retiradas de vários pontos da carga. 
3.2. UMIDADE DE EQUILÍBRIO DA MADEIRA 
3.2.1. DEFINIÇÃO 
A madeira é um material higroscópico, isto é, possui a habilidade de tomar ou 
ceder umidade em forma de vapor. Quando úmida, geralmente perde vapor d'água para 
a atmosfera, e quando seca, pode absorver vapor d'água do ambiente que a rodeia. 
Existe uma situação em que a madeira não perde nem absorve água do ar. Isto 
ocorre quando a umidade da madeira está em equilíbrio com a umidade relativa do ar 
(UR), o querè denominado Umidade de Equilíbrio da Madeira (UEM). É, portanto, a 
umidade que a madeira atinge, numericamente, após um longo período de tempo 
exposta a um ambiente com uma dada temperatura e umidade relativa. 
3.2.2. PROCEDIMENTOS PARA TOMADA DE LEITURA 
A tomada da umidade relativa da madeira será feita utilizando-se o umidímetro. 
Para isto, basta introduzir os eletrodos na madeira até atingir profundidade mínima de 
1/3 da espessura da peça. 
Os pontos de medição da umidade deverão distar, no mínimo, 30 cm do topo das 
peças e 3 cm das bordas. Em seguida, tomar 3 pontos de leitura em cada peça. A 
umidade da peça será a média aritmética dos três pontos. 
3.2.3. VALORES DE UMIDADE PARA RECEBIMENTO DE MADEIRA SERRADA 
A umidade da peça considerada (tábua, pontalete, sarrafo, etc.) deverá estar 
dentro do seguinte intervalo: mínima de 14,2% e máxima de 17,0%. 
3.3. VERIFICAÇÃO DE EMPENAMENTOS E DEFEITOS 
Esta verificação deverá seguir os critérios descritos no Anexo I. 
4. MEDIDAS PADRONIZADAS

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