Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundamentos e Controle Autor Sarnir N.Y.Gerges , Ph.D. ;Revisores : Roberto Müller Heidrich, M.Sc. Elizabeth R. C. Marques, M.Sc. Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Mecânica, Laboratório de Acústica e Vibra<;Ões, LVA, Cx.P. 476, Florianópolis, se. - CEP:88049 Tel:(0482)319227 /344074 Fax:0482-341519 RUÍDO: Funda1ne11tos e Conh·ole Copyright @1992 Sarnir N.Y. Gcrges Primeira Edição - 1992 Reservado todos os direitos de publicação pelo autor. Nos termos da lei que resguarda os direitos autorais. É proibida a reprodu~o total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir deste livro, de qualquer forma ou para qualquer mei~eletrônico ou meânico, inclusive através de proceaeo xcrográfl.ocos, de fotocópia e de gravação, sem permiBBão por escrito do autor. Registro legal na Biblioteca Nacional referência 68.521 e 71.586 em 1991. Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina G367r Gcrges, Sarnir, N.Y. Ruido: fundamentos e controle/ Samir N.Y. Gergcs; revisores : Elizabeth R. C. Marques, Roberto Müller Heidrih. Florianópolis : S. N. Y. Gerges, 1992. XXXV I, 600p., il., grafs., taba. ISDN 85-000046-01-X Inclui apêndice. Inclui bibliografia e índice. 1. Acústica. 2. Controle de ruído. 3. Engenhuia acústica. 4. Poluição sonora. 5. Ruído. 6. Ruido - Efeito ftsiol6gio. 7. Acústica arquitetônica. I. Título. CDU 534 ÍNDICE PARA O CATÁLOGO SISTEMÁTICO (CDU) 1. Acústica . . ..................................... 534 2. Controle de ruído ..... , . , .... , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534.83 3. Engenharia acústica . . ........................................ , . 534.8 4. Poluição sono1·a . . . . . . . ................................... , . . . 534.3 IS. Ruído . , ............... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1534.8 6. Ruído - Efeito fisiológico ....................................... 534.T 7. Redução de ruído . . . . . . . . . . . . . . . . ..................................... 534.83 8. Som . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1534.3 9. Acústica arquitetônica .............. , ............................... · · 534.84 10. Acústica conforto ...................... , ...... , ............. , , · · · 1534.843.5 11. Acústica de edificação . . ....................................... · , , · · 534.838 Gerges1 Sarnir N Ruido fundamentos e controle 620. 23/G314r (357872/96) À memória de minha mãe, Aida Habib. A meu pai, Nagi Yousri Gerges Rafael, pelo zelo e carinho dispensado a nós três. A meus irmãos, Amai e Mourad, pelos cuidados a mim dedicados. PREFÁCIO Este livro não é uma obra perfeita e completa sobre o a11unto de ruído; para assim ser, nunca poderia ser terminada. Foi con- cluída após muitos anos, sendo uma cobrança da sociedade, dai indústrias e das universidades. O principal objetivo deste livro é preencher uma grande lacuna que existe na bibliografia técnica brasileira sobre soluções de en- genharia dos problemas de ruído ambiental, conforto acústico e controle de ruido industrial, com o objetivo de melhorar a quali- dade de vida e bem-estar do homem. A grande demanda pelo conforto acústico e controle de ruído e vibrações exige soluções de engenharia e desenvolvimento de materiais e processos para problemas de ruído. Hoje, requisi- tos fundamentais e especificações rigorosas, na fase de projt.to de aparelhos, máquinas, processos industriais, ambientes internos e externos, são exigidos e apoiados por legislações, como a lei do silêncio elaborada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, em 1990, dando proteção ao homem contra o meio ambiente poluído acusticamente. Esta grande demanda no mercado forçou.me, ao longo da mi· nha vida profissional em vários países, a desenvolver técnicas e soluções práticas para problemas de ruído. Além disso, passei a escrever e reescrever versões atualizadas da minha apostila CON- TROLE DE RUÍDO INDUSTRIAL, acrescentando as últimas técnicas e conhecimentos, lançando mão da experiência ganha com a participação efetiva no Instituto Internacional de Engenharia de Controle de Ruído, como membro, e nos congressos internacionais anuais do Inter-Noise, como membro do International Advisory Committe. Em 1988 a apostila chegou a 350 páginas, e foi usada nos cur· sos intensivos de três dias (24 horas) que vêm sendo requisitados em ritmo acelerado, por todo Brasil, e nas palesh·as dadas nos congressos e seminários de engenharia, segu1·ança e medicina do trabalho. Esta apostila, junto com Outra de ací1stica aplicada, elaborada para alunos de graduação e pÓs·gradução, formaram a base deste livro, que Cai atualizado com o acréscimo das técnicas e soluções mais modernas. Os a1&untos apresentados neste livro são integrados, não ha· vendo a necessidade do leitor ter já conhecimentos na área de acústica; embora que, para os sete primeiros capítulos, sobre fuo- damentos de acústica aplicada, se faz necessário um embasamento em equações diferenciais, álgebra linear e números complexos. Este livro tem como objetivo orientar técnicos, engenheiros de segurança, de projeto, de manutenção, de operação, gerentes, médicos do trabalho e campos afins na área de controle de ruído e conforto acústico. Nos sete primeiros capítulos são apresentados: fundamentos de acústica aplicada, instrumentos para medição e análise de ruído e vibrações e seus efeitos no homem. Os capítulos 8 a 13 apresentam métodos para identificar e quantificar as fontes de ruído de venti- ladores, motores, válvulas, compressores, torres de refrigeração, engrenagens, rolam.entos etc. e os procediinentos para elaboração de projetos para redução de ruído na fonte, na trajetória e no receptor, tais como: enclausurBillentos, divisores, silenciadores, filtros acústicos e ressonadores. Um capítulo indispensável é apre- sentado sobre os protetores auditivos, seus funcionamentos, ate- nuações reais e problemas de utilização. São apresentados também casos práticos de redução de ruído dos motores elétricos, jatos de ar comprimido e computadores. O livro é recomendado para alunos de graduação e pós- graduação em ciências aplicadas e usado nas disciplinas de fun- d8Dlentos de acústica, acústica avançada, conforto acústico e con- trole de ruído, nos cursos de graduação e pós-graduação de Enge- nharia Mecânica, Civil, Segurançà e Arquitetura. Uma lista de referências bibliográficas acompanha cada capítulo para fornecer aos leitores material de estudo mais pr0w fundo. O autor gostaria de receber comentários e críticas que, sem dúvida, serão estudados para melhorar as próximas edições deste livro, lembrando que alguns erros em equações e no texto podem ainda haver, apesar dos cuidados tomados. Meu agradecimento ao Prof. Frank J. Fahy, do Instituto de Pesquisa em Som e Vibrações (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra, não só pelo ensinamento de acústica du- rante os 10 anos de minha vida na Inglaterra, como orientador de meu trabalho de doutorado e pós-doutorado, mas também pelo ensinam.ento sobre como pesquisar e como trabalhar em grupo. Meu agradecimento também pela autorização para usar material do seu livro Sound and Structural Vibration: Radiation, Trans- mission and Response. Meus agradecimentos aos professores de um grupo de Vi- braçõea e Acústica do Departamento de Engenharia Mecânica (EMC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): Ro- berto M. Heidrich, Roberto Jordan, 11.enan R. Bruzalle ~ EJi. Nbeth R.C. Marques, pela noHa luta, atravé, de projeloo de peaquuaa (FINEP e CNPq) e trabalhos de extenaão para contri- buir, completar e atualizar o Laboratório de Vibraçõe, e Acúsüca(LVA) do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. Em especial ao Roberto M. Heidrich e à Elizabeth R. C. Marque,, que deixaram esta versão final revisada tecnicamente e sem ,ota- que. Ao melhor aluno de pós-graduação desde o início do cur,o de mestrado na área de vibraçõea e acú1tica do EMC/UFSC, hoje colega professor e membro do mesmo grupo, Roberto Jordan, pe- laa revuõea inicias de parte deste livro em 1986; e, também, ao Renan R, Brazzalle, pela revisão inicial do terceiro capítulo sobre instrumentação para medição e análise de ruído e vibrações. Aos meus alunos do curso de graduação e pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFSC, pelas contribuições através doa trabalhoa: de bolsas, pesquisas, teses etc.; e1pecialmente ao1 1e- guintes que orientei: Marco A. N. de Ara,ljo, Jorge C. da Silva Pinto, Humberto N. Bez, Luiz G. Martins, Ednardo Bezerra de Andrade, Nicodemus N.C. Lima, Elias B, Teodoro, Marcus A.V. Duarte, Ulf Hermano Mondl, Eduardo Giampaoli, Jaime P. Céspedes, Marcus A. C. Nunes, Elvira B, Viveiroa da Silva,Paulo H. Zanin, Sandra Buone Fredel, Rodrigo Rihl Knieat e Geraldo C.N. Miranda. Um especial agradecimento àqueles que tiveram aeua trabalhos publicados em peri6dicoa, reviztaa e congre8I08 noa EUA e Europa, tais como: Journal ofSound and Vibration e Jour- nal of Noiae Contrai Engineering. Ao Eduardo Giampaoli, pelas reviaõea iniciais de quatro capítulos deste livro. Aoa técnicos, Adilto Teixeira e Guillermo Ney Caprario, pelas contribuiçõea no, trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. A Zuleide Lanzendorf, pelo excelente planejamento gráfico e digitação do texto, com a colaboração de Sineide S. Steinbach, A todo• que contribuíram de forma direta ou indireta neste trabalho. Samir N, Y. Gergeo Conteúdo Ondas Acústicas 1.1 Introdução . 1.2 As Ondas de Pressão Sonora 1.3 Velocidade do Som nos Fluidos 1.4 Propagação do Som 1.5 Nível de Pressão Sonora- O decibel (dB) 1.6 Adição de Níveis de Ruído . 1. 7 Subtração do Ruído de Fundo . 1.8 Ondas Acústicas de Propagação Unidimensional 1.9 Comportamento Elástico doa Fluidos . 1.10 Equação da Onda Plana . 1.11 Solução Harmônica da Equação da Onda Plana . 1.12 Densidade de Energia da Onda Plana 1.13 Intensidade Acústica 1.14 Impedância Acústica Especifica da Onda Plana 1.15 Ondas Acústicas com Propagação Tridimensional 1.16 Equação Geral da Onda 1.17 Equação da Onda em Coordenadas Esféricas . 1.18 Ondas Esféricas Harmônicas . 1.19 Impedância Acústica Específica 1.20 Intensidade das Ondas Acústicas 1.21 Equação da Onda em Coordenadas Cilíndricas 1.22 Nível de Potência Sonora 1.23 Diretividade de Fonte 1.24 Referências Bibliográficas 1 1 2 4 5 6 7 9 12 12 16 17 20 22 23 24 24 26 29 30 30 33 35 37 39 2 Efeitos do Ruído e de Vibrações no Homem 41 2.1 Introdução. . . . . . . . 41 2.2 O Ouvido Humano . . . . . . . . . . . 42 2.2.l Ouvido Externo 42 2.2.2 Ouvido Médio . . . 44 2.2.3 Ouvido Interno . . . 44 2.3 Mecanismo de Audição . . . . . . . . . . . . . 46 2.4 Ruído e a Perda de Audição . . . . . . . . . . . . . 46 2.5 Efeito do Ruído nos Sistemas Extra-Auditivos 47 2.6 Critérios para Perda de Audição . . . . . . . 51 2. 7 Escalas para Avaliação de Ruido . . . . . . . 53 2.7.1 Circuitos de Compensação A,B,C e D 53 2.7.2 Nível Total de Pressão Sonora. . . . . 55 2.7 .3 Nível de Pressão Sonora - Pico (dB {Pico)) . 55 2.7.4 Nível de Pressão Sonora- Impulsivo (dB (Impulso}) 56 2.7.5 Nível Sonoro Equivalente (Dose de Ruído}. . . 56 2.7.6 Distribuição Estatística no Tempo: LN . . . . . 58 2.7 .7 Nível de Interferência na Comunicação Verbal 59 2.8 Curvas e Critérios para Avaliação de Ruído . . 61 2.8.1 Recomendações ISO R 1996 e NBR 10151 . . . 62 2.8.2 Curvas de Avaliação de Ruído NR e NC . . . . 63 2.8.3 Curvas de Critérios de Ruído Preferido [PNC) . . . 65 2.9 Efeito da Vibração no Corpo Humano 65 2.1 O Programa de Conservação da Audição . . . . . . . . . . . 72 2.10.1 Mapeamento de Ruído. . . . . . . . . . . . . . 72 2 .10 .2 Zonas de Risco de Ruído e Avisos de Alerta . . . . 73 2.10.3 Controle de Ruído . . . . , . . . . . . . . . 74 2.10.4 Refúgios do Ruído . . . 74 2.10.5 Rotatividade de Função 74 2.10.6 Especificação de Ruído . 2.10.7 Proteção da Audição .. 2.10.8 Educação . . . . . . . . 2.10.9 Supervisão e Treinamento 2.10.lOAudiometria .. . 2.10.11 Conclusões ... . 2.11 Referências Bibliográficas 75 75 75 76 76 77 78 Conteúdo -------------------Xlll 1 3\ Instrumentação Para Medição e Análise de Ruído e Vibrações 81 3.1 Introdução. . . 81 3.2 Sinais de Ruído e Vibrações 82 3.2.1 Classificação dos Sinais 82 3.2.2 Análise de Sinais 84 3.3 Instrumentos para Medição de Ruído . 92 3.3.1 Microfones 92 3.3.2 Medidor de Nível de Pressão Sonora 97 3.3.3 Dosímetro . 97 3.4 Instrumentos para Medição de Vibrações . 99 3.4.1 Sensores de Vibrações .. 100 3.4.2 Medidor de Vibração . . 104 3.5 Filtros . . .. 106 3.6 Pré-Amplificadores . 113 3.7 Registradores .. 114 3.8 Gravadores de Fita . . 115 3.9 Analisadores de Freqüência ... 116 3.10 Intensimetria Acústica com dois Microfones .. 117 3.10.1 Introdução 117 3.10.2 Medição da Intensidade Acústica . 119 3.10.3 Análise de Erros 121 3.11 Referências Bibliográficas .. 123 4 Radiação Sonora de Estruturas Vibrantes 125 4.1 Introdução. . 125 4.2 Relações Gerais . . 128 4.3 Radiação de Ruido de uma Esfera Pulsante .. 131 4.4 Radiação de Ruído de um Pistão .. 136 4.4.1 Relações Gerais . 136 4.4.2 Banda e Índice de Diretividade . 140 4.4.3 Intensidade Sonora Próxima a uma Fonte Pistão . 142 4.4.4 Reação no Pistão Vibrante .. 144 4.4.5 Impedância de Radiação . 146 4.5 Radiação de Ruído da Esfera Vibrante . 150 4.6 Radiação de Ruído de um Pistão numa Superfície Esférica ... 151 XIV------------------- Conteúdo 4. 7 Radiação de Ruído de Corpos Cilíndricos . . . . . 152 4.7.1 Radiação de Ruido de uma Casca Infinita . 154 4. 7 .2 Radiação de Ruido de uma Casca Finita . . 157 4.8 Radiação de Ruido de um Segmento de Casca . . 158 4.9 Radiação de Ruído de Placa Vibrante . . . . . . 160 4.9.1 Onda de Flexão em uma Placa . . . . . . 161 4.9.2 Radiação de Ruído de Ondas de Flexão Livres em uma Chapa Infinita . . . . . . . . . . . . . . 164 4.9.3 Radiação de Ruido de uma Placa Finita . . 168 4.10 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 4.11 Recomendações para Atenuação do Ruido 170 4.12 Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . 171 5 Isolamento de Ruído 175 5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . 175 5.2 Transmissão através de Dois Meios . . 179 5.3 Reflexão na Superfície de um Sólido . 184 5.4 O Tubo de Impedância . . . . . . . . 186 5.5 Perda de Transmissão de Paredes Simples . 186 5.5.1 Transmissão de Som Através de Três Meios . 186 5.5.2 Transmissão através de Parede Oscilante. . 193 5.5.3 Transmissão Através de Parede Vibrante. . 196 5.6 Parede Dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 5.7 Efeito de Aberturas e Paredes Compostas .. 210 5.8 Ruido de Impacto . . . . . . . . . . . . . . 213 5.9 Número Único para Isolamento Acústico . . . 213 5.9.1 Ruído Continuo . . . . . . . . . 213 5.9.2 Ruido de Impacto . . . . . . . . . . 215 5.10 Medição da Perda de Transmissão . . . . . 217 5.10.1 Medição com Duas Câmaras Reverberantes . 217 5.10.2 Medição com Medidor de Intensidade Acústica . 220 5.11 Referências Bibliográficas ..................... 221 6 Propagação do Som no Ar Livre 6.1 Introdução ........ . 6.2 AtenuaJão de Ruído com a nÍs~â·n~i~ : 6.3 Absorçao do Ar ........... . 6.4 Efeito das Condições Meteorológicas : : 6.5 Efeito da Vegetação ..... 6. 6 Barreiras . · · · · · · 6.7 Modelo Computacion;lpara P;edi~ã,,"d~ R.~íd~ : 6. 7 .1 Fonte Sonora . . . . . . . . . . 6.7.2 Caminho de Transmissão 6.7.3 Ponto Receptor ............ . 6.7.4 Resumo do Procedimento de Cálculo . 6.7.5 Descrição da Fonte .. 6. 7 .6 Fatores de Correção 6.8 Referências Bibliográficas 223 · · · · · . 223 · .. 224 . 229 · .. 230 · · · · ... 231 · · · · ... 237 ... 239 .. 241 ... 242 . . 243 . .. 243 . ...... 244 ....... 245 . 245 7 Acústica de Ambientes Fechados 249 7.1 Introdução. . ........ 249 7.2 Crescimento da Intensidade Acústica . . 250 7.3 Decaimento da Intensidade Acústica .... 252 7.4 Absorção do Som no Ar . 257 7.5 Determinação de Potência Sonora. . .. 258 7.5.1 Medição em Campo Difuso (Câmaras Reverberantes)258 7.5.2 Medição em Campo Semi-Reverberante . . . .. 273 7.5.3 Medição em Campo Livre (Câmaras Anecóicas) . .... 274 7.6 Redução de Ruído por Absorção · 277 7.7 Freqüências Características e Densidade Modal ... 282 7.7.1 Salas Retangulares · 282 7.7.2 Salas Cilíndricas · 288 7 .8 Sala Retangular com Paredes Absorventes . 291 7.9 Referências Bibliográficas ... · · · 295 XVI-------------------- Conteúdo 8 Materiais e Silenciadores para Absorção de Ruído 299 8.1 Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299 8.2 Materiais de Absorção Acústica . . . . . . . . . . . . . 300 8.3 Medição do Coeficiente de Absorção Acústica . . . . . . 305 8.3.1 Medição do Coeficiente de Absorção usando-se o Tubo de Ondas Estacionárias . . . . . . . . . . . . . . . . 306 8.3.2 Medição do Coeficiente de Absorção em Câmaras Re- verberantes ......................... 313 8.3.3 Determinação da Absorção Sonora de Materiais com Sistema Computadorizado . . . . . . 315 8.4 Tipos de Materiais de Absorção Acústica . 329 8.5 Silenciadores Resistivos . 336 8.6 Referências Bibliográficas . 350 9 Filtros e Ressonadores Acústicos 9.1 Introdução 9.2 Propagação de Ondas Sonoras em Dutos Retos 9.3 Reflexão de Ondas em Dutos 9.4 Ressonância em Dutos ... 9.5 Ressonadores de Helmholtz 9.6 Teoria Geral de Abertura Lateral em Dutos 9.7 Ressonador de Helmholtz na Abertura Lateral . 9.8 Orifício na Abertura Lateral .. 9.9 Tubo Fechado na Abertura Lateral 9.10 Câmaras de Expansão .... 9.10.1 Câmara de Expansão Simples . 9.10.2 Câmara de Expansão Dupla .. 9.10.3 Orifício na Direção de Propagação 9.10.4 Câmara de Expansão Dupla com Orifício 9.11 Absorção de Ruído em Baixas Freqüências 9.11.1 Ressonador de Helmholtz . 9.11.2 Painéis Vibrantes Tipo Membrana 9.11.3 Painéis com Face Perfurada 9.12 Controle Ativo de Ruído 9.13 Referências Bibliográficas .. 357 . 357 . 358 . 361 . 365 . 368 . 371 . 374 . 376 . 380 . 381 . 381 . 384 . 386 . 387 . 388 . 390 . 395 . 397 . 398 . 401 Conteúdo------------------- XVII 10 Isolamento de Vibrações e Choques 10.I Introdução ............. . 10.2 Fundamentos do Isolamento de V.ibr~çõ~ · : 10.3 Procedimentos Simples de Projeto ....... . 10.4 Sistema com Vários Graus de Liberdade .. . 10.5 Outros Fatores no projeto de Isolamento .. 10.5.1 Ressonância do Sistema 10.5.2 Rigidez da Base .... 10.5.3 Ressonâncias Internas 10.5.4 Efeitos de Altas Freqüências . 10.6 Tipos e Configurações de Isoladores. 10.7 Isolamento de Choques. 10.8 Referências Bibliográficas 11 Ruído das Máquinas 11.1 Introdução · · · · · · · · · · · · · · · · 11.2 Ruído dos Ventiladores e Exaustores 11.2.1 Introdução · 11.2.2 Tipos 11 2 3 Fontes de Ruído · · · · · · · · · · · · 11:2:4 Predição do Nível de Potência Sonora 11.3 Ruído dos Motores ~létricoa . ~;~ ~lé·t;ic~~ : : 11.3.1 Fontes de ruido em mot l 1.3.2 Espectro do ruído · · 11.4 Ruído de Válvulas · 11.4.1 Introdução 11.4.2 Nível de ruído · 407 .. ..... 407 . 408 . . 415 . ...... 416 .. . 420 ..... 422 . .. 424 ....... 425 . .. 427 . .. 427 . . 435 .. 438 439 . 439 . 440 .. 440 . 440 . 446 . 448 . 450 . 450 . 454 . 455 . 455 . 458 XVIII-------------------- Conteúdo 11.5 Ruído dos Compressores 11.5.1 Introdução ... 11.5.2 Fontes de ruído 11.5.3 Potência sonora de compressores centrífugcs . 11.5.4 Potência sonora de compressores axiais . 11.6 Ruído de Turbinas a Gás ........ . 11.7 Ruído de Motores Diesel ............ . 11.7.1 Nível de Pressão Sonora do Motor .. . . 460 . 460 . 460 . 463 . 464 . 465 . 467 . 467 11.7 .2 Ruído de Descarga de Motores Diesel com Silenciador 468 11. 7 .3 Ruído do Ventilador de Refrigeração do Motor Diesel . 468 11. 7.4 Ruído na Admissão de Motores Diesel . 469 11.8 Ruído de Torres de Refrigeração . . . . . . . . 469 11.9 Ruído e Vibrações de Engrenagens . . . . . . . 471 11.9.1 Vibrações Induzidas por Engrenagens . 471 11.9.2 Variação do Ruído com a velocidade . 472 11.9.3 Variação do Ruído com o Torque . . . . 472 11.9.4 Engrenagens Helicoidais ............ . 11.9.5 Efeito da ~azão de Contato dos Perfis (PCR) 11.9.6 Efeito do Angulo de Pressão ........ . 11.9.7 Efeito da Modificação do Perfil dos Dentes . 11.9.8 Efeito da Lubrificação ............ . 11.9.9 Suporte de Engrenagens e Modificação da Carcaça 11.9.10 Efeito da Carga ................ . 11.9.11 Vibrações e Ruído de Engrenagens ..... . ll.9.12Controle de Ruído de Caixas de Engrenagens 11. lORuído e Vibrações dos Rolamentos e Mancais ... . 11.10.1 Elementos Rolantes ............. . ll.10.2Redução do Ruído Produzido por Rolamentos. ll.10.3Mancais Planos (de Escorregamento). 11.llReferências Bibliográficas ............... . . . 475 . 475 . 476 . 476 . 476 . 478 . 478 . 480 . 480 . 483 . 484 . 486 . 488 . 489 conteúdo-~~~~~~~~~~~~~~~~ l2 Protetorea Auditi\'OII XIX 12.1 Introdução. , . . . . . . . . . 493 12.2 Funcionamento do Protelar · · · · · · · · · · · · · · · · ... 493 12.3 Tipos de Protetores AuditiVO:. · · · · · · · · · · · · · · · · · · . 493 12.3.1 Tampão do Tipo Deac~tiiv~· : · · · · · · · · · · · · · · 496 12.3.2 Tampão do Tipo Pré-moldado · · · · · · · · · · · · · · 496 12.3.3 Tampão do Tipo Mold • 1 ....... · .. · .. · 498 . ave · · · · · · · · · · ....... 498 12.3.4 P~tetor do :~po Concha ................. 499 12.3.5 T1poe Especi&JB de Protetor .. Auditivos ......... 499 12.4 Redução ~e Ruído ......................... 500 12.5 Número Unico para Atenuação do Protetor ........... 505 12.6 Ensaio& de Atenuação de Ruído .................. 507 12. 7 Desempenho doe Protetores DO Ambiente Industrial ..... 514 12.8 Tampão e Concha usados Simultaneamente ........... 518 12.9 Problemaa de Utilização dos Protetores Auditivos ........ 523 12.9.1 Higiene ........................... 523 12.9.2 Desconforto ......................... 524 12.9.3 Efeitos na comunicação verbal .............. 524 12.9.4 Efeito na localização direcional ....... · · · · · · · 5244 12.9.5 Sinais de alarme ....... · . · · · · · · · · · · · · · 52 lf.9.6 Segurança .......... · · · · · · · · · · · · · · · · :~: 12.lOCustoa .... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 525 12.llConsiderações Finais · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 526 12.12Referências Bibliográlicss · · · · · · · · · · · · · · · 529 13 Engenharia de Controle de Ruído . . . . . . .. 529 13.1 Introdução .. · · · · · · 1· · · ;.;,,~nto . . . . . . . . . .. 533 13 2 Controle de Ruído por Enc ausu . . . .. 534 . 13 2 1 Enclausuramentos Amplo · · · · · · · · · · ... 539 13:e:2 Enclausuramento Com~ac:oB~r~ir~ .. 540 13 2 3 Enclausuramento Parcial ... 547 13.3 R~ído de Computadores e Impressor~ . . . . .. 555 ·.. . 555 13.4 Ruído de Jatos _· · · · · · : : ...... · · ... 555 13.4.1 Introduçao : ; ·.'~de Jatos Livres · · · · · · ... 559 13.4.2Ruído Aerodmam1cd Obstrução de Fluxo . . . . 560 13.4.3 Ruído Provement~I :ciosos ................ 570 13.4.4 Bocais d; Jatos!' :ores Elétricos .. 575 13.5 Redução de Ruido e~ 0 .... 13.6 Referências Bibhográlicas · Apêndice 1: Unidades e Grandezas .............................. 579 Apêndice II: Propriedade das Substâncias, Sólidos . . . . . .. . . .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. 581 Líquidos e Gases .......................................... , . 582 Apêndice Ili: Valores Representativos do Coeficientes de Absorção Acústica de Alguns Materiais Simples , , , .... , , 583 Apêndice IV: Valores Representativos do Coeficientes de Absorção Acústica de alguns Materiais EUCATEX ..... 584 Apêndice V: Valores do Coeficiente de Absorção Médio para Ambientes Industriais . .. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . .. .. . . .. .. 585 Apêndice VI: Absorção Total em (m2) para Pessoas e Móveis 586 Apêndice VII: Valores Recomendados para Classe de Transmissão Sonora de Paredes e Divisórias • CTS ... , .. 587 Apêndice VIII: Classe de Transmissão Sonora • CTS para Materiais do Construção mais Usados .............. 587 Apêndice IX: Perda de Transmissão Média (IMPP) Recomendada para Várias Condições de Privacidade ... 588 Índice ... , ........................................................... 589 Lista de Figuras ----XXI Lista de Figuras 1.1 Propaga,ão da onda sonora 1.2 A pressão acústiê:a 1.3 Adição ~e níveis de ~r~s~ão ·s~n·o;a· 1.4 Subtra,ao do ruido de fundo .. 1.5 Deslo~amento de fluido devido à p,;.;.- · · d · · · · · · · · · 1.6 Rela,oes de fase (a) Onda positiva (b) ~md e onda sonora . 1. 7 Elemento de volume . n a negativa 1.8 Coordenadas esféricas 1.9 Coordenada cilíndrica 1.10 Curva típica de diretividad~ .· 2.1 Contornos padrão de audibilidade para tons puros 2.2 Ouvido humano . . . . ............... . 2.3 O Ouvido médio 2.4 A cóclea e os dutos . 2.5 Corte da cóclea 2.6 Perda de audição por idade ........... . 2.7 Órgão da cóclea,(a) Normal,(b,c e d) Danificada 2.8 Perda de audi,ão,( ..... ) sem e(-) com exposição de ruído 2.9 Perda de audição por ruído de impacto . 2.10 Efeito do ruido nos organismos do corpo humano 2.11 Níveis de pressão sonora para risco da perda de audição 2.12 Circuitos de compensação A,B,C e D . 2.13 Valor do pico, média e raiz média quadrática (R~·fS) 2.14 Medidor de doses de ruído ... 2.15 Mediaor de doses de ruído portátil 2.16 Nível de exposição sonora 2.17 Distribuição cumulativa do ruído 2.18 Curvas de avali,,_ão de ruído (NR) 2.19 Curvas de critério de ruído preferido - PNC 2.20 Corpo humano como sistema mecânico · 2.21 Direções de vibração do corpo e da mão ..... . 2.22 Os três limites estabelecidos pela norma ISO 2631 2.23 Limites de vibração vertical para posição sentado . 2.24 Limites de vibrações para as mãos · · · · · . · · · · · · · 2.25 Organização de um programa de conservação da audição . 2.26 Mapa do ruído .. 3 9 li 14 19 25 27 33 38 42 43 44 45 45 47 48 49 50 51 52 55 56 57 58 60 60 67 68 ~ 69 70 71 71 72 73 XXII ------------------ Lista de Figuras 3.1 Classificação de sinais 83 3.2 Quatro amostras de sinais aleatórios . 84 3.3 Função densidade de probabilidade para uma onda seno 86 3.4 Cálculo da função densidade de probabilidade p(x) . . . 87 3.5 Funções de probabilidade para distribuição gaussiana . . 88 3.6 Propriedades de R,(T) de um processo aleatório estacionário . 89 3.7 Propriedades de R,,(T) de processos x(t) e y(t) . . . 90 3.8 Sistema básico para medição de ruído . . 92 3.9 Curva típica da resposta em freqüência de microfone 94 3.10 Corretores e protetores . . 95 3.11 Microfone capacitivo típico . . . . . . 96 3.12 Microfone eletreto . . . . . . . . 96 3.13 Medidores de nível de Pressão Sonora 99 3.14 Calibradores . . . . . . . . . 100 3.15 Medidor de dose de ruído 101 3.16 Transdutor eletromagnético 102 3.17 Material piezoelétrico 103 3.18 Curva típica da resposta e1n freqüência de acelerômetro e pre- amplificador . 104 3.19 Fixação com parafuso ou cêra de abelha 105 3.20 Fixação por cimento ou pino/arruela isolante 105 3.21 Fixação por imã 106 3.22 Ponta de prova segurada à mão . . . 106 3.23 Diagrama de bloco do medidor de vibração 107 3.24 Sistema analógico de medição de vibração 108 3.25 Medição de nível global com filtro de banda larga . 109 3.26 Medição do espectro em bandas de 1/1 oitava . 109 3.27 Medição de espectro em bandas estreitas . llO 3.28 Os três tipos de filtros . llO 3.29 Larp;ura de 3 dB e efetiva . . 111 3.30 Filtros em escala logarítmica ll3 3.31 Filtros em escala linear. ll4 3.32 Curva de resposta para filtro de classe II e III 115 3.33 Gravadores típicos tipo Brüel & Kjaer . . . . ll6 3.34 Analisador FFT portátil de dois canais (Edisa/HP3560A) 118 3.35 Analisador FFT de laboratório tipo Brüel & Kjaer 2032 . 119 3.36 Arranjo dos microfones par.a medição da intensidade acústica 120 3.37 Medidor de intensidade sonora portátil tipo Brüel & Kjaer . . 121 Lista de Figuras 4 ---------XXIII .1 Sistema com 4 2 um grau de liberdade . Resposta de sistema d . . . . . . 4.3 Esfera pulsante . . e um grau de liberdade . 4.4 Eficiência de radiaçi, ·d· · · · · · · · · · · .. . 4.5 Relação entre raio e f ~.:sre_ra pulsante ... . 4.6 Fonte hemisférica requencia para "rad = O, 9 4.7 Coordenadas do pi~t~ : : 4.8 Função 2J,(x)/x 126 . 127 . . 131 . 134 . 135 . 136 . 137 .. 139 :·~O ~iagrama polar d~ diretividade para pistão de raio a=O,lm . ampo sonoro prox1mo do pistão a = 4,\ . 140 4.11 Elementos ds e d , d ' · · · · · · · · · · · · 144 fí . d . ~ 6 usa os para obter a força reativa na su- 4.12 ~:ç: d; ;;;:~â~~i~ do pi,;~· : · · 145 4.13 Massa adicional do pistão vibrante e;,,· ,ig~~ (a~Ô,Í~)· · 147 4.14 Esfera vibrante . . . · · · 149 4.15 Eficiência de radiação de três.tip~~ de·f~n~~: . !!~ 4.16 Radiação de um pistão numa esfera . 153 4.17 Radiação sonora de casca infinita . 4.18 Casca finita em coordenadas cilíndricas 4.19 Radiação sonora de casca finita . 4.20 Segmento de casca . 4.21 Diretividade de radiação de segmento de casca . . 156 .. 157 . 159 . 160 .. 161 . 162 4.22 Onda de flexão livre 4.23 Variação da velocidade da onda de flexão com a freqüência . 164 4.24 Radiação de ruído de uma placa finita circundada por plano rígido 168 4.25 Radiaçao de Placa Finita . 169 4.26 Efeito de comprimento de placa - .. - 170 4.27 Cancelamento para placa com contornos livres 171 4.28 Eficiência de radiaÇ;ão da placa retangular de área ab (m2) vi- brante nos modos m, n . 172 4.29 Aplicação do amortecimento para redução de velocidade . 173 4.30 Caso típico de redução de área vibrante . . . . . . . . . . . 173 XXIV ------------------- Lista de Figuras 5.1 Ruído carregado por ar e estrutura 176 5.2 Tipos de ondas no sólido . . . . . . 177 5.3 Reflexão e transmissão da onda plana 180 5.4 Onda estacionária, pressão máxima na superfície 182 5.5 Onda estacionária,pressão mínima na superfície 183 5.6 Som incidente no meio sólido . 184 5.7 Transmissão através de três meios . . . 187 5.8 Projeção da área esférica no plano . . . 191 5.9 Comparação entre PT, PT., e PT,amp . 192 5.10 Transmissão através de parede oscilante 193 5.11 Curva típica de PT para parede simples 197 5.12 Transmissão da parede vibrante . . . . . 198 5 .13 Condição de coincidência . . . . . . . . . 202 5.14 Determinação de PT usando o método do patamar . 206 5.15 Configuração física do modelo matemático para parede dupla . 207 5.16 Perda de transmissão de parede com aberturas . 211 5.17 Perda de transmissão para parede composta . . 212 5.18 Piso flutuante . . . . . . . 2145.19 Classe de transmissão sonora(CTS) . 216 5.20 Curva CII padrão. . . . . . . . . . 217 5.21 Medicão de ruído de impacto . . . . 218 5.22 Medição de PT usando duas câmaras reverberantes . . 218 5.23 Medição da PT pela técnica da intensidade acústica . 220 6.1 Modelo para predição de ruído na comunidade . 224 6.2 Efeito da presença de superfície na diretividade . 226 6.3 Fontes lineares . . . . . . . . 228 6.4 Atenuação com a distância para vários tipos de fonte . . 228 6.5 Fonte pontual (alarme) e plana (vazamento de ruído) . . 229 6.6 Atenuação do ar em dB/km nas bandas de 1 e 2 kHz . . 231 6.7 Atenuação do ar em dB/km nas bandas de 4 e 8 kHz . . 232 6.8 Efeito de aumento da temperatura com altura . . 232 6.9 Efeito de diminuição da temperatura com altura . . . . 233 6.10 Variação do caminho das ondas acústicas com efeito do vento . 233 6.11 Atenuação para várias vegetações . 234 6.12 Atenuação para várias vegetações . 235 6.13 Grupos de vegetação n. = 2 . . . 236 6.14 Grupos de vegetação n. = dv/50 . 237 6.15 Barreira . . . . . 239 6.16 Atenuação da barreira para fonte pontual e linear . . 240 6.17 Distância para cálculo de atenuac;.ão de barreira finita . 240 6.18 Caminhos da transmissão . . . . . . . . . . 242 Lista de Figuras--------------- XXV 7 .1 Elemento da área e volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 7 .2 Crescimento e caimento do nível de pressão sonora ....... 254 7 .3 Tempo ótimo de reverbera<;ão .................. 257 7 .4 Vista de uma câmara reverberante ................ 259 7 .5 Modelo de câmara reverberante .................. 272 1.6 Modelos de fontes sonoras ..................... 272 1. 7 Distribuição do campo sonoro em salas . . . . . . . . . . . . . . 275 7.8 Vista de uma câmara anecóíca .................. 277 7 .9 Câmara semi anecóica típica .................... 278 7.10 NWS e NPS dentro de salas ................... 280 7.11 Efeito da absorção ......................... 280 7 .12 Exemplo típico de uso de materiais absorventes suspensos SONEX da llbruck Industrial Ltda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281 7 .13 Biombo de fabrica<;ão Acústica São Luiz ............. 283 7.14 Resposta típica de sala nas baixas freqüências .......... 286 7.15 Distribuição de freqüências . . . . . . . . . . . ...... 287 7.16 Caimento de várias ondas em salas ................ 296 8.1 Os mecanismos de dissipação da energia sonora nos materiais . 301 8.2 Varia<;ão do coeficiente de absorção com pf / R .......... 303 8.3 Varia<;ão do h, R e S . . . . . . . . . . . . . . . . . 305 8.4 Escolha de alternativas para colocação de materiais ....... 306 8.5 Car-acterísticaa típicas de materiais porosos ........... 307 8.6 Medição de absorção acústica em tubo de onda estacionária .. 308 8.7 Coeficiente de absorção Q 01 em função de DifJ. e L. . . . .. 312 8.8 Coeficiente de absorção aleatória 0 111 .. 313 8.9 Esquema de montagem da técnica de um microfone . . . . . 316 8.10 Vista em corte do aparelho de ondas estacionárias ....... 320 8.11 Espectro de pressão sonora, microfone nas posições 3,5 e 7 ... 324 8.12 Coeficiente de absorção, microfone n~ posições 5 e 7 ...... 325 8.13 Coeficiente de absorção, microfone nas posições 2 e 7 ...... 326 8.14 Absorção da terminação rígida, microfone nas posições 5 e 7 .. 327 8.15 Absorção da terminação rígida1 microfone nas posições 2 e 7 .. 327 8.16 Função de coerência da figura 15 . . . . . . . . . 328 8.17 Função de coerência da figura 13 . . . . . . . . . . . . . . .. 329 8.18 Sobreposição de três curvas do coeficiente de absorção ..... 330 8.19 Coeficiente de absorção para materiais SONEX ......... 331 8.20 Aplicação de fibra de vidro por procesoo de jateamento (de fabricação SANTA MARINA e EUCATEX MINERAL) .... 332 8.21 Caso típico de aplica<;ão dos painéis EUCAVIO de fabricação EUCATEX MINERAL ...................... 333 X.XVI----------------- Lista de Figura• 8.22 Estrutura microscópica de espuma,lã de vidro e lã de rocha 8.23 Configuração para proteção ... 8.24 Absorção, transmissão e re-radiação 8.25 Absorção em várias montagens 8.26 Silenciadores típicos para ventilador 8.27 Silenciador retangular . 8..28 Várias configurações de silenciadores retangulares . . 334 . 336 . 337 . 338 . 339 . 340 . 343 8.29 Atenuação de configurações de células paralelas e alternadas .. 343 8.30 Idem da figura 29, com células duplas . . . . . . . . . . 344 8.31 Atenuação de células paralelas para várias espessuras , . . . 345 8.32 Atenuação de configuração de células não paralelas . . . . . 346 8.33 Atenuação de células paralelas para vários comprimentos. . 347 8.34 Atenuação para ondas planas em dutos . . . . . 347 8.35 Resistividade ao fluxo em função da densidade . 348 8.36 Perda de pressão . . . 348 8.37 Silenciador tipo câmara forrada(plenum) . . . . . 349 8.38 Exemplos típicos de silenciadores . 351 8.39 Verificação de fabricação e montagem de silenciador de CitroSuco Paulista S.A. 352 9.1 Coordenadas para propagação de ondas em dutos . . 358 9.2 Pressão acústica p(y) para vários modos . . . . . . . 360 9.3 Distribuição da pressão para a primeira freqüência de corte . 362 9.4 Reflexão e transmissão de onda plana na junta do duto. . 362 9.5 Ressonador de Helmholtz simples . . . 368 9.6 Filtro acústico de ramo lateral .. 372 9.7 Ressonador de Helmholtz na abertura lateral do duto ... 375 9.8 Perda da transmissão do ressonador na abertura lateral do duto 376 9.9 Redução de ruído de caldeira com Ressonador de Helmholtz .. 377 9.10 Perda de transmissão do orificio lateral. . . . . 379 9.11 Perda de transmissão do orificio com extensão . . 379 9.12 Perda de transmissão do tubo fechado na abertura lateral . 380 9.13 Perda de transmissão da câmara de expansão simples . . 382 9.14 Perda de transmissão na conexão cônica . . . 383 9.15 Pei'da de transmissão da câmara de expansão dupla . 385 9.16 Orifício em duto . 386 9.17 Perda de transmissão do orifício em duto . 387 9.18 Câmara de expansão dupla com orifício . 389 9.19 Perda de transmissão da câmara dupla com orifício . . 389 9.20 Silenciador típico com várias câmaras de expansão . , 390 9.21 Absorção sonora de diferentes tipos de dissipadores . , 391 9.22 Ressonador de bloco de concreto vazado com fenda · 394 9.23 Coeficiente de absorção para o bloco da figura 22 . . · 394 LÍBta de Figuras---------------- XXVII 9.24 Coeficiente de absorção de tij.:>lo vermelho vazado . . 395 9.25 Rigidez do espaço de ar . . . . . . . . . . . . . . . . .. 395 9.26 Curva simplificada do coeficiente de absorção do painel vibrante 397 9.27 Conjunto de materiais absorventes e ressonador de Helmholtz . 398 9.28 Coeficiente de absorção de painel fino . . . 399 9.29 Coefi~iente de absorção de painel espesso ............ 399 9.30 Princípio do controle ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 9.31 Redução de ruído de ventilador industrial com controle ativo . 402 9.32 Escapamento de veículos automotivos com controle ativo .... 403 9.33 Níveis de pressão sonora NPS em dBA no compartimento do carro; sem controle (linha contínua) e com controle ativo (linha tracejada) . . . . . 404 10.1 Isolamento ativo .......................... 409 10.2 Isolamento passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409 10.3 Máquina fixada rigidamente numa base . . . . . . . . . . . 410 10.4 Máquina montada sobre isoladores . . . . . . . . . . . . . . 411 10.5 Transmissibilidade TF para sistemas simples amortecidos . 413 10.6 Fator dinâmico de amplificação para sistema amortecido . . 414 10.7 Eficiência do isolamento em sistema com montagem flexível . 415 10.8 Sistema com seis graus de liberdade . . . . . . 418 10.9 Transmissibilidade de seis modos com acoplamento . 418 10.IOMáquina com seis graus de liberdade . . . . . . . . . . . . 41910.llSistema com três graus de liberdade .... · · .. · . · . 421 10.12Freqüências naturais dos dois modos acoplados . . . . . . 421 10.13Curva geral do nível de vibração admissível em máquinas . 423 10.14Curva típica de transmissibilidade com base flexível . . . . . 424 10.15Construção da base de inércia ..... · · · · · · · · · · · · · · 425 10.16Alinhamento do centro de gravidade com os pontos de fixação 426 10.l 7Curva típica de transmissibilidade com ressonância interna . 427 10.18Transmissibilidade com efeito das ondas estacionárias . . . . 428 10.19Exemplos de isoladores típicos de fabricação VIBRACHOC . 430 10.20lsolador de fricção ............ · . . . . . . . . . . . 431 10.21Exemplos de isoladores metálicos de fabricação VIBRANIHIL . 431 10.22Problema de curto circuito ..................... 432 l0.23Curva típica de força-deflexão em função da dureza . . . . . . . 433 10.24Exemploa de isoladores elastoméricos de fabricação VIBRANIHIL433 l0.25lsolador pneumático típico ..................... 434 l0.26Juntas flexíveis típicas ....................... 435 10.27Sistema de isolamento de choque não amortecido . . . . . . . . 436 J0.28Transmissibilidade de forças .................... 437 J0.29Transm(ssibilidade de forças com variação do amortecimento . 437 J0.30Exc1taçao de choques períodicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 438 Lista de Tabelas --------------- XXVIII 11.1 Component.ea básicoe do sistema axial • 441 11.2 Rotor axial com guias . 442 11.3 Rotor tubo axial . . • . . . . . . . . . • 442 11.4 Rotor hélice . . . . . . . . . . . . . . . . 443 11.5 Componentes básicoe do sistem• centrífugo . 443 11.6 Rotor com pás curvadas para a frente . . . . . . . . . • 444 11. 7 Rotor com pás curvadas para trás ou retas inclinadas . 444 11.8 Rotor tipo Airfoil . . . . . . . . . 445 11.9 Rotor de pás radiais modificadas . 445 11.lORotor de pás radiais . . . . . . . . 446 11.l!Geração de ruído . . . . . . . . . . . 447 ll.12Caracteristica tlpica de um rotor centrífugo . 448 11.13Caracteristica típica de um rotor axial . . . . . 449 ll.14R.ecomendações para minimizar ruído na entrada e saída . . 451 ll.15R.ecomendações para minimizar ruído na entrada e saída . . 452 ll.16Tipos de válvulas . . . . . . . . . . . . • 459 11.17 Atenuação para cálculo do espectro . . . 459 l 1.18Compressor alternativo de membrana . 460 ll.19Compressor de engrenagens . 461 ll.20Compressor de lóbulos . . . .. 461 ll.21Compressor de palhetas . . 461 ll.22Compressor de êmbolo . . . 462 l 1.23Compressor de anel de líquido . . . 462 ll.24Espectro de potência sonora para compressores centrífugos. . 464 ll .25Torre de refrigeração de convecção natural . . • •• 470 l l.26Mecanismoe de geração de ruído . . . . 472 l l.27Variação do ruido com a velocidade . . . . . 473 ll.28Variação do ruído com o torque . . . . . . . . . 474 ll .29Variação do ruído com o ângulo da hélice . . . 475 1 l.30F.feito da razão de contato dos perfis PCR . . . 476 ll.31Efeito do ângulo de pressão . . . . . . . . . .. 477 l l.32Efeito da modificação do perfil dos dentes . . . .. 477 l l.33Efeito de reforços da carcaça . . . . . . . . . . .. 478 ll .34Enclausuramento externo . . . . . . . . . . . . .. 479 ll.35(a) Aplicação de amortecimento,(b) Disco cônico . . •. 479 l 1.36Variação do ruído com a carga . . . . . . • . . ......... 480 ll.37Sinal de vibração no tempo da engrenagem perfeita .••.... 481 !1.38Espectro típico ........................... 481 l l .39Sinal de vibração da engrenagem com falha . . ......... 482 ! l.40Variação do ruído com classificação de qualidade (AGMA) ... 483 ll.41Geometria do rohµnento ...................... 485 l l.42Efeito da pré-carga axial no nível de ruído . • . . • . . . . . .. 487 1 l .43Rolamento com circulação de graxa pressurizada ........ 488 ll .44Mancal hidrostático . . . . . . . . . . . . . . .......... 489 Liota de Figura•----------------- X XIX 12.1 Oo quatro caminhos de vazamento de ruído 12.2 Atenuação por transmissão e vibração 12.3 Tipos de protetoreo auditivos . . 12.4 Protetor tipo pré-moldado .... 12.5 Protetores tipo filtro passa-baixo 12.6 Protetor auditivo com audiofone 12.7 Protetor auditivo ativo ..... . 12.8 Níveis de pressão sonora na cabina de avião jato sem protetor, . 495 . 496 . 497 . 499 . 501 . 502 . 502 com protetor típ:co e com protetor ativo ............. 503 12.9 Valores típicos de atenuação média - 1 e - 2 desvios padrão .. 504 12.lOCabeça artificial (norma ANSI S3.19) . . . . . . . . . . 510 12.llAparelho da força de contato (ver norma ANSI S3.19) . 512 !2.12Comparação do N RR medido em oito laboratórios . . . 513 12.13Atenuação média dos tampões V-SIR e lã sueca . . . . . 515 !2.14Atenuação média dos protetores tipo concha e tampão de espuma5!6 t2.!5Desvio padrão dos quatro protetores das figuras 13 e 14 . . 517 !2.16Mudança do limiar de audição durante 8 horas (Grupo A) . 518 12.17Mudança do limiar de audição durante 4 horas (Grupo B) . 519 12.ISAtenuação e desvio padrão para tampões e conchas . 521 !2.19Atenuação e desvio padrão da combinação de dois protetores . 522 !2.20Atenuação em função da porcentagem do tempo de uso . 523 13.1 Contribuição de cada fonte de ruido em uma moto-serra 531 13.2 Custo x benefício . . . . . . . . . . . 532 13.3 Fonte, trajetória e receptor 532 13.4 Exemplo de enclausuramento e cabine . 535 13.5 Enclausuramento em campo livre 537 13.6 Enclausuramento dentro de uma fábrica 539 13.7 Modelo simplificado de enclausuramento compacto . 541 13.8 Atenuação do NPS para vários valores de rigidez 541 13.9 Enclausuramento parcial típico 542 13.IOPorta acústica típica . . . 543 13.llJanela acústica típica. 544 !3.12Revestimento externo de tubulações . 545 13.130s elementos básicos de enclausura.menta . . . . 546 13.14Recomenda.c;ões para redução de ruído da impressora matricial 549 13.15Cabeça da impressora eletromagnética e piezoelétrica . . 550 13.16Ventilação por refrigeração forçada ou exaustão 550 13.17Refrigeração com convecção natural . 551 xxx ----------------Lista de Figura. 13.18Vazão / pressão estática mostrando os pontos de operação . . 552 13.19Grades para entrada do ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552 13.20NPS do ventilador centrífugo com rotor original e de discos . 553 13.21Disco fixo mostrando os locais dos isoladores de vibração . 554 13.22Ruído de jato livre . . . . . . . . . . . . . . . 557 13.23Estrutura do jato livre . . . . . . . . . . . . . 558 13.24Contorno da camada de mistura turbulenta . 558 13.25Perfia de velocidade da camada de mistura . . 559 13.26Espectro do NPS de um jato em três posições distintas . . 560 13.27NPS medidos a lm de um jato livre e de um jato obstruído . 561 13.28Encher a cavidade para limpeza de superfície . . 561 13.29Arredondar extremidades pontiagudas . . . . . . 562 13.30Níveis totais em limpeza de superfície e orifício . 562 13.31Bocal difusor múltiplo . . . . . . . 563 13.32Bocal difusor restritivo de fluxo . 564 13.33Bocal silenciador . . . . . . . . . . 564 13.34Bocal amplificador de ar . 565 13.35Espectro típico do nível de potência sonora de jato . 566 13.36Bocais convergentes nacionais . . . . . . . . . . . . 567 13.37Bocais convergentes com multi-orificios . . . . . . . . 568 13.38Bocais amplificadores de ar com fluxo secundário convergente . 568 13.39Boca.is amplificadores de ar com geometria variável . 569 13.40Bocais amplificadores de ar com fluxo central e secundário . . . 569 13.41Espectro do NWS para motor de 15 HP, com e sem ventoinha . 572 13.42Espectro do NPS de motor de 400 HP, com e sem ventoinha .. 573 13.43Silenciador para motor . . . . . . . . . . . . . . . . . 574 13.44Ventoinha de pás retas e pás curvas ................ 574 13.45Motor TEFC com ventoinha de discos paralelos. . . . . . . . . 575 13.46NPS de motor de 20 CV, com ventoinha original e de discos . . 576 Lista de Tabelas ----------------XX XI Lista de Tabelas 2.1 Atenuação da percepção auditiva A,13 e C 54 2.2 Limites do NPS-Portaria 3214/1978 . . . 59 2.3 Nível da voz em dB . . . . . . . . . . . . . 61 2.4 Correções em função das Outuações dos níveis 63 2.5 Correção em função do horário . . . . . . . 63 2.6 Correção de zoneamento . . . . . . . . . . . 64 2.7 Resposta estimada da comunidade ao ruído 64 2.8 Correções para interiores de residências . 64 2.9 NC recomendado para ambientes internos 65 2.10 Valores dB(A) e NC recomendados . . . . 66 3.1 Tolerâncias em dB(A) para medidor de nível de pressão sonora. 98 3.2 Filtros de 1/3 e 1/1 oitava. . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 4.1 Valores típicos do fator de perda. mecânica. 'lm" ......... 130 5.1 Valores de /eh para vários materiais 5.2 Método do Pata.mar . . . . . . 201 . 206 . 214 . 215 5.3 Valores típicos de IMRR . . . 5.4 Exemplo para. cálculo de CTS 6.1 Valores de º• por grupo de vegetação alta. e densa ....... 236 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 Relações de dimensões recomendadas para câmara . . . . . . . 259 Volume mínimo recomendado pela norma ISO 3740 ....... 260 Freqüência x Distância . 276 Freqüências e modos de ·r~.,;o~ãn~i~ ~~r~ ~;l; de ·7~4 5x2 5 ;,,· 285 Valores de Omn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ' . . '. . . : 289 XX XII ---------------- Lista de Tabelas 8.1 Faixa de validade de medição para cada s . 322 8.2 Atenuação em dutos em dB/m . . . . . . . 342 8.3 Atenuação em cotovelo em dB/m . . . . . . 342 8.4 Atenuação em cotovelos de dutos quadrados em dB/m . 350 9.1 Dados dos ressonadores de Helmholtz . 371 9.2 Valores extremos dos coeficientes para abertura lateral . 374 10.l Deflexão estática (cm) em função da rotação e transmissibili- dade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 416 11.1 Valores do fator R usado nas equações 6,7 e 8 . 450 11.2 Valores do fator K usado na equação 11.9 . . . 453 11.3 Fator K usado na equação 10 . . . . . . . . . . 455 11.4 Potência sonora de motores abertos e enclausurados . 456 11.5 Atenuação em dB, alta (A), média (M) e baixa (B) . 457 11.6 Constantes me b usados na equação 11.11 . 457 11.7 Valores de A e B usados na equação 11.13 . . . . . 459 11.8 Valores de K usados na equação 15 . . . . . . . . . 463 11.9 Valores de K, e K, usados nas equações 25 e 26 . . 466 11. lOValores de K, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 467 11.llCorreções a serem somadas aos valores Pborda ou Pcontue . 471 12.1 Cálculo do nível de pressão sonora com o uso do protetor . 506 12.2 Formato de cálculo do N RR . . . . . . . . . . . . . . . 507 12.3 Exemplo de cálculo do NRR. . . . . . . . . . . . . . . . . . 508 12.4 Comparação entre as normas ANSI (ver E.A.R log) . . . . . 509 12.5 ANSI S3.19 e ISO 4869-3 para o método objetivo (ver EAR log)511 13.l Desempenho dos bocais de jatos industriais ... . . 567 Lista de Símbolos--------------- XXXIII Lista de Símbolos A AT a e e, e, e, CII CTS d D D D DI(O), d E E, E, f f, f, Ím !, GAP h h hm Hm HAP HP I absorção total (m2) atenuação raio velocidade do som coeficiente de amortecimento coeficiente de amortecimento crítico velocidade da onda longitudional (equação 4.90) velocidade da onda de flexão livre classe de isolamento de impacto classe de transmissão sonora deflexão estática fator de diretividade diferença de nível rigidez de flexão (página 199) índice de diretividade módulo de Young energia cinética energia potencial freqüência em ciclo/seg (Hz) freqüência crítica ou de corte freqüência de engrenamento freqüência de ressonância freqüência de passagem espectro cruzado espessura porosidade função de Hankel esférica função de Hankel cilíndrica função de transferência potência em HP intensidade sonora XXXIV --------------- Lista de Símbolos lo Ím Jm KW k k kt l L,, L, L,, L, Lr,L11 ,L:i m,M m, m=2a N N N N NI NPS N, NRR NWS p P(t) p(:i:) P(:i:) P. Pn Po P,(t) P,ouPa. PT Q intensidade sonora de referência= 10- 12 Watt/m2 função Bessel esférica função Bessel cilíndrica potência do motor número de ondas rigidez número de onda de flexão comprimento nível de poluição sonora nível global de avaliação corrigido nível sonoro equivalente em dBA nível critério dimensões da sala retangular massa massa adicional constante de atenuação do meio (página 257) número de pás número de Fresnel número de modos normais velocidade de rotação (rpm) nível de intensidade em dB nível de pressão sonora em dB número de esferas nível de redução de ruído nível de potência sonora em dB diâmetro primitivo (ver figura 11.41) pressão acústica densidade de probabilidade distribuição de probabilidade pressão atmosférica polinômio de Lagrange pressão acústica de referência = 2 x 10-5 N /m2 pressão total pressão estática perda de transmissão ou pressão total fator de diretividade Lista de Símbolos--------------- xxxv Q Q R R rouR R. R., rpm Rrad R, r,9,z r,9,,J, s s s. s •• t t T T1 u,v,w w V V v. xouX z,y, z x x• "' fator de perda mecânica velocidade de volume (ou de fluxo) resistividade ao fluxo de ar constante de enclausuramento (ver equação 13.2) resistência acústica específica autocorrelação correlação cruzada velocidade de giro resistência de radiação resistividade específica ao fluxo de ar coordenadas cilíndricas coordenadas esféricas cqndensac;ão ou distância entre dois microfones área de seção transversal , área de superficie densidade espectral de potência densidade espectral cruzada temperatura em ºC (página 5) tempo tempo de reverberação transmissibilidade velocidades da partícula nas direções x, y e z Potência sonora volume velocidade de vibração de superficies amplitude de velocidade reatância acústica específica coordenadas cartesianas média média quadrática coeficiente de absorção coeficiente de reflexão coeficiente de transmissão razão calorífica do gás função de coerência densidade de ene1·gia comprimento de onda XXXVI -------------- Lista de Símbolos 1Jmu TJrad 1J1ot V ç ç,ry,( p Pi Pr P•Y .,., C1rad if, w 'v' fator de perda mecânica fator de perda de radiação fator de perda total coeficiente de Poisson razão de amortecimento deslocamentos da partícula nas direções x,y e z densidade do fluido densidade instantânea coeficiente de autocorrelação coeficiente de correlação cruzada desvio padrão variância eficiência de radiação velocidade potencial (página 13) freqüência em radiano/ seg laplaciano Capítulo 1 Ondas Acústicas 1.1 Introdução O som se caracteriza por flutuações de pressão em um meio com- pressível. No entanto, não são todas as flutuações de pressão que produzem a sensação de audição quando atingem o ouvido humano. A sensação de som só ocorrerá quando a amplitude destas flutuações e a freqüência com que elas se repetem estiverem dentro de deter- minadas faixas de valores. Desta forma, flutuações de pressão com amplitudes inferiores a certos mínimos não serão audíveis, como também, ondas de alta intensidade, tais como nas proxiinidades de turbinas à gás e mísseis, que podem produzir uma sensnção de dor ao invés de som .. Pode-se mencionar também as ondas de choque simples como as ge1·adas por explosões ou aeronaves de alta velo- cidade. Ainda, existem ondas cujas f1·eqüências de repetição das flutuações, acima referidas, estão acin1a ou abaixo de freqüênciasgeradoras da sensação auditiva e são, respectivamente, denomina- das ondas ultrassônicas e ondas inf1•assônicas. O som á parte da vida diária e apresenta-se, por exemplo, como: música, canto dos pássaros, uma batida na porta, o tilintar do te- lefone, as ondas do mar etc. Entretanto, na sociedade moderna muitos sons são desagradáveis e indesejáveis, e esses são definidos como ruído. O efeito do ruído no indivíduo não depende somente das suas características (amplitude, freqüência, duração ... etc), mas também da atitude do i11divíduo fre11te a ele. Neste capítulo serão ap1•esentados os parâ1neti·os fisicos de inte- resse, tal como: pressão sonora, velocidade do son1, escala decibel, 2 ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS intensidade, potência e impedância acústica. Sel'ão desenvolvidas também as equações da onda unidimensional e tridimensional, em coordenadas retangulares, esféricas e cilíndricas, e suas soluções. 1.2 As Ondas de Pressão Sonora Na prática, a geração do ruído é causada pela variação da pressão ou da velocidade das moléculas do meio. O som é. uma forma de energia que é transmitida pela colisão das moléculas do meio, umas contra as outras, sucessivamente. Portanto, o som pode ser repre- sentado pc,r uma série de compressões e rarefac;ões do meio em que se propaga, a partir da fonte sonora (ver figura 1.1}. 1, ). = c/f Figura 1.1: Propagação da onda sonora É importante ficar claro, no entanto, que não há deslocamento permanente de moléculas, ou seja, não há transferência de matéria, apenas de energia ( com exceção, por exemplo, em pontos nas proximidades de grandes explosões). Uma boa analogia, é a de uma rolha flutuando em um tanque de água. As ondas da superficie da água se propagam e a rolha apenas sobe e desce, sem ser levada pe- SAMIR N.Y. GERGES _____________ _ )as ondas. A taxa de ocorrência da flutuação completa de pressão é conhecida como freqüência. Esta é dada em ciclos por segundo, ou ainda designada internacionalmente por Hertz (Hz). Na faixa de freqüências de 20 a 20000 Hz as ondas de pressão no meio po- dem ser audíveis. Ainda, outro fato que déve ser considerado é que o ouvido hun1ano não é igualmente sensível ao longo desta faixa de freqüência. Portanto, conforme já n1encionado anteriormente, freqüência e amplitude do som são levadas em consideração na de- terminação da audibilidade humana (Joudness). A amplitude de pressão acústica P(t) se refere à magnitude da flutuação de pressão total P,(t) em comparação com a pressão atmosférica estática Pa {::::: 1000 milibar em condições normais de temperatura e pressão ambiental), (ver figura 1.2); então tem-se: " P(t) = P.(t) - Pa (1.1) Silêncio Tempo Figura 1.2: A pressão acústica É suficiente uma pequena variação de pressão acústica para pro- duzir um ruído desconfortável (~ 10- 1 milibar). Por outro lado, a sensibilidade do ouvido é tal que, \una pressão de 2x10- 1 milibar pode ser detectada, caso a f1·eqiiência esteja na faixa nrnis sensível de audi«;ão, que é aproxin1aclmncnte de 1000 Hz 11 4000 Hz. 4 ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS Pouquíssima energia acústica é necessária para manter a flu- tuação de pressão nesta ordem. O grito de uma pessoa promove um alto ruído, contudo a energia envolvida não ultrapassa 1/1000 de Watt. Para muitos tipos de máquinas a potência sonora emi- tida pode ser estimada como uma fra,;ão da potência mecânica ou elétrica. Esta fração, tipicamente enh•e 10-4 e 10-5, ou seja, entre 10-2 e 10-3 por cento, é conhecida como eficiência ac,ística. Con- trolar o ruido na fonte significa reduzir a eficiência acústica desta, o que freqüentemente envolve alterações significativas no projeto de máquinas. Alguns métodos mais práticos de controle de ruído de máquinas já em funcionamento, consistem na absorção ou no isola- mento do fluxo de energia acústica entre a fonte e o receptor. Esses métodos, na realidade, não reduzem a eficiência acústica da fonte. 1.3 Velocidade do Som nos Fluidos As ondas acústicas propagam-se através de meio fluido, e sua ve- locidade e é definida pela raiz quadrada da primeira derivada da pressão em relação à densidade do fluido: 2 âP e = âp (1.2) No processo termodinâmico do mecanismo de propagação de on- das acústicas nos gases, não há tempo para haver troca de calor entre as regiões de compressão e rarefação, sendo portanto, consi- derado um processo adiabático, isto é: p - = constante P' (1.3) onde "'{ é a razão entre o calor especifico do gás com pressão constante e o calor específico do gás com volume constante. A partir da equação 1.3 pode-se escrever: (1.4) Introduzindo o valor de P/[; na condição de equilíb1·io, no ponto ( P, p ), na equação 1.4, obtém-se: e' = -yP (1.5) p SAMIR N.Y. GERGES ______________ 5 Para o ar a OºC, tem-se P = 1, 013 105 N/m2, p = l, 293 kg/mª e 1 = 1, 402. Neste caso a velocidade do som será: e= (l,402) (1, 013) (105) 1,293 = 331,4 m/s Utilizando a forma geral da equação dos gases na equação (1.5), obtém-se: c2 = ,P = ,R(273+t) p onde R é a constante universal dos gases. (1.6) Assumindo um modelo simplificado, o som se propaga a uma velocidade que depende apenas da temperatura do meio. Para o ar a 20°C, a velocidade do som e é de 343 m/s. Uma fórmula aproxi- mada para determinação da velocidade do som no ar, dentro de um intervalo razoável de temperaturas t (em ºC), é: e= 331 + 0,61 m/s (1.7) Outra grandeza freqüe11ten1ente utilizada é o comprim.ento da onda acústica representado pela letra À (A = e/!), que pode ser definido como: a distância entre dois picos consecutivos de pressão acústica, considerando-se onda harmônica (senoidal), medida na direção de propagação. 1.4 Propagação do Som Teoricamente o som se propaga em forma de ondas esféricas a partir de uma fonte pontual. Duas situações podem dificultar este m..'.>delo simples: a presença de obstáculos na trajetória de pro- pagação e, em campo aberto, a não uuiforrnidade do n1nio, causada por ventos e/ ou gradientes de te111pcratura.s. Se uma onda sonora encontra um obstáculo co1n di1nensões me· nores do que o seu comprimento de onda, o efeito não é perceptível, ocorrendo o oposto se a dimensão do obstáculo for comparável ao comprimento de onda do som. Portanto, para impedir a passagem de som, barreiras devem ser colocadas perto da fonte ou do recep· tor, e suas dimensões devem ser três a cinco vezes o comprimento de onda do som envolvido. 6 ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS Vibra<;Ões de supe1·ficie de sólidos produzem excitações no ar e desta forma o som é gerado. Qualquer processo que provoca fiutua<;Ões no ar pode gerar ondas sonoras. Exemplos são: pás de um ventilador e estrangulamento da passagem de ar em uma sirene. Em todos os casos a fonte sonora pode ser representada por uma superfície vibrante (ver capítulo 4). O fator crítico é o tamanho desta em relação ao comprimento de onda. Uma superficie vibrante terá que ter di~ensões be1n n1aiores do que o comprimento de onda para ter umâ boa eficiência de radiação acústica. Por esta razão que uma caixa acústica possui alto falantes de tamanhos diferentes, um para cada faixa de freqüência. 1.5 Nível de Pressão Sonora - O decibel (dB) O ouvido hwnano responde a uma larga faixa de intensidade acústica, desde o limiar da audição até o limiar da dor. Por exemplo, a 1000 Hz a intensidade acústica que é capaz de causar a sensação de dor é 1014 vezes a intensidade acústica capaz de causar a sensação de audição. É visível a dificuldade de se ex1)ressar n'luneros de or- dens de grandeza tão diferentes nun1a n1esn1a escala linear, portanto usa-se a escala logarítn1ica. Um· valor de divisão adequado a esta escala seria log 10 sendo que a razão das intensidadesdo exemplo· acima seria 1·epresentada por log 1014, ou 14 divisões de escala. Ao valor de divisão de escala log!O, dá-se o nome de Bel. Dois Bel é log 100, ... etc. No entanto, o Bel é um valor de divisão de escala muito grande e usa-se então o decibel ( dB) que é um décimo do Bel. Um Bel é igual a 10 decibéis: 1 Bel = 10 decibeis Por exemplo: 10 log 1014 = 140 dB Portanto, um decibel corresponde a 10°· 1 = 1, 26 ou seja, é igual a variação na intensidade de 1,26 vezes. Uma mudança de 3 dB corresponde a 10º·3 = 2, ou seja, dobrando-se a intensidade sonora resulta em um acréscimo de 3 dB. O nível de intensidade acústica N I é dado por: I N I = 10 log lo (1.8) sAMIR N.Y. GERGES ______________ 7 onde: I é a intensidade acústica em Watts/m2 lo é a intensidade de referência = 10- 12 Watts/m2 lo corresponde, aproximadamente, a intensidade de um tom de 1000 Hz que é levemente audível pelo ouvido humano no,·mal (valor de referência). A intensidade acústica é proporcional ao quadrado da pressão acústica (ver item 1.13), então o nível de pressão sonora é dado por: p2 NPS = 10 log pj p 20 log Po (1.9) onde Po = ,/plQc = ,/415 10- 12 = 0,00002 N/m2 é o valor de referência e correspondente ao li1niar da audição em 1000 Hz. Outro aspecto hnportante da escala dB é que ela apresenta uma correlação com a audibilidade hwnana muito melhor do que a escala absoluta (N/m2 ) Um (1) dB é a menor variação que o ouvido humano pode per- ceber. Um acréscimo de 6 dB no nível de pressão sono1·a equivale a dobrar a pressão sonora. Exemplo: para P = 0,1 N/m2 , o NPS é dado por: ( O, l )" N PS = 10 log 2 10 _5 • = 74 (UO) para P = 0,2 N/m2 , então NPS = 80 dB Além do NPS e NI, tem-se a terceira grandeza ac1ística impor- tante; o nível de potência sonora NWS definida por: onde: w NWS = 10 log ( 10_12 ) W é a potência sonora (watts) 10- 12 é a potência sonora de referência (watts) análoga a inten- sidade lo da equação 1.8. 1.6 Adição de Níveis de Ruído ?onsidere-se que duas máquinas geram cada u1na, num deter- minado ponto de medição, as pressões sono1·as P 1 e P2 respectiva- mente. O quadrado da p1·cssão sonora total que essas 1náquinas s ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS produzirão nesse mesmo ponto, quando operadas simultaneamente, corresponde à soma dos quadrados das pressões P1 e P2. Entretanto, quando se usa a escala dB, os níveis de pressão sonora L1 e L2 não podem ser somados diretamente. O desenvolvimento matemático para efetuar a soma é apresentado a seguir: P,2 = Pf + Pi (1.11) P,2 = PJ 10~ + PJ 10~ Então, o nível de pressão sonora total é dado por: Pl h L-L 10 log Pif = 10 log 10" + 10 /og [ 1 + 10-<~>] NPS, NPS, (1.12) onde 6.L = 10 log [l + 10-<L';;, L'l] A figura 1.3 representa a relação entre: (Li - L2) e 6.L O procedimento para soma de níveis de pressão sonora (níveis de potência sonora ou níveis de intensidade) é o seguinte: Medir os níveis de pressão sonortt da n1áqui11a 1 e da máquina 2, Li e L2 respectivamente. Achar a diferença entre os dois níveis (L 1 - L2), considerando que L1 > L2• Entral' na figura 1.3 com a diferença, subir até a curva, ·e então, obter 6 L no eixo das ordenadas, ou calcular 6. L usando a equac;ão 1.12. Adicionar o valor de 6. L obtido, ao maior dos dois níveis medidos. Assim, obtém·se a soma dos níveis de pressão sonora N PSt das duas máquinas: SAMIR N.Y. GERGES ---------------9 1,0 Figura 1.3: Adição de níveis de pressão sonora NPS, = L 1 + óL Exemplo: Para somar 85 dB e 82 dB, tem-se: L1 = 85 dB L2 = 82 dB Diferença = 3 dB Da figura 1.3: ó L Nível Total: NPS, 1,7 dB L, + óL = 85+ 1,7 = 86,1dB 1. 7 Subtração do Ruído de Fundo (1.13) Quando se efetuam n1edições de níveis de pressão sonora deve-se considerar a influência de mais unia grandeza até aqui não men- cionada que é o 1·uído de f_undo, isto é, o ruído ambiental gerado por outras fontes que não o objeto de estudo. Obviamente, o ruído de fundo não deve n1ascai·ar o sinal de interesse. Na prática, isto significa que o nível do sinal deve estar no núuin10 3 dB acima do nível de fundo, poré111, uma correção deve ainda ser necessária para 10 ----------- Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS a obtenção do resultado correto. O procedimento para a medição do nível sonoro de uma máquina, sob condições de elevado ruído de fundo, é o seguinte: Se o nível de pressão sonora de uma máquina L, foi medido sob condições de elevado nível de 1·uldo de fundo L J, e deseja-se saber qual é o nível de pressão sonora da máquina sob condições de ruído de fundo zero, então: p2 = P,2 - PJ onde P é a pressão sonora da 1náquina se1n 1·uído de fundo PJ é a pressão sonora do ruído de fundo P, é a pressão sonora total P.2 L, = lOlog(--',) Po p2 10 log (-.!,) Po Po = 2 10-5 N /rn2 (1.14) . Portanto, o nível de pressão sonora da máquina eliininando os efeitos de ruído de fundo é dado por: p2 NPS = 10 log (PJ) N PS = 10 log [ 10t-á- - 10*] NPS = L, - l':.L (1.15) A figura 1,4 representa a variação de 6 L com (L, - Li), portanto o procedimento para subtração de 1•uído de fundo é: Medir o nível de ruído total L,, com a máquina funci<>nando sob condições de elevado ruído de fundo. Medir o nível de ruído de fundo com a máquina desligada L1• Obter a diferença entre os dois níveis L, - L1• Se for menor que 3 dB, o nível de ruído de fundo é muito alto para uma medição SAMIR N. Y. GERGES _______________ 11 confiável. Se apresentar um valor entre 3 e 10 dB, uma correção será necessária. Nenhuma correção será necessária se a diferença for maior que 10 dB. Para fazer a correção, entrar no gráfico (Fig.1.4) com o valor da diferença L, - L1, subindo até a curva; em seguida, obter /1,.L no eixo das ordenadas. Subtrair o valor obtido /',. L do nível de ruído L,. O resultado obtido será o nível de ruído da máquina NPS. O mesmo procedimento pode ser usado para subtração dos níveis de potência sonora ou níveis de intensidade sonora. CD 3 ...J <J +2,0 OL__L~__j_____J~____L===r==::i:~"""'""--..i.J O 2' 4 6 8 10 12 14 16 L, - L1 (dB) Figura 1.4: Subtração do ruído de fundo Por exemplo: Pa1·a subtrair 53 dD de 60 dB, tem-se: NPS total: L, = 60 dB NPS do Ruído de fundo: Li = 53 dB Diferença: L, - L ! = 7 dB Correção: 6 L = 1 dB (ver figura 1.4) NPS da máquina= 60 - I = 59 dB 12 ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS 1.8 Ondas Acústicas de Propagação Unidimensional As ondas acústicas de propagação unidimensional, também de- nominadas ondas acústicas planas, são o tipo mais simples de onda propagada através de meios fluidos. A propriedade carac- terística de tais ondas é que a pressão acústica, o deslocamento da partícula ..• etc, têm mesma amplitude em todos os pontos de qualquer plano perpendicular à direção de propagação. Um exem- plo, são as ondas num fluido confinado em um tubo rígido, geradas através da ação de um pistão vibrante localizado em uma das extre- midadas do tubo. Qualquer tipo de onda divergente num meio ho- mogêneo, também assume as ca1•acterísticas de onda plnna quando se propaga a grande distância de sua fonte. 1.9 Comportamento Elástico dos Fluidos As ondas acústicas planas têm muitas características em comwn com as ondas longitudinais que são propagadas ao longo de uma barra fina. Conseqüentemente, é possível deduzir uma equação de onda para a propagac;ão através de um meio fluido que se admite estar confinado em um cilindro rígido de seção transversal constante. No sentido de efetuar essa dedução é necessário inici- almente estabelecer uma relação entre as mudanças de pressão e as defom1ações do fluido. Tal equação pode ser deduzida a partir dacombinação de uma equação que expressa as propl'iedades ter- modinâmicas do fluido e uma que expressa o princípio básico de conservação da massa. Os seguintes símbolos serão usados na dedução e solução das equações subseqüentes, para propagação de ondas planas ao longo do eixo x: :,; coordenada da posição de equilíbrio da partícula do meio ç deslocamento da partícula da posição de equilíbl'io ao longo do eixo de propagação :,; u velocidade da partícula p1 densidade instantânea em qualquer ponto p densidade de equilíbrio constante do n1eio condensação em qualquer ponto, definida coino: 8 = (1.16) SAMIR N.Y. GERGES ______________ 13 ou P1 = p(I + s) S Área da seção transversal do fluido P, Pressão instantânea em qualquer ponto P0 Pressão de equilíbrio constante do meio P P1•essão acústica em qualquer ponto, definida como: P=P,-Pa velocidade de propagação da onda </> velocidade potencial, onde u = (!.17) O termo, partícula do meio, deve ser entendido co1no um ele- mento de volume grande, contendo 1nilhões de n1oléculas, tal que possa ser considerado como u1n fluido contínuo, mas suficiente- mente pequeno de maneira que certas variáveis acústicas, tais como pressão, densidade e velocidade, possam ser consideradas constan- tes dentro deste elemento. Na análise que se segue serão negligenéiados os efeitos da força da gravidade, e portanto p e Pa pode1n ser considerados co1n valores uniformes através do meio, o qual é tambén1 suposto homogêneo, isotrópico e perfeitamente elástico; isto é, não há forças dissipa· tivas presentes, tais como as devidas à viscosidade ou perdas por condução de calor. Finalmente, a análise será limitada para ondas de pequenas amplitudes, de tal for1na que as mudanças de densidade do meio serão pequenas c01nparadas com o seu valor de equilíbrio. Quando uma onda plana se n1ove ao longo do eixo x, os planos adjacentes de moléculas no fluido são deslocados de suas posições de equilíbrio, como é mostrado na figura 1.5. En1 geral, esses des· locamentos são funções das coo1·denadas de posição e tmnpo, e po· dem ser representados pela função { (x, t). Nossa prin1eira tarefa é deduzir uma equação relacionando esses deslocan1e11tos com as mu· danças de densidade no meio. Para isso deve-se aplicai· o princípio da conservação da n1assa do fluido não perturbado, contido entre os planos posicionados ein z e x + dx. A n1assa desse clen1ento de 14 ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS dx FO 1 1 NTE*) ) ) si _,d-r+~d s ~ I Jx 1 1 X \ 1 I X ~ X+ dX .1 ONDA PLANA Figura 1.5: Deslocamento de fluido devido à passagem de onda sonora fluido é p S dx. A seguir adnlitir-sewá que na passagem de uma onda sonora, o plano originahnente e111 J: é deslocado de { para a direita~ e o que estava originahuente e111 :z: + dx é deslocado de uma distância .; + ( ~ )dx. O volume conticlo portanto muda para S dx ( 1 + f ). Conseqüenten1ente, a <lcnsidade do fluido contido enti·e _os planos deve ser alterada, de tal 1nodo que a massa total possa perman_ecer inalterada, como expresso pela equação: â.; P1 S dx(l + a,:) = pSdx Usando a equação 1.16 pode-se substituir p1 por p (1 + s) e can- celar o termo comwn pdx, o que leva à equação: â.; (! + s)(l + âx) = 1 (1.18) Como as mudanças na densidade e deslocarnento molecular são pequenos (mesmo para os sons intensos no ar que são dolorosos ao ouvido humano; nem se nem ~ excedem a 10-4 ), 1>ode·se desprezar o produto de s por ~ e a equação 1.18 simplifica·se para: (1.19) Essa é uma forma especial de u1na equação da dinâmica de fluidos muito im.portante conhecida como Equação da Continuidade. Ela afirma que quando um plano de 1noléculas no fluido, à direita de um dado ponto, é deslocado 1nais pa1·a a direita do que um plano SAMIR N.Y. GERGES _____________ 15 s~milar à esquerda de tal ponto, ou seja, quando esses dois planos sao separados por uma distância maior do que sua separação de equilíbrio, então, * é positiva e a densidade do fluido é diminuída. Uma ~egunda propriedade dos fluidos que é usada na dedução da equaçao da onda é a propl'iedade termodinâmica que relaciona mudanças na pressão e densidade. Em geral, existem muitas dessas relações, dependendo do processo termodinâmico envolvido. Por exemplo, a equação que des<:1•eve o processo isotérmico para os gases perfeitos é: enquanto que para p1·ocessos adiabáticos: (l.20) Deve-se admitir que o processo adiabático é o maisn apropriado para expansões e compressões alteradas do pequen9 elemento de volume S d:z: da figura 1.5, quando perturbado por ondas acústicas. Em geral, qualquer compl'essão do elemento de volume de fluido requer um gasto de trabalho, que é convertido em calor aumentando sua temperatura, a menos que o processo seja muito lento, e a energia escoe no fluido circu:fldante. Quando um fluido está transmitindo ondas acústicas, os gradientes de temperatul'a enh-e partes adjacentes . do fluido comprimidas e expandidas são relativamente pequenos. Con- seqüentemente, pouca energia sob a forma de calor sai para fora antes que cesse a con1pressão. Sob tais circuntâncias o p1·ocesso ter- modinâmico pode ser dito adiabático. Portanto, admite-se que esse processo é o mais adequado pa1·a descrever 1nuda11ças de pressões acústicas e densidade nos fluidos. No sentido de generalizar a dedução das equações para todos os fluidos, sejam eles líquidos, gases reais ou gases perfeitos, considera- se a seguinte variação entre a p1·essão P e a densidade p: dP = (dP) dp dp (1.21) . onde ('!f.-l. é~ !-"clinação no ponto de coorden,ulas P e p de um diagrama ad1abat1co de pressão ve1•sus densidade. Para as pequenas mudanças que ocor1·em em ondas acústicas, podemos substituir a 16 ------------ Capítulo 1 ONDAS ACÚSTICAS mudança incremental da pressão total dP pela pressão acústica P e a mudan,;a incremental da densidade dp por sp (ver equação 1.16): dP p = (dp)ps (1.22) Substituindo a equação 1.2 em 1.22 obtém-se: P = c2 ps (1.23) A equação 1.23 é uma expressão importante, relacionando pressão acústica P e condensação s. Finalmente, substituindo s pelo seu equivalente-*, obtém-se: (1.24) 1.10 Equação da Onda Plana Quando um meio fluido é deformado segundo a maneira descrita da seção 1.9, as pressões resultantes nas duas faces do elemento de volume S dz serão levemente diferentes, produzindo uma força resultante que acelerará o elemento. Co1no a força externa que age em cada face é igual ao produto da pressão pela árf!a da face, a força resultante sobre S dx na direção :r. sei·á: éJP ôP dF, = [P - (P + ôrdx)]S = -(ôx)dxS (1.25) Na dedução dessa equação foram ignoradas as forças causad~s pela pressão de equilíbrio Pa visto que sempre se cancelam. Somente o gradiente * da pressão acústica é importante na produção da força resultante sobre o elemento de volume. Fazendo-se essa força igual ao produto da massa do ele1nento S pela sua aceleração, tem- se: (1.26) A equação 1.26 pode ser combinada com a equação 1.24 para eliminar P ou Ç, resultando, respectiva1nente: (1.27) ou SAMIR N.Y. GERGES ______________ 11 (1.28) Sendo assim, essas são as duas formas particulares da equação da onda acústica plana. Equações similares também se aplicam para variáveis acústicas tais como velocidade da partícula u e con- densação s. Entretanto, não é necessái·io resolver cada uma dessas equações. A solução para P será suficiente. Uma vez que esta solução tenha sido obtida, o con1portamento das outras variáveis acústicas pode ser prontamente obtido usando as relações desenvol- vidas anteriormente, tais como: Um fluido não é, normahuente, constitWdo de n1oléculas que têm posições médias fixas no meio, como se supõe na dedução
Compartilhar