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Assistência de Enfermagem na Eliminação Intestinal

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Assistência de Enfermagem na Eliminação Intestinal
Acadêmicas:
Ana Lúcia Sobrinho
Geicielly Lima
Maria Lucilene
Mônika Oliveira
Raiane Lima
Tallyta Gomes
Vallmylheya Maelly
APARELHO INTESTINAL
O canal gastrointestinal é um tubo que mede aproximadamente 7,5m de comprimento, através do qual o alimento passa e está sujeito a transformação para aproveitamento dos nutrientes, depois de liquefeito(quimo).
Compreende: Boca, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
ESÔFAGO: Tubo de fibras musculares longitudinais que conduz o alimento da boca ao estômago através de movimentos contráteis, percurso de aproximadamente 45 cm, que dura em média 15 segundos.
ESTÔMAGO: Bolsa distendível com a capacidade de conter 1.500 ml, localizado entre o esôfago e duodeno.Possui dois orifícios: Cárdia (entrada) e Piloro (saída). Nesse local são armazenados e preparados mecanicamente para digestão e absorção.Antes de deixarem o estômago, os alimentos são transformados em uma massa semi-líquida chamada quimo.
INTESTINO: Tubo muscular que vai desde o piloro ao ânus.Compreende intestino delgado e intestino grosso:
Intestino Delgado: Compreende o duodeno,jejuno e íleo.Ocorre no duodeno, a absorção da porção utilizável da digestão através da vilosidade da membrana, mucosa e entra nos vasos sanguíneos e linfáticos das paredes intestinais. 
Intestino Grosso: Aproximadamente mede 1,5m de comprimento desde o ceco até o canal anal.O intestino grosso é o principal órgão de evacuação.
 Da porção do ceco ascendente em direção em direção ao fígado – Colón ascendente – Atravessa o abdômen – Colón Transverso – Desce o flanco esquerdo – Colón Descendente – Termina numa pequena curvatura denominada sigmóide, a qual se liga ao reto.
 
Damos, o nome fezes, aos resíduos alimentares que alcançam a porção sigmóide do colón.O sigmóide armazena as fezes até o momento da evacuação.
TIPOS DE FEZES
CARACTERÍSTICAS DAS FEZES
COR: Amarela na lactente; Castanha no adulto(urubilinogênio); Preta ou cor de alcatrão – ingestão de ferro ou hemorragia da porção superior do trato GI (melena); Vermelha – Hemorragia da porção superior do trato GI (enterorragia); Clara e gordurosa – Má absorção ou presença de gordura.
ODOR: Penetrante, depende da alimentação;
CONSISTÊNCIA: Mole e Formada;
FREQUÊNCIA: Varia de paciente e o problema;
VOLUME: 150g por dia;
FORMA: Corresponde ao diâmetro do reto;
ELEMENTOS: Alimentos não digeridos, bactérias mortas, gordura, pigmento biliar, células da mucosa intestinal, água.
PROBLEMAS COMUNS NA ELIMINAÇÃO INTESTINAL
Problemas com a evacuação podem ser causados por alteração fisiológicas no interior do trato GI, a alteração da anatomia das estruturas intestinais ou distúrbios que dificultam a evacuação.
O cuidado para o pacientes que têm ou estão sob risco de apresentar problemas de eliminação por causa de estresse emocional, mudanças fisiológicas no trato GI, doenças inflamatórios, terapia prescrita, distúrbios que prejudicam a defecação, é comum na prática de enfermagem.
CONSTIPAÇÃO
É a eliminação de fezes ressecadas e endurecidas, requerendo esforço para evacuar.A maior parte da água contida nas fezes é absorvida, restando pouco líquido para amolecer e lubrificar as fezes. A constipação é um sintoma e não, uma doença.
CAUSAS: Uso de morfina; câncer no intestino grosso; hemorróidas dolorosas; fissuras anais; hábito necrótico de adiar a evacuação; dieta pobre em resíduos; abuso de laxantes.
DIARRÉIA 
Consiste no aumento da freqüência de evacuações e na eliminações de fezes líquidas, não formadas; é sinal de algum distúrbio afetando a digestão, a absorção ou na secreção no interior do trato digestivo. 
CAUSAS: Erros alimentares, infecciosos; ulcerações na parede intestinal; carcinoma.
IMPACTAÇÃO DE FEZES (FECALOMA)
Resulta de constipação prolongada não resolvida. É uma coleção de fezes endurecidas, encravadas no reto, e que a pessoa não pode expelir ou seja ficam retidas no reto.
Um sinal óbvio de impactação é a incapacidade de eliminar fezes por vários dias, a despeito para vários impulsos para defecar.
INCONTINÊNCIA
É a incapacidade para controlar o trânsito de fezes e gás no ânus. A incontinência causa dano à autoimagem do paciente. As causas patológicas mais comuns são traumatismo na medula espinhal, e esclerose múltipla e tumores dos tecidos esfincterianos.
A incontinência ocorre em uma variedade de cenários.Condições que criam freqüente perda de grandes volumes de fezes aquosas também predispõem à incontinência.
FLATULÊNCIA
É o acúmulo de gás nos intestinos, suas paredes se estiram e distendem-se. Essas é uma causa comum de distensão abdominal, dor e cólicas.Normalmente, o gás intestinal escapa pela boca (arroto) ou pelo ânus (eliminação de flatos).
HEMORROIDAS
São veias dilatadas e ingurgitadas do revestimento do reto e podem ser externas ou internas; as hemorróidas externas são claramente visíveis como protrusões da pele. Se a veia é dura, ela usualmente é de coloração purpúrea (trombose). Isso causa dor crescente e freqüentemente ela necessita ser retirada. 
Desvio intestinal
Certas doenças causam condições que interferem no trânsito de fezes pelo reto. O tratamento para esses distúrbios resulta em necessidade de abertura artificial temporária ou permanente (estoma) na parede abdominal. As aberturas cirúrgicas são criadas no íleo (ileostomia) ou cólon (colostomia), com as terminações dos intestinos trazidas através da parede abdominal para criar o estoma.
Colostomia em Alça, usualmente é executada em situação de emergência médica, quando o médico antecipa o fechamento da colostomia.
Colostomia Terminal, consiste em estoma formado na terminação proximal do intestino, com a porção distal do trato GI removida ou suturada (chamada de bolsa de Hartmann) e deixada na cavidade abdominal.
Colostomia em Barreira Dupla, ao contrário da colostomia de alça, o intestino é cirurgicamente danificado na colostomia de barreira dupla e as duas terminações são retiradas do abdômen. A colostomia de barreira dupla consiste em dois estomas distintos. 
REFERÊNCIAS
POTTER, Patricia A; Fundamentos de Enfermagem - 8.ed.-Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
TIMBY, Barbara K; Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem- 8. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2007.

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