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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE IBAMA (MG) E UFLA Coordenação UFLA Prof. Dr. José Roberto S. Scolforo Professor Titular em Biometria, Inventário e Manejo Florestal Elaboração do Relatório Técnico Dr. José Roberto S. Scolforo, Professor Titular, UFLA Dr. Antônio Donizette de Oliveira, Professor Adjunto, UFLA Cláudio Roberto Thiersch, Doutorando em Engenharia Florestal, UFLA Edmilson Santos Cruz, Doutorando em Engenharia Florestal, UFLA LAVRAS, MG 2004 SUMÁRIO Equações para a estimativa do volume de toco de Eucalyptus sp. em diferentes regiões do estado de Minas Gerais 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 07 2. MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 08 2.1. Caracterização da amostragem ....................................................................... 08 2.2. Procedimento de campo .................................................................................. 09 2.3. Equações de volume ........................................................................................ 16 2.3.1. Modelos de simples entrada ......................................................................... 17 2.3.2. Modelos de dupla entrada ............................................................................. 17 2.3.3. Consrução de modelos ................................................................................. 18 2.3.4. O uso da análise de regressão como critério para seleção dos modelos volumétricos ................................................................................................... 18 2.4. Teste para verificar a identidade de modelo .................................................. 19 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 22 3.1. Comportamento do volume do toco e raízes e da parte aérea das árvores de Eucalyptus sp. ............................................................................................. 22 3.2. Ajustes e seleções de equações de dupla entrada ....................................... 31 3.2.1. Volume do toco e raízes em função do DAS e HT ...................................... 31 3.2.2. Volume do toco e raízes em função do DAP e HT ...................................... 43 3.2.3. Volume do toco e raízes em função da raiz (DAP*DAS)=DD e HT ............ 55 3.3 Ajustes e seleções de equações de simples entrada ..................................... 67 3.3.1. Volume do toco e raízes em função do DAS ............................................... 68 3.3.2. Volume do toco e raízes em função do DAP ............................................... 80 3.3.3. Volume do toco e raízes em função da variável (DAP*DAS)^0,5 .............. 92 3.4. Teste de identidade de modelos ...................................................................... 104 3.4.1. Principal agrupamento que pode ser realizado entre as 2036 combinações possíveis, considerando o modelo de Stoate, sendo as variáveis independentes o DAS e a HT ..................................................... 105 3.4.2. Principais agrupamentos que podem ser realizados entre as 2036 combinações possíveis, considerando o modelo de Stoate, sendo as variáveis independentes o DAP e a HT ...................................................... 106 3.4.3. Principais agrupamentos que podem ser realizados entre as 2036 combinações possíveis, considerando o modelo de Stoate, sendo as variáveis independentes a DD (DAS*DAP) e a HT ..................................... 112 3.4.4. Principais agrupamentos que podem ser realizados entre as 2036 combinações possíveis, considerando o modelo de Hohenadl e Krenm, sendo a variável independente o DAS ........................................... 116 3.4.5. Principais agrupamentos que podem ser realizados entre as 2036 combinações possíveis, considerando o modelo de Hohenadl e Krenm, sendo a variável independente o DAP .......................................... 119 3.4.6. Principais agrupamentos que podem ser realizados entre as 2036 combinações possíveis, considerando o modelo de Hohenadl e Krenm, sendo a variável independente a DD ............................................. 124 5. CONCLUSÕES ...................................................................................................... 128 Sistema de manejo para floresta nativa - SISNAT 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 131 2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 133 2.1. Mapeamento e planejamento das áreas de trabalho a partir de cartas topográficas ou imagens de satélite ............................................................. 133 2.2. Processamento do inventário à partir de diferentes procedimentos de amostragem ..................................................................................................... 134 2.2.1. Georeferenciamento de árvores do inventário 100% ou censo ................ 135 2.2.2. Importação de planilhas de coleta de dados de campo ............................. 135 2.2.3. Processamento de dados propriamente dito .............................................. 136 2.3. Análise da vegetação ........................................................................................ 136 2.3.1. Estrutura horizontal ....................................................................................... 136 2.3.2. Estrutura vertical ............................................................................................ 138 2.3.3. Índices para o efetivo manejo ....................................................................... 138 2.3.4. Padrão de distribuição espacial ................................................................... 140 2.3.5. Índice para avaliar a similaridade entre tipos fisionômicos ...................... 141 2.3.5. Índice para avaliar a diversidade florística .................................................. 141 2.4. Ajuste dos modelos .......................................................................................... 141 2.5. Definição das opções de planos de manejo ................................................... 143 2.5.1. Função de Meyer para o manejo florestal ................................................... 144 2.5.2. Relação entre área basal, freqüência e quociente de de Liocourt “q” ..... 144 2.5.3. Plano de manejo propriamente dito ............................................................. 145 2.5.4. O manejo da vegetação nativa através de cortes seletivos. exemplo para a vegetação do cerrado ........................................................................ 147 2.6. Planejamento da exploração ............................................................................ 150 2.7. Análise econômica ............................................................................................ 151 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 152 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 153 Critérios para controle das cargas de carvão vegetal, se oriundas de plantios ou da vegetação nativa 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 154 2. O DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO PARA MANEJO DOCERRADO E O ESTUDO DA DENSIDADE DE SUA MADEIRA ............................................... 156 2.1. Material e métodos ............................................................................................ 156 2.1.1. A unidade experimental ................................................................................. 156 2.1.2. Descrição do inventário quantitativo ........................................................... 156 2.1.3. Análise da estrutura da vegetação ............................................................... 157 2.1.3.1. Estrutura horizontal ....................................................................................... 157 2.1.3.2. Estrutura vertical ........................................................................................... 159 2.1.3.3. Utilização da função de Meyer para o manejo florestal ................................ 161 2.1.3.4. Padrão de distribuição das espécies (Índice de Morisita) ............................. 165 2.1.3.5. Definição das opções de planos de manejo ................................................. 166 2.1.3.6. Operacionalização do manejo para estudo da densidade básica ................. 167 2.2. Resultados ......................................................................................................... 2.2.1. Inventário quantitativo ................................................................................... 169 2.2.2. Estrutura da vegetação ................................................................................. 175 2.2.2.1. Composição florística .................................................................................... 175 2.2.2.2. Densidade relativa ........................................................................................ 178 2.2.2.3. Diversidade florística ..................................................................................... 181 2.2.3. Utilização da função de Meyer para o manejo florestal ............................. 182 2.2.4. Estudo da densidade ..................................................................................... 188 3. O ESTUDO DA DENSIDADE da MADEIRA de Eucalyptus sp. ......................... 195 4. CONCLUSÕES ...................................................................................................... 199 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 200 PARECER SOBRE PLANOS DE MANEJO SOBRE A CANDEIA DEMANDADOS PELO IBAMA - MG .................................................................................................... 203 1 RELATÓRIO FINAL PROJETO PARA O CONVÊNIO IBAMA - FAEPE e UFLA PREÂMBULO O objetivo do projeto foi para atender ao IBAMA - MG e está centrado no fato da Universidade Federal de Lavras através do Laboratório de Manejo Florestal e do Núcleo de Estudos em Manejo Florestal - NEMAF - possam contribuir com o IBAMA e com a Sociedade Mineira e brasileira no que tange o uso da técnica de manejo florestal. Para isso o intercâmbio com o IBAMA - MG permitiu que demandas reais com as quais esta Instituição se depara na área de Manejo Florestal seja repassada a Universidade, que se encarregou da geração e divulgação de práticas que propiciem a aplicação do bom manejo florestal com produção sustentada. Numa primeira etapa, as ações desenvolvidas pela Universidade foram: AÇÃO 1 PROJETO - EQUAÇÕES PARA A ESTIMATIVA DO VOLUME DE TOCO DE Eucalyptus sp. EM DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DE MINAS GERAIS Uma variável de interesse em florestas plantadas ou nativas é o volume ou o peso seco total, comercial ou de partes da árvore. Se estes são estimados com precisão, então os planos de manejo florestal, os estudos do estoque volumétrico, as análises de investimento e os estudos sobre o estoque de carbono armazenado nas diversas fisionomias amostradas podem ser realizados com precisão. Face as diferentes espécies florestais plantadas no Brasil e a variabilidade destas em função das diferenças nos fatores climáticos, edáficos e fisiográficos, vários são os estudos sobre estimação de variáveis como volume e peso seco principalmente para a parte aérea das espécies do gênero Eucalyptus sp. Uma demanda atual no Estado de Minas Gerais, que envolve um alto grau de complexidade pela variação envolvida na variável de interesse é a quantificação do volume dos tocos de Eucalyptus sp. estando incluídos aí o sistema radicular. Assim o objetivo geral deste estudo é fornecer equações que propiciem aos órgãos ambientais estimar o volume de lenho existente no sistema radicular a aprtir de medição do diâmetro ao nível do peito ou mensurado a 1,30 metros de altura do solo quando a planta ainda não foi explorada, ou 2 estimar este volume a partir do diâmetro tomado na cepa ou nas bortções quando a árvore já foi explorada. AÇÃO 2 SOFTWARE - SISTEMA DE MANEJO PARA FLORESTA NATIVA - SISNAT O “software” SISNAT - Sistema de Manejo para Florestas Nativas, foi desenvolvido pelo Prof. José Roberto Soares Scolforo, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA, para o ambiente DOS. Originalmente a proposta era converter o sistema para ambiente windows na versão SISNAT cerrado, de maneira que o usuário possa fazer uso dele e assim gerar plano de manejo mais comprometido com critérios técnico-científicos e que propiciem a obtenção da produção sustentada, sem que haja burocratização na ação. A idéia central é gerar um instrumento que torne possível ao proponente do plano de manejo sistematizar suas ações o que resultará também na sistematização no encaminhamento do plano e de sua análise e acompanhamento pelo IBAMA. A versão do software já desenvolvida em ambiente DOS, consta de um “menu” de entrada para atender as seguintes opções: a) Índices da estrutura horizontal; b) Índices da estrutura horizontal + vertical; c) Índices da estrutura horizontal + vertical + qualidade de fuste; d) Índices da estrutura horizontal + vertical + qualidade de fuste + cipó; e) Índices da estrutura horizontal + vertical + qualidade de fuste + classe de tora + presença de cipó; f) Índices da estrutura horizontal + vertical + qualidade de fuste + presença de cipó + classe de iluminação g) Índices da estrutura horizontal + vertical + qualidade de fuste + presença de cipó + classe de iluminação + presença de raiz escora; h) Estrutura horizontal + qualidade de fuste; i) Estrutura horizontal + qualidade de fuste + presença de cipó; j) Índices da regeneração natural; k) Índices da regeneração natural incluindo a medição de DAP; l) Índices da regeneração natural + classes de tamanho; m) Índices da regeneração natural + classe de tamanho + DAP; n) Estatísticas do inventário por parcela; o) Inventário por classe de diâmetro e espécie – nº de árvores; p) Inventário por classe de diâmetro e espécie – área basal; 3 q) Inventário por classe de diâmetro e espécie – volume de fuste; r) Inventário por classe de diâmetro e espécie – volume total; s) Inventário por classe de diâmetro e espécie – todas as opções; t) Prescrições de plano de manejo para as espécies quando mensuradas as altura total + altura do fuste; u) Prescrições de plano de manejo para as espécies quando mensurada só a altura total; e v) Prescrições de plano de manejo para as espécies quando mensurada só altura do fuste. No entanto, a Universidade Federal de Lavras possui um grupo de biometria, inventário, geoprocessamento, economia e manejo florestal com muito envolvimento no cenário nacional neste temas. Com a aproximação com a Diretoria de Florestas foi então visualizado ‘a época a possibilidade de tornar o software mais versátilincorporando outras ações de manejo florestal e tornando-o também factível de ser utilizado para gerar planos de manejo para as florestas da Amazônia. AÇÃO 3 SUBSÍDIOS TÉCNICOS E APOIO NA ANÁLISE DE PLANOS DE MANEJO FLORESTAL A medida que houver necessidade por parte do IBAMA - MG estaremos no Laboratório de manejo florestal prontos a emitir parecer sobre a pertinência técnica dos planos de manejo encaminhados a esta Instituição. Com o desenvolvimento dos projetos de pesquisa no tema manejo da vegetação nativa , pela equipe UFLA, será possível subsidiar com informações técnicas aos profissionais do IBAMA - MG, incluindo equações que forem desenvolvidas, metodologia de exploração, metodologia de condução da regeneração natural, software de inventário de florestas plantadas e nativas e também de manejo da floresta nativa, dentro de um procedimento sequencial que facilite as análises dos processos encaminhados ao IBAMA. AÇÃO 4 DESENVOLVIMENTO DE PROCEDIMENTO PARA FISCALIZAÇÃO. TRANSPORTE DE CARVÃO DE FLORESTA NATIVA OU DE PLANTADA Um dos problemas graves de fiscalização florestal é a fiscalização de caminhões que transportam carvão vegetal. Identificar se a carga é oriunda da vegetação nativa ou da vegetação plantada de Eucalyptus sp. exige um procedimento que a torne factível inclusive juridicamente. Assim o objetivo geral desta proposta é o desenvolvimento e a transferência 4 de tecnologia que preencha lacunas existente no cenário nacional para que determinadas modalidades de fiscalização do IBAMA - MG possam estar amparadas em critérios técnico- científico consistentes, assim como apoiar a instituição na análise de planos de manejo florestal de rendimento sustentado. a) Volume, peso e densidade do carvão de nativas Para que a cubagem de árvores, o seu peso seco e a sua densidade sejam obtidos de forma a representar as diferentes espécies que predominam em cada região será utilizado o inventário realizado em fragmentos na região de Bocaiuva, João pinheiro e Curvelo, para a vegetação nativa, pela equipe da UFLA. A partir das informações obtidas destes se conhecerá a estrutura das espécies que compõem a vegetação do cerrado. Serão então cubadas rigorosamente 90 árvores para cada uma das três regiões, proporcionalmente a sua importãncia para cada vegetação de cerrado sensu stricto que foi amostrada. b) Volume, peso e densidade do carvão de Eucalyptus sp. Esta informação será obtida em empresas florestais com tradição neste tema e serão consideradas diferentes espécies à saber: Eucalyptus camaldulensis Eucalyptus urophylla Eucalyptus grandis c) Padrão para fiscalização Conhecendo-se a densidade do carvão das espécies de Eucalyptus sp. e a densidade do carvão da vegetação nativa, espera-se detectar padrões de comportamento distintos que possibilite o estabelecimento de um padrão de fiscalização de caminhões carregados de carvão identificando que carga é de carvão de nativas e que carga é de carvão de plantadas. Para isso espera-se definir uma tabela com as características de cada fisionomia transformando a densidade de carvão em peso de carvão. Espera-se então poder amostrar em diferentes locais os caminhões carregados de carvão e com a simples pesagem destas amostras definir se é carvão de origem nativa ou de origem plantada. 5 POSIÇÃO DA EQUIPE DO PROJETO O projeto foi executado integralmente, gerando informações, conhecimentos e tecnologias que podem auxiliar aos profissionais do IBAMA, de outras Instituições e mesmo da Sociedade civil a dele fazerem uso. Sobre a estimativa do volume de toco de Eucalyptus sp. obteve-se excelentes resultados e foram geradas equações até então inexistente para abordar de forma apropriada este tema. Foram gerar equações para o regime de alto fuste e talhadia, para três diferentes espécies, em três diferentes tipos de solo. Utilizando-se identidade de modelo foi possível identificar a possibilidade de gerar uma única equação para estimar o volume do toco das situações consideradas anteriormente, desde que sejam medidos o diâmetro na altura da cepa e a altura da bortação. Foi também, identificado a possibilidade de estimar o volume dos tocos mesmo quando a área já foi explorada. Para isso é necessário medir o diâmetro da cepa na altura do corte efetuado. Além destas uma série de opções foram desenvolvidas para estimar o volume do toco de Eucalyptus sp. Sobre o software de manejo florestal que já existia na versão DOS, a sua transformação foi complexa, entretanto gerou um produto que consideramos da mais alta qualidade, praticidade e comprometido com os princípios do bom manejo florestal e não somente da exploração florestal. Realizamos mais que o proposto e para isso contamos também com recursos complementares do Núcleo de Estudo em Manejo Florestal. O software é apropriado para tornar factível o manejo florestal para a Amazônia e para o cerrado. É forte em mapas, fitossociologia, inventários, os mais diversos, prescrições de manjo quantitavas e qualitativas, análise de regressão, cubagem rigorosa, modelos de projeção da estrutura da floresta e principalmete na integração destas informações para gerar verdadeiros planos de manejo. Acredito que será muito útil a comunidade que faz do manejo florestal seu meio de vida. Sobre os pareceres em planos de manejo da candeia encaminhados ao IBAMA - MG tivemos a oportunidade de atendê-los integralmente. No entanto, a demanda do IBAMA por tal ação foi mínima. entretanto a parceria com a Instituição supra citada e o Instituto Estadual de Florestas - MG permitiu a definição de uma norma específica de manejo da candeia, Eremanthus erythropappus e Eremanthus incanus no Estado de Minas Gerais. Sobre o estabelecimento de um critério aplicado para a identificação da origem do carvão em que pese a realização de um estudo exaustivo e detalhado, contando inclusive com a aprticipação de empresas do setor foi observado que para os critérios por nós analisados não é possível algo objetivo e que não seja questionado juridicamente. Entretanto, o material utilizado permitiu contruir uma base para manejo sustentável da vegetação do cerrado, o qual é muito interessante e pode se bem aplicado viabilizar a 6 exploração das áreas do cerrado que tem tradição em produzir carvão, aplicar procedimentos sustentáveis. Também foi realizada com sucesso a readaptação de ambiente que tornou o projeto exeqüível. Nas seções posteriores será apresentado em detalhes o que foi realizado em cada ação considerada anteriormente, aproveitando ainda para nos colocar a disposição para qualquer esclarecimento que se fizer necessário. José R Scolforo Coordenador do projeto 7 Equações para a estimativa do volume de toco de Eucalyptus sp. em diferentes regiões do estado de Minas Gerais 1. INTRODUÇÃO Uma variável de interesse em florestas plantadas ou nativas é o volume e, ou, peso seco, total, comercial ou de partes das árvores (raiz, fuste e galhos). Se estes são estimados com precisão, então os estudos do estoque volumétrico, as análises de investimento e os estudos sobre o estoque de carbono, podem ser realizados com precisão. Face às diferentes espécies florestais plantadas no Brasil e a variabilidade destas em função dos fatores climáticos, edáficos e fisiográficos, muitos são os estudos sobre estimação de variáveis como volume e peso seco, principalmente para a parte aérea das espécies do gênero Eucalyptus sp. Uma demandaatual no Estado de Minas Gerais é a quantificação do volume dos tocos de Eucalyptus sp., incluindo o sistema radicular. Os estudos desta natureza são escassos e em sua grande maioria foram desenvolvidos visando quantificar os efeitos dos espaçamentos e nível de fertilização no desenvolvimento das raízes. Nestes, as amostras limitaram-se a um pequeno número de indivíduos, devido as características dos estudos realizados. Tendo em vista a grande variação envolvida na variável de interesse, torna-se necessário a realização destas mensurações com enfoque biométrico, utilizando para tanto um número maior de amostras. Uma quantificação e modelagem eficiente, permitirá as empresas florestais determinar o volume presente de tocos e raízes nos períodos de reforma de seus povoamentos, bem como, amparar os órgãos de fiscalização com critérios técnico-científicos consistentes, nas análises de planos de manejo florestal de rendimento sustentado. Assim, o presente estudo tem como objetivo quantificar e modelar o volume de toco e raízes que apresentem potencial para carvoejamento, em diferentes espécies do gênero Eucalyptus, implantados em diferentes solos e sob diferentes regimes de manejo. 8 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Caracterização da amostragem As áreas de estudo estão localizadas nos municípios de Brasilândia, Curvelo e Itamarandiba, os quais representam regiões tradicionais do Estado de Minas Gerais na produção de carvão vegetal (Figura 1). FIGURA 1 - Distribuição geográfica das áreas de estudo. Para uma quantificação eficiente do volume de tocos e raízes é necessário isolar o máximo possível as causas de variação da proporção parte aérea, toco e raízes. Desta forma foram realizadas 11 amostras distribuídas nas 3 regiões, em 3 diferentes tipos de solos, para 3 diferentes espécies do gênero Eucalyptus sob o sistema de manejo de alto fuste e 1ª talhadia em idades de corte. Para iterações das variáveis acima mencionadas foram selecionadas 16 árvores distribuídas em 4 classes diamétricas, totalizando 176 árvores, como pode ser observado na Tabela 1. A adequação realizada foi substituir a espécie Eucalyptus grandis por Eucalyptus cloeziana por esta ser mais expressiva nas regiões produtoras de carvão e assim melhor atender as demandas dos órgãos ambientais do Estado de Minas Gerais. 9 TABELA 1 - Caracterização das áreas amostradas. Amostra Município Solo Espécie Rotação IdAtual Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 1 Brasilândia Arenoso E. urophylla 1 7,58 5<>9 9<>13 13<>17 >17 2 Brasilândia Arenoso E. camaldulensis 1 7,58 5<>8 8<>11 11<>14 >14 3 Brasilândia Arenoso E. urophylla 2 6,25 5<>9 9<>13 13<>17 >17 4 Brasilândia Arenoso E. camaldulensis 2 6,67 5<>8 8<>11 11<>14 >14 5 Itamarandiba LVA - Argiloso E. urophylla 2 5,92 5<>9 9<>13 13<>17 >17 6 Itamarandiba LVA - Argiloso E. cloeziana 2 5,92 5<>8 8<>11 11<>14 >14 7 Itamarandiba LVA - Argiloso E. cloeziana 1 7,67 5<>9 9<>13 13<>17 >17 8 Itamarandiba LVA - Argiloso E. urophylla 1 7,67 5<>9 9<>13 13<>17 >17 9 Curvelo LV - Argiloso E. urophylla 1 6,67 5<>8,5 8,5<>12 12<>15,5 >15,5 10 Curvelo LV - Argiloso E. urophylla 2 5,08 5<>8,5 8,5<>12 12<>15,5 >15,5 11 Curvelo LV - Argiloso E. camaldulensis 2 5,83 5<>8 8<>11 11<>14 >14 IdAtual - Idade na medição. 2.2. Procedimento de campo Cada árvore selecionada foi devidamente identificada e georeferenciada utilizando GPS (Figura 2a). Após selecionadas as árvores foram abatidas (Figura 2b) e em seguida os tocos foram identificados utilizando uma placa de alumínio com o mesmo número de identificação da árvore (Figura 3). (a) (b) FIGURA 2 - Georeferenciamento (a) e abate (b) das árvores amostras. 10 FIGURA 3 - Identificação dos tocos das árvores. As árvores selecionadas foram derrubadas e cubadas rigorosamente pelo método de Smalian, na altura do toco e nas alturas 0,40; 0,70; 1,00; 1;30; 2,00; 3,00 e, assim sucessivamente de 1 em 1 metro, até atingir o diâmetro mínimo de 3 cm com casca, que é o diâmetro mínimo utilizado pelas empresas para a produção de carvão (Figura 4). Os diâmetros nestas alturas foram mensurados em duas posições perpendiculares utilizando suta com graduação de 0,1 mm (Figura 5). Para os plantios de 2ª rotação, foi medido o diâmetro do toco referente ao 1º corte e o diâmetro do toco referente ao 2º corte. FIGURA 4 - Cubagem rigorosa. 11 FIGURA 5 - Posições perpendiculares de medição dos diâmetros. Realizadas todas as medições na parte aérea das plantas, os tocos e parte das raízes foram retirados utilizando trator de esteira equipado com lâmina Rome (Figura 6). FIGURA 6 - Trator de esteiras arrancando os tocos e raízes (Continua ...). 12 FIGURA 6 - Continuação ... Em seguida os tocos e raízes foram arrastados para a estrada mais próxima (Figura 7). FIGURA 7 - Arraste dos tocos e raízes para a estrada mais próxima. 13 A operação seguinte foi a lavagem dos tocos para posterior transporte e, ou, medição. Nesta operação foi utilizado um caminhão tanque como pode ser observado nas Figuras 8 e 9. FIGURA 8 - Uso do caminhão tanque para lavagem dos tocos e raízes. FIGURA 9 - Tocos e raízes lavadas. Para a utilização do xilômetro é necessário o uso constante de água, mesmo que em pouca quantidade, devido a este fato, nas regiões de Brasilândia - MG e Curvelo - MG foi necessário o transporte dos tocos e raízes para outro local onde era possível utilizar a água necessária para a operação. O transporte foi realizado por caminhões e o carregamento dos mesmos foi manual (Figura 10) e mecanizado (Figura 11). Na região de Itamarandiba-MG foi utilizado um caminhão tanque para abastecimento constante do xilômetro no campo. 14 FIGURA 10 - Carregamento manual dos tocos e raízes. FIGURA 11 - Carregamento mecanizado dos tocos e raízes. Para medir o volume dos tocos e raízes, primeiramente foram removidas todas as raízes finas (diâmetro menor que 3 cm) (Figura 12), tendo em vista que, as mesmas não servem para carvoejamento. Estando cada toco e raízes referentes a uma árvore, limpos e em dimensões adequadas, estes foram traçados em pequenos segmentos (Figura 13), devido à limitação do tamanho do objeto definido pelas dimensões do xilômetro e também devido ao peso do mesmo. 15 FIGURA 12 - Limpeza final dos tocos e retirada das raízes finas. FIGURA 13- Traçamento dos tocos e raízes em pequenos segmentos. Após estas operações, primeiramente o xilômetro foi devidamente nivelado, e adicionou-se água no mesmo até atingir o valor zero da escala de medição (Figura 14). FIGURA 14 - Preparação do xilômetro. 16 Estando o xilômetro preparado, os segmentos de toco e raízes de cada árvore isoladamente, foram colocados no aparelho e realizada a leitura direta em milímetros da quantidade de água deslocada (Figura 15). FIGURA 15 - Medição dos tocos e raízes utilizando o xilômetro. Realizada a medição do toco e raízes de uma determinada árvore, estes foram retirados e novamente adicionou-se mais água no xilômetro para zerar a escala, visto que ao retirar o material lenhoso, este sai com um pouco de água. Este procedimento foi repetido até que todos os tocos e raízes fossem medidos. 2.3. Equações de volume Para todos os modelos e situações avaliadas neste estudo a variável dependente foi o volume dos tocos e raízes.17 2.3.1. Modelos de simples entrada Na Tabela 2 são apresentados os modelos de simples entrada testados neste estudo. Nestes modelos as variáveis independentes testadas foram o diâmetro na altura do solo considerando a altura do toco do 10 corte (DAS1), o diâmetro na altura do solo considerando a altura do toco do 20 corte (DAS2) e o diâmetro a 1,3 metros do solo (DAP). Todos os diferentes diâmetros foram sujeitos a diferentes formas de apresentação. TABELA 2 - Modelos volumétricos de simples entrada para árvores individuais: V = f(D). Autor Modelos Kopezky - Gehrhardt iDV 220 Dissescu - Meyer iDDV 221 Hohenadl - Krenm iDDV 2210 Berkhout iDV 10 Husch iLnDLnV 10 Brenac iD LnDLnV 1210 V - Volume do toco e raízes; D - DAS1 ou DAS2 ou DAP; i - Parâmetros da equação; Ln - Logaritmo neperiano; e i - Erro de estimativa. Fonte: Módulo de Técnica de regressão aplicada para estimar: volume, biomassa, relação hipsométrica e múltiplos produtos de madeira. FAEPE (Scolforo, 1997). 2.3.2. Modelos de dupla entrada Para estes modelos, as variáveis independentes variaram, de modelo para modelo, em função do diâmetro na altura do solo considerando a altura do toco do 10 corte (DAS1) ou do diâmetro na altura do solo considerando a altura do toco do 20 corte (DAS2) ou do diâmetro a 1,3 metros do solo (DAP), da altura total e de seus produtos. Os modelos utilizados podem ser vistos na Tabela 3. 18 TABELA 3 - Modelos volumétricos de dupla entrada para árvores individuais: V = f(D,H). Autor Modelos Spurr iHDV 210 Schumacher - Hall iHDV 210 Honner iH DV 1/ 102 Ogaya iHDV 102 Stoate (australiana) iHHDDV 322210 Naslund iHDHHDDV 24232221 Takata iHDV 102 Spurr (logarítmica) iHDLnLnV 210 Meyer iHHDDHDDV 52432210 V, D, i, Ln e i - definidos anteriormente; H - Altura total da árvore. Fonte: Módulo de Técnica de regressão aplicada para estimar: volume, biomassa, relação hipsométrica e múltiplos produtos de madeira. FAEPE (Scolforo, 1997). 2.3.3. Construção de modelos Visando melhorar a estimativa do volume dos tocos das árvores, foram desenvolvidos também outros modelos. As variáveis dendrométricas testadas foram o diâmetro na altura do solo considerando a altura do toco do 10 corte (DAS1), o diâmetro na altura do solo considerando a altura do toco do 20 corte (DAS2), o diâmetro a 1,3 metros do solo (DAP), a altura total (H), o volume comercial da parte aérea (VC) e o Volume total da parte aérea (VT), bem como, as variações e combinações destas variáveis. Para a seleção das variáveis avaliadas e, conseqüente, definição do modelo para estimar o volume dos tocos das árvores, foi utilizado o procedimento de Stepwise. 2.3.4. O uso da análise de regressão como critério para seleção dos modelos volumétricos Para selecionar as equações, que tiveram melhor desempenho na estimativa do volume de cada amostra, foi avaliado o coeficiente de determinação corrigido (R2) em percentagem (%), o erro padrão residual (Syx), na escala original da variável dependente (m3) e em percentagem (%), e a análise gráfica dos resíduos. 19 2.4. Teste para verificar a identidade de modelo Para verificar a possibilidade de se realizar um único ajuste dos modelos selecionados para todas as situações analisadas neste estudo, ou seja, para as espécies e, ou, solos, e, ou, sistemas de manejo, foi aplicado o teste de identidade descrito por Graybill (1976), o qual consiste, basicamente, na redução de soma de quadrados. Este teste possibilita verificar, estatisticamente, a partir do teste F a significância da diferença entre o total das somas dos quadrados das regressões ajustadas, para cada situação em estudo isoladamente (modelo completo), e a soma do quadrado da regressão ajustada para todas as situações em conjunto (modelo reduzido). Desta forma, as hipóteses consideradas neste estudo foram: H0: 1 = 2 = ... = H, ou seja, os H modelos são idênticos; e Ha: rejeição da hipótese H0, onde, H representa os coeficientes do modelo H. Para efeito ilustrativo do teste, será considerado o modelo: iHDV 210 (1), em que: V, D, i e H já foram definidos anteriormente e i é o erro aleatório associado a i-ésima observação, sendo independentes e normalmente distribuídos, com média zero e variância comum 2, ou seja, i ~ NID (0, 2). a) Modelo estatístico completo Considerando, inicialmente, o ajuste de H modelos de regressão, um para cada situação analisada neste estudo, tem-se: hihihihhhi HDV 210 (2), em que hi é a i- ésima observação do h-ésimo modelo, sendo i = 1,2,...,n o número de observações e h = 1 e 2 o número de modelos, que correspondem ao número de situações avaliadas e V, D, i , H e já foram definidos anteriormente. Utilizando a notação matricial, tem-se: h h h hY X (3). Estruturando estes H modelos de regressão, na forma de um único modelo, tem-se: Y X (4) em que; Y é o vetor dos valores observados da variável dependente; X é a matriz de constantes conhecidas; é o vetor de parâmetros estimados; e é o vetor de erros aleatórios, suposto NID (: 0,2), onde: 20 ε ..... ε ε ..... ε βˆ βˆ βˆ X 1 0 0 ..... . ..... . ..... . ...... X 1 0 0 0 0 X 1 ..... . ..... . ..... . ...... 0 0 X 1 X Y ..... Y Y ..... Y Y 2n 21 1n 11 12 02 11 01 2n 21 1n 11 2n 21 1n 11 ε βˆ βˆ b) Modelo estatístico reduzido Sob a hipótese de nulidade: 2 2 212021 2 111010 HDHDV , os modelos reduzem-se à seguinte forma: hihihihi HDV 210 (5), em que; i são os parâmetros a serem estimados para o modelo, comuns para as situações avaliadas e V, D, i , H e já foram definidos anteriormente. Utilizando a notação matricial, o modelo reduzido é o seguinte: Y Z (6), em que: Z é a matriz de constantes conhecidas; é o vetor de parâmetros estimados; e Y e já foram definidos anteriormente. Onde: ε ..... ε ε ..... ε ε ˆ ˆ ˆ X 1 ..... . ...... X 1 X 1 ..... . ...... X 1 X Y ..... Y Y ..... Y Y 2n 21 1n 11 1 0 2n 21 1n 11 2n 21 1n 11 c) Análise de variância Utilizando as matrizes definidas, para o modelo completo e para o modelo reduzido, foi realizada a análise de variância para testar a identidade dos modelos de regressão. Na Tabela 4 estão listados os procedimentos de cálculo da análise de variância. 21 TABELA 4 - Análise de variância do teste de identidade de modelos. Fonte de Variação GL SQ QM F Modelo Máximo (forma e níveis diferentes) (Hp) SQreg1 = YXβˆ Modelo Hipótese (forma e níveis comuns) P SQreg2 = YZ ˆ Diferença Para testar hipótese (H-1)p SQdif = SQreg1 - SQreg2 .p1H SQQM difdif res dif QM QMF ResíduoN-Hp SQres = SQtotal - SQreg1 HpN SQQM resres Total N SQtotal = YY H - Número de clones; p - número de parâmetros do modelo e N - número de observações Assim, rejeita-se H0 se e somente se F0 HpN1)p,(H :αF , onde H 1h hnN . A não rejeição da hipótese H0 permite concluir que, a um nível de significância , as H equações são idênticas. Assim, a equação ajustada com as estimativas dos parâmetros comuns, pode ser usada para estimativa das H equações envolvidas. 22 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1. Comportamento do volume do toco e raízes e da parte aérea das árvores de Eucalyptus sp. Na Tabela 5, é apresentado um resumo dos resultados, obtidos para a base de dados, incluindo, a rotação, o diâmetro medido na altura do toco correspondente ao primeiro corte (DAS1), o diâmetro medido na altura do toco correspondente ao segundo corte (DAS2), o diâmetro medido a 1,30 metro do solo (DAP), o volume comercial (VC), o volume total (VT), o volume dos tocos e raízes (VTR), a relação percentual entre o volume dos tocos e raízes e o volume comercial (VTRVC), a relação percentual entre o volume dos tocos e raízes e o volume total (VTRVT). Para cada variável mencionada é mostrado o valor, mínimo, médio e máximo. Também é mostrado o desvio padrão de cada uma das variáveis supra citadas (Sx). Uma informações muito expressiva contida na Tabela 5 refere-se a relação percentual do volume do toco e raízes em relação ao volume comercial da planta. Pode-se observar para a primeira rotação que em média esta relação varia entre 10,96% para E cloeziana em Itamarandiba e 22,35% para E. camaldulensis em Brasilândia. O valor mínimo foi 5,27% para E. urophylla e o máximo 29,79% para E. urophylla. Pode-se ainda observar que de maneira geral o Eucalyptus cloeziana é o que apresenta a menor proporção de volume do toco e raízes em relação ao volume comercial da parte aérea e que o Eucalyptus camaldulensis é o que apresenta a maior relação entre estas variáveis. Uma situação que melhor caracteriza a utilização do volume de toco e raízes é o segundo corte ou primeira talhadia. Neste caso a proporção volume do toco e raízes médio varia de 40,03% a 66,53% respectivamente para Eucalyptus cloeziana em Itamarandiba e Eucalyptus camaldulensis em Curvelo, sendo que o valor mínimo foi de 12,63% para E. urophylla em Curvelo e o máximo 192,16% para a mesma espécie em Brasilândia. Este acréscimo na proporção em análise na primeira talhadia em relação ao alto fuste, ocorreu por dois motivos. O primeiro é a redução de produtividade do volume da parte aérea da primeira talhadia em relação ao alto fuste. E a segunda porque há um expressivo aumento na produção de biomassa dos tocos e raízes na primeira talhadia em relação ao alto fuste. Na primeira talhadia a relação já identificada para o alto continua se mantendo, ou seja, a menor relação percentual do volume de toco e raízes em relação ao volume comercial da parte aérea é para o E. cloeziana e a maior para o E. camaldulensis. 23 TABELA 5 - Síntese dos dados coletados (Continua ...). Amostra Rot. DAS1 Min (cm) DAS1 Méd (cm) DAS1 Max (cm) SDAS1 (cm) DAS2 Min (cm) DAS2 Méd (cm) DAS2 Max (cm) SDAS2 (cm) DAP Min (cm) DAP Méd (cm) DAP Max (cm) SDAP (cm) VC Min VC Méd (m3) VC Max (m3) SVC (m3) 1 1 6.85 16.78 23.75 4.82 5.25 12.56 18.95 4.33 0.00986 0.10811 0.20881 0.07183 2 1 8.19 15.49 24.50 4.48 5.65 10.94 16.85 3.54 0.01246 0.07480 0.17389 0.05146 3 2 17.02 26.32 41.02 7.81 8.34 18.25 26.73 6.31 5.65 12.98 19.99 4.72 0.01154 0.10997 0.26063 0.07942 4 2 15.74 24.77 36.75 5.58 8.69 15.78 23.55 4.84 5.60 10.94 16.53 3.55 0.01360 0.06620 0.13703 0.04139 5 2 8.94 27.20 38.24 7.67 8.94 18.45 30.84 6.33 5.79 12.81 19.74 4.56 0.01476 0.10490 0.23180 0.07179 6 2 8.10 20.87 30.34 6.49 8.10 14.26 21.53 4.44 5.20 10.52 16.25 3.52 0.00837 0.06867 0.14188 0.04673 7 1 8.73 14.89 21.34 4.42 6.75 12.48 18.30 4.04 0.02005 0.12763 0.26940 0.09214 8 1 8.70 15.36 24.34 4.83 7.00 13.06 19.30 4.28 0.03095 0.15187 0.33441 0.10654 9 1 8.85 15.60 22.09 4.76 5.80 11.62 17.50 3.90 0.01375 0.09297 0.20191 0.06269 10 2 14.80 29.03 39.42 7.72 10.59 17.43 28.93 5.69 6.55 11.57 18.12 3.78 0.01768 0.08859 0.20418 0.05799 11 2 14.95 27.43 37.82 6.71 8.09 15.43 22.79 4.76 5.30 10.60 16.94 3.41 0.01154 0.06574 0.16849 0.04363 TABELA 5 - Continuação ... Amostra Rot VT Min (m3) VT Méd (m3) VT Max (m3) SVT (m3) VTR Min (m3) VTR Méd (m3) VTR Max (m3) SVTR (m3) VTRVC Min (%) VTRVC Méd (%) VTRVC Max (%) SVTRVC (%) VTRVT Min (%) VTRVT Méd (%) VTRVT Max (%) SVTRVT (%) 1 1 0.01090 0.11109 0.21287 0.07311 0.00098 0.01680 0.03611 0.01084 7.53 17.08 25.25 6.08 7.29 16.43 24.01 5.78 2 1 0.01386 0.07767 0.17977 0.05274 0.00317 0.01610 0.04709 0.01185 15.55 22.35 29.54 4.02 15.07 21.28 27.32 3.60 3 2 0.01435 0.11985 0.28380 0.08501 0.00952 0.03797 0.08808 0.02742 15.32 46.20 192.16 43.23 14.13 39.49 142.82 31.01 4 2 0.01735 0.07365 0.15288 0.04504 0.00805 0.02404 0.04856 0.01245 22.98 43.03 102.25 19.59 21.53 36.99 71.23 12.91 5 2 0.01707 0.11644 0.24639 0.07713 0.01342 0.04402 0.13469 0.03342 24.04 49.27 128.98 26.12 22.27 43.32 111.48 22.23 6 2 0.00984 0.07449 0.15393 0.04894 0.00586 0.02355 0.05685 0.01711 18.04 40.03 76.17 17.73 17.14 35.51 73.39 15.50 7 1 0.02193 0.13100 0.27533 0.09355 0.00268 0.01334 0.03880 0.01132 5.49 10.96 15.67 3.03 5.38 10.53 14.89 2.84 8 1 0.03285 0.15482 0.34088 0.10776 0.00366 0.01614 0.03977 0.01205 5.27 11.23 19.98 3.46 5.11 10.91 19.05 3.23 9 1 0.01503 0.09597 0.20666 0.06437 0.00268 0.01879 0.04099 0.01348 12.63 20.06 29.79 4.19 12.32 19.29 28.70 4.03 10 2 0.02110 0.10105 0.22936 0.06441 0.00586 0.03709 0.07540 0.02196 17.34 46.39 93.96 22.33 15.71 39.67 73.56 17.60 11 2 0.01449 0.07551 0.19126 0.04891 0.01074 0.03597 0.06076 0.01587 36.06 66.53 137.84 28.30 31.77 56.45 115.06 22.43 Rot - Rotação; DAS1 - Diâmetro medido na altura do toco corresponde ao 10 corte; ; DAS2 - Diâmetro medido na altura do toco corresponde ao 20 corte; DAP - Diâmetro medido a 1,3 metros do solo; VC - Volume comercial; VT - Volume total; VTR - Volume dos tocos e raízes; VTRVC - Relação percentual entre o volume dos tocos e raízes e o volume comercial; VTRVT - Relação percentual entre o volume dos tocos e raízes e o volume total; X min - Valor mínimo da variável X; X med - Valor médio da variável X; X max - Valor máximo da variável X e SX - Desvio padrão da variável X. 24 Nas Figuras 16, 17 e 18 é mostrado o comportamento do volume da parte aérea e também o do toco e raízes em função de diferentes variáveis dendrométrica, para cada um dos ambientes de produção considerados no estudo. Este comportamento é mostrado para o diâmetro da árvore tomado a 1,30 m de altura (DAP) (Figura 16), para o diâmetro medido na altura do toco correspondente ao primeiro corte (DAS) (Figura 17) e para a combinação deste dois diâmetros DAP*DAS = (DD) (Figura 18). Pode-se observar na Figura 16 que as duas variáveis em questão, o volume da parte aérea e o volume do toco e raízes são bem explicados pelo DAP para primeira rotação ou alto fuste e para a segunda rotação ou primeira talhadia para todos os ambientes estudados, uma vez, que é identificado um comportamento bem definido entre estas variáveis. Este fato é importante para a modelagem destas variáveis, no entanto apresenta o inconveniente para a estimativa da volumetriado toco e raízes da árvore apresentar-se em pé. Na Figura 17, verifica-se que o E. urophylla e o E. camaldulensis na região de Brasilândia e de Curvelo apresentam um comportamento mais difuso entre o volume da parte aérea e o diâmetro tomado na altura do primeiro corte (DAS) para a segunda rotação. Mesma tendência na segunda rotação, também, foi detectada entre o volume de tocos e raízes com esta mesma variável. O mesmo fenômeno foi observado para E cloeziana e urophylla na região de Itamarandiba também para a segunda rotação. Este fato implicará em maior dificuldade de modelagem destas variáveis já que uma maior heterogeneidade entre elas foi detectada. A grande vantagem desta relação é possibilitar estimar o volume de toco e raízes de uma árvore mesmo quando a esta foi abatida. Na Figura 18, obsrva-se para todos os casos em que existe uma clara tendência entre o volume da parte aérea com o produto do DAP*DAS para todas as espécies e rotações. Esta mesma tendência é verificada quando se analisa a relação volume do toco e raízes com o produto DAP*DAS. Este fato mostra que será possível modelar bem a relação entre estas variáveis. No entanto, embora mais onerosa por considerar a necessidade de medida do diâmetro a 1,30 metros de altura na planta (DAP) e também do diâmetro na cepa na altura do primeiro corte (DAS) tem-se a expectativa de aumentar a precisão dos modelos que considerarem os produtos destas duas medidas, principalmente na segunda rotação. Este fato será explorado no ítem seleção de modelos. 25 FIGURA 16 - Variação do volume comercial e do toco e raízes em função do DAP para as amostras de 1 a 11 (Continua ...). Brasilândia - E.urophylla Solo Arenoso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.camaldulensis Solo Arenoso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.urophylla Solo Arenoso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.camaldulensis Solo Arenoso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.urophylla Solo LVA Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.cloeziana Solo LVA Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Amostra 6 26 FIGURA 16 - Continuação ... Itamarandiba - E.cloeziana Solo LVA Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.urophylla Solo LVA Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.urophylla Solo LV Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.urophylla Solo LV Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.camaldulensis Solo LV Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 3 6 9 12 15 18 21 DAP (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Amostra 7 Amostra 8 Amostra 9 Amostra 10 Amostra 11 27 FIGURA 17 - Variação do volume comercial e do toco e raízes em função do DAS para as amostras de 1 a 11 (Continua ...). Brasilândia - E.urophylla Solo Arenoso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 30 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.camaldulensis Solo Arenoso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 30 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.urophylla Solo Arenoso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 50 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.camaldulensis Solo Arenoso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.urophylla Solo LVA Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 50 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.cloeziana Solo LVA Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Amostra 6 28 Curvelo - E.camaldulensis Solo LV Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 50 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz FIGURA 17 - Continuação ... Itamarandiba - E.cloeziana Solo LVA Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.urophylla Solo LVA Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0 5 10 15 20 25 30 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.urophylla Solo LV Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.urophylla Solo LV Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 50 DAS (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Amostra 7 Amostra 8 Amostra 9 Amostra 10 Amostra 11 29 FIGURA 18 - Variação do volume comercial e do toco e raízes em função do DD = Raiz quadrada de (DAP*DAS1) para as amostras de 1 a 11 (Continua ...). Brasilândia - E.urophylla Solo Arenoso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.camaldulensis Solo Arenoso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.urophylla Solo Arenoso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 DD(cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Brasilândia - E.camaldulensis Solo Arenoso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 30 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.urophylla Solo LVA Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.cloeziana Solo LVA Argiloso- 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Amostra 6 30 Curvelo - E.camaldulensis Solo LV Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 30 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz FIGURA 18 - Continuação ... Itamarandiba - E.cloeziana Solo LVA Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Itamarandiba - E.urophylla Solo LVA Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 0.300 0.350 0.400 0 5 10 15 20 25 30 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.urophylla Solo LV Argiloso - 1a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 5 10 15 20 25 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Curvelo - E.urophylla Solo LV Argiloso - 2a Rotação 0.000 0.100 0.200 0.300 0.400 0 10 20 30 40 DD (cm) Vo l ( m 3 ) VC VolRaiz Amostra 7 Amostra 8 Amostra 9 Amostra 10 Amostra 11 31 3.2. Ajustes e seleções de equações de dupla entrada Este é o caso onde a variável, diâmetro e altura total da árvore, serão relacionados com o volume do toco e raízes.Nesta seção, serão apresentados, para cada uma das 11 situações estudadas ou ambientes de produção a equação selecionada para o volume do toco e raízes em função de duas variáveis, o diâmetro e a altura. Para a variável diâmetro serão consideradas três situações. O diâmetro tomado na cepa na altura do corte (DAS), o diâmetro tomado a 1,30 metros (DAP) e o produto do DAP*DAS. 3.2.1. Volume do toco e raízes em função do DAS e HT Neste item são mostradas as equações selecionadas para explicar o volume do toco e raízes em função do diâmetro tomado na cepa na altura do corte (DAS) e da altura total (HT). Nas Tabelas 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 são mostrados os parâmetros estimados das equações vinculadas ao modelo de Stoate, para os 11 ambientes de produção considerados. São também apresentadas a significância dos parâmetros estimados e a tabela de análise de variância correspondente ao ajuste, assim como, as medidas de precisão, o coeficiente de determinação (R2) e o erro padrão dos resíduos (Syx). Nas Figuras 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29 são mostrados os gráficos de resíduos do volume do toco e raízes em função do dap. Pode-se observar das medidas de precisão que todos os ajustes foram satisfatórias, sendo que o maior valor de R2 foi 93,65% e o menor 61,83%. Pode-se verificar ainda que em 4 casos o R2 foi igual ou superior a 90%; em outros 4 se situou entre 80 e 90% e em 2 casos entre 60 e 70%. Este fato, demonstra que, as variáveis independentes, diâmetro tomado na cepa na altura do corte (DAS) e altura total (HT) explicam bem as variações da variável dependente volume do toco e raízes. Os bons ajustes obtidos para os 11 ambientes de produção são também confirmados ao observar os gráficos de resíduos (Figuras 19 a 29) que mostram uma distribuição sem tendenciosidade para todos os ambientes estudados. 32 TABELA 6 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 1. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0030165425 0.0143657600 -0.20998 0.8372 DAS^2 -0.0000229856 0.0000764920 -0.30050 0.7689 DAS^2HT 0.0000035963 0.0000040154 0.89563 0.3881 HT 0.0005131996 0.0011233275 0.45686 0.6559 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.00143929 0.00047976 15.62 0.0002 Resíduo 12 0.00036852 0.00003071 Total 15 0.00180781 R²(%) = 79.61 R²(%)-Ajustado = 74.52 Syx = 0.00554169 Syx(%) = 31.44 Média real = 0.01763 Equação: VolRaiz = -0.0030165425 + (-0.0000229856 * DAS^2) + (0.0000035963*DAS^2HT) + (0.0005131996 * HT) -0.015 -0.010 -0.005 0.000 0.005 0.010 0.015 5 7 9 11 13 15 17 19 21 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 19 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 1. 33 TABELA 7 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 2. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.000379637 0.0111113611 0.03417 0.9733 DAS^2 -0.0000242756 0.0000489187 -0.49624 0.6287 DAS^2HT 0.0000046010 0.0000025391 1.81207 0.0951 HT 0.0001180966 0.0008008673 0.14746 0.8852 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.00225686 0.00075229 74.76 0.0000 Resíduo 12 0.00012075 0.00001006 Total 15 0.00237761 R²(%) = 94.92 R²(%)-Ajustado = 93.65 Syx = 0.0031722 Syx(%) = 18.21 Média real = 0.01742 Equação: VolRaiz = 0.000379637 + (-0.0000242756 * DAS^2) + (0.000004601 * DAS^2HT) + (0.0001180966 * HT) -0.010 -0.006 -0.002 0.002 0.006 0.010 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 20 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 2. 34 TABELA 8 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 3. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0028588762 0.0402443599 -0.07104 0.9445 DAS^2 -0.0000550407 0.0000763235 -0.72115 0.4846 DAS^2HT 0.0000055799 0.0000043588 1.28015 0.2247 HT 0.0008658852 0.0025173704 0.34396 0.7368 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.01302333 0.00434111 33.46 0.0000 Resíduo 12 0.00155667 0.00012972 Total 15 0.01458001 R²(%) = 89.32 R²(%)-Ajustado = 86.65 Syx = 0.01138959 Syx(%) = 27.07 Média real = 0.04207 Equação: VolRaiz = -0.0028588762 + (-0.0000550407 * DAS^2) + (0.0000055799 * DAS^2HT) + (0.0008658852 * HT) -0.040 -0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 0.040 5 8 11 14 17 20 23 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 21 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 3. 35 TABELA 9 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 4. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0079204383 0.0209282655 -0.37846 0.7117 DAS^2 -0.0000496983 0.0000394141 -1.26093 0.2313 DAS^2HT 0.0000045661 0.0000024428 1.86918 0.0862 HT 0.0013742853 0.0014508989 0.9472 0.3622 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.0023408 0.00078027 42.72 0.0000 Resíduo 12 0.00021919 0.00001827 Total 15 0.00255999 R²(%) = 91.44 R²(%)-Ajustado = 89.30 Syx = 0.00427386 Syx(%) = 16.88 Média real = 0.02532 Equação: VolRaiz = -0.0079204383 + (-0.0000496983 * DAS^2) + (0.0000045661 * DAS^2HT) + (0.0013742853 * HT) -0.012 -0.009 -0.006 -0.003 0.000 0.003 0.006 0.009 0.012 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 22 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 4. 36 TABELA 10 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 5.Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0417030125 0.0806383976 0.51716 0.6144 DAS^2 -0.000129326 0.0000985461 -1.31234 0.2140 DAS^2HT 0.0000106073 0.0000060974 1.73964 0.1075 HT -0.0023010045 0.0054498787 -0.42221 0.6803 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.01452642 0.00484214 12.20 0.0006 Resíduo 12 0.0047612 0.00039677 Total 15 0.01928762 R²(%) = 75.31 R²(%)-Ajustado = 69.14 Syx = 0.01991901 Syx(%) = 41.57 Média real = 0.04792 Equação: VolRaiz = 0.0417030125 + (-0.000129326 * DAS^2) + (0.0000106073 * DAS^2HT) + (- 0.0023010045 * HT) -0.060 -0.040 -0.020 0.000 0.020 0.040 0.060 5 7 9 11 13 15 17 19 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 23 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 5. 37 TABELA 11 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 6. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0032136499 0.0259493913 0.12384 0.9035 DAS^2 -0.0001074328 0.0000794144 -1.35281 0.2011 DAS^2HT 0.0000076777 0.0000044872 1.71103 0.1128 HT 0.0007724665 0.0018369609 0.42051 0.6815 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.00307411 0.0010247 9.10 0.0020 Resíduo 12 0.00135153 0.00011263 Total 15 0.00442563 R²(%) = 69.46 R²(%)-Ajustado = 61.83 Syx = 0.0106126 Syx(%) = 42.93 Média real = 0.02472 Equação: VolRaiz = 0.0032136499 + (-0.0001074328 * DAS^2) + (0.0000076777 * DAS^2HT) + (0.0007724665 * HT) -0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 24 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 6. 38 TABELA 12 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 7. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0312406108 0.0135773353 2.30094 0.0401 DAS^2 -0.0002264576 0.0001836392 -1.23317 0.2411 DAS^2HT 0.0000132564 0.0000069749 1.90058 0.0816 HT -0.0016442507 0.0007179596 -2.29017 0.0409 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.00252456 0.00084152 43.29 0.0000 Resíduo 12 0.00023325 0.00001944 Total 15 0.00275781 R²(%) = 91.54 R²(%)-Ajustado = 89.43 Syx = 0.00440881 Syx(%) = 28.74 Média real = 0.01534 Equação: VolRaiz = 0.0312406108 + (-0.0002264576 * DAS^2) + (0.0000132564 * DAS^2HT) + (- 0.0016442507 * HT) -0.020 -0.015 -0.010 -0.005 0.000 0.005 0.010 0.015 0.020 5 7 9 11 13 15 17 19 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 25 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 7. 39 TABELA 13 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 8. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0110980666 0.0120994051 0.91724 0.3771 DAS^2 0.0000485999 0.0001175367 0.41349 0.6865 DAS^2HT 0.000001821 0.0000044758 0.40685 0.6913 HT -0.0008468183 0.0005543646 -1.52755 0.1525 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.00295159 0.00098386 62.08 0.0000 Resíduo 12 0.00019018 0.00001585 Total 15 0.00314177 R²(%) = 93.95 R²(%)-Ajustado = 92.43 Syx = 0.00398101 Syx(%) = 21.77 Média real = 0.01828 Equação: VolRaiz = 0.0110980666 + (0.0000485999 * DAS^2) + (0.000001821 * DAS^2HT) + (- 0.0008468183 * HT) -0.012 -0.008 -0.004 0.000 0.004 0.008 0.012 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 26 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 8. 40 TABELA 14 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 9. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0059725126 0.0121054919 -0.49337 0.6307 DAS^2 0.0001645737 0.0001041017 1.58089 0.1399 DAS^2HT -0.0000037482 0.0000051538 -0.72725 0.4810 HT -0.0001093033 0.0008757293 -0.12481 0.9027 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.00247883 0.00082628 46.25 0.0000 Resíduo 12 0.0002144 0.00001787 Total 15 0.00269323 R²(%) = 92.04 R²(%)-Ajustado = 90.05 Syx = 0.00422686 Syx(%) = 21.59 Média real = 0.01958 Equação: VolRaiz = -0.0059725126 + (0.0001645737 * DAS^2) + (-0.0000037482 * DAS^2HT) + (- 0.0001093033 * HT) -0.012 -0.008 -0.004 0.000 0.004 0.008 0.012 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 27 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 9. 41 TABELA 15 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 10. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0368835461 0.0382915545 0.96323 0.3544 DAS^2 -0.0000406724 0.0000566804 -0.71757 0.4868 DAS^2HT 0.0000054626 0.000003214 1.69964 0.1149 HT -0.0027671322 0.0025157523 -1.09992 0.2929 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.01048693 0.00349564 36.34 0.0000 Resíduo 12 0.00115438 0.0000962 Total 15 0.01164131 R²(%) = 90.08 R²(%)-Ajustado = 87.60 Syx = 0.00980809 Syx(%) = 23.58 Média real = 0.0416 Equação: VolRaiz = 0.0368835461 + (-0.0000406724 * DAS^2) + (0.0000054626 * DAS^2HT) + (- 0.0027671322 * HT) -0.040 -0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 0.040 5 7 9 11 13 15 17 19 21 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 28 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 10. 42 TABELA 16 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 11. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0083099106 0.0220753854 -0.37643 0.7132 DAS^2 0.000002701 0.0000323594 0.08347 0.9349 DAS^2HT 0.00000192 0.0000020458 0.93851 0.3665 HT 0.0014638255 0.0017146987 0.85369 0.4100 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P – Valor Modelo 3 0.00433626 0.00144542 46.35 0.0000 Resíduo 12 0.00037423 0.00003119 Total 15 0.00471049 R²(%) = 92.06 R²(%)-Ajustado = 90.07 Syx = 0.0055844 Syx(%) = 14.62 Média real = 0.03819 Equação: VolRaiz = -0.0083099106 + (0.000002701 * DAS^2) + (0.00000192 * DAS^2HT) + (0.0014638255 * HT) -0.020 -0.015 -0.010 -0.005 0.000 0.005 0.010 0.015 0.020 5 7 9 11 13 15 17 19 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 29 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 11. 43 3.2.2. Volume do toco e raízes em função do DAP e HT Neste item são mostradas as equações selecionadas para explicar o volume do toco e raízes em função do diâmetro tomado a 1,30 metros de altura na árvore (DAP) e da altura total (HT). Nas Tabelas 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 e 27 são mostrados os parâmetros estimados das equações vinculadas ao modelo de Stoate, para os 11 ambientes de produção considerados. São também apresentadas a significância dos parâmetros estimados e a tabela de análise de variância correspondente ao ajuste, assimcomo, as medidas de precisão, o coeficiente de determinação (R2) e o erro padrão dos resíduos (Syx). Nas Figuras 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39 e 40 são mostrados os gráficos de resíduos do volume do toco e raízes em função do dap. Pode-se observar das medidas de precisão que todos os ajustes foram satisfatórias, sendo que o maior valor de R2 foi 64,73% e o menor 94,66%. Pode-se verificar ainda que em 2 casos o R2 foi igual ou superior a 90,0%; em 4 casos se situou entre 80 e 90%; e outros 4 casos entre 70 e 80% e em 1 caso entre 60 e 70% . Este fato, demonstra que, as variáveis independentes, diâmetro tomado a 1,30 metro de altura na árvore (DAP) e altura total (HT) explicam bem as variações da variável dependente volume do toco e raízes. Os bons ajustes obtidos para os 11 ambientes de produção são também confirmados ao observar os gráficos de resíduos (Figuras 30 a 40) que mostram uma distribuição sem tendenciosidade para todos os ambientes estudados. 44 TABELA 17 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 1. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0052905965 0.0132531808 -0.39919 0.6968 DAP^2 -0.0000794983 0.0001303313 -0.60997 0.5533 DAP^2HT 0.0000071081 0.0000070146 1.01333 0.3309 HT 0.0009147983 0.0009692517 0.94382 0.3639 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.00144227 0.00048076 15.78 0.0002 Resíduo 12 0.00036554 0.00003046 Total 15 0.00180781 R²(%) = 79.78 R²(%)-Ajustado = 74.72 Syx = 0.00551922 Syx(%) = 31.31 Média real = 0.01763 Equação: VolRaiz = -0.0052905965 + (-0.0000794983 * DAP^2) + (0.0000071081 * DAP^2HT) + (0.0009147983 * HT) -0.015 -0.010 -0.005 0.000 0.005 0.010 0.015 5 7 9 11 13 15 17 19 21 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 30 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 1. 45 TABELA 18 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 2. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0133533231 0.0125699664 1.06232 0.3090 DAP^2 -0.0000839036 0.0000923132 -0.9089 0.3813 DAP^2HT 0.0000119839 0.0000048806 2.45541 0.0303 HT -0.0008328292 0.0009533107 -0.87362 0.3995 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.00225299 0.000751 72.31 0.0000 Resíduo 12 0.00012462 0.00001039 Total 15 0.00237761 R²(%) = 94.76 R²(%)-Ajustado = 93.45 Syx = 0.0032226 Syx(%) = 18.50 Média real = 0.01742 Equação: VolRaiz = 0.0133533231 + (-0.0000839036 * DAP^2) + (0.0000119839 * DAP^2HT) + (- 0.0008328292 * HT) -0.010 -0.006 -0.002 0.002 0.006 0.010 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 31 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 2. 46 TABELA 19 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 3. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0452887667 0.0303858928 1.49045 0.1619 DAP^2 -0.0001345801 0.0001801023 -0.74724 0.4693 DAP^2HT 0.0000207431 0.0000099693 2.0807 0.0595 HT -0.0030774609 0.0022587654 -1.36245 0.1981 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.01306825 0.00435608 34.58 0.0000 Resíduo 12 0.00151176 0.00012598 Total 15 0.01458001 R²(%) = 89.63 R²(%)-Ajustado = 87.04 Syx = 0.01122407 Syx(%) = 26.68 Média real = 0.04207 Equação: VolRaiz = 0.0452887667 + (-0.0001345801 * DAP^2) + (0.0000207431 * DAP^2HT) + (- 0.0030774609 * HT) -0.040 -0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 0.040 5 8 11 14 17 20 23 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 32 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 3. 47 TABELA 20 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 4. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto -0.0042449778 0.0288311569 -0.14724 0.8854 DAP^2 0.0000386013 0.0002971756 0.12989 0.8988 DAP^2HT 0.0000053359 0.0000166467 0.32054 0.7541 HT 0.0008950057 0.0023742073 0.37697 0.7128 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.00214434 0.00071478 20.64 0.0000 Resíduo 12 0.00041565 0.00003464 Total 15 0.00255999 R²(%) = 83.76 R²(%)-Ajustado = 79.70 Syx = 0.00588537 Syx(%) = 23.25 Média real = 0.02532 Equação: VolRaiz = -0.0042449778 + (0.0000386013 * DAP^2) + (0.0000053359 * DAP^2HT) + (0.0008950057 * HT) -0.012 -0.009 -0.006 -0.003 0.000 0.003 0.006 0.009 0.012 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 33 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 4. 48 TABELA 21 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 5. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0558095728 0.0674571501 0.82733 0.4242 DAP^2 -0.0003463233 0.0004099023 -0.84489 0.4147 DAP^2HT 0.0000354044 0.0000242119 1.46227 0.1694 HT -0.003480964 0.0046620126 -0.74667 0.4696 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.01525867 0.00508622 15.15 0.0002 Resíduo 12 0.00402896 0.00033575 Total 15 0.01928762 R²(%) = 79.11 R²(%)-Ajustado = 73.89 Syx = 0.01832339 Syx(%) = 38.24 Média real = 0.04792 Equação: VolRaiz = 0.0558095728 + (-0.0003463233 * DAP^2) + (0.0000354044 * DAP^2HT) + (- 0.003480964 * HT) -0.060 -0.040 -0.020 0.000 0.020 0.040 0.060 5 7 9 11 13 15 17 19 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 34 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 5. 49 TABELA 22 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 6. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0088990049 0.0270456716 0.32904 0.7478 DAP^2 0.0001973899 0.0005019893 0.39322 0.7011 DAP^2HT 0.0000006182 0.0000260237 0.02376 0.9814 HT -0.0007143209 0.0021487861 -0.33243 0.7453 Análise de Variância FV GL SQ QM Valor F P - Valor Modelo 3 0.00317678 0.00105893 10.18 0.0013 Resíduo 12 0.00124885 0.00010407 Total 15 0.00442563 R²(%) = 71.78 R²(%)-Ajustado = 64.73 Syx = 0.01020153 Syx(%) = 41.27 Média real = 0.02472 Equação: VolRaiz = 0.0088990049 + (0.0001973899 * DAP^2) + (0.0000006182 * DAP^2HT) + (- 0.0007143209 * HT) -0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 5 7 9 11 13 15 17 dap (cm) Er ro (m 3 ) FIGURA 35 - Gráfico de resíduos da equação de dupla entrada selecionada para a amostra 6. 50 TABELA 23 - Parâmetros estimados e medidas de precisão da equação de volume de dupla entrada selecionada proveniente do modelo de Stoate para a amostra 7. Parâmetro Estimativa Desvio Padrão Valor T P-Valor Intercepto 0.0256936759 0.0152360653 1.68637 0.1175 DAP^2 -0.0004311722 0.0003791236 -1.13729 0.2776 DAP^2HT 0.0000220308 0.0000141211 1.56013 0.1447 HT -0.0010564264
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