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ASMA Doença caracterizada pelo aumento da responsividade da traquéia e brônquios a vários estímulos, que se manifesta por estreitamento difuso das vias aéreas variando de severidade espontaneamente ou como resultado de terapia” “Obstrução difusa de vias aéreas que é reversível espontaneamente ou com tratamento, associada à hiperinsuflação e com uma reatividade exagerada das vias aéreas a estímulos específicos e inespecíficos” CLASSIFICAÇÃO DA ASMA Asma Intermitente: sintomas intermitentes (≤ 2x / semana) crises de curta duração sintomas noturnos esporádicos (≤ 2x / mês) ausência de sintomas nos períodos críticos provas de função pulmonar normal no período intercrítico Asma Persistente Leve: presença de sintomas: > 2x / semana e <1x / dia as crises afetam o sono e as atividades diárias presença de sintomas noturnos >2x / mês Asma Persistente Moderada: sintomas diários crises afetam o sono e as atividades diárias presença de sintomas noturnos > 1x / semana uso diário de broncodilatador de curta duração Asma Persistente Grave: sintomas contínuos crises freqüentes limitação das atividades físicas FATORES DESENCADEANTES Alérgenos: fumaça de cigarro, inalantes, medicamentos Irritantes das Vias aéreas: poluição do ar, variações bruscas de temperatura e umidade, frio Infecções respiratórias Fatores emocionais Exercícios físicos Alimentos Paciente apresenta: Tosse Chiado Aperto no peito (à noite ou início da manhã) Etiologia Individuais: Predisposição genética Obesidade Gênero Ambientais: Alérgenos Infecções na infância Sensibilizantes Ocupacionais tabaco Poluição PATOGENIA – REMODELAMENTO Fibrose subepitelial Espessamento membrana basal Hipertrofia e hiperplasia da m. lisa Cél. caliciformes Hiperplasia glandular Perda de cílios Mucosa “careca” “Plugs” rolhosos Hipertrofia m. lisa Diagnostico Tosse de caráter paroxístico FR aumentada Dispnéia Uso de mm acessórios retração da parede torácica Estertores crepitantes insp/exp Sibilos inspiratórios e expiratórios Cianose Batimento de asas do nariz Agitação - irritabilidade. CLÍNICO: História Clínica Sintomas Exame físico FUNCIONAL: Espirometria Teste de broncoprovocação Medidas seriadas de PFE Objetivo do tratamento Controle dos sintomas AVDs e exercícios Função pulmonar normal Prevenir exarcebações Minimizar o efeito colateral das medicações Prevenir mortalidade TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO Educação Auto-manejo Adesão ao tratamento Prevenção de fatores de risco Higiene Ambiental CLASSES DE MEDICAMENTOS Alívio: Tratamento dos sintomas agudos b2 agonistas inalatórios de ação rápida Anticolinérgicos inalatórios Manutenção: Diários Controle da asma persistente Corticoesteróides inalatórios e orais b2 agonistas de ação longa inalatórios Antileucotrienos Xantinas BETA 2 AGONISTAS DE AÇÃO RÁPIDA Crise de asma Salbutamol, fenoterol e terbutalina Relaxamento do músculo liso dos brônquios Início de ação: 3 a 5 minutos Não devem ser utilizados regularmente Efeitos colaterais: tremor, taquicardia, arritmia, cefaléia ANTICOLINÉRGICOS INALATÓRIOS Usados conjuntamente com os b2 de ação rápida Brometo de Ipratrópio/ Brometo de Tiotrópio Regulação do estímulo parassimpático inibição da broncoconstrição Efeitos Colaterais: Secura de boca, retenção urinária e obstipação CORTICÓIDES INALATÓRIOS Medicação mais utilizada e efetiva Sintomas Melhora da função pulmonar Hiperreatividade brônquica Frequência e gravidade das crises Fluticasona, budesonida e beclametasona Ação anti-inflamatória Inibem síntese de mediadores Redução da secreção Diminuição da permeabilidade vascular Efeitos Colaterais Candidíase oral Rouquidão e tosse reflexa CORTICÓIDE ORAL Asma muito grave Crises e exarcebações Acão mais rápida Efeitos colaterais importantes Supressão da supra-renal Redução de crescimento Hipertensão BETA 2 AGONISTAS DE AÇÃO LONGA Asma não controlada por CI Efeito 12 horas ou mais Relaxamento do músculo liso das v.a. inferiores Formoterol e salmeterol Normalmente associados a corticoesteróides (budesonida + formoterol; fluticasona + salmeterol) Efeitos colaterais semelhantes ao b2 de curta duração ANTILEUCOTRIENOS Alternativa não preferencial Co-adjuvante dos CI e nas crises Via oral Pequeno e variável efeito broncodilatador Inibição da síntese de leucotrienos podendo assim inibir a broncoconstrição XANTINAS Teofilina Baixa potência broncodilatadora Tratamento adicional a corticoterapia em asmáticos graves Mec. de ação é multifatorial e não totalmente esclarecido Vários efeitos colaterais: anorexia, náuseas, vômitos, cefaléia, arritmias, dor abdominal USO CORRETO DAS “BOMBINHAS” Medicação broncodilatadora e/ou antiinflamatória Realizar 1 expiração forçada Usar espaçador (ou 5 cm da boca) Realizar 1 inspiração máxima Realizar apnéia de 10 segundos Atingir as vias aéreas mais distais, ↓ efeitos colaterais da medicação, distribuição homogênea no pulmão Verificar uso correto. Uso excessivo de BD pode ser por não usar medicação antiinflamatória adequadamente HIGIENE BRÔNQUICA E EXERCÍCIOS RESPIRTÓRIOS Hipersecreção pulmonar não é comum no asmático, a não ser que sub-medicado ou exposto aos alérgenos MHB não desencadeia crises ou piora função pulmonar em asmáticos FORA da crise Exercícios respiratórios para reeducação respiratória do asmático Treinamento da musculatura respiratória, pois a fadiga da musculatura é o grande fator que leva ao óbito ESPIROMETRIA É a prova de função respiratória mais simples e importante na clínica pneumológica Utiliza um registro gráfico e registro numérico Por derivação matemática, os espirógrafos computadorizados registram duas curvas: – Fluxo x Volume – Volume x Tempo Medida dos volumes pulmonares CVF: Capacidade vital forçada. É o volume total obtido após expiração máxima entre CPT e VR (litros) VEF1: Volume expirado forçado no primeiro segundo da expiração (litros) VEF1/CVF: Índice de Tiffeneau. É a porcentagem do total de ar expirado que é eliminada no primeiro segundo (%) PEF: Peak-flow ou pico de fluxo expiratório (l/min) FEF 25-75%: Fluxo expiratório forçado médio, obtido no meio da expiração forçada FEF 75-85%: Fluxo expiratório forçado no final da expiração forçada FEF25%: Fluxo expiratório forçado instantâneo em 25% FEF50%: Fluxo expiratório forçado instantâneo em 50% FEF75%: Fluxo expiratório forçado instantâneo em 75% Assegurar e existência limitação ao fluxo aéreo Estadiamento Relação imperfeita entre espirometria e sintomas VEF1/CVF < 70% VEF1 Classificação Sem resposta ao broncodilatador Pletismografia A pletismografia, ou prova de função pulmonar completa, é um exame abrangente que avalia a função pulmonar por meio de variações da pressão dentro da cabine na qual o paciente permanece durante a realização do exame. Diferentemente da prova de função pulmonar simples, ou espirometria, que é usada de forma preventiva durante a realização de um check-up ou em problemas pulmonares mais leves, como a asma, a pletismografia é destinada à detecção de doenças intersticiais do pulmão, avaliações pré-operatórias e no seguimento de pacientes com problemas respiratórios. As principais indicações para realização da pletismografia são: Classificação adequada dos distúrbios ventilatórios; Melhor avaliação das doenças obstrutivas; Avaliação da resposta ao tratamento; Detecção e quantificação de processos restritivos; Diferenciação e quantificação de processos mistos (obstrutivos e restritivos); Detecção e quantificação de hiperinsuflação pulmonar; Detecção e quantificação de aprisionamento de ar; Avaliação de incapacidade laboral/invalidez; Pré-operatório de cirurgia de ressecção pulmonar;
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