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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Doença não apenas pulmonar, mas sistêmica, que leva à significativa incapacidade, perda de produtividade e piora da qualidade de vida, que se agrava com o prognóstico da doença
Sobrevida é curta pelo declínio progressivo da função pulmonar
“Doença caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo, não totalmente reversível, geralmente progressiva e associada à uma resposta inflamatória anormal dos pulmões, às partículas ou gases nocivos”
O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar).
A predominância destas alterações é variável em cada indivíduo, e tem relação com os sintomas apresentados. 
Ocorre pela combinação de Bronquite Crônica com Enfisema Pulmonar. Quase impossível separar Bronquite Crônica do enfisema Pulmonar.
BRONQUITE CRÔNICA
“Processo inflamatório crônico com alterações brônquicas, presença constante ou aumentos recorrentes das secreções brônquicas, suficientes para causar expectoração”
3 meses no ano em 2 anos sucessivos (excluindo outras causas para expectoração crônica)
ENFISEMA PULMONAR
“Alteração encontrada no parênquima pulmonar com alargamento anormal e permantente dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, com destruição de suas paredes, sem fibrose óbvia, ou seja, destruição dos alvéolos”
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência:
329 milhões de indivíduos DPOC no mundo
64 milhões de casos sintomáticos
Grande variação da prevalência mundial
Mais prevalente em homens
Brasil: 12% população (5.500.000 indivíduos)
Mortalidade: 
3 milhões de mortes anuais
4º causa no mundo
6º causa no Brasil
 nº de óbitos nos últimos 20 anos 
Causa
Principal causa: fumaça do cigarro 
inflamação lesando diretamente os pulmões
Tabagismo: 
desequilíbrio dos sistemas enzimáticos 
limitação ao fluxo aéreo
deficiência do transporte mucociliar 
↑ produção de secreção 
↓ da luz brônquica → surge a Bronquite Crônica
FATORES DE RISCO
TABAGISMO
(15 – 20%)
Poeira ocupacional
Produtos químicos
Fogão a lenha
Genético (deficiência 1 AT)
Alterações patológicas da DPOC:
Vias aéreas centrais (traquéia, brônquios e bronquíolos) e periféricas - ↓ lúmen e gera hipersecreção mucosa e obstrução fixa das vias aéreas
Parênquima pulmonar → leva à dilatação e destruição dos brônquios respiratórios 
Vascularização pulmonar → espessamento dos vasos 
FISIOPATOLOGIA
Vias aéreas centrais:
Redução do nº de cílios
 glândulas mucosas
 células caliciformes
Hipersecreção de muco
Vias aéreas periféricas
Ciclos de lesão e reparo das paredes das v.a.
Fibrose peribronquiolar 
Diminuição da luz, com obstrução fixa ao fluxo de ar
Vasos pulmonares:
Espessamento das paredes
Músculo liso
Infiltração de céls. inflamatórias e colágeno
Parênquima pulmonar:
Enfisema Pulmonar
Destruição de paredes 
alveolares e bronquíolos 
respiratórios
Inflamação crônica
Desequilíbrio entre
 proteases e 
anti-proteases 
Estresse oxidativo 
DIAGNÓSTICO
SINAIS E SINTOMAS
Alterações fisiológicas da doença:
Hipersecreção
Disfunção ciliar
Limitação ao fluxo aéreo
Hiperinsuflação pulmonar
Anormalidades nas trocas gasosas
Tosse crônica
Dispnéia
↑ no trabalho pulmonar e dispnéia
↓ de força e resistência dos mm periféricos 
CAUSAS DA DISFUNÇÃO MUSCOLOESQUELÉTICA NO DPOC
Hipóxia 
Hipercapnia 
Inflamação
Má nutrição crônica
Diminuição da massa de proteínas do músculo
Exames para diagnosticar a doença:
Espirometria: padrão ouro
RX tórax
Tomografia Computadorizada
Gasometria arterial: determina e quantifica repercussões da DPOC sobre as trocas gasosas 
RADIOGRAFIA TÓRAX
Alterações em casos avançados
Hipertransparência dos campos pulmonares
Pobreza da trama broncovascular 
Alargamento dos espaços intercostais
Rebaixamento e retificação dos hemidiafragmas
Silhueta cardíaca menor e verticalizada
Diagnóstico diferencial (* neoplasia)
Agudizações 
CLASSIFICAÇÃO DA DPOC CONFORME A GRAVIDADE (GOLD 2001)
Estádio 0: Em risco - Tosse crônica e produção de expectoração; função pulmonar ainda normal. 
Estádio I: DPOC leve - Leve limitação do fluxo aéreo, geralmente tosse crônica e produção de expectoração. Paciente pode não estar ciente de que sua função pulmonar está anormal. 
Estádio II: DPOC Moderada - Agravamento da limitação do fluxo aéreo e progressão dos sintomas: falta de ar ao esforço. Exacerbações dos sintomas e impacto na qualidade de vida.
Estádio III: DPOC Grave - Grave limitação do fluxo aéreo ou presença de insuficiência respiratória. A qualidade de vida está bastante debilitada e as exacerbações podem ser uma ameaça à vida.
TRATAMENTO
Objetivos:
Prevenção
Progressão
Sintomas
Exercícios
Exarcebações 
Mortalidade
Cirtometria de Torax
A cirtometria, ou perimetria toracoabdominal, consiste em um conjunto de medidas das circunferências de tórax e abdômen durante os movimentos respiratórios.(6) Sua finalidade é avaliar a expansibilidade torácica de forma simples e acessível e, para tal, apenas uma fita métrica é necessária. Mais recentemente, atribui-se grande aplicabilidade à cirtometria, a qual vem sendo referênciada como parâmetro de mensuração da 'expansibilidade pulmonar.
Em pacientes com DPOC, a resistência pulmonar está aumentada ocasionada pela redução difusa da luz brônquica que causa obstrução relativa ao fluxo aéreo. A hipersecreção, o edema e o espasmo são fatores responsáveis pela obstrução brônquica e causam grandes alterações na dinâmica respiratória. Durante a crise, a inspiração torna-se rápida e superficial, enquanto a expiração aumenta seu momento e não possibilita a saída eficaz do ar, causando a hiperinsuflação pulmonar. 
TRATAMENTO
Não-farmacológicos:
Cessação do Tabagismo
Reabilitação Pulmonar
Oxigenioterapia 
Cirúrgico
Farmacológicos:
Broncodilatadores 
Corticóides
Vacinas
EXARCEBAÇÃO
Piora aguda da condição clínica / sintomas
Principal causa: infeccção brônquica
 morbi-mortalidade 
Mudança da medicação usual
Características:
Expectoração (volume e aspecto)
Dispneia
Agentes:
Bactérias(2/3): Haemophilus, Moraxella, Pneumococo
Vírus (1/3): rinovírus, adenovírus, VSR, influenza
EXARCEBAÇÃO - HOSPITALIZAÇÃO
IRpA grave (dispnéia intensa; agitação ou sonolência) 
Cianose 
Hipoxemia refratária; hipercapnia com acidose 
Ausência de resposta ao tratamento inicial 
Broncodilatadores inalatórios 
Corticosteróide sistêmico: EV VO 
Antibioticoterapia 
Oxigênio
Suporte clínico
EXARCEBAÇÃO - Ventilação Não Invasiva
Uso de musculatura acessória e movimento abdominal paradoxal
PH = 7,25 - 7,35 e PaCO2 > 45 mmHg 
FR = 25 – 35/min 
FR > 35
PaO2 < 40 mmHg
pH < 7,25 e PaCO2 > 60 mmHg
Parada respiratória
Sonolência; letargia; coma
Instabilidade hemodinâmica
Falha ou contra indicação à VNIPP
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Exercícios de desinsuflação pulmonar 
TEMP + frenolabial, associação com inaloterapia 
Manobra Higiêne Bronquica 
tosse ou huffing 
Treinamento da musculatura respiratória
Paciente longo tempo em Ventilação Mecânica Invasiva (exercícios ou aparelhos)
Utilização de VMNI
em exacerbações com hipoventilação alveolar e hipoxemia não revertido com oferta de oxigênio
Oxigenoterapia 
principal melhora da sobrevida de hipoxêmicos , objetivo:manter SaO2 > 90%
Atividade física : melhora condicionamento muscular, depressão, ansiedade e qualidade de vida

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