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Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) “Incapacidade do sistema respiratório manter a ventilação e ou oxigenação. O sangue venoso venosos que retorna aos pulmões não consegue ser alterializado”( Knobel,2005,p. 282). “É uma deterioração súbita e com risco de vida da função da troca gasosa do pulmão” “Ocorre quando o organismo é incapaz de, oxigenar os tecidos e remover dióxido de carbono” É uma síndrome definida por alterações causadas por uma grande variedade de doenças, e não necessariamente pulmonares Classificação IRpA tipo I (Hipoxêmica) Insuficiência respiratória aguda com déficit de oxigenação. PaO2 PaCO2 Ou normal Isso ocorre em decorrência de uma Hiperventilação, geralmente causada por doenças pulmonares agudas (preenchimento alveolar por líquido ou por colapso alveolar: PNM, SDRA, etc) IRpA com déficit de oxigenação Mecanismos fisiopatológicas da hipoxemia Desequilíbrio da relação ventilação-perfusão Shunt - Ex. Atelectasia Hipoxemia de origem circulatória - ex. choque cardiogênico, EAP IRpA Tipo II IRpA com déficit de ventilação Por definição é causada por hipoventilação, hiperventilação acentuada ou aumento de espaço morto Insuficiência Ventilatória neuromuscular Depressão do centro respiratório - Controle da respiração - Alterações metabólicas - P0,1 normal: 2 - 4 cmH2O Interferência na condução nervosa - Lesão medular Bloqueio do estímulo nervoso ao nível da placa motora - doenças neurodegenerativas Doenças musculares Limitação dos movimentos do tórax Diminuição da complacência pulmonar - Fibrose pulmonar, derrame pleural Insuficiência Ventilatória Obstrutiva Bronco espasmo Aspiração de corpo estranho Tumores Quadro Clínico Dispnéia do trabalho respiratório Hipoxemia Cianose Confusão mental Taquicardia Sonolência SINAIS / EXAMES RESULTADOS Consciência Sonolência ( torpor / coma ) Dispnéia Moderada / intensa com Frequência respiratória > 35 Saturação de O2 < 90% PaO2 <60 mmhg PaCO2 > 50 -55 mmhg Cianose Intensa +++ / ++++ Estado hemodinâmico Instável Aspecto Radiológico Hiperdensidade intensa e/ou bilateral PH < 7.35 ou > 7.45 Os 10 mandamentos da IRpA MECANISMOS FISIOPÁTOLÓGICOS DE HIPOXEMIA CAUSAS: EXEMPLOS: Asma, DPOC ,Doençass Parênquima Pulmonar PNM, SDRA, Fibrose C Vascular Embolia Pulmonar, EAP, Doenças SNC AVE, Meningite, Encefalite E, SNP Guillain-Barré. Deformidades de CX Torácica e Abdômen Trauma, PO(cirurgias altas) METAS NO CONTROLE DA IRpA Restauração das trocas gasosas adequadas para fornecer a distribuição de oxigênio aos órgãos vitais (VMNI, VMI, oxigenoterapia); Tratamento da Patologia de Base Tratamento Seriar Gasometria; Aumentar Oferta de Oxigênio; Intubação Traqueal; Ventilação Mecânica Invasiva (VMI e VNI). Oxigenoterapia: Cateter nasal 30%/ Venturi 50% / VNI com PEEP Ventilação mecânica SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO Falência respiratória associada à uma lesão aguda grave, acometendo ambos os pulmões, decorrente de diversas etiologias Causada pelo processo inflamatório desencadeado por qualquer insulto pulmonar e/ou sistêmico que lesa a membrana alvéolo capilar LESÃO DIRETA – Pneumonias, aspiração de conteúdo gástrico, traumatismo torácico, quase afogamento, lesão pulmonar por inalação LESÃO INDIRETA – Sepse, traumatismo não torácico com choque, transfusão de sangue, coagulopatias, queimaduras, pancreatite FISIOPATOLOGIA Caracterizada por dano alveolar difuso, acentuado aumento da permeabilidade alvéolo-capilar e acúmulo de fluido rico em proteína nos alvéolos. Hipoxemia refratária à oxigenioterapia Diminuição da complacência pulmonar Infiltrados pulmonares bilaterais Alteração na troca gasosa Hipertensão pulmonar (vasoconstrição hipóxica) Lesão pulmonar induzida pela ventilação Dano celular endotelial e epitelial Pressões inspiratórias elevadas Alterações da permeabilidade capilar Edema alveolar Elevada distensão alveolar = barotrauma VC excessivo = volutrauma Abertura e fechamento cíclicos dos alvéolos = atelectrauma Mediadores inflamatórios = biotrauma DIAGNÓSTICO CONSENSO DE BERLIM 2012 Evento pulmonar agudo compreendido até 7 dias de um evento definido. Raio X ou tomografia computadorizada com opacidade bilateral compatível com edema pulmonar (excluir derrames, nódulos e massas). Relação PaO2 / FiO2 < 300 CLASSIFICAÇÃO SARA leve Relação PaO2 / FiO2 = 200 a 300 (PEEP ou CPAP ≥ 5) SARA moderada Relação PaO2 / FiO2 = 100 a 200 (PEEP ≥ 5) SARA grave Relação PaO2 / FiO2 = < 100 (PEEP ≥ 5) TRATAMENTO Identificar e tratar as causas infecciosas Nutrição adequada Manter estabilidade hemodinâmica Ventilação mecânica protetora Fisioterapia Colocar Prono se estiver compensado com drogas: complacência, relação Ventilação e Perfusão, troca gasosa na parte posterior do pulmçao, peso da caixa torácica Ventilação Protetora VC: 5 a 8 mL/kg PIP: ≤ 30cmH 2 O PEEP: curva pressão-volume (ponto de inflexão inferior) ou melhor complacência (elevar de 2 em 2 cmH 2O, até o menor valor que propicie SpO 2 > 90%) Hipercapnia permissiva: pH > 7,20 a 7,25, até 2x o valor normal (**exceto HIC) PaO 2 ≥ 60 mmHg e/ou SpO 2 88-90% Modo: limitado a pressão (pressão regulada volume controlado – PRVC) Recrutamento: baixos VC + prono e PEEP Recrutamento alveolar: a PEEP + 2 espera a SatO2 (2min) até a SatO2 de pelo menos 90% - PEEP de 2 em 2 observando a SatO2 (2min) . OBS: quando há queda de saturação + 2 VOAF, NO 2, surfactante exógeno, insuflação traqueal de gás, ECMO
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