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Tuberculose
Doença infectocontagiosa produzida por um agente específico - Mycobcterium tuberculosis 
EPIDEMIOLOGIA
80% dos casos ocorrem nos países em desenvolvimento 
estima-se 129.000 casos ao ano no Brasil 
90.000 são notificados 
mortalidade: 3,5/100.000 habitantes 
ETIOLOGIA
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch – BK) 
Mycobacterium bovis 
Micobactérias atípicas 
MODO DE TRANSMISSÃO
Através do ar 
Pequenas gotículas de saliva de pessoas doentes com tuberculose
Tuberculose Pulmonar se pega falando!
Tosse, espirro, falar em voz alta 
Materiais de proteção 
Isolamento
   LESÃO
Lesão granulomatosa 
Áreas de necrose caseosa 
Posterior liquefação do cáseo 
Escavação lesional 
Tuberculose Pulmonar – Lesão no parênquima pulmonar = é tratável!
Tuberculose Miliar (HIV+) – Quando rompe o alvéolo e rompe vaso sanguíneo se dissemina! = é fatal!
PRIMOINFECÇÃO – TUBERCULOSE PRIMÁRIA
Pessoas que nunca tiveram contato com bacilo tuberculoso 
Normalmente crianças 
Tuberculino-negativas 
Não tinham imunidade adquirida à infecção 
Manifestações clínicas: tosse seca ou produtiva, chiado no peito, febre, anorexia, emagrecimento 
Rápida disseminação para outros órgãos e tecidos 
Complexo primário: 
granuloma tuberculoso + nódulo de Gohn (cancro de inoculação) + linfangite e adenopatia
Bacilo Pulmão Alveolite PNM  Formação de Tubérculo: Cels Histiocitária, Cels Gigantes Langhans e Epitelóides	 Necrose de Coagulação e Caseificação Granuloma Tuberculoso Nódulo de Gohn Bacilos Drenados Para Linfáticos Gânglios Regionais Linfangite + Adenopatia 
Resumo: Bacilo prefere ápice porque é + ventilado (+O2), porém Tb pode dar em qualquer lugar do pulmão Lesão granilomatosa (distruiu a parede do alvéolo) Inflamação (Alveolite) Area necrose caseosa (cicatriz fibrótica) – alvéolo não faz + troca Posterior liquefação cáseo (amolece a parede e rompe-espalha) escavação lesional (formação de caverna)
Contágio 2 a 8 semanas PPD + hipersensibilidade 2 ao 5 mês adenopatias, lesões pulmonares 3-5 mês Tb miliar e meningite 4 ao 7 mês derrame pleural 
Cura do complexo primário: calcificação 
Parcial: bacilos vivos quiescentes 
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA
Pode resultar de recrudescimento de infecção antiga (reativação endógena)
Contágio atual com paciente bacilífero (reinfecção exógena) 
Formas mais freqüentes de início da Tb no tórax:
Infiltrado Precoce
é a mais comum 
ápices pulmonares, região infraclavicular 
evolução:
Cura com pequena fibrose
progressão da lesão pneumônica, caseificação e formação da caverna
disseminação por via brônquica para os demais territórios pulmonares
extensão pneumônica
Pneumonia
Tuberculoma:
é uma lesão nodular
localiza-se na cortical do pulmão
pode ser confundida com carcinoma brônquico 
Miliar
conseqüente à ruptura de lesão caseosa em vaso sangüíneo
formação de lesões pulmonares difusas
disseminação de bacilos para todo organismo
Derrame pleural : ruptura de pequeno foco subpleural
DIAGNÓSTICO
Isolamento: 15º DIA FAZ EXAME SE NÃO TIVER BACILO, SAÍ DO ISOLAMENTO! SE TIVER BACILO CONTINUA NO ISOLAMENTO E FAZ EXAME NO 21ºDIA!
HISTÓRIA CLÍNICA
Contato intradomiciliar ou não com pessoa com Tb
Tosse seca ou produtiva por 3 semanas ou mais
Febre vespertina
Perda de peso
Sudorese noturna
Dor torácica
Dispnéia
Astenia
História de tratamento anterior à Tb
OBS: Fatores de risco para a Tb doença: DM, HIV +, câncer, etilismo) 
EXAME BACTERIOLÓGICO
baciloscopia direta 
exame de escarro
EXAME RADIOLÓGICO: hipotransparência
INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES: Será considerado positivo quando:
2 baciloscopias direta positiva
1 baciloscopia direta positiva e cultura positiva
1 baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de Tb
PROVA TUBERLÍNICA
indica infecção, mas não diagnostica Tb doença
PPD
72 a 96h após aplicação
Resultados:
0 a 4 mm: não-reator – não infectado pelo M. tuberculosis ou com hipersensibilidade reduzida
5 a 9 mm: reator fraco- BCG ou infectado pelo M. tuberculosis ou por outras micobactérias 
10 mm ou mais – reator forte – infectado por M. tuberculosis e vacinados com BCG nos 2 últimos anos
OBS: 
Fechar diagnóstico: BK + OU BAAR
Sugerir que teve contato e se corre risto de desenvolver TB: PPD+ - mostra o quanto de contato o paciente teve com bacilo
Manifestações
Tosse seca ou produtiva
Chiado no peito
Febre vespertina (final do dia) – 5 a 7h da noite
Anorexia
Emagrecimento, sudorese noturna
PREVENÇÃO 
VACINAÇÃO DE BCG
diminui o risco das formas graves: miliar e meningite tuberculosa
crianças recém-nascidas e até 4 anos de idade (OBRIGATÓRIA)
recomenda-se a revacinação nas crianças com idade de 10 anos, podendo ser antecipada aos 6 anos
não há necessidade de revacinação caso a primeira tenha ocorrido aos 6 anos ou mais.
QUIMIOPROFILAXIA
recém-nascidos coabitantes de foco tuberculoso ativo
crianças menores de 15 anos não vacinadas com BCG, que tiveram contato com bacilífero, reator 10mm ou mais, sem sinais da dça 
viragem tuberlínica recente (até 12 meses)
indígenas
imunodeprimidos em contato com doente
reatores fortes à tuberculina, sem sinais da dça, mas com fatores predisponentes.
TRATAMENTO
Casos novos de Tb pulmonar
Rifampicina, isoniazida, pirazinamida + etambutol : Esquema RIPE: 1 vez ao dia por 6 meses
HIV +: tratamento 9 meses
Fisioterapia Respiratória
Tuberculose Processo Inflamatório Secreção Ronco : 
Vibração
Tapotagem
Percurssão
Tosse ao final!

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