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Renata Christine Sampaio Ribeiro Vilela – Mat.: 14216080033 – Pedagogia – Pólo Piraí
De acordo com a Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, baseada na justiça social, na democracia e no respeito aos direitos humanos, ao meio ambiente e aos valores culturais, será promovida e incentivada pelo Município, com colaboração da União, do Estado e da Sociedade, visando ao desenvolvimento da pessoa e sua participação política na vida em sociedade.
Na lei orgânica já era previsto atendimento especializado tanto para alunos superdotados (a ser implantado na forma da lei), quanto para alunos portadores de necessidades especiais (atendimento educacional especializado por equipe multidisciplinar de educação especial).
Após a lei orgânica, vieram muitas leis que priorizam a educação. A mais recente é a Lei Ordinária 5.554, de 16 de janeiro de 2013. Tem como autores os Vereadores Teresa Bergher, Paulo Messina e Eliomar Coelho, sancionada na gestão do Prefeito Eduardo Paes.
Esta Lei Ordinária visa estabelecer diretrizes para a inclusão educacional de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e alta habilidade/superdotação, e dá outras providências.
Pela lei, a preferência é que as crianças especiais sejam matriculadas em escolas regulares, sem prejuízo, das escolas especiais ou classes especiais continuarem a prover a educação mais adequada aos alunos com deficiência que não possam ser atendidos em turmas comuns ou escolas regulares, além de terem prioridade na oferta de vagas em escolas próximas à sua residência.
Os professores têm qualificação continuada e especializada, para um melhor andamento das atividades. A lei garante também a permanência, a acessibilidade e o desenvolvimento escolar dos alunos com deficiência.
O Poder Público desenvolverá ações que prestigiem os seguintes aspectos:
	Emprego de recursos pedagógicos atualizados e compatíveis com o atendimento adequado de acordo com as diversas deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e/ou dificuldades de aprendizagem de cada aluno;
	Planejamento estratégico para estimular o desenvolvimento e aprendizagem do aluno segundo as necessidades educacionais de cada um, e sua inclusão social e educacional;
	A capacitação do corpo docente para identificação precoce dos distúrbios, síndromes e/ou transtornos relacionados ao processo de aprendizagem e desenvolvimento de abordagem pedagógica especializada para atendimento dos alunos;
	Visão multidisciplinar que assegure a interação dos profissionais de educação e das áreas afins no atendimento, acompanhamento e desenvolvimento educacional dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e/ou dificuldades de aprendizagem;
	Avaliações periódicas para detecção das deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e/ou dificuldades de aprendizagem, com o encaminhamento do aluno para atendimentos especializados;
	Formação de banco de dados específicos e complementares que, dentre outros, registrem os processos de avaliação, diagnósticos, tratamentos adotados, acompanhamento do desempenho pedagógico e desenvolvimento sócio-emocional do aluno;
	Combate permanente a toda forma de discriminação e exclusão dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação;
	Abordagem sobre o papel e a importância da família e da sociedade na formação e desenvolvimento de crianças e adolescentes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação com vistas à adoção de medidas que assegurem a inclusão educacional, cultural, profissional e social;
	Participação efetiva da família no processo educacional especial e no acompanhamento dos tratamentos especializados e desenvolvimento de habilidades e nas atividades pedagógicas específicas dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação.
Podemos concluir que, contrariando a história inicial da Educação Especial, cada vez mais, o governo toma medidas para igualar os portadores de necessidades especiais a qualquer outro cidadão, sempre respeitando suas limitações.

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