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Aula 02 - Vetores Geometria Anal´ıtica Professora: Silvia Gonc¸alves Santos Vetores Geome´tricos Uma grandeza e´ dita escalar quando necessitamos especificar apenas sua magnitude e uma unidade para sua determinac¸a˜o. Como exemplo podemos citar o comprimento, a massa e o tempo. Uma gran- deza e´ dita vetorial quando necessitamos especificar sua magnitude, sua direc¸a˜o e sentido de atuac¸a˜o e uma unidade para sua determinac¸a˜o. Como exemplo exemplos podemos citar a forc¸a, a velocidade e a acelerac¸a˜o. Geometricamente, um vetor e´ representado por um segmento orientado de reta. Notac¸o˜es: • →v : uma letra qualquer que o representa sobrescrito por uma flecha; • v: uma letra qualquer que o representa em negrito; • → AB: pontos inicial e final sobrescritos por uma flecha. Do ponto de vista geome´trico, a direc¸a˜o de um vetor e´ dada pela reta suporte do segmento orientado que o representa, e seu sentido e´ indicado por uma flecha. Sua magnetude e´ indicada pelo comprimento do segmento orientado. Dado um vetor → v , denotaremos seu comprimento (ou mo´dulo) por | →v |. Em particular, se | →v | = 1, dizemos que → v e´ um vetor unita´rio e se | →v | = 0 dizemos que →v e´ o vetor nulo, denotado por →v=→0 . Observac¸a˜o 1 Segmentos orientados com o mesmo comprimento, mesma direc¸a˜o e mesmo sentido sa˜o ditos equivalentes. Segmentos equivalentes representam o mesmo vetor, independente de sua localizac¸a˜o espacial. Operac¸o˜es com Vetores Geome´tricos Duas operac¸o˜es definidas para os vetores geome´tricos sa˜o a multiplicac¸a˜o de um vetor por um escalar (nu´mero real) e a adic¸a˜o de vetores. • Multiplicac¸a˜o de um vetor por um escalar Dado um vetor → v (na˜o nulo) e um escalar k (na˜o nulo), a multiplicac¸a˜o de k por → v resulta o vetor k → v , mu´ltiplo escalar de → v , determinado da seguinte maneira: * k → v possui a mesma direc¸a˜o de → v . * Se k > 0, enta˜o k → v tem o mesmo sentido de → v ; se k < 0, enta˜o k → v tem sentido oposto ao de → v . * A magnitude de k → v vale |k| vezes a magnetude de →v , isto e´, |k →v | = |k|| →v |. Exemplo 2 1 • Adic¸a˜o de Vetores Vetores no R2 Um vetor → v do R2 e´ definido por um par ordenado (x, y) de nu´meros reais. Os nu´meros reais x e y sa˜o chamados de componentes ou coordenadas de → v . Observac¸a˜o 3 • A notac¸a˜o (x, y) para pares ordenados e´ utilizada tanto para pontos como para ve- tores do plano cartesiano. • Em nosso curso denotaremos um ponto P do plano na forma P (x, y) e um vetor →v do plano na forma → v= (x, y). Mo´dulo Observe a figura abaixo: Pelo Teorema de Pita´goras, temos: Exemplo 4 Calcule o mo´dulo do vetor → v= (−4, 3). Exemplo 5 Calcule o mo´dulo do vetor → u= (√ 2 2 , √ 2 2 ) . Operac¸o˜es com vetores no R2 • Igualdade de vetores Sejam → v= (x1, y1) e → w= (x2, y2). Diremos que → v= → w se, e somente se, x1 = x2 e y1 = y2. • Adic¸a˜o e multiplicac¸a˜o por escalar Sejam → v= (x1, y1), → w= (x2, y2) e α ∈ R. – → v + → w= (x1 + x2, y1 + y2) – α → v= (αx1, αy1) 2 Propriedades da adic¸a˜o e multiplicac¸a˜o por escalar Dados quaisquer vetores → u , → v , → w ∈ R2 e quaisquer escalares α, β, ∈ R, as operac¸o˜es de adic¸a˜o de vetores e multiplicac¸a˜o de um vetor por um escalar definidas anteriormente possuem as seguintes propriedades: (A1) Comutativa: (A2) Associativa na adic¸a˜o: (A3) Existeˆncia do vetor nulo, denotado por → 0 = (0, 0): (A4) Existeˆncia do vetor oposto: (M1) Distributiva em relac¸a˜o a` soma de vetores: (M2) Distributiva em relac¸a˜o a` soma de escalares: (M3) Associativa na multiplicac¸a˜o por escalar: (M4) Elemento neutro na multiplicac¸a˜o: Versor de um vetor Dado um vetor → v na˜o nulo, o seu versor, denotado → vu, e´ um vetor unita´rio que tem a mesma direc¸a˜o e sentido de → v . → vu= → v | →v | Exemplo 6 Calcule o versor do vetor v=(3, 4). Vetor definido por dois pontos Dois pontos A(x1, y1) e B(x2, y2) do plano cartesiano definem dois vetores: • vetor → AB, cuja origem e´ o ponto A e a extremidade e´ o ponto B, dado por: • vetor → BA, cuja origem e´ o ponto B e a extremidade e´ o ponto A, dado por: Exemplo 7 Determine o vetor formado pelos pontos A(−2, 1) e B(2, 4). Vetores no R3 Um vetor → v do R3 e´ definido por uma tripla (terno) ordenada (x, y, z) de nu´meros reais. Os nu´meros reais x, y e z sa˜o chamados de componentes ou coordenadas de → v . 3 Mo´dulo | →v | = √ x2 + y2 + z2. Em particular, dado o vetor → v= (x, y, z), se √ x2 + y2 + z2 = 1, enta˜o → v e´ unita´rio. Exemplo 8 Calcule o mo´dulo do vetor v= ( 1√ 3 , 1√ 6 , 1√ 2 ) . Operac¸o˜es com vetores no R3 • Igualdade de vetores Sejam → v= (x1, y1, z1) e → w= (x2, y2, z2). Diremos que → v= → w se, e somente se, x1 = x2, y1 = y2 e z1 = z2. • Adic¸a˜o e multiplicac¸a˜o por escalar Sejam → v= (x1, y1, z1), → w= (x2, y2, z2) e α ∈ R. – → v + → w= (x1 + x2, y1 + y2, z1 + z2) – α → v= (αx1, αy1, αz1) Versor de um vetor Dado um vetor α → v na˜o nulo, o seu versor, denotado α → vu, e´ um vetor unita´rio que tem a mesma direc¸a˜o e sentido de α → v . → vu= → v | →v | Exemplo 9 Calcule o versor do vetor → v= (1, 2, 2). Vetor definido por dois pontos Dois pontos A(x1, y1, z1) e B(x2, y2, z2) do R3 definem dois vetores: * vetor → AB, cuja origem e´ o ponto A e a extremidade e´ o ponto B, dado por: * vetor → BA, cuja origem e´ o ponto B e a extremidade e´ o ponto A, dado por: Exemplo 10 Determine o vetor formado pelos pontos A(2, 3, 3) e B(4, 6, 7). 4
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