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Resumo da Primavera Árabe, iniciada em 2011

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O estopim para o início da Primavera Árabe foi a morte de Mohamed Bouazizi, que se queimou numa praça pública em 17 de dezembro de 2010 em manifesto a todos os problemas que sofrem a Tunísia e seu povo. Ele não morreu ali, mas sim, em janeiro seguinte, devido aos diversos ferimentos que adquiriu. O ato gerou revolta entre a população, que fez o presidente Ben Ali renunciar de seu cargo. 
No Oriente Médio e no norte da África, diversos outros países viram seu povo se rebelar contra seus governos autoritários. 
Uma das consequências da Primavera Árabe é o desencadeamento da maior onda de imigração desde a Segunda Guerra Mundial, finalizada em 1945. Cerca de 16,7 milhões de refugiados já se deslocaram, segundo dados publicados pela Folha de São Paulo em janeiro deste ano. 
A Primavera Árabe completou quatro anos de seu início na Líbia. Mesmo após tanto tempo depois, a situação ainda não é muito animadora. Pessoas que vivem no país chegam a lamentar a ausência de Muammar Gaddafi, que morreu em 2011, argumentando que hoje as coisas são piores do que eram antes. Algo inimaginável de se pensar na época em que o ditador morreu. Parecia que aquilo seria um divisor de águas. 
Em 2011, a população do Egito se revoltou contra o ditador Hosni Mubarak, que deixou o poder. Mohamed Morsi, membro da "Irmandade Muçulmana", foi eleito para ser seu sucessor, mas mesmo assim uma nova onda de manifestações se iniciou. 
No mês passado, maio, Morsi foi condenado à morte, uma das provas de que a Primavera Árabe não vem dando certo.
O evento mais sangrento ocorre na Síria. Há uma Guerra Civil entre os rebeldes e o governo de Bashar al-Assad. Semanalmente, pode-se acompanhar nos noticiários os assassinatos e as perseguições que vêm sendo protagonizadas pelo Estado Islâmico.

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